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As Duas Vindas do Mashiach

Sex, 19 de Agosto de 2011 13:19

As Duas Vindas do Mashiach

Introdução

Para muitos é difícil entender a relação entre Yeshua e a figura messiânica por, na época, não ter cumprido a totalidade das profecias relacionadas ao Mashiach na Torah e nos demais textos proféticos. Contudo, precisamos entender que, mesmo para o judaísmo, a redenção messiânica se daria em duas fases distintas.

Nossos sábios rabinos talmudistas e mesmo posteriores a eles, incluindo Rambam, Rashi e muitos outros, falam em ‘’dois Mashichim’’. Cada um deles cumpriria uma parte da missão. Mashiachão. Mashiach Bem Yossef e Mashiach Bem Davi.

Pretendemos mostrar que ambas as representações, se contemplam, na verdade, em uma só pessoa.

Em lições posteriores falaremos de cada um deles mais detalhadamente. Por hora, tentaremos explicar melhor a base escriturística e rabínica que comprove as duas manifestações messiânicas.

 

NÃO DE UMA SÓ VEZ:

 

Crer em uma vida dupla do Mashiach é na verdade uma crença judaica com a qual concordam nossos sábios.

Vejamos os relatos a seguir: ‘’Nas obras do famoso místico da Torah, Rabino Yitschak Luria (mais conhecido como o Ari Hacadosh), esta escrito que, antes de Mashiach se revelar completamente, ele estará oculto de maneira semelhante à de Mosheh [Moisés] quando ele subiu ao Monte Sinai para receber a Torá. O povo se iludiu ao pensar que ele havia morrido, mas na verdade ele estava vivo, e mais tarde ele desceu e nos deu a Torá.’’

Sobre o ocultamento de Mashiach é dito: ‘’Depois de Mashiach se revelar completamente todos os judeus o reconhecerão e se reunirão à sua volta’’.

Além disso, Rashi escreve no final do livro de Daniel sobre as palavras ‘’Feliz é aquele que espera’’,que ‘’Nosso Mashiach esta destinado a se ocultar depois da sua revelação, e voltará para ser revelado’’.

Questionário

1. Que provas temos nos escritos dos profetas de que a revelação messiânica se daria em duas fases?

Em Daniel 2, a respeito da visão da estátua de Nabucodonosor, vemos que uma pedra é cortado do cume de uma montanha, sem ação humana e lançada aos pés da estátua e destruindo-a (Dn 2:31-45)

Sabemos que isso é uma clara referência à instituição da Era messiânica e à destruição dos governos do mundo (Sl 110; Dn 7:27; Is 2:2-3; Mq 4:1-2; Ap 11:15), e que sua época se refere aos tempos atuais, posteriores ao Império Romano e sua divisão e desfacelamento. Logo, por meio disso, podemos crer que a instauração do Malchut HaShamaim se dará neste período em que vivemos (queira Elohim abreviá-lo).

Contudo, em Daniel 8, o mesmo profeta, veremos que o Mashiach seria morto 466 anos e meio após a reconstrução do segundo templo, e antes de sua destruição (Dn 8:24-27; Ed 1:1-11), ou seja, durante o período em que Israel estava ainda sob o domínio de Roma.

 

Como equacionar esta aparente? Concluímos aqui se tratar de uma manifestação messiânica ocorrida em duas fases. Uma com sua morte na condição de servo sofredor (Mashiach Ben Yossef), onde seria comparado ao cordeiro (Sl 2 e Is 53). Após sua morte, assentando-se à direita de Elohim até o tempo determinado para a instauração de seu reinado (Dn 7:13, 14; Sl 110).

Nas palavras do rabino Yoden, sábio talmudista que, infelizmente, ao que se sabe não creu em Yeshua, encontramos: ‘’no futuro, nos dias do Messias, o Santíssimo, bendito será Ele, fará o Messias assentar-se ‘a sua mão direita’, como é dito: Disse o Adonay ao meu ‘Adon: Assenta-se a minha mão direita (Sl. 110:1)’’.

No Zohar, Shemot 8b, um livro sobre misticismo judaico, encontramos descrito tais palavras: ‘’Ele levará uma vida normal no mundo (Primeira vinda); o espírito de Mashiach no Gan Éden Celestial será concedida a ele (O espírito de Elohim estaria Nele), ele será escondido ascendendo aos céus (Sua ascensão) e só então será revelado e recebido por Israel (Seu retorno)’’.

Vemos portanto, que mesmo as linhas mais místicas ou as mais racionalistas do judaísmo, e que negam Yeshua como Mashiach, confessam a dupla manifestação messiânico, inclusive crendo em sua ascensão aos céus.

 

2. Por que a manifestação messiânica deveria se dar em duas fases?

Nossos sábiosexplicam no tratado de sanhedrin 98a uma aparente contradição nos textos de Dn 7:13 (elevado nas nuvens do Céu) e Zc 9:9 (Homem pobre montado num jumento). Eles resolvem este caso, afirmando que se Israel for merecedora e tiver méritos ele viria nas nuvens, caso contrário, apareceria como um homem de dores, experimentado nos trabalhos (Is 53) e montado num jumentinho.

Nesta situação, poderíamos dizer que a geração que recepcionou a Yeshua em sua primeira manifestação, se enquadrava, no primeiro caso. Isso devido, entre outras coisas, a sua corrupção com o império romano, sendo apenas uma pequena parte merecedora de enxergá-lo (Is 29: 10-19).

Uma das provas do não merecimento daquela geração foi a destruição do segundo Templo. O tratado Yomah 9b do Talmud Bavili nos diz: ‘’Não foi a supremacia militar que ocasionou a destruição do segundo templo, mas sim o ódio gratuito e a lashon harah’’, pecados estes, considerados pelo sábios , como piores do que a idolatria, perversão sexual e derramamento de sangue inocente.

Outro motivo e o mais importante deles é que antes de tomar os reinos do Mundo, o próprio mundo deveria ser preparado para isso.

Imaginemos o caso de uma mudança econômica monetária como ocorrida no Brasil no ano 90 (Plano real) que foi precedida por um período de aceitação (URV). Também no caso de Olam Habah o mundo terá de ser preparado para uma mudança  total de valores, e portanto, antecedido pelas noticias  da mídia (Pregação da Palavra) e ainda um período de adaptação posterior, neste caso figurado nos dias do Mashiach.

Elohim não gostaria que apenas aquela parte de Israel fosse alvo de sua redenção, mas Ele intencionava que todos os homens tivessem a oportunidade de conhecê-lo de alguma forma  e, quem sabe, aceitar o seu jugo. Por isso realizou um reino messiânico que se entenderia de mar a mar, alcançando os dispersos de Israel  e ainda muitos gentios que a Ele se achegariam. (Is 40:5; 11-9; Sl 72:7-8; Zc 9-10; Sf 3-9; Ez 37-23; Is 60-21; 56).

O conhecido rebe de Lubavitch, que alguns judeus consideram o Mashiach, antes de falecer disse: ‘’Há muito a ser feito no Norte da África. Os judeus dos Marrocos precisam de professores e orientadores, e é nossa missão disseminar o conhecimento da Torá entre eles’’.

Com essas palavras, o Rabi Yosef Yitzhak Schneerson iniciou uma campanha de envio de shlichim judeus – rabinos e professores – a outros países. ‘’Uma revolução espiritual se iniciava: o judaísmo estava para ser espalhado pelos quatro cantos do mundo’’.

Isto nos lembra algo? Yeshua antes de subir aos céus, enviou os seus Shalichim (Emissários – Apóstolos) para preparar o mundo para a chegada do reino, como vemos em At 1:6-8.

Estudaremos mais sobre isto na lição 12.

Mashiach como Servo Sofredor

Introdução

Nos últimos tempos, alguns têm contestado a idéias de um messias sofredor, que tivesse de padecer, como parte de sua missão de redenção.

Há quem atribua o texto de Ishaiahu 53 ao povo de Israel, e devido ao fato desse texto ser amplamente utilizado por religiosos para evocar o martírio do Messias, muitos tem tentando afirmar que o mesmo nunca se referiu  ao Messias que deve, segundo eles, ser visto como um herói vitorioso e redentor  e não como um cordeiro sofredor.

Provaremos aqui que, diferentemente do que se tem dito o próprio judaísmo sempre utilizou Isaías 53 como uma referência messiânica.

Os textos que se seguirão são extraídos de fontes judaicas oficiais, como Talmud, Zohar, Mishneh Torah e comentário dos rabinos mais confiáveis do cenário judaico.

Detalhe: nenhum dos rabinos aqui citados, ao que se saiba, criar em Yeshua como Messias.

 

OS RABINOS E O MASHIACH SOFREDOR

Isaias descreve: “umhomem de dores e acostumado com a doença”. Muitos comentaristas judeus, tais como Ramban e Abarbanel, explicam isto como sendo uma referência a Mashiach. Ramban (rabi Mosheh Ben Nachaman) também explica: “a dor de Mashiach resultará em nos corrigirmos, pois, devido ao mérito dele, Elohim nos perdoará e seremos curados de nossas transgressões”.

O Maharal de Praga, O grande líder, filósofo, autoridade legal e místico que viveu no século 16 da era comum, discutiu a natureza e as razões para a dor que Mashiach teria de suportar.

Alshich, um cabalista do século dezesseis, explica: ‘’Mashiach aceita seu sofrimento de bom grado, com amor pelo povo judeu e toda humanidade, e que quando finalmente  Mashiach se revela, nós nos daremos conta de que ele escolheu sofrer. Compreenderemos então quando esforços ele investiu suportando o sofrimento da geração. (...), como diz o Talmud: assim como os sacrifícios obtêm  expiação, assim também a morte dos judeus pode vir a ser expiação’’.

Questionário

1. Que provas temos nas Escrituras e nas palavras dos sábios que o Mashiach haveria de sofrer?

Embora alguns contestem sua aplicação, o texto de Is 53, apresenta a figura messiânica como sofredora. O Rabi Shneor Zalman, o fundador do Chassidismo Chabad, na verdade, detalha a natureza e os sintomas das aflições de que Mashiach sofrerá.

O Chafets Chaim, em seu trabalho sobre ansear por Mashich, discute o conceito das ‘’dores de parto de mashiach’’. De fato, esta ideia, comparar o tempo de Mashiach à dor e ao tormento de dar à luz, é encontrada em todas as discussões filosóficas e mistícas sobre Mashiach ao longo dos séculos. Com toda certeza, se a geração no qual Mashiach vier, infelizmente, irá conhecer muita dor e sofrimento, então o próprio Mashiach dela partilhará – na verdade, assumirá a porção maior – das aflições e da dor.

O Salmo 22, inclusive recitado por Yeshua, durante seu martírio, retrata o sofrimento e angustia do rei David e prefigura, para muitos dos sábios uma alusão clara ao sofrimento messiânico.

O Talmud Bavili discute a citação de Zc.12:9-12 (ler) e diz: Por quem pranteiam eles? E responde: ‘’Pelo Messias Ben Yossef que será morto’’. (Sukah 52 a).

Os próprios rabinos concordam que o padecer do Mashiach é parte do processo de redenção de Israel.

O Midrash Ykrah Rabah ainda fala de um conceito chamado de ‘’Kaparat HaDor’’, citado inclusive pelo Rabino Menachen M. Diezendruck, Z’’L, comentarista da ‘’Torah, A Lei de Moisés’’ (Editora Sefer), no que se refere ao capítulo 10 de Vaykrah, que narra a morte dos filhos de Aharon: ‘’A morte dos justos serve de expiação pelos erros e faltas dos pecadores, e leva-os ao bom caminho. Esta é a razão porque no dia de Yom Kipur, se lê o texto da Torah que menciona a morte dos filhos de Aharon’’, comenta ele. Torah Pg.312-313.

 

2. Por que Mashiach teria de sofrer?

Encontramos num comentário rabínico o mesmo questionamento: ‘’Por quê?’’ – pergunta ele – ‘’Por que precisa Mashiach, a pessoa que trará redenção ao mundo, suportar a aflição e a dor? Podemos entender que haja um período de dúvida – talvez, rejeição por parte de alguns, falta de vontade de aceitar o que a Torádiz ou não estarmos ainda educados nos conceitos de Mashiach  e Redenção. Esta parte do processo podemos aceitar - com relutância -  porque o processo de Redenção, de afastar a grande escuridão, começa com uma pequena luz.’’ (fonte: www.adimatai.org).

Isto significa que para o judaísmo, o sofrimento de Mashiach  esta ligado ao amor dele pela geração que o receber. Ele partilhará do sofrimento dela e, de algum modo, tomará sobre si suas dores.

O texto acima ainda chega a sugerir que uma parte da geração de Mashiach não o aceitaria. Isto pelo fato, segundo ele, dela não estar espiritualmente preparada para isso.

Nas palavras do autor do livro dos Atos encontramos: Ler At 13:27; 26:22-29.

Verificamos aqui uma grande semelhança com a história de Yeshua. Tatno no que se refere a rejeição de parte de seu povo, quanto ao partilhar de suas dores e aflições.

Nas palavras do sumo sacerdote  Caifás  encontramos: Ler Jo 11:49-53. No Talmud ainda podemos observar: ‘‘... O movimento em direção à redenção é comparado ao surgimento da aurora. Haverá um período de confusão e de tumulto: as pessoas duvidarão de Mashiach, questionarão suas qualificações, e até mesmo o perseguirão – devido à incerteza e ao caos daqueles tempos. Mashiach aparecerá até mesmo como um pobre, humilde, montado num jumento, como diz o profeta’’. Ler ainda Lc 11-29-33; Jo 7:5-18; 12:35-40; Rm 10:16-20; Is 53:1-4.

A redenção começa com uma pequena luz que ilumina muita escuridão. Uma pequena parte veio a crer nele o princípio, poucos anos depois milhares de Judeus vieram a crer (At 2:39-41; 6: 7; 21:20)

Ele aceitou o sofrimento assim como Mosheh, que preferiou ter seu nome riscado do livro de Elohim, a ver o povo parecer, no deserto. Mosheh não entrou na terra, mas o povo de Israel foi salvo (Êx 32:32-34). Assim também Yossef do Egito sofreu pela salvação de sua geração.

Rabi Pinechas nos diz: ‘’No Tempo da Vinda do Mashiach, todos os sacrifícios serão anulados, exceto os de gratidão’’ (Jr 31:11) Fazendo menção a seu martírio redentor.

Numa oração de um antigo Machzor de Yom Kipur  encontramos a seguinte prece ‘’...Nosso messias justo tornou a sua face de nós  e vimos para justificar-nos. Ele carregou o jugo das nossas iniqüidades e nossas transgressões. Ele carrega os nossos pecados nos seus ombros, para que ele possa achar perdão às nossas iniqüidades. Nós seremos remidos em seus ferimentos no tempo em que o Eterno o fazer nova criatura e o trouxer do círculo da terra para reunir-nos uma segunda vez.’’ (Truejewschool.com)

 

Mashiach como Príncipe Governador

Introdução

Na segunda fase de sua missão, agora não mais como Mashiach Ben Yossef e sim como Ben Davi, o Cordeiro não mais será manso e passivo, antes sim, será comparado ao leão que desperta para sua caçada. O ‘’Servo Sofredor’’ desaparece do cenário e o ‘’Príncipe Dominador’’ surge para o governo do mundo e a correção das nações.

Ele reinará com mãos de ferro e quebrará o jugo das nações. Elas se submeterão forçosamente e serão subjugadas no intuito da formação de uma nova sociedade. Suas armas serão transformadas em arados e guerreiros em lavradores. Os falsos profetas serão descridos para sempre, e o espírito do engano  será tirado das nações. O povo de Israel habitará seguro em sua terra, e finalmente, agora na figura de governador, Yossef se dará a conhecer a seus irmãos, e os perdoará. Eles chorarão ao reconhecê-lo e haverá paz na Terra.

No Livro de Mequisedeque, encontrado em uma caverna, escrito pelo próprio Avraham, descreve esse periodo nas seguintes palavras:

 

- Ao chegar a plenitude dos tempos, todos os esforços humanos em busca da paz se frustrarão.Naquele tempo, numerosos nações se aliarão contra o reino de Salém; Haverá uma batalha comonunca houve, e toda a terra será castigada pelo fogo; Depois de esgotarem todos os recursos em sua defesa, Israel verá, com desespero, incontáveis inimigos marchando contra eles, com o propósito de eliminá-los. Como Ló em sua noite de angustia, eles verão morrer sua esperança, quando, em Rosh Hashanah, ouvir-se-á em meio às ruínas de Salém, os acordes harmoniosos de um alaúde, tocado por um beduíno da tribo de Taamireh; Sua música fará renascer a fé e a esperança em um mundo melhor, onde nação não se levantará contra nação; onde as lágrimas, a dor e a morte não mais existirão. Depois de consolar os aflitos com os acordes de seu alaúde, o beduíno tomará o vaso com os

pergaminhos da Tumba de Davi, e o levará sobre os ombros. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras, e, ao clamar pelo livramento de Israel, haverá um forte terremoto que rachará o monte pela metade, surgindo do oriente para o ocidente um enorme vale. Naquele dia, toda a terra de Israel será fortemente sacudida, sobrevindo total destruição para todos os exércitos inimigos; Haverá, contudo, salvação para todos aqueles que, com arrependimento, refugiarem-se sob as asas do Eterno, lançando para longe de si os instrumentos de violência. Toda a humanidade testemunhará, com espanto, as cenas de livramento dos filhos de Israel. Naquele dia, muitos povos e poderosas nações se posicionarão ao lado de Yahwéh dos Exércitos; Multidões se aproximarão dos judeus da diáspora, dizendo: Nós iremos convosco, porque sabemos que o Eterno está do vosso lado.

O Yom Kipur que seguirá ao livramento, será um dia de purificação das impurezas de todos aqueles que aceitarem a salvação; Naquele dia acabará a cegueira dos filhos de Jacó, e olharão para Aquele a quem traspassaram, e chorarão amargamente por ele como se chora por um filho unigênito. (Zacarias 12,13).

Na festa de Sukot (colheitas) será derramado o Espírito de Elohim sobre toda a carne; E há de ser que, todo aquele que invocar o nome de Yahwéh, será salvo, recebendo uma pérola do vaso (Joel 3). No decorrer dos dias de Sukot, chuvas de bênçãos cairão sobre o imenso vale, fazendo surgir à vista de todos os povos, em toda a Terra Santa, um paraíso repleto de alegria e paz.

Naquele dia os eleitos de Elohim compreenderão as palavras do Livro:

"Ouvi-me, vós, que estais à procura da justiça, vós que buscais a Yahwéh. Olhai para a rocha da qual fostes cavados, para a caverna da qual fostes tirados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que vos deu a luz. Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei. Yahwéh consolou a Sião, consolou todas as suas ruínas; ele transformará o seu deserto em um Éden e as suas estepes em um jardim. Nela encontrarão gozo e alegria, cânticos de ações de graças e som de música"(Isaías 51:1-3).

Naquele dia os remidos olharão para o humilde beduíno que libertou da caverna o vaso de Abraão, e cantarão com alegria: "Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas e anuncia a salvação, do que diz a Sião: O teu Elohim reina! Porque Yahwéh consolou o seu povo, ele redimiu Jerusalém. Yahwéh descobriu o seu braço santo aos olhos de todas as nações, e todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Elohim" (Isaías 52:7-10).

Durante seis anos, toda a humanidade, iluminada pela maior revelação do amor e da justiça de Yahwéh, terá oportunidade de romper com o império do pecado, unindo-se aos filhos de Israel em sua marcha de purificação e restauração do reino da luz..

Então acontecerá que, todos os sobreviventes das nações que marcharam contra Jerusalém, subirão, ano após ano, para prostrar-se diante do rei Yahwéh dos Exércitos, e para celebrar a festa de Sukot. E acontecerá que aquele das famílias da Terra que não subir e não vier, haverá contra ele a praga com que Yahwéh ferirá as nações que não subirem para celebrar a festa de Sukot (Zacarias 14: 16-18).

Naqueles anos de oportunidade, soará por todas as partes do mundo o último convite de

misericórdia, num apelo para que todos os pecadores se arrependam e se unam numa eterna aliança com Yahwéh, dizendo:

"Assim diz Yahwéh: Observai o direito e praticai a justiça, porque a minha salvação está prestes a chegar e a minha justiça, a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que assim procede, o filho do homem que nisto se firma, que guarda o sábado e não o profana e que guarda sua mão de praticar o mal. Não diga o estrangeiro que se entregou a Yahwéh: - Naturalmente Yahwéh vai excluir-me do seu povo, nem diga o eunuco: -Não há dúvida, eu não passo de uma árvore seca". Pois assim diz Yahwéh aos eunucos que guardam os meus sábados e optam por aquilo que é a minha vontade, permanecendo fiéis à minha aliança: Hei de dar-lhes, na minha casa e dentro dos meus muros, ummonumento e um nome mais precioso do que teriam com filhos e filhas; hei de dar-lhes um eternonome, que não será extirpado. E, quanto aos estrangeiros que se entregarem a Yahwéh para servi-lo,

sim, para amar o nome de Yahwéh e tornarem-se servos seus, a saber, todos os que se abstêm de profanar o sábado e que se mantêm fiéis à minha aliança, trá-los-ei ao meu santo monte e os cobrirei de alegria na minha casa de oração. Os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão bem aceitos no meu altar. Com efeito, a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos" (Isaías 56: 1 -7).

Nos seis anos de oportunidade, Samael, o grande enganador, num gesto de desespero, empregará todos os recursos possíveis para impedir a realização de Yahwéh através de Seu povo. Em oposição à santificação do sábado que é o sinal da aliança entre Yahwéh e seus escolhidos, numerosas religiões, aliadas a governantes ímpios, imporá outro dia para o culto, não podendo comprar nem vender todos aqueles que mantiverem-se fiéis à aliança de Yahwéh (Ver Ezequiel 20:20;Apocalípse 13).Naqueles anos de provas, os eleitos de Elohim sobreviverão mediante o cuidado dos anjos, que os conduzirá para distante das populosas cidades que serão castigadas pelas sete últimas pragas que cairão sobre os impenitentes ao fim dos seis anos( Apocalipse 15).

Durante os seis anos da colheita final, o Messias edificará uma Nova e Eterna Jerusalém, adornandoa

com os atos de justiça de Seus escolhidos. (Êxodo 25: 1 - 8) Isaías 60: 10 -22 ; Zacarias 6: 12 - 15;

Apocalipse 3:12) Essa Nova Jerusalém somente será revelada ao completar-se toda a justiça divina, ao fim do sétimo ano, período em que os eleitos de Elohim terão como desafio viver uma vida sem culpas, pois qualquer ato de rebeldia naquele tempo, ficaria sem expiação, significando eterna vergonha para o Criador.

Ao completarem-se os sete anos,o Messias aparecerá nas nuvens do céu, acompanhado por todas as hostes celestes; Ao tocar Sua trombeta naquele grande Rosh Hashanáh, os fiéis falecidos, ressuscitarão revestidos de glória; os vivos vitoriosos, serão transformados num abrir e fechar de olhos , recebendo corpos perfeitos; Juntos, todos os remidos serão arrebatados para a Nova Jerusalém, numa viagem inesquecível que começará no primeiro dia da festa de Sukot; Depois de sete dias de feliz ascensão, chegarão à Cidade Santa para comemorarem, diante do trono, o oitavo dia da festa. Como que a sonhar, os resgatados do Senhor entrarão na Cidade Santa, encontrando ao seu norte, o jardim do Éden, no meio do qual eleva-se o monte Sião, o lugar do trono de Yahwéh. Coroados pelo Messias, os remidos entoarão o cântico da vitória, fazendo vibrar por todo o espaço os acordes de suas harpas, alaúdes e flautas.

“Essas palavras fora escritas pelo nosso Pai Avraham, encontrado nos rolos do mar morto em Kuram”

Agora entedemos o livro de Ieshaiahu que diz:

Yiesha’eyáhu 11

1 Porque brotará um rebento do tronco de Yischay, e das suas raízes um renovo[We’nétser] frutificará.

2 E repousará sobre ele o Ruarh do יהוהYERRUA  , o ruarh de sabedoria e de entendimento, o ruarh de conselho e de fortaleza, o ruarh de conhecimento e de temor do יהוהYERRUA  .

3 E deleitar-se-á no temor do יהוהYERRUA  ; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.

4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá toda terra[Érets;planeta] com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,

5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.

(Esses acontecimentos se processará durante o periodo dos seis anos que restará)

9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do יהוהYERRUA  , como as águas cobrem o mar.

10 E acontecerá naquele dia que a raiz de Yischay, a qual estará posta por estandarte[Lenés] dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.

11 E há de ser que naquele dia o יהוהYERRUA   tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.

12 E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Ysrael, e os dispersos de Ye(rr)hudá congregará desde os quatro confins da terra.

 

 

UM REINO DE PAZ

Após ser vendido por seus irmãos, feito vítimas das mãos de gentios, ser vendido como escravo, invejavam pelo os que o rodeavam, revelado o sonho de homens e desvendado seus destinos, era hora de Yossef tomar o seu lugar.

Todo aquele processo não passava de um aperfeiçoamento de sua condição até que estivessem pronto a revelar-se totalmente em sua essência. Agora, como um novo nome: Tzafenat Paneah (Salvador de Toda a Terra), promoveu mantimento aos povos, e trouxe as nações para junto de si. Todas vinha a eles buscar o que precisavam: Rambam também escreve: ‘’Este rei [Mashiach] será grande, ele vai reinar em Sion, seu nome erá grande, e sua lembrança vai ser guardada pelas nações mais do que a de Shlomó HaMelech. Todas as nações farão a paz com ele, e todos os países vão servi-lo... e qualquer um que se levante contra ele, Elohim vai destruí-lo... e entregá-lo... em suas mãos.’’ (Perek Chelek) Kolel.

 

Questionário

1. A que será comparado o Reino de Mashiach?

Em sua próxima vinda o Mashiach virá pra governar toda Terra após os mil anos de descanso da terra, mas foi necessário que primeiro viesse preparar nosso povo para redenção final. Durante este período o Mashiach passou por uma metamorfose.

Seu martírio e morte representou sua fase de crisálida e seu ressurgimento, o desabrochar da borboleta. Mas antes de seu primeiro vôo inaugural, sob sua nova condição, Mashiach manifestará toda a sua beleza, e no alto se mostrará a todo olho vivente.

Num antigo comentário rabínico encontramos: ‘’ Quando o rei Mashiach chegar ele vai subir no telhado do Templo e anunciar a Israel o seguinte, ‘À hora da sua redenção chegou! E se vocês não acreditam, olhem minha luz que brilha sobre vocês. ’

Nesse momento o Santo, Bendito seja Ele, vai fazer resplandecer a luz do reino Mashiach e de Israel, e todos irão em direção a [esta] luz... E virão lamber o pó sobre [seus] pés..., e todos virão e cairão sobre suas faces diante de Mashiach e diante de Israel e dirão, ‘’Nós seremos escravos para voc~e e para Israel.’’ (Yalkut Shimoni, Ieshaiáhu 49:9). Fl 2:7-11.

O reino de Mashiach será comparado com o de Davi, pois:

a)E esmagará a cabeça de seus inimigos (Nm 24:17-18; Ob 1:21; 2 Sm 8:2)

b) Reunirá as tribos de Israel, (2 Sm 5:1-5)

c) Restaurará a adoração de Elohim na terra (1 Cr 28:6).

 

O reinado Messiânico será também comparado ao reino de Shlomo porque:

d) Será um Reino de Paz, (1 Rs 4:24-25; 1 Cr 22:9)

e) Os povos virão a Ele buscar sua sabedoria (1 Rs 4:29-32; 10:24)

f) Será um reino rico e próspero, como nunca houve (1 Rs 3:11-14; 10:23,24),

g) Ele construirá uma morada para Elohim na terra (1 Cr 28:6).

 

O reino de Mashiach será ainda comparado ao governo de Yossef porque:

h) Todos os povos se prostrarão diante dele (Gn 41:43-45)

i) Seu nome estará sobre todo o nome debaixo do céu (Gn 41:41)

j) Só Elohim será maior que ele, neste governo (Gn 41:40)

k) Os povos virão a ele ou terão fome (Gn 41:56-57)

l) Fará as pazes com seu povo e os levará ao arrependimento (Gn 45:1-5)

m) Ele dará a terra aos judeus e ele habitarão em segurança (Gn 45:10-11)

n) Ele conquistará toda a terra para Elohim e reinará em nome de Elohim (Gn 47:20)

 

Todas estas comparações se contemplam na pessoa e na missão que observamos cumprida ou por cumprir em Yeshua:

a) Esmagará a cabeça de seus inimigos (Sl 110, 1 Co 15;25)

b) Reunirá as tribos de Israel (Mt 19:28; Lc 22:30; Ap 7:4; 14:1-5)

c) Restaurará a adoração de Elohim na Terra (Is 16;5, ‘’reino’’ At 15:16 ‘’voltarei’’)

d) Seu reino será de paz (Is 2:4; Mq 4:3; Sl 37:11; Ap 22:5)

e) Os povos virão a ele aprender de sua sabedoria (Is 2:3; Mq 4:2; Zc 8:20-23; Ap 21-24)

f) Será um reino de Riqueza (Is 64:4; Zc 14:14; 1 Co 2:9)

g) Constituirá uma habitação de Elohim na terra (Jo 2:19-21; At 17:24; 1 Co 3:17; Ap 21:1-3)

h) Todos confessarão o seu poder (Is 45:23; Rm. 14:11; Fl. 2:11)

i) Um nome sobre todo nome (At 4:12; Fl.2:9)

j) Só Elohim estará acima dele (1 Co 15:27,28)

k) Os povos virão a ele por causa da fome (Zc 14:16; Ap 21:24)

l) Fará pazes com povo (Sl 110:3; Zc 12:9-10; Ap 21:4)

m) Israel habitando seguro (Jr 23:5-8; Zc 8:4-5; 14:11)

n) A terra pertencerá ao Eterno e a seu Ungido (Ap 11:15)

Uma visão de 360 graus do reino do Mashiach foi mostrado recentemente no livro de Kuram encontrado por um Beduíno da tribo de Tamireh, la retrata claramente o reino de Masahich com uma clareza magnifica. Peço aos leitores que leiam o livro de Melquisedeque para maior compreensão de reino.

 

2. O que falta para a Revelação do Mashiach Ben Davi?

Na canção que sempre entoamos, no fim do Shabat e em nossas cerimônias de Pessach dizemos. Anuncie-nos o Mashiach, filho de Davi. Nós, que cremos representar aqueles que possuem o espírito de anunciação que estava em Eliahu HaNavi, devemos fazer o papel de anunciar a chegada desse Reino.

Ainda que Yossef governasse o Egito, era uma força que operava de acordo com as regras do mundo e do axílio. Afinal de contas Faraó lhe era superior.

Hoje vivemos épocas favoráveis a essa preparação para a vinda do Mashiach onde somos ajudados pelos meios de comunicações a levar a nossa mensagem a todo lugar para prepararmos o caminho de sua vinda.

Desta vez acima das maneiras naturais do mundo Ele, Mashiach virá e continuaremos uma nova fase que agora será de preparar a Terra para a descida da Nova Jerusalém e a habitação para Elohim.

O ‘’Zohar’’ diz: ‘’Este é o pastor fiél; de ti é dito ‘beija o Filho’ ; tu és o Príncipe dos Israelitas, O senhor da terra... o Fiho do Altíssimo, o filho do Elohim Santo...e gracioso Shekinah. Ou seja, O Mashiach representará a própria presença de Elohim entre nós. ‘’E como conclusão, lemos:

‘’ Ao vencedor, que guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com centro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro’’ Ap 2:26-27.

 

A Pessoa do Mashiach

Introdução

O povo de Israel nunca buscou um messias que fizesse sinais e maravilhas e sim um que expressasse em seu caráter e personalidade e modelo de um verdadeiro rei e mestre judeu, segundo o coração do Eterno. Os sinais, para um profeta servem apenas para atrair a atenção de seus seguidores, mas o que determina realmente a sua qualificação é seu caráter e seu ensinamento. Nesta lição analisaremos juntos os pontos principais da personalidade do Mashiach prometido e tentaremos explorar a opinião dos sábios judeus e na literatura oficial. Analisaremos ainda, quais destas qualidade podemos encontrar nos relatos sobre Yeshua e seu comportamento. Será que os ensinamentos do Mestre Yeshua se enquandram an esperança messiânica judaica?

Será que ele estava apto a representar a esperança de redenção judaica?

 

UM PROFETA SEMELHANTE A MIM

Mosheh Rabenu nos prometeu que Elohim enviar-nos-ia um profeta semelhante a ele.

Isto significa em primeira instância, que ele seria judeu, segundo, sua personalidade seria compatível com a personalidade de Mosheh.

Mosheh era manso (Nm 12:3; Mt 11:29).

Um líder com capacidade de governar e disposto a dar sua vida pelo povo (Êx 32:32; Jo 10:15).

Coragem para falar diante de reis (Êx 10:28-29; Jo19:10-11_ e muitas outras coisas, mas sobretudo ele deveria ensinar a Torah, e nunca, em momento algum, contradizê-la. (Dt 13:1-5; 18:15-19; Mt 5:17-20).

Foi o próprio povo que pediu um profeta que lhes falasse em nome Elohim. ‘’O SENHOR, teu Elohim, te suscitará um profeta do meio de ti , de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás, segundo tudo o que pediste ao SENHOR, teu Elohim, em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do SENHOR, meu Elohim, nem mais verei este grande fogo, para que não morra’’ Dt 18:15-16. Ler também: Êx 20:19.

Questionário

1. Que outras característica o Mashiach teria em relação a Mosheh?

Em seu comentário o Rabi mosheh Hadershan (Bereshit Rabá) nos diz:

‘’Rambam afirma que Mashiach será mais espiritual que qualquer outro profeta, com exceção de Moshé. Entretanto, de acordo com o Midrash Tanchumá, Mashiach vai ultrapassar inclusive Moshé. Outros adotam uma posição transigente: argumentam que Mashiach vai exceder Moshé em liderança – porque o redentor vai ocupar o trono de Elohim – mas não em profecia. Por outro lado, o Zohar declara que Moshé é Mashiach. Todos concordam que Mashiach será mais sábio que Shlomó. Além do mais, Mashiach vai ter a capacidade de matar só com a palavra. Como observa Rambam em ‘’Igueret Teiman’’, ‘‘... Com o alento dos seus lábios ele vai matar os maus’’ (Ieshaiáhu 11:4). Rambam também escreve: Este rei [Mashiach] será grande, ele vai reinar em Sion, seu nome será grande e sua lembrança vai ser guardada pelas nações mais do que a de Shlomó HaMelech. Todas as nações farão a paz com ele, e todos os países vão servi-lo... e qualquer um que se levante contra ele, Elohim vai destruí-lo... e entregá-lo nas suas mãos. ‘’ (Perek Chelek) Kolel. Portanto, não há nada de estranho, à luz dos textos rabínicos, achar que Mashiach pudesse ser superior ao próprio Mosheh. Há quem diga inclusive, de forma alegórica, é claro, que o próprio Mosheh tinha sido ‘’um Mashiach’’, uma vez que a palavra Mashiach,, num sentido geral pode ser atribuído a qualquer ungido de Elohim. Contudo o que nos serve de mais importante é que Mashiachteria de ter uma série de qualificativos que o comparassem com Mosheh Rabenu. ‘’O Santo deu ao Messias deu a oportunidade de salvar almas, mas para ser severamente castigado: e imediatamente o Messias aceitou os castigos do amor, como esta escrito, Ele foi oprimido e aflito. E quando Israel esta em pecado, o Messias pede misericórdia por eles, como esta escrito, por suas pisaduras fomos sarados... e Ele carregou os pecados de muitos e fez intercessão pelos transgressores. ‘’ (Is 53:5,12). Outra importante comparação entre Mashiach e Mosheh é que ambos representavam o próprio Elohim entre o povo. (Êx 4:15-16; Mt 10:40; Mc 9:37)

 

 

2. Que outras características o Mashiach deveria apresentar?

Segundo o texto de Isaías 11:1-5, encontramos: ‘’Do troco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo, Repousará sobre ele o espírito do SENHOR, o Espírito se sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento de temor do SENHOR. Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir de seus ouvidos, mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, o cinto dos seus rins’’.

Este texto cita o Mashiach como ‘’renovo’’ – Zemah, em hebraico, vocábulo que aparece também em outras passagens (Is 4:2; 14:19; 53:2; Jr 23:5; 33:15; Ez 17:22; Zc 3:8;6:12).

Para Rav Nachman, citando no Midrash Tanhumah, lemos: ‘’a palavra homem (Isaías 53:3) nas passagens refere-se ao Messias, o filho de Davi, como esta escrito: Eis o homem cujo nome é Zemah; onde Yonatan interpreta: Eis o homem Messias; como é dito um homem de dores e enfermo’’. Portanto, em todas estas passagens onde a palavra renovo aparece devemos interpretá-las como referindo-se ao Mashiach. Sobre o texto de Isaías  11, Arieh Kaplan nos disse: ‘’O profeta Isaías descreveu seis qualidade com as quais o Messias será santificado: ‘’o espírito do Elohim descansará nele (Lc. 4:18-19), (1) o espírito de sabedoria e (Jo. 7:15) (2) compreensão, (3) o espírito do aconselhamento e (4) grandeza, (5) o espírito do conhecimento e o temor a Elohim (Isaías 11:2). Em todas as qualidade, o Messias superará qualquer outro ser  humano. O Messias não se deixará iludir pela falsidade e hipocrisia deste mundo  (Jo. 17:14). Terá o poder para entender o espírito da pessoa (Lc. 6:8, Jo. 2:24), conhecendo assim, seu registro espiritual  completo podendo então julgar se é culpado ou não (Mt. 9:6, Mc. 2:5-10). Com relação a este poder, esta escrito, ‘’Deleitará-se pelo temor a Elohim; não julgará pelo que seus olhos vêem, ou repreenderá pelo que seus ouvidos ouvem ‘’ (Isaías 11:3). No livro ‘’Meus irmãos famosos’’ citando Yeshua, o autor Hugo Schlesinger declara a respeito do Mestre: ‘’Todo o sistema ético de Yeshua, e por vezes as suas próprias expressões que ele usava, foram retiradas dos ensinamentos sarisaicos dos judeus. (...) A pessoas genuinamente arrependida e considerada no Talmude, como tendo atingido o pináculo da perfeição espiritual. O amor pelo seu semelhante, estava em harmonia com a ética rabíca, e quando às pregações de paz, o amor, justiça e a fraternidade – ele certamente deve ter sido muito versado na exaltada declaração poética do profeta Isaias sobre esses temas, e bastante familiarizado com um dos mais celebres ensinamentos rabínicos do escriba fariseu Hilel, o qual aparece no Pirkê Avot 1:12 da Mishná. A essência da Oração ao Eterno foi extraída de obras religiosas judaicas, Pirkê Avot 5:23... fazer a vontade de teu Pai que esta no céu.’’

A Missão do Mashiach

Introdução

 

Além de características pessoais e uma personalidade compatível, o Mashiach deveria apresentar uma série de realizações. Ele deveria levar os judeus a uma compreensão mais profunda da Torah e posteriormente seu ensinamento cativaria as pessoas e outros povos fora de Israel Por fim, deveria apresentar sinais e maravilhas, testificando que Ruach HaKodesh estaria nele. Emboras os sinais não fossem prova suficiente de sua messianidade, estes lhe trariam a credibilidade necessária como profeta e Mashiach em seu tempo. Entre suas realizações estariam ainda, no futuro, nos ‘’dias do Mashiach’’, a introdução da paz na terra, a reconstrução do Beit HaMikdash e a unificação e traslado dos judeus para Eretz Israel. Analisemos juntos, nas palavras de nossos sábios e nas Escrituras que Itens compõe a missão messiânica e quais deles encontramos realizadas e por realizar-se em Yeshua.

O universo, criado por Elohim para sua kevod, é animado por um movimento interior que se move para o Criador ‘’Santo, bendito seja Ele’’, ou seja, o propósito da criação esta situado no advento do Mashiach onde ocorrerá gradativamente o reinado absoluto de Elohim e o verdadeiro resultado de sua crianção.. Assim então haverá novo céu e nova terra como nos relatos dos profetas, e num estágio final para o complemento daquilo que nos foi revelado, descerá o Mishkan (Lugar da manifestação da Kevod) de Elohim para a Sua habitação com os homens. E aqueles que alcançarem o Olam HaBah voltarão a ter o mesmo relacionamento de nosso antepassado Adam, onde não havia limite para o conhecimento do Divino e não existiam segredos entre Elohim e o homem.

 

Questionário

1. Porque o Mashiach deveria fazer milagres?

Rambam escreve: ‘’...um homem vai surgir que será desconhecido antes de revelar-se, e os sinais e maravilhas que vão aparecer pela sua mão são a prova da sua verdadeira genealogia’’ (Igueret Teiman). Os sinais teriam como objetivo atrair a atenção das pessoas e dar credibilidade ao Mashiach. A manifestação de sinais, sempre foi uma maneira encontrada por HaShem para atestar seus enviados.

‘’Disse Moisés a Elohim: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes dizer: O Elohim de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Elohim a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros (...) Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão a minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu (...) Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão); para que creiam que ele te apareceu o SENHOR, Elohim de seus pais, o Elohim de Abraão, o Elohim de Isaque e o Elohim de Jacá’’ Êx 3:13;4:5. Casos semelhantes aconteceram com os profetas Eliahu e Elisha, para que o povo judeu de sua época cresse em sua pregação.

2. Quais foram as profecias cumpridas por Yeshua como Mashiach?

Na primeira fase de redenção messiânica, o papel do Ungido seria anunciar os desígnios de Elohim àquela geração e divulgar a iminência do juízo divino, assim como todos os profetas, que anunciaram coisas de haviam de ocorrer, caso não se arrependessem e mudassem seu coração. Em Ml 3:1-4 encontramos o seguinte: ‘’Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu tempo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavadeiros. Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao SENHIOR justas ofertas. Então, a oferta de Judá e de Jerusalém  será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos’’. Quando a escritura fala em ‘’Meu mensageiro’’ refere-se a um profeta antecessor de Mashiach, sobre quem estaria o espírito de Eliahu HaNavi, como esta escrito: ‘’Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que vanha o grande e terrível Dia do SENHOR’’ Ml 4:5. Cremos que no tempo de Yeshua, Yohanan HaMatvil, representou esta figura. E quando o texto fala de ‘’O Senhor que vós buscais fala de Mashiach como esta escrito: Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti,em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas’’ Dt 18:18-19. Yeshua, em seu tempo de peregrinação entre nós, cumpriu em si mesmo tais palavras, revelando a vontade divina para os homens de sua geração, levando-os a uma compreensão mais profunda da Torah, formando uma geração de justos que seriam  seus shalichim e divulgariam sua mensagem a todos o povo de Israel  e em seguida a todos os homens da terra, que preparariam o caminho para Seu retorno. Esta nova geração de emissários, teria agora sobre si o espírito de Eliahu HaNavi e abriria o caminho, divulgando aos homens o Reino de Elohim. Por meio deste Espírito, o Ruach HaKodesh levariam os homens ao discernimento da verdade, da justiça e do juízo, como esta escrito: ‘’Então, Yeshua respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas (A nova geração de justos, pelo Mashiach formada). Eu porém vos declaro que Elias já vaio (Yohanan HaMatvil em seu tempo), e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles’’ Mt 17:11-12. Ler também Mt 11:14.

 

3. Sua morte era parte de sua missão?

O Talmud (Yomá 5 a) afirma: ‘’Sem sangue, não há Yom Kipur’’. Ler: Hb. 9:22. Ainda no Talmud, no próprio tratado Yomá 39 a,b, esta descrito: ‘’40 anos antes da destruição do Templo, ou seja, 30 E.C., a época do ministério e morte de Yeshua, como asham, segundo Isaías 53:10-11: a lâmpada ocidental da menorá no Templo não mantinha mais sua luz; as portas do Templo abriam-se sozinhas; a sorte ‘’Lashem’’ (‘’Para o Senhor’’) não vinha mais na mão direita do Sumo Sacerdote; a fita escarlate, presa á entrada do Templo, que sempre ficava branca sobrenaturalmente, quando Elohim perdoava os pecados de Israel, em Yom Kipur, não mais embranqueceu-se’’. Pouco tempo depois o próprio Elohim permitiria a destruição do Beit HaMikdash que nunca mais foi reerguido, evento esse prevido por Yeshua (Mt 24:1-2).

4. O que dizem nossos sábios sobre a morte e ressurreição de Mashiach?

Como vimos na lição 2, era necessário que Mashiach se ocultasse para desta forma servir como este, e continuarmos estudando, nos preparando e acreditando em seu retorno. No verso 53:12 o Targum de Jerusalém diz: ‘’Ele, Messias, intercederá pelo pecados do homem e por amor a ele serão perdoados as revoltas’’ Midrash B’reshith Rabbah: ‘’E quando Israel peca, o Messias busca misericórdia para eles, como esta escrito: ‘Pelas suas feridas’ fomos curados, e Ele levou os pecados de muitos, e fez intercessão pelos transgressores ‘’. O rabino Yoden, em nome de rabino Kama, disse que, ‘’no futuro, nos dias do Messias, o Santíssimo, bentido será Ele, fará o Messias assentar-se ‘a sua mão direita, como é dito: ‘Disse o Adonay ao meu Afon: Assenta-se a minha mão direita’ Sl. 110 ‘’.

O Mashiach como filho de Elohim

Introdução

Na profecia Natan HaVani, HaShem promete a Davi um descendente que se assentaria sobre seu trono e o Eterno o tomaria por Seu próprio filho (2 Sm 7:13-14; 1 Cr 22:10). Ainda nos Salmos encontramos: ‘’ A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o seu poder. Porei sua mão sobre o mar e a sua direita, sobre os rios. Eleme invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Elohim e a rocha da minha salvação. Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra. Conservar-lhe-ei para sempre a minha ressed e, firme com ele, a minha aliança. Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos desprezarem a minha lei e não andarem nos meus juízos, se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniqüidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade. Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que meus lábios proferiram. Uma vez jurei por minha santidade (e serrei eu falso a Davi?) ‘’ Salmo 89:24-35. Ler ainda: Sl 2:6-9.

 

FILHO DE ELOHIM, NÃO UM ELOHIM-HOMEM

 

As próprias escrituras testemunham a respeito do Mashiach o designando como filho de Elohim. Contudo sua filiação divina em nada pode ser confundida com as divindades pagãs como Hércules, filho de Zeus com uma mulher humana, com o bezerro de outro egípcio cujo nome apis veio de Zef’s ou Isus, filho de uma vaca deificada com o grande deus sol (Rá) e que os Israelitas adoraram no deserto, ou mesmo Samíramis, uma deusa pagã da antiguidade, cuja tradição e associada ao 25 de dezembro e que teve um filho com o mortal Ninrode, que gerou a Tamuz ou atualmente Jesus, deificado posteriormente.

Tamuz também é chamado de Baal, esposo em hebraico, e sua mãe a prefiguração de diversas divindades posteriores, como a Virgem Maria santíssima, do Catolicismo, Janaína ou Yemanjá, do candomblé, entre outras divindades femininas nas mais diferentes religiões. Ele é o filho de Elohim, mas não um semi-deus ou algo parecido. Jesus e Deus é a maior abominação criada por Roma.

(http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/049336.html)

 

Questionário

1. O que dizem os sábios sobre o Mashiach ser chamado filho de Elohim?

Do Zohar, Shemot 8b, como explicou Zohar de Harakia, um livro sobre misticismo judaico esta claro: ‘’ o Mashiach teria estas qualidades: El levará uma vida normal no mundo: o espírito do Mashiach no Gan Éden (Jardim do Éden) celestial será concedida a ele, ele será escondido ascendendo aos céus e só então será revelado e recebido por Israel.’’

O Zohar diz: ‘’Este é o pastor fiél; de ti é dito ‘beija o Filho’; tu és o Príncipe dos Israelitas, O Senhor da terra... o Filho do Altíssimo, o Filho do Elohim Santo...e gracioso Shekinah.’’

Filho de Elohim e um termo amplamente utilizado pelos sábios do Talmud para designar o Mashiach. Para a literatura judaica o termo ‘’Filho de Elohim’’ esta ligado a promessa feita a Davi, que seu descendente seria adotado por Elohim como seu prórpio filho prometendo-lhe a herança do mundo. O Talmud ainda vai dizer que o Mundo foi criado para o Mashiach.

No livro dos salmos, encontramos: ‘’ proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por sua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudente; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos em que nele se refugiam. ‘’ (Sl 2:7-12).

Este texto e citado pelo autor da carta aos hebreus: ‘’...neste últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o esplendor da Kevod e a expressão exata do Ser, sustentado todas as coisas pela palavra do seu poder , depois ter feito a purificação dos pecados assentou-se á direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?’’ Hb. 1:2-5.

Vemos claramente nesses textos que as palavras do sábios esta em pleno acordo com as Escrituras e com a Brit Chadashah.

 

2. Que nos diz a Brit Chadashah sobre o Filho de Elohim?

Sabemos que, infelizmente, os escritos da Brit Chadashah  passaram longo tempo de sua história nas mãos do catolicismo, sofrendo todo tipo de influência. Contudo, acreditamos que Elohim não permitiria que seus justos ficassem sem condições de ver a verdade e nem deixá-los-ia á deriva de falsa doutrina.

Vejamos esse texto, por exemplo: ‘’Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas: porque achaste Hessed diante diante de Elohim. Eis que conceberás e darás a luz a um filho, a quem chamarás de Yeshua. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Elohim, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim’’ Lc 1:30-35. Sim, como a promessa de Elohim a Davi, aqui mostra claramente que Yeshua, embora filho natural de Davi, ele (o Mashiach) seria chamado Filho do Altíssimo, título autorgado a Ele por seu merecimento, como encontramos nas palavras de Shaul HaShaliach: ‘’com respeito a seu filho, o qual, segundo a carne veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Elohim com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos,a saber, Yeshua Ha’Mashiach, nosso Senhor’’ Rm 1:3,4.

Já nesse texto vemos claramente qual é a condição de filho de Elohim que o Mashiach tem para Shaul HaShaliach, bem distante do ser divinizado pregado pelo cristianismo atual, cujo nome é Jesus, este ser veio verdadeiramente do paganismo clássico. Foi empurrado pelos Padres, druidas do antigo império romano, e mais tarde colocado na bíblia no concilio de Niceia ano 325 D.E.C Constituindo assim uma abominação  detestável diante do Eterno. Esta ação promovida pelo clerou foi um dos maiores motivos pelo qual o Judaismo ortodoxo se confunde que a figura sincrética imposto por Roma, pois eles ficam confusos entre Jesus e Yeshua, achando que é a mesma pessoa, não conseguem entender que Jesus era um deus babilônico que veio do Egito e introduzido na idade média pelo clero no mundo moderno.

Para o apóstolo, Yeshua era o filho de Elohim, mas filho natural de Davi. Quando Yeshua foi batizado por Yohanan uma voz do Céu, afirma o texto, lhe falou: ‘’Batizado Yeshua, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Elohim descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz do céu, que dizia: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo ‘’ Mt 3:16-17

Este texto é, ainda, citado por Keifah HaShaliach: ‘’pois ele recebeu, da parte de Elohim Pai; honra e ressed, quando pela ressed excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo’’ (2 Pe 1:17).

Podemos perceber que para Keifah HaShaliach o título de filho foioutorgado e Yeshua. Ler ainda o que diz Mt 17:2-5.

 

Mashiach como Filho do Homem

Introdução

Para os sábios judeus e para as escrituras, vemos que o Messias precisaria, necessariamente, descender de Davi, o que implica em uma descendência paterna para fins de dinastia. Contudo, para muitos, sua condição de Filho de Elohim confronta com a ideia de uma descendência carnal  davídica. Apesar disso, encontramos Shaul HaShaliach nos dizendo em uma carta aos chaverim da kehilah de Roma: ‘’com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência  de Davi e foi designado filho de Elohim com pode; segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Yeshua HaMashiach, nosso Senhor’’ (Rm 1:3-4). Portanto, nosso propósito nessa lição será provar que a genealogia carnal de Yeshua, de nenhum modo compromete sua condição de Filho de Elohim e muito menos sua messianidade. Pelo contrário, sendo Ele filho de Davi, é judaicamente ainda mais digno do título de Mashiach de Israel.

 

UMA PROMESSA

Sabemos que a esperança messiânica passa, necessariamente, pela promessa de Elohim a Davi ‘‘...para que o SENHOR confirme a palavra que falou de mim dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente , de todo o seu coração e de toda sua alma, nunca te faltará sucessor ao trono de Israel’’, (Rs 2:4). Nos escritos do Talmud encontramos o seguinte dito: ‘’O caráter de sua personalidade com certeza o eleva acima do grau comum, sem por isso dotá-lo de uma natureza diferente da nossa. ’’

Já falamos na lição anterior sobre a condição de sua filiação divina. Nesta falaremos sobre sua filiação humana. Muitos contestam essa sua condição e muitos ainda afirmam que sua descendência davídica pode ser contestada, em virtude da maldição sofrida por Jeconias, rei amaldiçoado por Elohim e citada como seu ancestral.  ‘’Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem esta privado dos seus filhos, e é homem que não prosperará nos seus dias; nem prosperará algum de sua geração, para se assentar no trono de Davi, e reinar mais em Judá. ‘’. Ler Jr. 22:24-30 vejamos o que poderíamos dizer em função disso.

 

Questionário

1. Qual foi o resultado da condição de Jeconias após ter sido amaldiçoado?

Segundo alguns autores sérios, em função de sua maldição, Jeconias, descendente de Davi pela linhagem de Salomão, morre sem deixar filho homem, ou seja, herdeiro ao trono. Sua filha, contudo, casa-se após a morte de seu pai, com um primo seu, da descendência também de Davi, mas da linhagem de Natan, o outro filho de Davi. A maldição, portanto, se cumpriu. Porém a promessa a Davi não foi anulada, a linhagem real daquele momento em diante deveria vir da linhagem de Natan e não mais de Salomão. Por isso vemos uma aparente discrepância entre a genealogia de Yeshua citada em Mateus: ‘’Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos, no tempo do auxílio da Babilônia. Depois do auxílio da Babilônia , Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel a Zorobabel’’ Mt 1:11,12 e a citada em Lucas: ‘’ Odá, filho de Joanã, Joanã, filho de Resa, Resa, filho de Zorobabel, este, de Salatiel, filho de Neri; Neri, filho de Melqui, Melqui, filho de Adi, Adi, filho de Cosã, este, de Elmadã, filho de Er’’ Lc 3:27-28 essa discrepância se resolve com o personagem ‘’Neri’’.

Neri erra o descendente de Natan com quem a filha de Jeconias se casou, deste modo, dando continuidade a dinastia Davídica, mas cumprindo a maldição dada por Elohim a Jeconias. Por isso encontramos diferença entre a ancestralidade de Yeshua em relação entre Salomão ou a Natan: ‘’Eliaquim, filho de Meleá, Meleá, filho de Mená, Mená, filho de Matatá, este, filho de Natã, filho de Davi; Davi, filho de Jessé, Jessé, filho de Obede, Obede, filho de Boaz, este, filho de Salá, filho de Naassom’’ Lc 3:31-32. ‘’Salmom gerou de Raabe a Boaz; este, de Rute, gerou a Obede; e Obede, a Jessé; Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a Salomão, da que fora mulher de Urias; Salomão gerou a Roboão; Roboão, a Abias; Abias, a Asa. ‘’ Mt 1:5-7.

Logo, podemos entender que a ascendência messiânica de Yeshua, seja por Salomão ou por Natan, neste ponto não pode ser contestada.

 

2. O que dizem os sábios em relação a este caso?

O Midrash Rabah nos diz: ‘’Ele então colocou Jeconias, o filho de Iehoiakim, no trono de seu pai, mas quando ele voltou a Babilônia, o seu povo o reprovou por seu ato de loucura em ter entregue o trono ao filho de um inimigo tão inveterado e que era um pecador notório. Nabucodonosor, então, retornou a Jerusalém e exigiu a entrega de Jeconias, exigência a que o povo obedeceu. Antes de ele ser entregue a Nabucodonosor, ele foi ao topo de sua casa, com as chaves do Templo e as atirou para baixo, dizendo que ele as entregava a Hash’m, que indicaria um homem mais digno para delas cuidar. Ele foi levado a Babilônia e, pela influência de Shealtiel e de Semíramis, a esposa de Naabucodonosor, ele foi tratado com menos rigor e lhe foram mesmo conferidos alguns previlégios. Seu filho Zerubavel  nasceu na Babilônia , e o reino foi restaurado a este bom homem. Jeconias morreu penitente e em paz com seu Criador’’.

No livro de Jeremias 24:1-7. Vemos um texto que, aparentemente, suspende a maldição posta sobre Jeconias.

O tratado Talmúdico de sanhedrin 37b e 38a, lemos: ‘’disse rabi Yochanan (João): o exílio expia todas as coisas, por que disse o escrito: ‘assim disse o eterno: escrevam o que sucederá a este homem [Jeconias] privado de descendência, homem a quem nada de prospero sucederá em todos os dias de sua vida; porque ninguém de sua descendência se sentará no trono de Davi, nem reinar sobre Judá (Jeremias 22:30) e depois do exílio [do rei] se diz: ‘e os filhos de Jeconias: Asir, Salatiel (...) Chamaram-no Salatiel porque Elhim pediu (Shaa-el) a suspensão do juramento’’ Não seria a primeira vez que Elohim suspenderia uma palavra sua, em função de sua misericórdia. Vejamos: ‘’Volta e dize a Ezequiel, príncipe do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Elohim de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás a Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo’’ 2 Rs 20:5-6. Ler 2Rs. 20:1-3.

Vemos, portanto, que também em sua ascendência humana, cujo dinastia davídica é incontestável, Yeshua continua tendo sua messianidade atestada, em detrimento de tudo que pessoas desinformadas tenham a dizer contra isso.

 

A Nova Ordem Mundial

Seg, 29 de Agosto de 2011 22:37

"A ordem internacional da Guerra Fria refletiu-se em um modelo teórico e didático de apreensão do espaço mundial. Esse modelo fundado na subdivisão do globo nos "três mundos" dos livros de geografia apoiava-se em realidades que entraram em colapso.
A nova ordem mundial implica a revisão dos conceitos tradicionais que, por décadas, serviram para explicar a organização geopolítica e geoeconômica do espaço mundial.
O deslocamento da natureza do poder dos arsenais nucleares e convencionais para a eficácia, produtividade e influência das economias constituiu um dos mais notáveis fenômenos que acompanharam a dissolução da ordem da Guerra Fria.
A multipolaridade do poder global substituiu a rígida geometria bipolar do mundo do pós-guerra. A internacionalização dos fluxos de capitais e a integração dos fluxos de capitais e a integração das economias nacionais atingiram um patamar inédito. Como conseqüência, os pólos de poder da nova ordem mundial apresentam contornos supranacionais. Delineiam-se megablocos econômicos organizados em torno das grandes potências do fim do século.

  • Na América do Norte, constitui-se a Nafta, polarizada pelos Estados Unidos.
  • Na Europa, a Alemanha unificada funciona com eixo de ligação entre o leste e o oeste do continente.
  • No Pacífico, o Japão centraliza uma vasta área de influência.

A dissolução do Segundo Mundo expressa na transição para a economia de mercado na antiga União Soviética e Europa oriental suscita questões cujas respostas somente aparecerão nos próximos anos.
A geometria do poder europeu depende ainda do desenvolvimento das relações econômicas e políticas entre a Alemanha unificada e a Rússia pós-comunista. Essas relações podem conduzir ao deslocamento do eixo de poder europeu para o segmento da reta Berlim-Moscou, que se tornaria o sucessor do velho triângulo Londres-Paris-Bonn.
As reformas econômicas chinesas apoiadas sobre o alicerce do poder monolítico comunista - representam uma reorganização radical do espaço do leste asiático. Os crescentes investimentos dos chineses de Formosa, dos coreanos do sul e dos japoneses no território continental da China assinalam a integração de Pequim à esfera econômica polarizada por Tóquio. Os indícios de retomada das relações políticas e diplomáticas entre Japão e China abrem a possibilidade da emergência de um poderoso bloco supranacional asiático.
O Terceiro Mundo funcionou, por muito tempo, como um conceito crucial na reflexão e na prática didática da geografia. Ele representou uma tentativa de cartografar a pobreza, definindo seus contornos em escala global. A nova ordem mundial assinala a fragmentação do Terceiro Mundo em espaços periféricos, que tendem a se integrar marginalmente aos megablocos econômicos.

  • Os "Dragões Asiáticos" e os países pobres da Ásia meridional funcionam como áreas de transbordamento dos capitais japoneses.
  • A Europa do leste e do sul, bem como a África do norte, associa-se ao núcleo próspero da Europa centro-ocidental.
  • A América Latina entrelaça seu destino ao da América do Norte.

A nova ordem mundial ergueu-se sobre uma revolução tecnocientífica que reorganiza o alocamento dos capitais no espaço geográfico. A crise das velhas regiões urbanas e industriais desenvolve-se paralelamente à emergência de eixos de crescimento econômico apoiado em novas tecnologias industriais, nas finanças e nos serviços. Nesse movimento, a pobreza dissemina-se por toda a superfície do globo, avançando sobre as fronteiras do Primeiro Mundo e instalando-se no coração dos Estados Unidos e da Europa ocidental. No mundo todo, microespaços de prosperidade convivem com cinturões envolventes de pobreza e desemprego. Vastas regiões da África Subsaariana, América Latina e Ásia meridional conhecem as tragédias associadas à miséria absoluta. A nova ordem mundial não é mais estável ou segura que a ordem da Guerra Fria. Se o espectro da catástrofe nuclear parece ter sido afastado, novos demônios tomaram-lhe o lugar. A emergência dos nacionalismos e da hostilidade étnica, o ressurgimento do racismo e da xenofobia e a multiplicação dos conflitos localizados evidenciam a componente de instabilidade introduzida pela decadência das velhas super-potências. O século vindouro não promete um mundo melhor para se viver que o século que se encerra".

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