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ERAM DEUSES OS PAIS DA GLOBALIZAÇÃO?

Ter, 30 de Agosto de 2011 01:06
1
ERAM DEUSES OS PAIS DA GLOBALIZAÇÃO?
Armindo Abreu
economista
“O mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas
imaginadas pelas pessoas que não contemplam os bastidores”, dizia o
primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Benjamin Disraeli, sob a Rainha Vitória.
Sim, o poder tem síndicos ocultos. Existem sólidas evidências de que sempre
foi assim: manipuladores e marionetes. Mas, quem está, invisível, no
comando dos títeres? Por trás das cortinas desse processo tido como
irreversível, a globalização, quem são os diretores de cena? E se detém o
controle dos nossos cordéis, como manipulam os mercados a partir de
símbolos, tecem a teia das religiões e se encobrem em sociedades secretas?
Não, esse ensaio não é uma peça de ficção. É preciso recuar muito,
muitíssimo, no tempo, na História e em certos conceitos para encontrarmos
o fio da meada da nossa tese. O maior truque das fraternidades que ditam a
evolução ou involução dos movimentos e modelos globais é convencer a
todos de que não existem.
Com o amplo apoio de historiadores, antropólogos, etnólogos e geneticistas,
podemos, de modo geral, aceitar que o núcleo primário da chamada raça
branca seja originário das montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão. Tal
princípio já estaria tão consagrado que os homens e mulheres de pele
branca são, aberta e oficialmente, reconhecidos e identificados, em
documentos de países do Hemisfério Norte (em especial pelos formulários do
Departamento de Imigração dos Estados Unidos...), como caucasianos.
Segundo princípios de antropologia defendidos por estudiosos dessa matéria
específica, desenvolveram-se duas novas linhagens terrenas, a partir do
grupo caucasiano inicial: uma procurou manter-se íntegra, relacionando-se
apenas entre seus membros e descendentes exclusivos, conservando a
pureza genética e a aparência original, definida aos nossos olhos pela pele
muito clara, cabelos louros e os olhos azuis. Seriam, nessa ótica
arrogantemente racista da Elite Global, os membros excelsos ou sublimes da
nossa civilização, os que exerceriam de fato o controle de todos os demais,
conhecidos e identificados apenas pelos seus pares do mais alto grau de
iniciação da Fraternidade Babilônica. A outra vertente teria se formado pela
interação do grupo inicial com os habitantes autóctones das terras baixas,
originalmente negros, amarelos ou vermelhos, dando início às novas
correntes biológicas terrenas, como as conhecemos hoje. Ressalte-se,
entretanto, que os integrantes dessa segunda vertente, a reprodutora, têm
procurado manter-se tão puros quanto possível, relacionando-se quase
sempre entre famílias de iguais, os descendentes do pequeno círculo
formado por pessoas de antecedentes genéticos assemelhados. Estes
seriam, na voz dos ‘especialistas’, “...os membros predominantes das
2
famílias dos ‘Illuminati’ que têm manipulado o curso da História desde os
tempos da Antiga Suméria.” 1 2
O círculo mais restrito e particular desses alvos habitantes das terras altas
teria adquirido ou desenvolvido conhecimentos esotéricos, filosóficos e
científicos tão exclusivos e sofisticados para a época que passaram a se
distinguir dos demais, não somente pela aparência mas, em especial, pela
avançada cultura, atraindo para si invejas, incompreensões e hostilidades.
Isso fez com que se retraíssem e passassem a compartilhar esses
conhecimentos de forma velada, em associações formadas apenas entre
seus iniciados, ou irmãos, daí o nome de Fraternidade dado ao seu
exclusivíssimo conjunto, hoje espraiado por todo o globo terrestre.
E esses núcleos de iniciados constituíam o que hoje os pesquisadores
denominam “Escolas de Mistérios” (Mistery Schools).
Entre as principais, pioneiras, estavam as Escolas de Mistérios da Babilônia,
do Egito e da Grécia, onde o conhecimento restrito e esotérico era guardado
sob o mais estreito sigilo: na verdade, a quebra ao juramento de silêncio era
punida com a morte!
Segundo o filósofo e autor maçônico Manly Hall, ... “As Escolas de Mistérios
foram criadas e estabelecidas como sociedades secretas para evitar as
interferências externas, enquanto nelas os iniciados tentavam estabelecer
uma ponte que reduzisse as distâncias entre o conhecimento dos mundos
material e espiritual.”
O fato é que, independentemente de sua origem, visando a escapar de
incômodos maiores, membros dessa sofisticada elite branca alterosa teriam
emigrado, há milhares de anos (após o dilúvio bíblico), para as terras mais
baixas, correspondentes ao que hoje chamamos de Iraque, Egito, Israel,
Palestina, Jordânia, Síria, Irã e Turquia, misturando-se seletiva e
cuidadosamente aos povos locais.
Naquele tempo, já existia nessas terras uma civilização chamada Suméria,
estabelecida na região da Mesopotâmia, hoje Iraque, formada entre os rios
Tigre e Eufrates. Estima-se que a Suméria possa ter-se formado cerca de
6.000 anos a.C. e ela fez parte do Império Babilônico, que tanto influenciou
as crenças do judaísmo e, por este, o cristianismo, assim como também veio
a ocorrer com a civilização egípcia.
Alguns autores afirmam que a Suméria foi o berço original de grande parte
do conhecimento que moldou a nossa existência e a nossa cultura. Para
eles, a crença cristã num Filho de Deus e num Cordeiro de Deus morrendo
para a remissão dos pecados da humanidade podia ser encontrada na
Babilônia, na Suméria e no Egito. A idéia de um cordeiro morrendo para
perdoar os pecados da humanidade também se origina da crença Suméria
de que se um desses animais fosse sacrificado num altar os pecados das
pessoas envolvidas no ritual seriam literalmente perdoados pelos deuses.
... “Mães virgens de homens-deus ‘salvadores’ abundaram no mundo antigo
e ainda podem ser encontrados nas crenças de povos nativos das Américas
do Norte, do Sul e Central. A história bíblica dos Jardins do Éden é espelhada
na história muito anterior do Jardim de Edinnu, e mesmo a idéia do Sabbat
1 Icke, David in “ … and the truth shall set you free”, by Bridge of Love Pub., Cambridge, England, 1995. P. 25 e 26.
Icke, David in”The Biggest Secret”, em diversas passagens.
2 Tese Central do livro de Springmeier, Fritz em “Bloodlines of the Illuminati”, Ambassador House, New York, 1992.
3
judaico pode ser encontrada no dia de repouso Sumeriano, o Sabattu. Os
judeus que foram mantidos no cativeiro da Babilônia levaram muitas dessas
histórias consigo, de volta para a Palestina, quando foram libertados pelos
persas. Elas encontraram seu caminho no Velho Testamento da Bíblia e, daí,
passaram ao Novo Testamento Cristão. Muitas idéias religiosas de hoje são
meras reciclagens de antigas crenças e histórias simbólicas... e hoje, quando
seu sentido original se perdeu, aparecem distorcidas, sob uma avalanche de
mitos e invenções...” 3
Fecundando ou influenciando alguns desses habitantes dos baixios
babilônicos, os homens brancos trouxeram-nos para o seio de sua linhagem
genética, tornando-os partícipes do elevado conhecimento de que
desfrutavam e das ações que empreendiam às escondidas. Esses novos
grupos étnicos expandiram-se e infiltraram-se pelo novo território e suas
populações, sob denominações distintas, entre as quais se pode destacar os
povos hitita e fenício.
Ambos, outrora creditados exclusivamente como semitas, acredita-se hoje
tenham sido definitivamente mesclados pela linhagem dos antigos árias,
razão precípua de muitos ainda possuírem características físicas daquele
grupo, levadas também no passado, em suas incursões militares e
comerciais, ao Norte da Europa e a outras partes do mundo.
Pesquisas conduzidas por Desborough 4 garantem mesmo que os fenícios
foram o primeiro grande grupamento étnico caucasiano a ser formado como
descendente consangüíneo da Fraternidade Babilônica. Eles seriam, nessa
qualidade, tanto os pais de outros povos, seus contemporâneos, como, por
exemplo, o cérebro por trás da avançada civilização egípcia.
Após essa suposta miscigenação registra-se, coincidentemente, um súbito
surto de progresso cultural e tecnológico dos povos que habitavam a
Suméria, a Assíria, o Egito e o Vale do Industão. 5
Segundo a “historiografia oficial”, foi a raça branca “ariana” (eles se
autodenominavam árias), das montanhas do Cáucaso, que se moveu em
direção ao Vale do Industão, na Índia, pelo ano 1550 a.C., e criou o que se
conhece hoje como religião (ou filosofia) hindu, o vedismo, sucedido pelo
bramanismo. 6
E foi essa mesma raça “ariana” que introduziu na Índia a antiga língua
sânscrita7, bem como as estórias e mitos contidos no livro sagrado hindu, os
3 Icke, David, in “... and the truth shall set you free”, Bridge of Love Pub., Cambridge, 1995. P. 25 T.A.
4 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery, Tomb, Occult Initiation Center, Or What?” Fonte: Icke, David in “The
Biggest Secret”, P.16.
5 Vale do Industão: Vasta península triangular da Ásia meridional, limitada ao norte pelo Himalaia, e banhada pelo Golfo de
Bengala, pelo Mar de Omã e pelo Mar das Índias. Índia atual. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1671.
6 Bramanismo: nome atribuído à organização social, política e religiosa que, depois de haver sucedido ao vedismo e de o
haver transformado, se desenvolveu entre os Árias do Vale do Ganges, sob influência da casta sacerdotal ou dos brâmanes.
Segundo as concepções religiosas destes últimos (o dito bramanismo), Brame, deus supremo, impessoal, encarnou-se
sucessivamente em Brama, deus pessoal, Vixnu e Shiva. Esta tríplice encarnação constitui a trindade indiana, chamada
Trimúrti. Por seu lado, Brama, primeira encarnação de Brame, teve quatro filhos de que emanaram as quatro castas
hereditárias da Índia: brâmanes, xátrias, os impuros e os párias. A época, por excelência, do pensamento bramânico,
compreende os sete séculos anteriores a Jesus Cristo. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1465 e 1931.
Vedismo: Forma primitiva da religião hindu, conforme denominada pelos europeus.
Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume II, P.1279.
7 Sânscrito: Língua sagrada dos brâmanes e do Industão (vasta península triangular da Ásia meridional, limitada ao norte pelo
Himalaia, e banhada pelo Golfo de Bengala, pelo Mar de Omã e pelo Mar das Índias. Índia atual). Fonte: Dicionário Lello, Porto,
1963, Volume III, P.1671.
4
Vedas8, onde a trindade divinal chamada trimúrti, composta por Brama-
Xiva-Vixnu reproduz outros triunviratos histórico-religiosos, como o
babilônico Nemrod-Semiramis-Tammuz e o egípcio Osiris-Ísis-Hórus que
precederam, em muitos séculos, a Sacra Família cristã, Jesus-Maria-José!
Um olhar mais recente e atento dos estudiosos dessas questões revela que a
época estimada para a fundação do império babilônico parece, agora, bem
anterior ao que se estimou inicialmente, remontando à era pré-diluviana. 9
Segundo lendas, textos antigos e a própria Bíblia, um dos construtores do
Império Babilônico teria sido Nemrod, filho de Cush, neto de Noé.
Cush assumira a chefia do clã babilônico e institucionalizara o sistema
politeísta numa época em que os homens eram endeusados pelos próprios
homens e Anu considerado o pai e chefe de todos os demais deuses.
Por sua ação terrena e espiritual, Cush tomou o lugar de Anu (Annu ou An)
no imaginário religioso e assumiu, ele próprio, o seu lugar divinal, tornandose
pai de todos os deuses e demônios e, nessa qualidade, foi adorado
também com os nomes de Enlil, Bel, Janus, Mercúrio, Hermes e Caos,
nomes ou títulos transferidos, posteriormente, a seu filho Nemrod.
Nemrod, sucessor do pai Cush, nomeara a cidade de Calneh em homenagem
ao deus de outrora, destronado por seu pai (Calneh significa A Fortaleza de
Anu, Gênesis, 10:9).
Dessa forma, Nemrod inaugurou uma tradição de respeito e louvor a Anu
que, estranhamente, perpetuou-se até nossos dias, inclusive entre o
catolicismo. O símbolo de Anu, duas cruzes superpostas em forma de
asterisco, aparece ornamentando o chapéu mitral do sumo pontífice.
Nemrod, ao suceder a Cush, ficou conhecido como um tirano poderoso, um
dos gigantes ou titãs10, que reinou com sua mulher, a rainha Semiramis,
sendo ambos reconhecidos ou elevados a deuses da Religião Babilônica por
seus contemporâneos, descendentes e adeptos.
Semiramis também é reverenciada como “Astarte” ou A Mulher que fez a
Torre, uma provável referência à Torre de Babel, supostamente construída
por seu marido Nemrod.11
8 Vedas: Os quatro livros sagrados da Índia em língua sânscrita, atribuídos à revelação de Brama (deus supremo dos antigos
hindus, emanação de Brame e criador do mundo, dos deuses e dos seres. Na forma atual da religião, Brama é a primeira
pessoa da trindade, mas agora considerado apenas uma emanação, quer de Xiva quer de Vixnu). São coleções de orações, de
hinos, de fórmulas de consagração, de expiação etc., relacionando-se com o sacrifício e a manutenção do fogo sagrado Os
Puranas, os Sutras etc., são comentários desses livros. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1465 e 1931.
9 O Dilúvio: Na concatenação da História da Salvação, a Bíblia recolhe uma lenda babilônica antiga, comum tanto aos sumérios
como aos romanos. Essa lenda mesopotâmica deve ter tido sua origem em alguma inundação famosa verificada nos seus rios
Tigre e Eufrates. Nas mitologias antigas o dilúvio é pintado como um dos castigos dos deuses. A Bíblia utiliza essa velha crença
popular, adaptando-a ao Deus vivo. Não obstante, a narração do dilúvio, uma simples lenda assumida pela Bíblia, contém uma
grande mensagem teológica: Deus não suporta a iniqüidade, mas Sua misericórdia está sempre presente, mesmo quando
castiga. Ao destruir um mundo corrompido suscita um gérmen de salvação: Noé, o arauto da justiça.
O dilúvio, lavando o mundo antigo dos seus crimes e fazendo nascer da água um mundo novo, é figura do batismo que nos
salva. Fonte: a “Bíblia Sagrada, Nova Edição Papal”, Missionários Capuchinhos, Lisboa, Notas às páginas 23 e 24.
10 Titã: Do grego titán, pelo latim titane. Cada um dos gigantes que, segundo a mitologia, pretenderam escalar o céu e destronar
Júpiter. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.
Titã: Personagem da mitologia grega. 1. Cada um dos doze filhos (seis homens e seis mulheres) havidos entre Urano (o Céu) e
sua mãe Gaia (a Mãe-Terra) e, posteriormente, todos os seus descendentes. Eles se rebelaram contra seu pai e o depuseram,
elevando Kronos, um deles, ao trono do universo. Depois de uma longa disputa, foram derrotados por Zeus (ou Júpiter, em
latim, N.A.), e sucedidos pelos deuses do Olimpo. 2. O sol personificado; o deus-sol Helios. Fonte: Webster’s New Twentieth
Century Dictionary of the English Language”, second edition, Collins World, 1975, USA, p.747 e 1915.T.A.
11 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P.53.
5
Entretanto, esse nome parece ter mesmo evoluído a partir de uma antiga
deidade originária da Índia, Semi-Rama-Isis ou Semi-Ramis.12
Uma ampla gama de nomes e expressões identificam a deusa da religião
babilônica Semiramis. Entre os vários encontrados ou identificados por este
autor, nas diversas fontes citadas nesta obra, destacam-se (em ordem
alfabética):
IDENTIDADES ALTERNATIVAS de SEMIRAMIS
Afrodite, Angerona; Antu; Artemísia; Astarte; Astoreth; Astorga; Athena;
Baali; Baphomet; Barati; “Cabeça 58m” (Head 58m ou Caput LVIIIm);
Ceres; Cibele; Deméter; Diana; “Estátua da Liberdade”; “Grande Mãe Terra”
(A Gaia, da New Age); Hathor (ou Heather) 13; Hera; Ishtar; Isis; Juno; Kali;
Lilith; Lucifera; Mari; Maria; Minerva; “Mistério da Babilônia é o seu nome”
(“Mistery Babylon, her name...”); Mulher Escarlate; Mut; Ninkharsa; Noiva
do Homem Verde; Nossa Querida Senhora (Our Dear Lady); Nossa Senhora
da Luz; Ostara; Rainha do Céu (Rhea); Rainha do Mar; Rainha do Mundo;
Rainha do Submundo; “Semiramis, A Viúva”; “Sobre a sua testa estava
escrito um nome: Mistério, A Grande da Babilônia, A mãe de todas as
Prostitutas e Abominações da Terra” (Upon her forehead was a name
written: Mistery, Babylon The Great, The Mother of Harlots and
Abominations of the Earth); Stella Maris; Sophia; Vênus; Virgem Celestial;
Virgem do Lago; Virgem Mãe dos Deuses; Virgem Negra; Virgem Que
Chora; Virgo.
Já a Nemrod, celebrado como o “deus-sol”, foi dado o título de Baal (Meu
Senhor) e a Semiramis, consagrada como a deusa-lua, o de Baali (Minha
Senhora).
Não passa, por isso, despercebido a esses pesquisadores o fato da
expressão Mea Dona, equivalente latino de Minha Senhora, título atribuído a
Semiramis-Baali, ao ser transportada para o italiano haver-se transformado
em Madonna, expressão que designa, também, Maria, a mãe de Jesus. 14
Nemrod era reverenciado num duplo papel: o de Deus-Pai-Senhor e também
no de Ninus, o filho carnal havido de Semiramis, supostamente através de
um nascimento virginal, um dos significados místicos do ramo de oliveira,
este também um símbolo dos cavaleiros templários15.
De Ninus, igualmente denominado Tammuz, dizia-se haver sido crucificado,
tendo um cordeiro aos pés, e seu cadáver sepultado em seguida numa
caverna.
Dias depois, quando a pedra que guardava a entrada da caverna foi rolada,
o corpo de Ninus-Tammuz havia desaparecido, ascendido aos céus...
Para pesquisadores ocidentais mais céticos, o enredo desta antiqüíssima
trama babilônica é por demais conhecido entre nós, também a partir da era
12 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P.182.
13 Hathor ou Heather: ambas as denominações possuem a mesma pronúncia em inglês, representando, na verdade, formas
gráficas alternativas para o mesmo nome da deusa. N. A.
14 Na mesma obra.
15 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286.
6
cristã, para ser considerado, apenas, mera coincidência entre tradições
religiosas aparentemente tão distintas...
“Tammuz, filho de Ishtar, é provavelmente a mais antiga divindade a
incorporar o princípio da ressurreição para uma nova vida que se acreditava
ocorresse na primavera, e é celebrado hoje nos festivais populares do Dia da
Primavera.
Para os maçons, Tammuz é uma figura de imenso significado, representando
a corporificação da ressurreição espiritual para um estado superior de
consciência e gnose”.16 17
IDENTIDADES ALTERNATIVAS de NEMROD:
Adad; Adonis; Alcides; Amen-Ra; Anu; Attis; Baal; Bacchus; Baco; Bali;
Bell; Bremhillahm; Cadmos; Caos; Cronos; Deoius; Dionísio; Eannus; El-
Khidir; Enlil; Eros; Hércules; Hermes; Hesus; Hórus; Indra; Iswara; Ixion;
Jano; Janus; Jao; Jesus; João Batista; Krishna; Krst; Mammon; Mercúrio;
Mitra; Mitras; Moloch; Ninus; Odinio; Osiris; Quirinus; São Jorge;
Salivahana; Saturno; “Senhor da Vida e da Morte”; Tammuz; Taut; Thor;
Virisana; Zoar; Zoroastro.18
Segundo o livro do Gênesis, os primeiros centros do reino de Nemrod-
Tammuz foram a Babilônia, Akkad e outros no reino de Shinar (Suméria).
Diz-se, também, que ele governou a região onde hoje é o Líbano e os árabes
crêem que foi Nemrod quem construiu ou reconstruiu, logo após o dilúvio, a
assombrosa estrutura de Baalbek, com suas três formidáveis pedras de 800
toneladas cada.
Mais tarde, ele teria expandido o reino até a Assíria e construído Nínive, sua
capital, onde foram recuperadas muitas tábuas de barro em linguagem
sumeriana.
Essa civilização, acredita-se hoje em dia, foi uma das mais antigas surgidas
na era bíblica pós-diluviana. Foi precisamente entre seus membros mais
seletos e competentes, especula-se, o foco de onde surgiram as correntes
(escolas) de mistérios pagãos, de estudos esotéricos 19 e o grupo de
iniciados que desenvolveu e guardou seus mais exclusivos segredos.
Este teria sido, portanto, o verdadeiro embrião das antigas e místicas
sociedades secretas que se espalharam pelo mundo nos milênios
subseqüentes. Muito significativamente, as terras descritas correspondem,
também, ao berço das três grandes religiões monoteístas prevalentes.
Em decorrência, segundo muitos pesquisadores a cristandade e a Igreja
Romana teriam sua fé baseada em muitas das tradições babilônicas,
16 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286 e 287.
17 Gnose: Conhecimento, sabedoria. Conhecimento esotérico e perfeito da divindade, e que se transmite por tradição e
mediante ritos de iniciação. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.
18 Conforme pesquisas deste autor nas fontes citadas nesta obra. N.A.
19 Esoterismo: Do francês ésotérisme. 1. Filos. Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade
(científica, filosófica ou religiosa) deve reservar-se a número restrito de iniciados, escolhidos por sua inteligência ou valor moral.
2. Designação que abrange um complexo conjunto de doutrinas práticas e ensinamentos de teor religioso e espiritualista, em
que se confundem influências de religiões orientais e ciências ocultas, associadas a técnicas terapêuticas, e que,
supostamente, mobilizam energias não integrantes da ciência e visam a iniciar o indivíduo nos caminhos do autoconhecimento,
da paz espiritual, da sabedoria, da saúde, da imortalidade etc. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.
7
principalmente nas lendas do “deus-sol” conhecido por Nemrod, Baal ou
Moloch, que possuíra um equivalente anterior, na Pérsia e na Índia,
denominado Mitra.
De Tammuz ou Adonis (O Senhor, The Lord, em inglês), que foi endeusado
na Babilônia e na Síria, dizia-se que nascera à meia-noite de 24 de
dezembro. E ele também era saudado como o filho de deus.
Portanto, além de Nemrod e de Mitra (um deus romano-persa, pré-cristão),
outros reverenciados filhos de deus teriam sido Tammuz (Ninus ou Adonis) e
Dionísio ou Baco, este cultuado em Roma, na Grécia e na Ásia Menor.
Todos eram idolatrados como filhos divinais que morreram para que os
nossos pecados fossem perdoados, nascidos de mães virgens e seus
aniversários celebrados, coincidentemente, em ... 25 de dezembro!
Mitra foi crucificado, mas ressurgiu dos mortos no dia 25 de março, isto é,
em plena Páscoa! As iniciações a ele eram feitas em cavernas adornadas
com os signos de Capricórnio e de Câncer, simbólicos dos solstícios de
inverno e de verão, os pontos mais alto e mais baixo do Sol em relação à
Terra! 20
Mitra era freqüentemente representado por um leão alado, o símbolo da
cidade de Veneza, um ícone solar até hoje utilizado por sociedades secretas!
Um outro símbolo alternativo para ele é um leão com o corpo envolvido por
uma serpente, enquanto segura uma chave que conduz ao céu.
Os iniciados nos ritos de Mitra eram chamados de Leões (Lions) e tinham
suas testas marcadas com a cruz egípcia! As referências ao leão e aos
apertos de mão do tipo pata do leão, do Grau Mestre Maçônico da Franco-
Maçonaria, são originários da mesma onda de simbolismos das escolas de
mistério.
No primeiro grau, suas cabeças eram ornadas com uma coroa dourada com
espigões, representando o seu interior espiritual e idêntica coroa pode ser
vista na Estátua da Liberdade, à entrada do porto de Nova York!
Esta é uma das várias origens das coroas das dinastias “reais” e da
simbólica “coroa de espinhos” usada por Jesus, “O Sol”. 21.
A grave e antiga confusão conceitual, hoje ressuscitada, entre mito e
religião, paganismo e cristandade, tão dolorosa para os do Vaticano, vem
suscitando, tanto de autores contemporâneos materialistas, marxistas ou
comunistas, quanto dos pesquisadores com respeitável formação religiosa,
alguma convergência acerca dessas velhas e desconfortáveis interpretações.
Aos olhos dos cristãos mais convictos, entretanto, elas mal passariam de
simples blasfêmias ou de meras provocações de cunho político.
August Franzen, escritor católico, em sua “História da Igreja” 22, assim se
refere a essa antiga disputa e às fortes emoções e angústias que ela ainda
desperta na cúpula do catolicismo:
20 Solstício: Época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se do
equador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou
23 de dezembro para a maior declinação austral do Sol. No Hemisfério Sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a
segunda solstíc io de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se no
Hemisfério Norte. Fonte: Dicionário Aurélio, Século XXI.
21 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P. 92
22 Franzen, August in “Breve História da Igreja”, Ed. Organizada por Remigius Bäumer, Presença, Lisboa, 1996. P.11 a 18.
Destaques de nossa autoria.
8
“...Desde os Séculos XVIII e XIX que a existência histórica de Jesus foi
freqüentemente contestada em nome da ciência esclarecida e liberal, e da
crítica histórica...
Todos (esses críticos liberais) se esforçaram por apresentar o cristianismo
como uma invenção dos apóstolos, a figura de Jesus como uma
personificação irreal, ficcional e mítica, de aspirações e de representações
religiosas; como uma impostura devota do círculo dos seus discípulos ou
como adaptações e variações de heróis divinos dos culto dos mistérios,
oriundos do Oriente Próximo e do período helenístico.
A ciência da religião comparada emergente descobriu, subitamente,
semelhanças e paralelismos entre a vida de Jesus e o deus do Sol, Mitras
(H.B. Smith, 1991) ou o herói da epopéia babilônica do Gilgamexe 23
(Jensen, 1906), ou com a figura mítica do deus redentor que morre e
ressuscita (R. Reitzenstein e outros); (a ciência da religião comparada)
julgou poder-se interpretar a imagem descrita nos Evangelhos acerca da
vida e das doutrinas de Jesus como a personificação de aspirações sociais
das massas oprimidas. Todas essas teorias foram atualmente postas de
parte e têm de ser encaradas, do ponto de vista científico, como
ultrapassadas.
Poderiam, deste modo, ser ignoradas, se não persistissem na propaganda
marxista e comunista. Dado o facto de Karl Marx e de Friedrich Engels terem
retomado e divulgado as novas idéias radicais para o seu tempo, de Bruno
Bauer, esta concepção atrasada pertence ainda à vulgata comunista e
continua a ser propagada acriticamente.”
Sendo ou não conveniente ao embate político-religioso, o fato objetivo,
duro, é que, ao seu tempo, Mitra era tido como o filho de deus 24 que
morreu para salvar a humanidade e lhe dar a vida eterna. Após o culto de
iniciação, os membros participavam de uma refeição composta de pão e
vinho, em que eles acreditavam estar ingerindo o seu corpo e o seu sangue.
Este, como, ademais, uma longa lista de outros deuses teria também
recebido, ao nascer, a visita de três reis magos, na verdade sábios ou
adivinhos babilônicos, que lhes trouxeram presentes de ouro, incenso e
mirra 25.
23 Gilgamexe: Legendário rei babilônico, herói e autor de narrativa épica acerca do dilúvio bíblico, vivida e completada cerca de
2.000 anos a.C. Fonte: Webster´s New Twentieth Century Dictionary, Collins- World, USA, 1975. P. 771. T.A.
24 Na fonte original pesquisada, em inglês, há um jogo de palavras impossível de ser corretamente traduzido em português. O
texto menciona Mitra como sendo “the son (Sun) of God”, isto é, literalmente, o “filho (Sol) de deus”. Isso porque as palavras
son e sun (filho e sol), além da grafia assemelhada, têm idêntica pronúncia e o autor pesquisado insinua que, na acepção
apontada, teriam também o mesmo significado, daí o trocadilho. N. A.
25 Incenso: Resina extraída de plantas das famílias burseráceas, estiracáceas e anacardiáceas, ou preparação contendo tais
resinas e essências naturais aromáticas, que se queima para perfumar o ambiente. É amplamente usado em celebrações
litúrgicas e designava, originalmente, a resina extraída do olíbano. Fonte: Dicionário Aurélio, Século XXI.
Mirra: Designação comum a duas árvores da família das burseráceas (Commiphora mallis e C. myrrha), originárias da África,
cuja resina dimana por incisão e se usa como incenso e em perfumes, ungüentos etc. A resina dessas árvores. Fonte:
Dicionário Aurélio, Século XXI.
Nota do Autor: A mirra era usada nos processos de limpeza e embalsamamento de cadáveres, o que pressupõe uma certa
natureza premonitória para a peculiaridade do presente, estranhamente oferecido a um recém-nascido. Essa hipótese dá
alguma base aos pesquisadores que sugerem serem esses “Reis Magos” (Wise Men, sábios, na tradição inglesa) sacerdotes
ocultistas babilônicos, que tanto previram e festejaram o nascimento de Cristo como anteviram o trágico destino que ele viria a
ter. Por isso, presentearam a Sacra Família com tais óleos sagrados, não apenas visando ao tratamento futuro do cadáver,
mas, principalmente, como uma profética advertência sobre seu infortúnio.
9
O culto misterioso a Mitra espalhou-se da Pérsia ao Império Romano e, em
certa época, podia ser encontrado em qualquer parte da Europa!
O terreno onde assenta hoje o Vaticano foi um local sagrado para os
seguidores de Mitra e sua imagem, esculpida em pedra, já foi encontrada
em diversas antigas províncias ocidentais do Império Romano, como a
Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.
Esses rituais, simbolizando a ingestão do corpo e do sangue divinos,
representados pelo pão e o vinho, já eram praticados há milhares de anos
atrás na Babilônia, em cerimônias em honra de Nemrod, da Rainha
Semiramis e de seu filho Ninus-Tammuz, sendo também reproduzidos,
posteriormente, no antigo Egito.
Lá, Hórus, filho de Osiris, nascido igualmente de um nascimento virginal de
Ísis (Semiramis), também era o filho de deus. Sua história transcende às
meras semelhanças acidentais, de praxe, com a trajetória de Jesus e, por
isso, representa um grande incômodo para a exclusividade de certas
tradições cristãs:
Jesus era a Luz do Mundo. Hórus era a Luz do Mundo.
Jesus afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida. Hórus disse ser o
Caminho, a Verdade e a Vida.
Jesus nasceu em Belém, o lugar do pão. Hórus nasceu em Annu, o lugar do
pão.
Jesus era o Bom Pastor. Hórus era o Bom Pastor.
Sete pescadores embarcaram com Jesus. Sete pescadores embarcaram com
Hórus.
Jesus era o cordeiro. Hórus era o cordeiro.
Jesus foi identificado com a cruz. Hórus foi identificado com a cruz.
Jesus foi batizado aos 30 anos. Hórus foi batizado aos 30 anos.
Jesus era filho de uma virgem, Maria. Hórus era filho de uma virgem, Ísis
(Semiramis).
O nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela. O nascimento de
Hórus foi anunciado por uma estrela.
Jesus foi o menino que pregou no Templo. Hórus foi o menino que pregou no
Templo.
Jesus teve 12 discípulos. Hórus teve 12 discípulos.
Jesus era a Estrela da Manhã. Hórus era a Estrela da Manhã.
Jesus era o Cristo. Hórus era o Krst.
Jesus foi tentado por Satanás numa montanha. Hórus foi tentado numa
montanha por Set. 26
(Assim, prossigamosL) Três dos elementos principais da religião babilônica
eram o fogo, os répteis e o sol. O deus Nemrod, Baal, Osíris e seu filho
Ninus, Tammuz ou Hórus, entre muitas outras denominações, podiam ser
confundidos ou representados tanto pelo astro-rei quanto por um ser
híbrido, mistura de homem com cabeça e chifres de touro ou então meiopeixe
(ou sáurio?), meio-homem.
Sua consorte, a deusa Semiramis ou ainda Isis, Baali, Ishtar, Afrodite, Vênus
ou Diana, pode aparecer na forma da lua; como uma linda e jovem mulher,
raios luminosos emergindo do alto da cabeça, tendo uma tocha luminosa na
26 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”.
10
mão direita, e, alternativamente, na forma de uma doce mãe, sustentando
seu filho Ninus -Tammuz-Horus ao colo.
Ou, ainda, tout court, sob a aparência de uma cândida pomba branca. 27
Ela, um Espírito Santificado, mas, também, a Deusa do Amor é, nessa última
qualidade, figurada muitas vezes por um peixe com escamas, representação
pictórica da genitália feminina e simbólica da intensa carga de energia
sexual que carrega e transmite, porquanto os babilônicos imaginavam que
os peixes fossem afrodisíacos.
Já em seu simbolismo exclusivamente espiritual é vista, de preferência,
como uma pomba, carregando no bico um ramo de oliveira. 28
Como o onomato Semiramis significa, etimologicamente, Ze (a, aquela que),
emir (ramo, galho), amit (portadora), literalmente aquela que carrega o
ramo, fica implicitamente associado à pomba que sobrevoou a arca de Noé,
com o ramo de oliveira no bico, depois de baixadas as águas do dilúvio.
Para os teóricos da Fraternidade, um claro registro simbólico de que Eles
estariam de volta ao poder, logo após o desastre, sob a proteção de
Semiramis, a que deu à luz o filho de deus num nascimento virginal...29
Nemrod também era Eannus, mais tarde conhecido entre os romanos como
Jano, o rei de duas faces, uma contemplando o passado outra o futuro.30
A águia de duas cabeças, uma olhando para a esquerda outra para a direita,
ocidente e oriente, que aparece em tantas bandeiras e brasões, nada mais é
do que um símbolo maçônico para Nemrod no papel de Eannus.
O leão, conhecido como rei dos animais e assíduo freqüentador de
emblemas reais britânicos, também foi largamente usado no imaginário
babilônico para encarnar o deus-sol, Nemrod, Baal ou Osíris, cujo
remanescente mais conhecido e visitado é a esfinge egípcia, cabeça
humana, corpo de leão... A própria águia seria, para alguns, a representação
encoberta de um sáurio alado, o conhecido dragão31 das lendas milenares,
combatido e vencido por São Miguel Arcanjo, ao percebê-lo encarnando
Satanás, e por São Jorge, o bravo príncipe-guerreiro da Capadócia32,
martirizado ao tempo do imperador romano Diocleciano, em 303 a.D.
De São Jorge diz-se também haver sido Hércules, a encarnação grega de
Tammuz ou, ainda, segundo a tradição católica, um guerreiro que se
recusou a obedecer as ordens de Diocleciano para perseguir cristãos e que,
em conseqüência, foi torturado e morto. Nessa antiga simbologia, o
27 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, in “The Biggest Secret”.
28 Na mesma obra.
29 Na mesma obra.
30 Jano: Personagem mítico, o mais antigo rei do Lácio. Como acolhesse favoravelmente Saturno, expulso do céu, o deus
reconhecido dotou Jano duma sagacidade tão maravilhosa que o futuro, assim como o passado, estavam sempre presentes
aos seus olhos. Essa dupla faculdade fez com que o representasse com duas visões, e alude-se muitas vezes a esse privilégio
do deus. Em Roma, o templo de Jano só estava fechado quando a República estava em paz, o que só aconteceu nove vezes
em mil anos. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1682.
31 Dragão: Animal fantástico, imaginado com garras de leão, asas de águia e cauda de serpente, era consagrado à Atena ou
Minerva, deusa da sabedoria e alter-ego de Semiramis, para indicar que a verdadeira sabedoria nunca adormece. Nas lendas
cristãs, o dragão, derrubado por São Jorge e São Miguel, personificava o pecado, o espírito do mal, o próprio Satanás ou a
Roma pagã. Na Idade Média foi introduzido nas magias; a cavalaria adotou-o como símbolo dos obstáculos a vencer. Encontrase
muitas vezes nos brasões. Fonte: verbete correspondente no Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1564,
complementado pelo autor. Segundo a Enciclopédia Britânica, o dragão representaria, de modo geral, as serpentes, também
símbolos dos mistérios babilônicos, quer vistas como símbolos do bem ou do mal. No Século XX, o dragão foi oficialmente
incorporada às armas e brasões do Príncipe de Gales, herdeiro oficial do trono da Grã-Bretanha.
32 Capadócia: Antiga região da Ásia menor, a oeste da Armênia, hoje território da Turquia. N. A.
11
“Dragão” vencido por São Jorge representava Roma, cujos exércitos lutavam
sob uma flâmula ostentando a figura de um ícone pagão, o dragão
vermelho.
“Segundo o Papa Gelásio (494 da Era Cristã), São Jorge era um santo
venerado pelo homem, mas cujos atos só eram conhecidos por Deus”,
adensando o enigma de sua controvertida existência.
“A mais antiga personagem conhecida em que se acredita haver-se baseado
São Jorge é Tammuz, cujas origens lhe são muito anteriores. A maioria das
autoridades modernas acredita hoje que el Khidir, o padroeiro dos sufistas
33, Tammuz e São Jorge sejam simplesmente uma mesma pessoa retratada
em diferentes trajes. Descreve-se Tammuz como o esposo, filho ou irmão da
deusa Ishtar (Isis ou Semiramis), e ele é conhecido como “O Senhor da Vida
e da Morte”, um título que tem profundos matizes maçônicos, mas antecede
em vários milênios a reputada história desse movimento secreto. É
interessante observar que também se descreve São Jorge em cima de uma
tábua cor-de-rosa enfeitada com rosas e rosetas, estabelecendo uma
explícita ligação com a deusa babilônica Ishtar, cujos templos eram
tradicionalmente enfeitados com rosetas”.34
Releva destacar que São Jorge (ou Tammuz) continua sendo, até hoje, o
Patrono da Inglaterra, e a Estátua da Liberdade (Semiramis ou Ísis), o
Símbolo Maior dos Estados Unidos!
Inglaterra e Estados Unidos, Tammuz e Semiramis, mais uma vez e, ao que
parece indissoluvelmente, a braços dados!
Retornando ao dragão, esse animal mítico, sempre desperto e alerta, era
consagrado, na simbologia greco-romana, a Atena ou Minerva, deusa da
sabedoria, patrona das Escolas de Filosofia mundo afora e que, como
sabemos, é apenas uma das muitas faces e denominações de Semiramis-
Baali, a indicar que a verdadeira sabedoria (a dos sábios e deuses
babilônicos) nunca adormece, permanecendo sempre vigilante!
O aparecimento, nas representações heráldicas, do leão e da águia, suas
versões simbólicas mais sofisticadas, não impediu, entretanto, que os
próprios dragões ou lagartos alados aparecessem, em pessoa, nos brasões
imperiais, em coroas, cetros e outros emblemas da realeza, especialmente a
britânica.
Além da figuração tradicional nesses antigos símbolos, o dragão foi, no final
do Século XX, também oficialmente incorporado às armas e brasões do
Príncipe de Gales (Ele mesmo, Charles de Windsor, viúvo de Lady Di e
namorado de Camila Parker-Bowles), herdeiro oficial do trono da Grã-
Bretanha!
Uma profusão de histórias, lendas e até mesmo teses científicas envolvendo
deuses, homens, aves e répteis tem sido herança freqüente e usual em
muitas culturas.
33 Sufistas: adeptos do misticismo arábico-persa, que sustenta ser o espírito humano uma emanação do divino, no
qual se esforça para reintegrar-se. N.A.
34 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286.
12
Cientistas do mundo livre asseguram mesmo, por mais estranho que isso
possa soar, que nossas prosaicas aves, inclusive as galinhas, descendem dos
antigos dinossauros!
O símbolo da serpente, além de profusamente encontrado no lendário
mesopotâmico, também está presente na antiga Bretanha, na Grécia, em
Malta, no Egito, no Novo México, no Peru e em todas as Ilhas do Pacífico.
Antigas lendas da Assíria, Babilônia, China, Roma, América, África, Índia e
arredores, até mesmo passagens do Antigo Testamento, trazem estórias
sobre dragões e homens-serpente.
Existe uma semelhança irresistível entre alguns tipos de dinossauros e
antigas descrições dos míticos dragões. Certas espécies de pequenos répteis
indo-malaios, com asas cobertas por membranas interdigitais, se parecem
tanto com o animal das lendas que vieram a receber o nome genérico de
dragão.
Porém, um dos mais interessantes desses animais é um lagarto alado e
encouraçado, também semelhante à figura tradicional, conhecido por Moloch
Horridus.35 Moloch, como sabemos, é a antiga deidade fenícia identificada
com Nemrod-Baal-Tammuz, em louvor da qual milhares de crianças foram e
ainda são sacrificadas, em ritos satânicos.36
O próprio nome Tammuz significa aquele que aperfeiçoa pelas chamas
(Tam=aperfeiçoar e Muz=queimar), o que melhor ainda se explica pelo
antigo ritual de se queimarem crianças vivas, em sua homenagem, até hoje
barbaramente praticado.
Outra suposta divindade, à qual se oferecem sacrifícios de crianças em
rituais de satanismo é Cronos, rei dos Ciclopes e um dos Gigantes ou Titãs
da mitologia grega. Ele era conhecido como o construtor da torre e, nessa
qualidade, seria certamente uma outra versão para Nemrod, que erigiu a
bíblica Torre de Babel.37
O antigo festival celta de Beltane, na Bretanha, em 1º de maio (conhecido
como May Day), quando os druidas38 homenageavam a primavera e a
chegada do verão, envolvia cerimônias em que crianças eram queimadas no
oco de enormes figuras humanas feitas em palha ou vime. Herança
claramente babilônica, após a expansão da Fraternidade, através do seu
braço navegante fenício, pelo norte da Europa.
Teria havido, por acaso, nessas terríveis práticas, alguma origem comum ou
inspiração para que a Igreja, através da Inquisição39, tenha se fixado na
fogueira como método favorito de expiação de crimes e de purificação da fé?
35 Moloch Horridus: (Moloch: de cor malva, róseo-arroxeado. Horridus: horrível, selvagem, bárbaro, medonho, cabeludo.
Fonte: Dicionário Latino-Português, por Cretella Jr. e Ulhoa Cintra, Cia. Editora Nacional, S. Paulo, 1953. T. A: Dragão-Roxo
Horroroso ou Bicho-Cabeludo Roxo).
36 Icke, David in “The Biggest Secret”, P. 55.
37 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, na obra citada.
38 Druida: Antigo sacerdote pagão, entre os gauleses, celtas e bretões. Não possuindo templos, reuniam-se nos bosques e
veneravam certas plantas como o visco, que era colhido todos os anos, solenemente, com uma foice de ouro. Reconheciam
vários deuses, mas sua principal divindade era Teutates, rei da Guerra. Acreditavam na imortalidade da alma e na
metempsicose (Fonte: Aurélio, doutrina segundo a qual uma mesma alma pode animar sucessivamente corpos diversos,
homens, animais ou vegetais; transmigração). A sua filosofia não era bem conhecida porque eles não escreviam e confiavam
tudo à memória dos discípulos. Além do seu papel religioso, tinham altas atribuições judiciárias. Nas grandes calamidades,
imolavam vítimas humanas a título expiatório. Eram também astrólogos, adivinhos, feiticeiros; recrutavam-se entre a nobreza e
obedeciam a um grande sacerdote, eleito por toda a vida. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1565.
39 Inquisição: Designam-se por este nome os tribunais estabelecidos em certos países na Idade Média e nos tempos
13
Já a festa em honra de Ninus-Tammuz era celebrada no dia 23 de junho,
comemorando sua ascensão do mundo subterrâneo, dias depois de haver
morrido. Uma vez ressuscitado, Tammuz passou a ser conhecido como
Oannes, o deus-peixe, e Oannes também é, como sabemos, uma versão
latina do nome João.
“Por isso, o nome João tem sido sempre usado como um símbolo para
camuflar Tammuz-Nemrod em personagens como, por exemplo, João, o
Batista”.
A data de 23 de junho, a Festa de Tammuz, tornou-se o dia em que a
cristandade celebra o dia de ... São João!” 40
Dessa mesma forma dissimulada, Nemrod e Semiramis têm freqüentemente
reaparecido, ao longo das idades, sob diversos outros simbolismos ocultos,
perceptíveis apenas aos olhos dos iniciados.
O mais comum e impactante de todos, pois é contemplado diariamente por
milhões de pessoas em todo o mundo, quase sem ser notado, é o Grande
Selo dos Estados Unidos, que abriga o misterioso olho vivo, representativo
do deus egípcio Osíris (ou seu equivalente babilônico Nemrod-Baal), sobre
uma pirâmide inacabada, o símbolo máximo dos Illuminati, presente no
verso de todas as notas de um dólar!
Em 1945, o antigo presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt,
um reconhecido maçom, rosa-cruz e membro da sociedade secreta Antiga
Ordem Arábica dos Nobres e Místicos, no Grau Cavaleiro de Pythias (uma
ramificação dos antigos Illuminati, que teve como membros de destaque
Mirabeau, Frederico o Grande, Goethe, Spinoza, Kant, Francis Bacon e o
nosso Garibaldi), decidiu introduzir tal símbolo na moeda americana.
A idéia lhe fora sugerida por Henry Wallace, seu secretário da Agricultura,
um ocultista praticante que achava haver chegado um momento de grande
importância na História americana, quando significativas transformações
espirituais viriam fatalmente a ocorrer entre a sua população.
Ele esposava essas crenças por influência de um mentor psíquico, o místico
russo Nicholas Roerich, também guru de outros membros do Gabinete de
Roosevelt.
Roerich adquirira conhecimentos ocultos e supostas habilidades paranormais
através de estágios em mosteiros budistas do Nepal e do Tibet. Ele buscava,
nessas ocasiões, além do aperfeiçoamento religioso e da meditação
modernos, para perseguir e punir os hereges. Teve principio em França nos fins do Século XII. Ordenando aos bispos
lombardos que entregassem à Justiça os hereges que recusassem converter-se, o concilio de Verona (1183) lançou as bases
da Inquisição. Para lutar contra os progressos da heresia albigense no Languedoc, Gregório IX organizou (1283) um tribunal
especial que confiou ao domlnlcanos. A ação deste tribunal estendeu- se, pouco a pouco, a quase todo o resto da cristandade.
Em Itália, e, principalmente, em Espanha, tomou o nome de Santo Oficio, criou fortes raízes e tornou-se instituição
poderosíssima que deixou lúgubres recordações, a que estão Iigados os nomes dos dois grandes inquisidores Torquemada e
Ximenes. A característica principal do modo de proceder da Inquisição era o segredo absoluto da instrução judiciária. Foi D.
João III quem introduziu a Inquisição em Portugal (1536). Teve tribunais efetivos em Lisboa, Évora, Goa e, temporariamente,
em Coimbra, Lamego, Tomar. O primeiro auto-de-fé realizou-se em Lisboa, na Ribeira Velha, em 20 de setembro de 1540. O
marquês de Pombal reduziu consideravelmente o poder do Santo Oficio, que foi extinto definitivamente em 1821. Durante os
dois séculos do seu exercício em Portugal, a Inquisição queimou cerca de 1.600 pessoas e condenou a diversas penas mais de
26.000. Ignora-se o número das que morreram no cárcere. Em 1808, Napoleão suprlmlu-a em Espanha; mas tornou a vigorar
de 1814 a 1883.
40 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, na obra citada. P. 55.
14
profunda, indícios para localizar a cidade perdida de Shambala41, mítica sede
de uma legendária fraternidade cujos desconhecidos adeptos (ou Mestres),
na crença de muitos, teriam influenciado todos os grandes acontecimentos
mundiais ao longo da História.
Estes adeptos eram referidos nos círculos ocultistas por nomes tão diversos
quanto Chefes Secretos, Mestres Ocultos ou Grande Irmandade Branca.
Roosevelt ficou entusiasmado com a sugestão de Wallace e mostrou-se
ansioso para introduzir no dinheiro a imagem maçônica do olho que tudo vê
(segundo ele e outros da Maçonaria, um ícone para o Grande Arquiteto do
Universo), mas, como temia ferir suscetibilidades dos católicos, decidiu
sondar antes a opinião da Igreja.
Pediu, então, a James Farley, outro membro proeminente do seu Gabinete,
que fizesse a intermediação, obtendo como resposta um simpático e
surpreendente “OK. Vá em frente, nada contra!”42
Ao adquirir a certeza de que a inserção desses símbolos babilônicos no dólar
americano não causaria desgostos, aflições, nem impediria que o Vaticano
continuasse a receber seus óbolos, a transacionar ou a acumular poupança
entesourando as verdinhas pagãs, Roosevelt, aliviado, imediatamente
instruiu o Departamento do Tesouro a mandar rodar as novas notas de
dólar!
Para aqueles autores e intelectuais que conseguem enxergar, sem quaisquer
dúvidas, símbolos do credo babilônico nos corpos das principais religiões
monoteístas, eles seriam uma prova milenar de heranças da Fraternidade
entre os seus primeiros crentes, sacerdotes ou teólogos, remanescendo e
influenciando, em seu seio, até nossos dias.
Nessa linha simbiôntica, o chapéu Mitral (mesma raiz de Mitra!) em forma
de peixe, ainda hoje usado pelos Papas, não passaria de um antigo símbolo
de Nemrod. Este mesmo significado teria, igualmente, o anel do pescador,
usado por Sua Santidade.
De volta aos símbolos terrenos, portanto mais sólidos e tangíveis: o trono de
São Pedro, supostamente uma antiqüíssima relíquia do Vaticano, teve sua
41 Shambala: Essa misteriosa cidade seria a capital de Agarta ou Agarti, um vasto império escondido nas profundezas
terrestres que, segundo fontes ocultistas e várias escolas de mistério, seria composto por milhares de habitantes distribuídos
por inúmeras outras cidades. Alguns peritos sustentam que este mundo subterrâneo teria acesso através de compartimentos
secretos existentes dentro da base da grande Pirâmide de Queops, no Egito. De acordo com as mesmas fontes, existiriam
também algumas entradas (embocaduras) para Agarta localizadas no Brasil. As mais conhecidas são: "Sete Cidades" no Piauí,
"Serra do Roncador" no Mato Grosso, "Vila Velha" no Paraná, "Ilha de Itaparica" na Bahia, "Circuito das Águas" em Minas
Gerais, e a "Pedra da Gávea" no Rio de Janeiro. Para se penetrar nestes mundos seria necessária uma aceitação prévia ou a
posse de uma senha (que pode ser um determinado nível de desenvolvimento espiritual-Gnose). Segundo a mitologia persa,
esses portais seriam guardados por quatro estrelas, situadas nos quatro pontos cardeais: Aldebaran ao Leste, Fomalhaut ao
Sul, Regulus ao Norte e Antares a Oeste. Especula-se que, em 1919, o oficial britânico Percival Fawcett, na companhia de seu
filho e de alguns carregadores, teria comandado uma expedição rumo ao centro da Terra. Ele esperava estabelecer contato
com uma evoluída civilização intraterrestre, supostamente descendente dos Atlântidas. O mundo nunca mais ouviria falar dele.
Segundo diversas comunidades místicas, o explorador teria encontrado o portal que liga a Terra a essa e a outras civilizações
antigas, de grande poder espiritual e mais desenvolvidas que a nossa, preferindo não mais regressar à superfície. Esta
expedição teve lugar em solo brasileiro, no estado do Mato Grosso, na Serra do Roncador! Formada por chapadões como um
típico planalto, ela começa na cidade de Barra do Garças, a 500 quilômetros de Cuiabá, e se estende até a Serra do Cachimbo,
no Pará.
Fonte: Página na Internet do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick.
42 Para o relato completo deste episódio envolvendo Roosevelt, ver: Howard, Michael, Na obra citada. P. 95. Tradução deste
autor.
15
real idade avaliada por uma comissão de especialistas, em 1968, que
estabeleceu as suas origens como datando do Século IX.
O que causa estranheza não é, propriamente, o fato dele ser bem mais
recente do que se imaginava antes, mas sim o da Enciclopédia Católica
descrevê-lo como ornado por doze painéis, retratando os doze trabalhos de
Hércules e, ao mesmo tempo, registrar em suas páginas que Hércules era
outro nome de Nemrod, antes dele se tornar, também, um deus grego.43
Teria essa decoração no trono papal recebido uma influência tão poderosa e
recente da Fraternidade e de sua religião babilônica? Como se explica esse
enigmático acontecimento?
Em 1825, o Papa Leão XII autorizou o Vaticano a cunhar uma medalha
comemorativa, retratando uma mulher em pose que reproduzia, de forma
escandalosa, a tradicional efígie da Rainha Semiramis. Ela segurava um
crucifixo na mão esquerda, uma taça na direita e trazia na cabeça uma
coroa de sete raios, idêntica à da Estátua da Liberdade, uma outra
representação de Semiramis oferecida à cidade de New York pela Maçonaria
Francesa.44
O povo judeu, como grupo étnico supostamente monolítico (religião à
parte), também não fica incólume ao bombardeio teórico.
Ao relatarem a trajetória dos homens brancos, após haverem descido das
montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão, passando pelos solos do que
hoje seriam o Egito, a Palestina, Israel, Jordânia, Síria, Irã, Iraque e
Turquia, esses mesmos estudiosos afirmam, categoricamente:
...Aqueles que nós chamamos de raça judaica, muitos também se
originaram da região do Cáucaso e não das terras de Israel, como todos
reivindicam. A história judaica e fontes antropológicas têm mostrado que
somente uma pequena parcela do povo conhecido como judeu tem alguma
relação genética com Israel. No Século VIII, um povo conhecido como
Khazars, vivendo nas montanhas do Cáucaso e na Rússia meridional, fez
uma conversão maciça à religião judaica.45 Mais tarde, quando o Império se
desdobrou, esse mesmo povo, durante longo período de tempo, migrou para
o norte e se fixou em outras partes da Rússia (e dos países bálticos N.A.),
Lituânia, Letônia e Estônia. Dali eles passaram à Europa Ocidental e,
eventualmente, aos Estados Unidos.
A família Rothschild pertence a esse ramo. Henry Kissinger também...46
Segundo o escritor judeu Arthur Koestler, quase todos os que colonizaram e
povoaram o estado judaico, exceto uma pequena minoria, têm sua origem
genética na Rússia meridional e não em Israel.
Koestler escreve a propósito dos khazars, o povo genericamente russo que
se converteu maciçamente ao judaísmo, em 740 d.C.
“Os khazars não vieram do Jordão, mas do Volga; não vieram de Canaã,
mas do Cáucaso. Geneticamente eles são muito mais relacionados aos
43 Icke, David in The Biggest Secret, P. 55.
44 Na mesma obra. P.54.
45 Khazars: O sítio www.jewishencyclopedia.com oferece mais completas informações sobre a matéria, sob os verbetes
Khazars ou Chazars. N. A.
46 Icke, David, in The Biggest Secret, P.182.
16
Hunos 47, aos Ugros 48 e Magiares49 do que às sementes de Abraão, Isaac e
Jacó. A estória do Império Khazar, ao emergir lentamente do passado,
começa a se revelar como a maior fraude que a História já perpetrou”.50
“O nariz adunco, considerado tão judeu, é um traço genético do sul da
Rússia e do Cáucaso, não de Israel”. 51
Segundo o pesquisador e escritor judeu Alfred M. Lilenthal, ...Não existe
nenhum antropólogo de boa reputação que discorde de ser o racismo judaico
uma tolice tão grande quanto o racismo ariano... A Antropologia divide a
espécie humana em três grandes grupos raciais reconhecíveis: os Negros, os
Mongólicos ou Orientais e os Caucasianos ou Brancos (muito embora
algumas autoridades se refiram a uma quarta raça - os Australóides)...
Membros da fé judaica são encontrados em todas essas raças e nas suas
subdivisões.52
Em síntese, e do ponto de vista exclusivamente científico, ensina o doutor
em Física pelo M.I.T. e reitor da Universidade de Brasília no período 1975-
1985, J. C. de Almeida Azevedo, que ...Não há raças, há uma espécie
apenas; todos os humanos pertencem ao reino animal, ao filo cordata, à
classe dos mamíferos, à família dos hominídeos, ao gênero homo e à espécie
homo sapiens.53
A tese, em seu rigor antropológico, aproximaria o judaísmo, incômoda e
definitivamente, à trilha exclusiva da fé e não de uma “raça judaica”
empalidecendo, sobremaneira, certas reivindicações ortodoxas da religião e
do seu braço político, conhecido mundialmente por Movimento Sionista, que
defende a posse das terras da Palestina como lar exclusivo de seu povo,
pelos direitos divino, histórico e sangüíneo!
Enfraqueceria, também, os esforços da combativa ADL (Anti-Defamation
League)54 ou “Liga Antidifamatória” da B´nai B´rith”55, sociedade sediada
47 Huno: Indivíduo dos hunos, povo bárbaro da Ásia central, que invadiu a Europa, sob a chefia de Átila, nos meados do séc. V.
Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.
Huno: Povo bárbaro das margens do Mar Cáspio que invadiu a Europa e devastou a Gália, capitaneado por Átila. Fonte:
Dicionários Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1661.
48 Úgrico, Ugro ou Uigúrico: Indivíduo dos úgricos, povo finês pescador e criador de renas que habita a Sibéria Ocidental
(Rússia), de baixa estatura, trigueiro, de face mongólica. A língua uralo-altaica falada por esse povo. Pertencente ou relativo aos
montes Urais e Altai (Ásia Central) ou aos povos que neles habitam. Povos de língua uralo-altaica: Família lingüística que se
estende pelos Bálcãs e N.E. da Ásia, e que se subdivide em três grupos: (a) o túrcico ou turco, que inclui o turco, o turcomano e
o azerbaidjani; (b) o mongoliano, cuja principal língua é o mongol; e (c) o manchu- tungue, que inclui o manchu e o evenque ou
tungue. Compilação do Autor nos Dicionários Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1262 e Aurélio, Século XXI.
49 Magiar: Povo uralo-altaico descendente dos Ugros (antigo nome dos ostíacos) emigrados dos Urais em 898 e que povoou a
Hungria. Húngaro. Fonte: Dicionário Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1726.
50 Koestler, Arthur, in The Thirteenth Tribe, Hutchinson, London, 1976.
51 Icke, David in The Biggest Secret, P. 90.
52 Lilenthal, Alfred M. in What Price Israel? Henry Regnery, Chicago, 1953, P. 213, 214.
53 Azevedo, José Carlos de Almeida (doutor em Física pelo MIT-Massachussets Institute of Tecnology; vice-reitor da
Universidade de Brasília entre 1968 e 1975; Reitor da Universidade de Brasília de 1975 e 1985) in “Horóscopos e
telescópios”, no J. do Brasil, em 10/04/2003, P. A15.
54 ADL-Anti-Defamation League: Zeloso “Comitê de Guarda” da B´nai B´rith, suspeito de ser resultado de uma operação de
inteligência britânica. Alguns, como Devon Jackson, (Na obra “Conspiranoia”, Plume-Penguin Books, N.Y., 1999. P. 47) afirmam
que foi fundada nos Estados Unidos pelo MI6 (Serviço Secreto Britânico) e dirigida durante algum tempo por Saul Steinberg, um
rumoroso associado em negócios com os Rothschild.
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nos Estados Unidos, mas de ação planetária, dedicada a combater todas e
quaisquer pressões contra o povo judeu, em especial as que possam advir
de conotações supostamente racistas.
Muito embora o movimento de defesa racial, comandado pela ADL, ainda
seja fortíssimo e assim, compreensivelmente, deva continuar, a percepção
da real existência dessas manipulações internas começou a provocar, já há
algum tempo, indignadas reações, corajosamente iniciadas no próprio seio
do judaísmo.
Benjamin Freedman, escritor judeu ligado aos sionistas de topo dos anos 30
e 40, demonstra como essa insidiosa infiltração pode prejudicar interesses
genéricos do seu povo, desservindo a causa judaica, e por certo afirma, tão
contundentemente, que a expressão anti-semitismo deveria ser banida da
língua inglesa:
“O anti-semitismo serve apenas a um propósito, nos dias de hoje. Ele é
usado como uma expressão de injúria. Quando aqueles que se
autodenominam judeus sentem que alguém se opõe aos seus objetivos
reais, procuram desacreditar suas vítimas aplicando-lhes os termos antisemita
ou anti-semítico, através de todos os meios que tiverem sob seu
comando ou sob seu controle”. 56
Para ajudar a que melhor se compreenda a tese da manipulação religiosa,
desde a mais remota antiguidade, Icke nos propõe solucionar o seguinte
enigma57:
— De quem estou falando?
“Ele nasceu de uma Virgem, pela Concepção Imaculada de um Espírito
Santo. E isso confirmou uma antiga profecia. Quando nasceu, um tirano que
estava no poder quis matá-lo. Seus pais tiveram que fugir em busca de
segurança. Todas as crianças do sexo masculino, com menos de dois anos,
foram mortas pelo tirano, que visava exterminar aquele menino. Anjos e
pastores compareceram ao seu nascimento e ele ganhou de presente ouro,
incenso e mirra. Ele foi saudado como o Salvador e levou uma vida de
elevados padrões morais e de humildade. Operou milagres que incluíram
desde a cura de doentes e o restauro da visão de cegos quanto o exorcismo
de demônios e a ressurreição de mortos. Foi dado à morte numa cruz, entre
dois ladrões. Ele desceu aos infernos e, ressurgindo dos mortos, subiu aos
céus”.
Parece Jesus? Sim? Mas não é.
55 B´nai B´rith: Uma Fraternidade Judaica fundada em 1843 em New York, hoje possuindo um quadro de associados
internacional. Fonte: o “Webster’s New Twentieth Century Dictionary of the English Language”, second edition, Collins World,
1975, USA, p.201.
B´nai B´rith: Organização gêmea da ADL, a “Ordem Independente da B´nai B´rith”, que também significa “Fraternidade da
Aliança”, é uma loja maçônica de escol destinada à assimilação (aceitação pacífica pelas sociedades locais) de seus membros.
Fundada num restaurante nova-iorquino, em 1843, por imigrantes judeus maçons que pretendiam se tornar bons americanos.
Seus membros incluíram o ator Eddie Cantor e o teórico- marxista Leon Trotsky. Fonte: Jackson, Devon Na obra citada. P.47.
T.A.
56 FREEDMAN, Benjamin, citado por Icke, David em “The Biggest Secret”, by Bridge of Love Pub., Mo., USA, 2ª ed. revista e
ampliada ,7ª impressão, Nov. 2001, P. 89. Destaques deste Autor.
57 Em “The Biggest Secret”, by Bridge of Love Pub., Mo., USA, 2ª ed. revista e ampliada, 7ª impressão, Nov. 2001, P. 91, T.A.
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Esta é uma exata descrição da vida de Virishna, um deus salvador oriental,
cultuado 1.200 anos antes do nascimento de Cristo!
Ainda segundo aquele autor, se quisermos encontrar um salvador que tenha
morrido para que fossem perdoados todos os nossos pecados é só escolher
um do mundo antigo, pois todos se originaram, igualmente, com os antigos
árias e seus descendentes consangüíneos da corrente gerada no Oriente
Próximo e nas montanhas do Cáucaso!
E estes são alguns desses Filhos de Deus:
Krishna do Industão; Buda da Índia; Salivahana da Bermuda; Osiris e Horus
do Egito; Odínio da Escandinávia; Zoroastro da Pérsia; Baal e Taut da
Fenícia; Indra do Tibete; Bali do Afeganistão; Jao do Nepal; Tammuz da
Síria e da Babilônia; Attis da Frigia; Xamolxis da Trácia; Zoar dos Bonzos;
Adad da Assíria; Deva Tat e Sammonocadam do Sião; Alcides de Tebas;
Micado dos Xintoístas; Beddru do Japão; Hesus ou Eros e Bremhillahm dos
Druidas; Thor, filho de Odínio, da Gália; Cadmus da Grécia; Gentaut e
Quetzalcoatl do México; Ischi de Formosa; Fohi e Tien da China; Adonis,
filho da virgem Io, da Grécia; Ixion e Quirinus de Roma; Prometeus do
Cáucaso e Maomé de Arábia.
Todos esse filhos de deus ou profetas (com algumas poucas exceções) e
suas respectivas religiões feitas sob medida para cativar as mentes, vieram
dos locais ocupados ou influenciados pelos povos do Cáucaso e do Oriente
Próximo. Exatamente as terras dos membros da Fraternidade!
Sutilezas e divergências religiosas ou pseudo-raciais à parte, excelentes
pretextos para dividir e conquistar a todos nós, voltemos a nos concentrar
nas simbologias ocultistas da Fraternidade.
O peixe e a pomba, antigos ícones babilônicos, continuam largamente
usados em rituais religiosos e em símbolos e cerimônias nacionais.
O Sinn Fein, braço armado do IRA (Irish Republican Army, o Exército de
Libertação Nacional da Irlanda do Norte), visto por muito como terrorista,
tem a pomba como escudo, também encontrada nos cetros usados pela
monarquia britânica. Ambas as instituições seriam fronts modernos para a
Fraternidade Babilônica! 58
Explicam-nos os teóricos que, nos eventos pagãos, esses emblemas têm seu
significado comum revertido, para passarem despercebidos aos olhos do
público. Assim, nesses rituais ocultistas, a pomba, para todos nós,
supostamente o símbolo da Paz, representaria, na realidade, a morte e a
destruição.
Essa reversão das simbologias permite que a Fraternidade possa dispor de
seus ícones em público, sem despertar atenções, justamente porque as
pessoas comuns não têm a mínima idéia do que representam para o círculo
íntimo e mágico do poder.
Como visto, todas as linhagens de sangue da realeza européia descenderiam
dessa dinastia babilônica, pelo ramo Merovíngio, e os belos símbolos que
ostentam nas cabeças coroadas seriam meras representações modernas do
barrete com chifres, visto nas representações pictóricas de Nemrod-Baal, o
deus-sol.
58 Na mesma obra.
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Os grandes cornos representavam a autoridade do monarca e, mais tarde,
evoluíram para uma tiara metálica com três pequenos chifres estilizados,
símbolo do poder real pela autoridade divina, cujo moderno ícone é a florde-
lis (belíssimo emblema da trindade babilônica: Nemrod-Semiramis-
Tammuz), encontrada em todos os objetos de poder da moderna realeza.59
A flor-de-lis, uma espécie de lírio, que historiadores ortodoxos da arte
eclesiástica dizem ser representação de pureza, para os iniciados,
entretanto, transmite também a integridade consangüínea dos descendentes
da Casa Real de Israel (David, Salomão e Jesus), unida por laços de pureza
genética às dinastias Merovíngias.60
Não é de se estranhar, portanto, diante de tantas possibilidades de estarmos
convergindo para um sincretismo étnico e religioso que, pelo mundo afora e
em todos os tempos, tenha sido possível encontrar-se os mesmos rituais e
religiões do Sol, tanto na Suméria, Babilônia, Assíria, Egito, quanto na
Bretanha, Grécia e na Europa em geral, México e América Central, Austrália,
enfim, em todo lugar!
A adoração ao fogo e ao astro-rei era o foco da religião na Índia, onde seus
festivais homenageavam, simbolicamente, o ciclo do Sol, durante todo o
ano.
Na história de Jesus é possível perceber-se constantes referências aos ciclos
solares e aos simbolismos da astrologia e das escolas de mistérios. A coroa
de espinhos nada mais seria que uma tosca representação dos raios solares,
exatamente como a coroa de espigões em torno da cabeça da Estátua da
Liberdade (Semiramis-Isis)!
As cruzes e os círculos desenhados sobre cabeças também identificam o Sol
e têm papel intensamente simbólico na astrologia.
Leonardo da Vinci, grão-mestre do Priorado de Sion (Sion=Zion=Sol)61 usou
desse mesmo simbolismo para pintar sua “Última Ceia”, exposta em Milão.
Ele dividiu os 12 discípulos (os doze símbolos do Zodíaco) em quatro grupos
de três com Jesus, o Sol, no meio deles.
É voz corrente que Da Vinci também pode ter pintado um dos doze
discípulos de sua Última Ceia (hoje bastante danificada e um tanto diferente
do desenho original, por ter sofrido diversas restaurações), com feições
femininas para que representasse, aos olhos iniciados, a deusa Semiramis,
Ísis, Minerva, Barati.
Dizem os teóricos que a crença cristã de haver Jesus nascido em 25 de
dezembro deve-se a uma data emprestada ao culto religioso do Sol Invictus
(o Sol nunca vencido), pelas razões já aventadas. Ele teria morrido na
Páscoa, pregado na cruz, versão tomada à mesmíssima história antiga, pois
os egípcios já representavam Osíris na cruz, uma simbologia astrológica.
Segundo os antigos, o Sol teria levado três dias para se recuperar de sua
“morte”, em 21 ou 22 de dezembro. Nos Evangelhos, quantos dias se
59 Na mesma obra.
60 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in REX DEUS, Imago, Rio, 2000. P. 286.
61 Priorado de Sion ou A Ordem do Sol: misteriosa e ultrapoderosa sociedade secreta da qual se diz que controlava a Ordem
dos Templários e sucessoras, operando até os dias de hoje. Ordem do tipo gnóstica, criada originalmente para preservar a
linhagem de sangue dos reis Merovíngios, que se consideravam descendentes do Rei Salomão e do próprio Jesus Cristo.
Estabelecida em 1099, no Monte Sião, em Jerusalém, foi a força-guia da Maçonaria e dos Cavaleiros Templários, tendo entre
seus membros mais famosos Da Vinci, Isaac Newton, Joana d’Aarc, Claude Debussy e Jean Cocteau. Fonte: Jackson, Devon,
na obra citada. P.40.
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passaram entre a morte e a ressurreição de Jesus? Três! O mesmo tempo
que o filho do deus babilônico, Ninus-Tammuz, demorou para se reerguer da
morte! 62
Assim o Evangelho de Lucas descreve como aconteceu a morte de Jesus (o
Sol) na cruz:
“Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até a hora nona,
por haver o Sol se eclipsado.” (Lucas, 23-44)
O Filho/Sol (Son/Sun, em inglês, com a mesma pronúncia) morreu e então
se fizeram as trevas... E quantas horas se passaram na escuridão? Três!
O dia universal do repouso semanal cristão, o domingo, nada mais é do que
o mesmo dedicado ao deus-sol Nemrod-Baal (SUN-day, dia do Sol na língua
inglesa), ao passo que o dia da semana dedicado a Semiramis é a segundafeira
(MON-day, em inglês) ou, ainda melhor, MOON-day (dia da Lua, na
mesma língua).
A tradição simbólica diz que Jesus foi crucificado na Páscoa certamente por
ser o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte), quando o Sol (Jesus)
entra no signo astrológico de Áries (o Carneiro), e o Sol (Jesus) triunfa sobre
a escuridão!
Não por acaso essa é a época em que, no Hemisfério Norte, a vida animal e
vegetal se recompõem (é o tempo do renascimento), por haver nos dias
mais claridade que escuridão...
Já as Igrejas Cristãs, todas elas, são construídas no sentido leste-oeste, com
os altares voltados para o leste. Isso simplesmente significa que os fiéis,
sem exceção, e provavelmente sem nunca haverem percebido, oram sempre
em direção e reverência ao Sol nascente...
Apesar da tradição de prevalência usualmente concedida a Baal sobre
Semiramis, a hierarquia nessa tribo consangüínea não seria absolutamente
masculina uma vez que muitas posições-chave, ao longo dos tempos, têm
sido ocupadas por mulheres. Em termos gerais, entretanto, ela é
predominantemente masculina e será referida, daqui por diante, nesta obra,
pela mesma denominação utilizada por alguns desses autores: a
Fraternidade.
· Trecho de livro que está sendo escrito pelo autor.
· Correio Eletrônico: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
· Página na Internet: www.armindoabreu.ecn.br
62 Icke, David in The Biggest Secret, P. 95.

1ERAM DEUSES OS PAIS DA GLOBALIZAÇÃO?

Armindo Abreueconomista

“O mundo é governado por personagens muito diferentes daquelasimaginadas pelas pessoas que não contemplam os bastidores”, dizia oprimeiro-ministro da Grã-Bretanha, Benjamin Disraeli, sob a Rainha Vitória.Sim, o poder tem síndicos ocultos. Existem sólidas evidências de que semprefoi assim: manipuladores e marionetes. Mas, quem está, invisível, nocomando dos títeres? Por trás das cortinas desse processo tido comoirreversível, a globalização, quem são os diretores de cena? E se detém ocontrole dos nossos cordéis, como manipulam os mercados a partir desímbolos, tecem a teia das religiões e se encobrem em sociedades secretas?Não, esse ensaio não é uma peça de ficção. É preciso recuar muito,muitíssimo, no tempo, na História e em certos conceitos para encontrarmoso fio da meada da nossa tese. O maior truque das fraternidades que ditam aevolução ou involução dos movimentos e modelos globais é convencer atodos de que não existem.Com o amplo apoio de historiadores, antropólogos, etnólogos e geneticistas,podemos, de modo geral, aceitar que o núcleo primário da chamada raçabranca seja originário das montanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão. Talprincípio já estaria tão consagrado que os homens e mulheres de pelebranca são, aberta e oficialmente, reconhecidos e identificados, emdocumentos de países do Hemisfério Norte (em especial pelos formulários doDepartamento de Imigração dos Estados Unidos...), como caucasianos.Segundo princípios de antropologia defendidos por estudiosos dessa matériaespecífica, desenvolveram-se duas novas linhagens terrenas, a partir dogrupo caucasiano inicial: uma procurou manter-se íntegra, relacionando-seapenas entre seus membros e descendentes exclusivos, conservando apureza genética e a aparência original, definida aos nossos olhos pela pelemuito clara, cabelos louros e os olhos azuis. Seriam, nessa óticaarrogantemente racista da Elite Global, os membros excelsos ou sublimes danossa civilização, os que exerceriam de fato o controle de todos os demais,conhecidos e identificados apenas pelos seus pares do mais alto grau deiniciação da Fraternidade Babilônica. A outra vertente teria se formado pelainteração do grupo inicial com os habitantes autóctones das terras baixas,originalmente negros, amarelos ou vermelhos, dando início às novascorrentes biológicas terrenas, como as conhecemos hoje. Ressalte-se,entretanto, que os integrantes dessa segunda vertente, a reprodutora, têmprocurado manter-se tão puros quanto possível, relacionando-se quasesempre entre famílias de iguais, os descendentes do pequeno círculoformado por pessoas de antecedentes genéticos assemelhados. Estesseriam, na voz dos ‘especialistas’, “...os membros predominantes das2famílias dos ‘Illuminati’ que têm manipulado o curso da História desde ostempos da Antiga Suméria.” 1 2O círculo mais restrito e particular desses alvos habitantes das terras altasteria adquirido ou desenvolvido conhecimentos esotéricos, filosóficos ecientíficos tão exclusivos e sofisticados para a época que passaram a sedistinguir dos demais, não somente pela aparência mas, em especial, pelaavançada cultura, atraindo para si invejas, incompreensões e hostilidades.Isso fez com que se retraíssem e passassem a compartilhar essesconhecimentos de forma velada, em associações formadas apenas entreseus iniciados, ou irmãos, daí o nome de Fraternidade dado ao seuexclusivíssimo conjunto, hoje espraiado por todo o globo terrestre.E esses núcleos de iniciados constituíam o que hoje os pesquisadoresdenominam “Escolas de Mistérios” (Mistery Schools).Entre as principais, pioneiras, estavam as Escolas de Mistérios da Babilônia,do Egito e da Grécia, onde o conhecimento restrito e esotérico era guardadosob o mais estreito sigilo: na verdade, a quebra ao juramento de silêncio erapunida com a morte!Segundo o filósofo e autor maçônico Manly Hall, ... “As Escolas de Mistériosforam criadas e estabelecidas como sociedades secretas para evitar asinterferências externas, enquanto nelas os iniciados tentavam estabeleceruma ponte que reduzisse as distâncias entre o conhecimento dos mundosmaterial e espiritual.”O fato é que, independentemente de sua origem, visando a escapar deincômodos maiores, membros dessa sofisticada elite branca alterosa teriamemigrado, há milhares de anos (após o dilúvio bíblico), para as terras maisbaixas, correspondentes ao que hoje chamamos de Iraque, Egito, Israel,Palestina, Jordânia, Síria, Irã e Turquia, misturando-se seletiva ecuidadosamente aos povos locais.Naquele tempo, já existia nessas terras uma civilização chamada Suméria,estabelecida na região da Mesopotâmia, hoje Iraque, formada entre os riosTigre e Eufrates. Estima-se que a Suméria possa ter-se formado cerca de6.000 anos a.C. e ela fez parte do Império Babilônico, que tanto influenciouas crenças do judaísmo e, por este, o cristianismo, assim como também veioa ocorrer com a civilização egípcia.Alguns autores afirmam que a Suméria foi o berço original de grande partedo conhecimento que moldou a nossa existência e a nossa cultura. Paraeles, a crença cristã num Filho de Deus e num Cordeiro de Deus morrendopara a remissão dos pecados da humanidade podia ser encontrada naBabilônia, na Suméria e no Egito. A idéia de um cordeiro morrendo paraperdoar os pecados da humanidade também se origina da crença Sumériade que se um desses animais fosse sacrificado num altar os pecados daspessoas envolvidas no ritual seriam literalmente perdoados pelos deuses.... “Mães virgens de homens-deus ‘salvadores’ abundaram no mundo antigoe ainda podem ser encontrados nas crenças de povos nativos das Américasdo Norte, do Sul e Central. A história bíblica dos Jardins do Éden é espelhadana história muito anterior do Jardim de Edinnu, e mesmo a idéia do Sabbat1 Icke, David in “ … and the truth shall set you free”, by Bridge of Love Pub., Cambridge, England, 1995. P. 25 e 26.Icke, David in”The Biggest Secret”, em diversas passagens.2 Tese Central do livro de Springmeier, Fritz em “Bloodlines of the Illuminati”, Ambassador House, New York, 1992.3judaico pode ser encontrada no dia de repouso Sumeriano, o Sabattu. Osjudeus que foram mantidos no cativeiro da Babilônia levaram muitas dessashistórias consigo, de volta para a Palestina, quando foram libertados pelospersas. Elas encontraram seu caminho no Velho Testamento da Bíblia e, daí,passaram ao Novo Testamento Cristão. Muitas idéias religiosas de hoje sãomeras reciclagens de antigas crenças e histórias simbólicas... e hoje, quandoseu sentido original se perdeu, aparecem distorcidas, sob uma avalanche demitos e invenções...” 3Fecundando ou influenciando alguns desses habitantes dos baixiosbabilônicos, os homens brancos trouxeram-nos para o seio de sua linhagemgenética, tornando-os partícipes do elevado conhecimento de quedesfrutavam e das ações que empreendiam às escondidas. Esses novosgrupos étnicos expandiram-se e infiltraram-se pelo novo território e suaspopulações, sob denominações distintas, entre as quais se pode destacar ospovos hitita e fenício.Ambos, outrora creditados exclusivamente como semitas, acredita-se hojetenham sido definitivamente mesclados pela linhagem dos antigos árias,razão precípua de muitos ainda possuírem características físicas daquelegrupo, levadas também no passado, em suas incursões militares ecomerciais, ao Norte da Europa e a outras partes do mundo.Pesquisas conduzidas por Desborough 4 garantem mesmo que os feníciosforam o primeiro grande grupamento étnico caucasiano a ser formado comodescendente consangüíneo da Fraternidade Babilônica. Eles seriam, nessaqualidade, tanto os pais de outros povos, seus contemporâneos, como, porexemplo, o cérebro por trás da avançada civilização egípcia.Após essa suposta miscigenação registra-se, coincidentemente, um súbitosurto de progresso cultural e tecnológico dos povos que habitavam aSuméria, a Assíria, o Egito e o Vale do Industão. 5Segundo a “historiografia oficial”, foi a raça branca “ariana” (eles seautodenominavam árias), das montanhas do Cáucaso, que se moveu emdireção ao Vale do Industão, na Índia, pelo ano 1550 a.C., e criou o que seconhece hoje como religião (ou filosofia) hindu, o vedismo, sucedido pelobramanismo. 6E foi essa mesma raça “ariana” que introduziu na Índia a antiga línguasânscrita7, bem como as estórias e mitos contidos no livro sagrado hindu, os3 Icke, David, in “... and the truth shall set you free”, Bridge of Love Pub., Cambridge, 1995. P. 25 T.A.4 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery, Tomb, Occult Initiation Center, Or What?” Fonte: Icke, David in “TheBiggest Secret”, P.16.5 Vale do Industão: Vasta península triangular da Ásia meridional, limitada ao norte pelo Himalaia, e banhada pelo Golfo deBengala, pelo Mar de Omã e pelo Mar das Índias. Índia atual. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1671.6 Bramanismo: nome atribuído à organização social, política e religiosa que, depois de haver sucedido ao vedismo e de ohaver transformado, se desenvolveu entre os Árias do Vale do Ganges, sob influência da casta sacerdotal ou dos brâmanes.Segundo as concepções religiosas destes últimos (o dito bramanismo), Brame, deus supremo, impessoal, encarnou-sesucessivamente em Brama, deus pessoal, Vixnu e Shiva. Esta tríplice encarnação constitui a trindade indiana, chamadaTrimúrti. Por seu lado, Brama, primeira encarnação de Brame, teve quatro filhos de que emanaram as quatro castashereditárias da Índia: brâmanes, xátrias, os impuros e os párias. A época, por excelência, do pensamento bramânico,compreende os sete séculos anteriores a Jesus Cristo. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1465 e 1931.Vedismo: Forma primitiva da religião hindu, conforme denominada pelos europeus.Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume II, P.1279.7 Sânscrito: Língua sagrada dos brâmanes e do Industão (vasta península triangular da Ásia meridional, limitada ao norte peloHimalaia, e banhada pelo Golfo de Bengala, pelo Mar de Omã e pelo Mar das Índias. Índia atual). Fonte: Dicionário Lello, Porto,1963, Volume III, P.1671.4Vedas8, onde a trindade divinal chamada trimúrti, composta por Brama-Xiva-Vixnu reproduz outros triunviratos histórico-religiosos, como obabilônico Nemrod-Semiramis-Tammuz e o egípcio Osiris-Ísis-Hórus queprecederam, em muitos séculos, a Sacra Família cristã, Jesus-Maria-José!Um olhar mais recente e atento dos estudiosos dessas questões revela que aépoca estimada para a fundação do império babilônico parece, agora, bemanterior ao que se estimou inicialmente, remontando à era pré-diluviana. 9Segundo lendas, textos antigos e a própria Bíblia, um dos construtores doImpério Babilônico teria sido Nemrod, filho de Cush, neto de Noé.Cush assumira a chefia do clã babilônico e institucionalizara o sistemapoliteísta numa época em que os homens eram endeusados pelos próprioshomens e Anu considerado o pai e chefe de todos os demais deuses.Por sua ação terrena e espiritual, Cush tomou o lugar de Anu (Annu ou An)no imaginário religioso e assumiu, ele próprio, o seu lugar divinal, tornandosepai de todos os deuses e demônios e, nessa qualidade, foi adoradotambém com os nomes de Enlil, Bel, Janus, Mercúrio, Hermes e Caos,nomes ou títulos transferidos, posteriormente, a seu filho Nemrod.Nemrod, sucessor do pai Cush, nomeara a cidade de Calneh em homenagemao deus de outrora, destronado por seu pai (Calneh significa A Fortaleza deAnu, Gênesis, 10:9).Dessa forma, Nemrod inaugurou uma tradição de respeito e louvor a Anuque, estranhamente, perpetuou-se até nossos dias, inclusive entre ocatolicismo. O símbolo de Anu, duas cruzes superpostas em forma deasterisco, aparece ornamentando o chapéu mitral do sumo pontífice.Nemrod, ao suceder a Cush, ficou conhecido como um tirano poderoso, umdos gigantes ou titãs10, que reinou com sua mulher, a rainha Semiramis,sendo ambos reconhecidos ou elevados a deuses da Religião Babilônica porseus contemporâneos, descendentes e adeptos.Semiramis também é reverenciada como “Astarte” ou A Mulher que fez aTorre, uma provável referência à Torre de Babel, supostamente construídapor seu marido Nemrod.118 Vedas: Os quatro livros sagrados da Índia em língua sânscrita, atribuídos à revelação de Brama (deus supremo dos antigoshindus, emanação de Brame e criador do mundo, dos deuses e dos seres. Na forma atual da religião, Brama é a primeirapessoa da trindade, mas agora considerado apenas uma emanação, quer de Xiva quer de Vixnu). São coleções de orações, dehinos, de fórmulas de consagração, de expiação etc., relacionando-se com o sacrifício e a manutenção do fogo sagrado OsPuranas, os Sutras etc., são comentários desses livros. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1465 e 1931.9 O Dilúvio: Na concatenação da História da Salvação, a Bíblia recolhe uma lenda babilônica antiga, comum tanto aos sumérioscomo aos romanos. Essa lenda mesopotâmica deve ter tido sua origem em alguma inundação famosa verificada nos seus riosTigre e Eufrates. Nas mitologias antigas o dilúvio é pintado como um dos castigos dos deuses. A Bíblia utiliza essa velha crençapopular, adaptando-a ao Deus vivo. Não obstante, a narração do dilúvio, uma simples lenda assumida pela Bíblia, contém umagrande mensagem teológica: Deus não suporta a iniqüidade, mas Sua misericórdia está sempre presente, mesmo quandocastiga. Ao destruir um mundo corrompido suscita um gérmen de salvação: Noé, o arauto da justiça.O dilúvio, lavando o mundo antigo dos seus crimes e fazendo nascer da água um mundo novo, é figura do batismo que nossalva. Fonte: a “Bíblia Sagrada, Nova Edição Papal”, Missionários Capuchinhos, Lisboa, Notas às páginas 23 e 24.10 Titã: Do grego titán, pelo latim titane. Cada um dos gigantes que, segundo a mitologia, pretenderam escalar o céu e destronarJúpiter. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.Titã: Personagem da mitologia grega. 1. Cada um dos doze filhos (seis homens e seis mulheres) havidos entre Urano (o Céu) esua mãe Gaia (a Mãe-Terra) e, posteriormente, todos os seus descendentes. Eles se rebelaram contra seu pai e o depuseram,elevando Kronos, um deles, ao trono do universo. Depois de uma longa disputa, foram derrotados por Zeus (ou Júpiter, emlatim, N.A.), e sucedidos pelos deuses do Olimpo. 2. O sol personificado; o deus-sol Helios. Fonte: Webster’s New TwentiethCentury Dictionary of the English Language”, second edition, Collins World, 1975, USA, p.747 e 1915.T.A.11 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P.53.5Entretanto, esse nome parece ter mesmo evoluído a partir de uma antigadeidade originária da Índia, Semi-Rama-Isis ou Semi-Ramis.12Uma ampla gama de nomes e expressões identificam a deusa da religiãobabilônica Semiramis. Entre os vários encontrados ou identificados por esteautor, nas diversas fontes citadas nesta obra, destacam-se (em ordemalfabética):IDENTIDADES ALTERNATIVAS de SEMIRAMISAfrodite, Angerona; Antu; Artemísia; Astarte; Astoreth; Astorga; Athena;Baali; Baphomet; Barati; “Cabeça 58m” (Head 58m ou Caput LVIIIm);Ceres; Cibele; Deméter; Diana; “Estátua da Liberdade”; “Grande Mãe Terra”(A Gaia, da New Age); Hathor (ou Heather) 13; Hera; Ishtar; Isis; Juno; Kali;Lilith; Lucifera; Mari; Maria; Minerva; “Mistério da Babilônia é o seu nome”(“Mistery Babylon, her name...”); Mulher Escarlate; Mut; Ninkharsa; Noivado Homem Verde; Nossa Querida Senhora (Our Dear Lady); Nossa Senhorada Luz; Ostara; Rainha do Céu (Rhea); Rainha do Mar; Rainha do Mundo;Rainha do Submundo; “Semiramis, A Viúva”; “Sobre a sua testa estavaescrito um nome: Mistério, A Grande da Babilônia, A mãe de todas asProstitutas e Abominações da Terra” (Upon her forehead was a namewritten: Mistery, Babylon The Great, The Mother of Harlots andAbominations of the Earth); Stella Maris; Sophia; Vênus; Virgem Celestial;Virgem do Lago; Virgem Mãe dos Deuses; Virgem Negra; Virgem QueChora; Virgo.Já a Nemrod, celebrado como o “deus-sol”, foi dado o título de Baal (MeuSenhor) e a Semiramis, consagrada como a deusa-lua, o de Baali (MinhaSenhora).Não passa, por isso, despercebido a esses pesquisadores o fato daexpressão Mea Dona, equivalente latino de Minha Senhora, título atribuído aSemiramis-Baali, ao ser transportada para o italiano haver-se transformadoem Madonna, expressão que designa, também, Maria, a mãe de Jesus. 14Nemrod era reverenciado num duplo papel: o de Deus-Pai-Senhor e tambémno de Ninus, o filho carnal havido de Semiramis, supostamente através deum nascimento virginal, um dos significados místicos do ramo de oliveira,este também um símbolo dos cavaleiros templários15.De Ninus, igualmente denominado Tammuz, dizia-se haver sido crucificado,tendo um cordeiro aos pés, e seu cadáver sepultado em seguida numacaverna.Dias depois, quando a pedra que guardava a entrada da caverna foi rolada,o corpo de Ninus-Tammuz havia desaparecido, ascendido aos céus...Para pesquisadores ocidentais mais céticos, o enredo desta antiqüíssimatrama babilônica é por demais conhecido entre nós, também a partir da era12 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P.182.13 Hathor ou Heather: ambas as denominações possuem a mesma pronúncia em inglês, representando, na verdade, formasgráficas alternativas para o mesmo nome da deusa. N. A.14 Na mesma obra.15 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286.6cristã, para ser considerado, apenas, mera coincidência entre tradiçõesreligiosas aparentemente tão distintas...“Tammuz, filho de Ishtar, é provavelmente a mais antiga divindade aincorporar o princípio da ressurreição para uma nova vida que se acreditavaocorresse na primavera, e é celebrado hoje nos festivais populares do Dia daPrimavera.Para os maçons, Tammuz é uma figura de imenso significado, representandoa corporificação da ressurreição espiritual para um estado superior deconsciência e gnose”.16 17IDENTIDADES ALTERNATIVAS de NEMROD:Adad; Adonis; Alcides; Amen-Ra; Anu; Attis; Baal; Bacchus; Baco; Bali;Bell; Bremhillahm; Cadmos; Caos; Cronos; Deoius; Dionísio; Eannus; El-Khidir; Enlil; Eros; Hércules; Hermes; Hesus; Hórus; Indra; Iswara; Ixion;Jano; Janus; Jao; Jesus; João Batista; Krishna; Krst; Mammon; Mercúrio;Mitra; Mitras; Moloch; Ninus; Odinio; Osiris; Quirinus; São Jorge;Salivahana; Saturno; “Senhor da Vida e da Morte”; Tammuz; Taut; Thor;Virisana; Zoar; Zoroastro.18Segundo o livro do Gênesis, os primeiros centros do reino de Nemrod-Tammuz foram a Babilônia, Akkad e outros no reino de Shinar (Suméria).Diz-se, também, que ele governou a região onde hoje é o Líbano e os árabescrêem que foi Nemrod quem construiu ou reconstruiu, logo após o dilúvio, aassombrosa estrutura de Baalbek, com suas três formidáveis pedras de 800toneladas cada.Mais tarde, ele teria expandido o reino até a Assíria e construído Nínive, suacapital, onde foram recuperadas muitas tábuas de barro em linguagemsumeriana.Essa civilização, acredita-se hoje em dia, foi uma das mais antigas surgidasna era bíblica pós-diluviana. Foi precisamente entre seus membros maisseletos e competentes, especula-se, o foco de onde surgiram as correntes(escolas) de mistérios pagãos, de estudos esotéricos 19 e o grupo deiniciados que desenvolveu e guardou seus mais exclusivos segredos.Este teria sido, portanto, o verdadeiro embrião das antigas e místicassociedades secretas que se espalharam pelo mundo nos milêniossubseqüentes. Muito significativamente, as terras descritas correspondem,também, ao berço das três grandes religiões monoteístas prevalentes.Em decorrência, segundo muitos pesquisadores a cristandade e a IgrejaRomana teriam sua fé baseada em muitas das tradições babilônicas,16 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286 e 287.17 Gnose: Conhecimento, sabedoria. Conhecimento esotérico e perfeito da divindade, e que se transmite por tradição emediante ritos de iniciação. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.18 Conforme pesquisas deste autor nas fontes citadas nesta obra. N.A.19 Esoterismo: Do francês ésotérisme. 1. Filos. Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade(científica, filosófica ou religiosa) deve reservar-se a número restrito de iniciados, escolhidos por sua inteligência ou valor moral.2. Designação que abrange um complexo conjunto de doutrinas práticas e ensinamentos de teor religioso e espiritualista, emque se confundem influências de religiões orientais e ciências ocultas, associadas a técnicas terapêuticas, e que,supostamente, mobilizam energias não integrantes da ciência e visam a iniciar o indivíduo nos caminhos do autoconhecimento,da paz espiritual, da sabedoria, da saúde, da imortalidade etc. Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.7principalmente nas lendas do “deus-sol” conhecido por Nemrod, Baal ouMoloch, que possuíra um equivalente anterior, na Pérsia e na Índia,denominado Mitra.De Tammuz ou Adonis (O Senhor, The Lord, em inglês), que foi endeusadona Babilônia e na Síria, dizia-se que nascera à meia-noite de 24 dedezembro. E ele também era saudado como o filho de deus.Portanto, além de Nemrod e de Mitra (um deus romano-persa, pré-cristão),outros reverenciados filhos de deus teriam sido Tammuz (Ninus ou Adonis) eDionísio ou Baco, este cultuado em Roma, na Grécia e na Ásia Menor.Todos eram idolatrados como filhos divinais que morreram para que osnossos pecados fossem perdoados, nascidos de mães virgens e seusaniversários celebrados, coincidentemente, em ... 25 de dezembro!Mitra foi crucificado, mas ressurgiu dos mortos no dia 25 de março, isto é,em plena Páscoa! As iniciações a ele eram feitas em cavernas adornadascom os signos de Capricórnio e de Câncer, simbólicos dos solstícios deinverno e de verão, os pontos mais alto e mais baixo do Sol em relação àTerra! 20Mitra era freqüentemente representado por um leão alado, o símbolo dacidade de Veneza, um ícone solar até hoje utilizado por sociedades secretas!Um outro símbolo alternativo para ele é um leão com o corpo envolvido poruma serpente, enquanto segura uma chave que conduz ao céu.Os iniciados nos ritos de Mitra eram chamados de Leões (Lions) e tinhamsuas testas marcadas com a cruz egípcia! As referências ao leão e aosapertos de mão do tipo pata do leão, do Grau Mestre Maçônico da Franco-Maçonaria, são originários da mesma onda de simbolismos das escolas demistério.No primeiro grau, suas cabeças eram ornadas com uma coroa dourada comespigões, representando o seu interior espiritual e idêntica coroa pode servista na Estátua da Liberdade, à entrada do porto de Nova York!Esta é uma das várias origens das coroas das dinastias “reais” e dasimbólica “coroa de espinhos” usada por Jesus, “O Sol”. 21.A grave e antiga confusão conceitual, hoje ressuscitada, entre mito ereligião, paganismo e cristandade, tão dolorosa para os do Vaticano, vemsuscitando, tanto de autores contemporâneos materialistas, marxistas oucomunistas, quanto dos pesquisadores com respeitável formação religiosa,alguma convergência acerca dessas velhas e desconfortáveis interpretações.Aos olhos dos cristãos mais convictos, entretanto, elas mal passariam desimples blasfêmias ou de meras provocações de cunho político.August Franzen, escritor católico, em sua “História da Igreja” 22, assim serefere a essa antiga disputa e às fortes emoções e angústias que ela aindadesperta na cúpula do catolicismo:20 Solstício: Época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se doequador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou23 de dezembro para a maior declinação austral do Sol. No Hemisfério Sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e asegunda solstíc io de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se noHemisfério Norte. Fonte: Dicionário Aurélio, Século XXI.21 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”, P. 9222 Franzen, August in “Breve História da Igreja”, Ed. Organizada por Remigius Bäumer, Presença, Lisboa, 1996. P.11 a 18.Destaques de nossa autoria.8“...Desde os Séculos XVIII e XIX que a existência histórica de Jesus foifreqüentemente contestada em nome da ciência esclarecida e liberal, e dacrítica histórica...Todos (esses críticos liberais) se esforçaram por apresentar o cristianismocomo uma invenção dos apóstolos, a figura de Jesus como umapersonificação irreal, ficcional e mítica, de aspirações e de representaçõesreligiosas; como uma impostura devota do círculo dos seus discípulos oucomo adaptações e variações de heróis divinos dos culto dos mistérios,oriundos do Oriente Próximo e do período helenístico.A ciência da religião comparada emergente descobriu, subitamente,semelhanças e paralelismos entre a vida de Jesus e o deus do Sol, Mitras(H.B. Smith, 1991) ou o herói da epopéia babilônica do Gilgamexe 23(Jensen, 1906), ou com a figura mítica do deus redentor que morre eressuscita (R. Reitzenstein e outros); (a ciência da religião comparada)julgou poder-se interpretar a imagem descrita nos Evangelhos acerca davida e das doutrinas de Jesus como a personificação de aspirações sociaisdas massas oprimidas. Todas essas teorias foram atualmente postas departe e têm de ser encaradas, do ponto de vista científico, comoultrapassadas.Poderiam, deste modo, ser ignoradas, se não persistissem na propagandamarxista e comunista. Dado o facto de Karl Marx e de Friedrich Engels teremretomado e divulgado as novas idéias radicais para o seu tempo, de BrunoBauer, esta concepção atrasada pertence ainda à vulgata comunista econtinua a ser propagada acriticamente.”Sendo ou não conveniente ao embate político-religioso, o fato objetivo,duro, é que, ao seu tempo, Mitra era tido como o filho de deus 24 quemorreu para salvar a humanidade e lhe dar a vida eterna. Após o culto deiniciação, os membros participavam de uma refeição composta de pão evinho, em que eles acreditavam estar ingerindo o seu corpo e o seu sangue.Este, como, ademais, uma longa lista de outros deuses teria tambémrecebido, ao nascer, a visita de três reis magos, na verdade sábios ouadivinhos babilônicos, que lhes trouxeram presentes de ouro, incenso emirra 25.23 Gilgamexe: Legendário rei babilônico, herói e autor de narrativa épica acerca do dilúvio bíblico, vivida e completada cerca de2.000 anos a.C. Fonte: Webster´s New Twentieth Century Dictionary, Collins- World, USA, 1975. P. 771. T.A.24 Na fonte original pesquisada, em inglês, há um jogo de palavras impossível de ser corretamente traduzido em português. Otexto menciona Mitra como sendo “the son (Sun) of God”, isto é, literalmente, o “filho (Sol) de deus”. Isso porque as palavrasson e sun (filho e sol), além da grafia assemelhada, têm idêntica pronúncia e o autor pesquisado insinua que, na acepçãoapontada, teriam também o mesmo significado, daí o trocadilho. N. A.25 Incenso: Resina extraída de plantas das famílias burseráceas, estiracáceas e anacardiáceas, ou preparação contendo taisresinas e essências naturais aromáticas, que se queima para perfumar o ambiente. É amplamente usado em celebraçõeslitúrgicas e designava, originalmente, a resina extraída do olíbano. Fonte: Dicionário Aurélio, Século XXI.Mirra: Designação comum a duas árvores da família das burseráceas (Commiphora mallis e C. myrrha), originárias da África,cuja resina dimana por incisão e se usa como incenso e em perfumes, ungüentos etc. A resina dessas árvores. Fonte:Dicionário Aurélio, Século XXI.Nota do Autor: A mirra era usada nos processos de limpeza e embalsamamento de cadáveres, o que pressupõe uma certanatureza premonitória para a peculiaridade do presente, estranhamente oferecido a um recém-nascido. Essa hipótese dáalguma base aos pesquisadores que sugerem serem esses “Reis Magos” (Wise Men, sábios, na tradição inglesa) sacerdotesocultistas babilônicos, que tanto previram e festejaram o nascimento de Cristo como anteviram o trágico destino que ele viria ater. Por isso, presentearam a Sacra Família com tais óleos sagrados, não apenas visando ao tratamento futuro do cadáver,mas, principalmente, como uma profética advertência sobre seu infortúnio.9O culto misterioso a Mitra espalhou-se da Pérsia ao Império Romano e, emcerta época, podia ser encontrado em qualquer parte da Europa!O terreno onde assenta hoje o Vaticano foi um local sagrado para osseguidores de Mitra e sua imagem, esculpida em pedra, já foi encontradaem diversas antigas províncias ocidentais do Império Romano, como aAlemanha, a França e a Grã-Bretanha.Esses rituais, simbolizando a ingestão do corpo e do sangue divinos,representados pelo pão e o vinho, já eram praticados há milhares de anosatrás na Babilônia, em cerimônias em honra de Nemrod, da RainhaSemiramis e de seu filho Ninus-Tammuz, sendo também reproduzidos,posteriormente, no antigo Egito.Lá, Hórus, filho de Osiris, nascido igualmente de um nascimento virginal deÍsis (Semiramis), também era o filho de deus. Sua história transcende àsmeras semelhanças acidentais, de praxe, com a trajetória de Jesus e, porisso, representa um grande incômodo para a exclusividade de certastradições cristãs:Jesus era a Luz do Mundo. Hórus era a Luz do Mundo.Jesus afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida. Hórus disse ser oCaminho, a Verdade e a Vida.Jesus nasceu em Belém, o lugar do pão. Hórus nasceu em Annu, o lugar dopão.Jesus era o Bom Pastor. Hórus era o Bom Pastor.Sete pescadores embarcaram com Jesus. Sete pescadores embarcaram comHórus.Jesus era o cordeiro. Hórus era o cordeiro.Jesus foi identificado com a cruz. Hórus foi identificado com a cruz.Jesus foi batizado aos 30 anos. Hórus foi batizado aos 30 anos.Jesus era filho de uma virgem, Maria. Hórus era filho de uma virgem, Ísis(Semiramis).O nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela. O nascimento deHórus foi anunciado por uma estrela.Jesus foi o menino que pregou no Templo. Hórus foi o menino que pregou noTemplo.Jesus teve 12 discípulos. Hórus teve 12 discípulos.Jesus era a Estrela da Manhã. Hórus era a Estrela da Manhã.Jesus era o Cristo. Hórus era o Krst.Jesus foi tentado por Satanás numa montanha. Hórus foi tentado numamontanha por Set. 26(Assim, prossigamosL) Três dos elementos principais da religião babilônicaeram o fogo, os répteis e o sol. O deus Nemrod, Baal, Osíris e seu filhoNinus, Tammuz ou Hórus, entre muitas outras denominações, podiam serconfundidos ou representados tanto pelo astro-rei quanto por um serhíbrido, mistura de homem com cabeça e chifres de touro ou então meiopeixe(ou sáurio?), meio-homem.Sua consorte, a deusa Semiramis ou ainda Isis, Baali, Ishtar, Afrodite, Vênusou Diana, pode aparecer na forma da lua; como uma linda e jovem mulher,raios luminosos emergindo do alto da cabeça, tendo uma tocha luminosa na26 Fonte: Icke, David in “The Biggest Secret”.10mão direita, e, alternativamente, na forma de uma doce mãe, sustentandoseu filho Ninus -Tammuz-Horus ao colo.Ou, ainda, tout court, sob a aparência de uma cândida pomba branca. 27Ela, um Espírito Santificado, mas, também, a Deusa do Amor é, nessa últimaqualidade, figurada muitas vezes por um peixe com escamas, representaçãopictórica da genitália feminina e simbólica da intensa carga de energiasexual que carrega e transmite, porquanto os babilônicos imaginavam queos peixes fossem afrodisíacos.Já em seu simbolismo exclusivamente espiritual é vista, de preferência,como uma pomba, carregando no bico um ramo de oliveira. 28Como o onomato Semiramis significa, etimologicamente, Ze (a, aquela que),emir (ramo, galho), amit (portadora), literalmente aquela que carrega oramo, fica implicitamente associado à pomba que sobrevoou a arca de Noé,com o ramo de oliveira no bico, depois de baixadas as águas do dilúvio.Para os teóricos da Fraternidade, um claro registro simbólico de que Elesestariam de volta ao poder, logo após o desastre, sob a proteção deSemiramis, a que deu à luz o filho de deus num nascimento virginal...29Nemrod também era Eannus, mais tarde conhecido entre os romanos comoJano, o rei de duas faces, uma contemplando o passado outra o futuro.30A águia de duas cabeças, uma olhando para a esquerda outra para a direita,ocidente e oriente, que aparece em tantas bandeiras e brasões, nada mais édo que um símbolo maçônico para Nemrod no papel de Eannus.O leão, conhecido como rei dos animais e assíduo freqüentador deemblemas reais britânicos, também foi largamente usado no imagináriobabilônico para encarnar o deus-sol, Nemrod, Baal ou Osíris, cujoremanescente mais conhecido e visitado é a esfinge egípcia, cabeçahumana, corpo de leão... A própria águia seria, para alguns, a representaçãoencoberta de um sáurio alado, o conhecido dragão31 das lendas milenares,combatido e vencido por São Miguel Arcanjo, ao percebê-lo encarnandoSatanás, e por São Jorge, o bravo príncipe-guerreiro da Capadócia32,martirizado ao tempo do imperador romano Diocleciano, em 303 a.D.De São Jorge diz-se também haver sido Hércules, a encarnação grega deTammuz ou, ainda, segundo a tradição católica, um guerreiro que serecusou a obedecer as ordens de Diocleciano para perseguir cristãos e que,em conseqüência, foi torturado e morto. Nessa antiga simbologia, o27 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, in “The Biggest Secret”.28 Na mesma obra.29 Na mesma obra.30 Jano: Personagem mítico, o mais antigo rei do Lácio. Como acolhesse favoravelmente Saturno, expulso do céu, o deusreconhecido dotou Jano duma sagacidade tão maravilhosa que o futuro, assim como o passado, estavam sempre presentesaos seus olhos. Essa dupla faculdade fez com que o representasse com duas visões, e alude-se muitas vezes a esse privilégiodo deus. Em Roma, o templo de Jano só estava fechado quando a República estava em paz, o que só aconteceu nove vezesem mil anos. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1682.31 Dragão: Animal fantástico, imaginado com garras de leão, asas de águia e cauda de serpente, era consagrado à Atena ouMinerva, deusa da sabedoria e alter-ego de Semiramis, para indicar que a verdadeira sabedoria nunca adormece. Nas lendascristãs, o dragão, derrubado por São Jorge e São Miguel, personificava o pecado, o espírito do mal, o próprio Satanás ou aRoma pagã. Na Idade Média foi introduzido nas magias; a cavalaria adotou-o como símbolo dos obstáculos a vencer. Encontrasemuitas vezes nos brasões. Fonte: verbete correspondente no Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1564,complementado pelo autor. Segundo a Enciclopédia Britânica, o dragão representaria, de modo geral, as serpentes, tambémsímbolos dos mistérios babilônicos, quer vistas como símbolos do bem ou do mal. No Século XX, o dragão foi oficialmenteincorporada às armas e brasões do Príncipe de Gales, herdeiro oficial do trono da Grã-Bretanha.32 Capadócia: Antiga região da Ásia menor, a oeste da Armênia, hoje território da Turquia. N. A.11“Dragão” vencido por São Jorge representava Roma, cujos exércitos lutavamsob uma flâmula ostentando a figura de um ícone pagão, o dragãovermelho.“Segundo o Papa Gelásio (494 da Era Cristã), São Jorge era um santovenerado pelo homem, mas cujos atos só eram conhecidos por Deus”,adensando o enigma de sua controvertida existência.“A mais antiga personagem conhecida em que se acredita haver-se baseadoSão Jorge é Tammuz, cujas origens lhe são muito anteriores. A maioria dasautoridades modernas acredita hoje que el Khidir, o padroeiro dos sufistas33, Tammuz e São Jorge sejam simplesmente uma mesma pessoa retratadaem diferentes trajes. Descreve-se Tammuz como o esposo, filho ou irmão dadeusa Ishtar (Isis ou Semiramis), e ele é conhecido como “O Senhor da Vidae da Morte”, um título que tem profundos matizes maçônicos, mas antecedeem vários milênios a reputada história desse movimento secreto. Éinteressante observar que também se descreve São Jorge em cima de umatábua cor-de-rosa enfeitada com rosas e rosetas, estabelecendo umaexplícita ligação com a deusa babilônica Ishtar, cujos templos eramtradicionalmente enfeitados com rosetas”.34Releva destacar que São Jorge (ou Tammuz) continua sendo, até hoje, oPatrono da Inglaterra, e a Estátua da Liberdade (Semiramis ou Ísis), oSímbolo Maior dos Estados Unidos!Inglaterra e Estados Unidos, Tammuz e Semiramis, mais uma vez e, ao queparece indissoluvelmente, a braços dados!Retornando ao dragão, esse animal mítico, sempre desperto e alerta, eraconsagrado, na simbologia greco-romana, a Atena ou Minerva, deusa dasabedoria, patrona das Escolas de Filosofia mundo afora e que, comosabemos, é apenas uma das muitas faces e denominações de Semiramis-Baali, a indicar que a verdadeira sabedoria (a dos sábios e deusesbabilônicos) nunca adormece, permanecendo sempre vigilante!O aparecimento, nas representações heráldicas, do leão e da águia, suasversões simbólicas mais sofisticadas, não impediu, entretanto, que ospróprios dragões ou lagartos alados aparecessem, em pessoa, nos brasõesimperiais, em coroas, cetros e outros emblemas da realeza, especialmente abritânica.Além da figuração tradicional nesses antigos símbolos, o dragão foi, no finaldo Século XX, também oficialmente incorporado às armas e brasões doPríncipe de Gales (Ele mesmo, Charles de Windsor, viúvo de Lady Di enamorado de Camila Parker-Bowles), herdeiro oficial do trono da Grã-Bretanha!Uma profusão de histórias, lendas e até mesmo teses científicas envolvendodeuses, homens, aves e répteis tem sido herança freqüente e usual emmuitas culturas.33 Sufistas: adeptos do misticismo arábico-persa, que sustenta ser o espírito humano uma emanação do divino, noqual se esforça para reintegrar-se. N.A.34 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in “REX DEUS”, Imago, Rio, 2000. P. 286.12Cientistas do mundo livre asseguram mesmo, por mais estranho que issopossa soar, que nossas prosaicas aves, inclusive as galinhas, descendem dosantigos dinossauros!O símbolo da serpente, além de profusamente encontrado no lendáriomesopotâmico, também está presente na antiga Bretanha, na Grécia, emMalta, no Egito, no Novo México, no Peru e em todas as Ilhas do Pacífico.Antigas lendas da Assíria, Babilônia, China, Roma, América, África, Índia earredores, até mesmo passagens do Antigo Testamento, trazem estóriassobre dragões e homens-serpente.Existe uma semelhança irresistível entre alguns tipos de dinossauros eantigas descrições dos míticos dragões. Certas espécies de pequenos répteisindo-malaios, com asas cobertas por membranas interdigitais, se parecemtanto com o animal das lendas que vieram a receber o nome genérico dedragão.Porém, um dos mais interessantes desses animais é um lagarto alado eencouraçado, também semelhante à figura tradicional, conhecido por MolochHorridus.35 Moloch, como sabemos, é a antiga deidade fenícia identificadacom Nemrod-Baal-Tammuz, em louvor da qual milhares de crianças foram eainda são sacrificadas, em ritos satânicos.36O próprio nome Tammuz significa aquele que aperfeiçoa pelas chamas(Tam=aperfeiçoar e Muz=queimar), o que melhor ainda se explica peloantigo ritual de se queimarem crianças vivas, em sua homenagem, até hojebarbaramente praticado.Outra suposta divindade, à qual se oferecem sacrifícios de crianças emrituais de satanismo é Cronos, rei dos Ciclopes e um dos Gigantes ou Titãsda mitologia grega. Ele era conhecido como o construtor da torre e, nessaqualidade, seria certamente uma outra versão para Nemrod, que erigiu abíblica Torre de Babel.37O antigo festival celta de Beltane, na Bretanha, em 1º de maio (conhecidocomo May Day), quando os druidas38 homenageavam a primavera e achegada do verão, envolvia cerimônias em que crianças eram queimadas nooco de enormes figuras humanas feitas em palha ou vime. Herançaclaramente babilônica, após a expansão da Fraternidade, através do seubraço navegante fenício, pelo norte da Europa.Teria havido, por acaso, nessas terríveis práticas, alguma origem comum ouinspiração para que a Igreja, através da Inquisição39, tenha se fixado nafogueira como método favorito de expiação de crimes e de purificação da fé?35 Moloch Horridus: (Moloch: de cor malva, róseo-arroxeado. Horridus: horrível, selvagem, bárbaro, medonho, cabeludo.Fonte: Dicionário Latino-Português, por Cretella Jr. e Ulhoa Cintra, Cia. Editora Nacional, S. Paulo, 1953. T. A: Dragão-RoxoHorroroso ou Bicho-Cabeludo Roxo).36 Icke, David in “The Biggest Secret”, P. 55.37 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, na obra citada.38 Druida: Antigo sacerdote pagão, entre os gauleses, celtas e bretões. Não possuindo templos, reuniam-se nos bosques eveneravam certas plantas como o visco, que era colhido todos os anos, solenemente, com uma foice de ouro. Reconheciamvários deuses, mas sua principal divindade era Teutates, rei da Guerra. Acreditavam na imortalidade da alma e nametempsicose (Fonte: Aurélio, doutrina segundo a qual uma mesma alma pode animar sucessivamente corpos diversos,homens, animais ou vegetais; transmigração). A sua filosofia não era bem conhecida porque eles não escreviam e confiavamtudo à memória dos discípulos. Além do seu papel religioso, tinham altas atribuições judiciárias. Nas grandes calamidades,imolavam vítimas humanas a título expiatório. Eram também astrólogos, adivinhos, feiticeiros; recrutavam-se entre a nobreza eobedeciam a um grande sacerdote, eleito por toda a vida. Fonte: Dicionário Lello, Porto, 1963, Volume III, P.1565.39 Inquisição: Designam-se por este nome os tribunais estabelecidos em certos países na Idade Média e nos tempos13Já a festa em honra de Ninus-Tammuz era celebrada no dia 23 de junho,comemorando sua ascensão do mundo subterrâneo, dias depois de havermorrido. Uma vez ressuscitado, Tammuz passou a ser conhecido comoOannes, o deus-peixe, e Oannes também é, como sabemos, uma versãolatina do nome João.“Por isso, o nome João tem sido sempre usado como um símbolo paracamuflar Tammuz-Nemrod em personagens como, por exemplo, João, oBatista”.A data de 23 de junho, a Festa de Tammuz, tornou-se o dia em que acristandade celebra o dia de ... São João!” 40Dessa mesma forma dissimulada, Nemrod e Semiramis têm freqüentementereaparecido, ao longo das idades, sob diversos outros simbolismos ocultos,perceptíveis apenas aos olhos dos iniciados.O mais comum e impactante de todos, pois é contemplado diariamente pormilhões de pessoas em todo o mundo, quase sem ser notado, é o GrandeSelo dos Estados Unidos, que abriga o misterioso olho vivo, representativodo deus egípcio Osíris (ou seu equivalente babilônico Nemrod-Baal), sobreuma pirâmide inacabada, o símbolo máximo dos Illuminati, presente noverso de todas as notas de um dólar!Em 1945, o antigo presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt,um reconhecido maçom, rosa-cruz e membro da sociedade secreta AntigaOrdem Arábica dos Nobres e Místicos, no Grau Cavaleiro de Pythias (umaramificação dos antigos Illuminati, que teve como membros de destaqueMirabeau, Frederico o Grande, Goethe, Spinoza, Kant, Francis Bacon e onosso Garibaldi), decidiu introduzir tal símbolo na moeda americana.A idéia lhe fora sugerida por Henry Wallace, seu secretário da Agricultura,um ocultista praticante que achava haver chegado um momento de grandeimportância na História americana, quando significativas transformaçõesespirituais viriam fatalmente a ocorrer entre a sua população.Ele esposava essas crenças por influência de um mentor psíquico, o místicorusso Nicholas Roerich, também guru de outros membros do Gabinete deRoosevelt.Roerich adquirira conhecimentos ocultos e supostas habilidades paranormaisatravés de estágios em mosteiros budistas do Nepal e do Tibet. Ele buscava,nessas ocasiões, além do aperfeiçoamento religioso e da meditaçãomodernos, para perseguir e punir os hereges. Teve principio em França nos fins do Século XII. Ordenando aos bisposlombardos que entregassem à Justiça os hereges que recusassem converter-se, o concilio de Verona (1183) lançou as basesda Inquisição. Para lutar contra os progressos da heresia albigense no Languedoc, Gregório IX organizou (1283) um tribunalespecial que confiou ao domlnlcanos. A ação deste tribunal estendeu- se, pouco a pouco, a quase todo o resto da cristandade.Em Itália, e, principalmente, em Espanha, tomou o nome de Santo Oficio, criou fortes raízes e tornou-se instituiçãopoderosíssima que deixou lúgubres recordações, a que estão Iigados os nomes dos dois grandes inquisidores Torquemada eXimenes. A característica principal do modo de proceder da Inquisição era o segredo absoluto da instrução judiciária. Foi D.João III quem introduziu a Inquisição em Portugal (1536). Teve tribunais efetivos em Lisboa, Évora, Goa e, temporariamente,em Coimbra, Lamego, Tomar. O primeiro auto-de-fé realizou-se em Lisboa, na Ribeira Velha, em 20 de setembro de 1540. Omarquês de Pombal reduziu consideravelmente o poder do Santo Oficio, que foi extinto definitivamente em 1821. Durante osdois séculos do seu exercício em Portugal, a Inquisição queimou cerca de 1.600 pessoas e condenou a diversas penas mais de26.000. Ignora-se o número das que morreram no cárcere. Em 1808, Napoleão suprlmlu-a em Espanha; mas tornou a vigorarde 1814 a 1883.40 Desborough, Brian in “The Great Pyramid Mystery”, Fonte: Icke, David, na obra citada. P. 55.14profunda, indícios para localizar a cidade perdida de Shambala41, mítica sedede uma legendária fraternidade cujos desconhecidos adeptos (ou Mestres),na crença de muitos, teriam influenciado todos os grandes acontecimentosmundiais ao longo da História.Estes adeptos eram referidos nos círculos ocultistas por nomes tão diversosquanto Chefes Secretos, Mestres Ocultos ou Grande Irmandade Branca.Roosevelt ficou entusiasmado com a sugestão de Wallace e mostrou-seansioso para introduzir no dinheiro a imagem maçônica do olho que tudo vê(segundo ele e outros da Maçonaria, um ícone para o Grande Arquiteto doUniverso), mas, como temia ferir suscetibilidades dos católicos, decidiusondar antes a opinião da Igreja.Pediu, então, a James Farley, outro membro proeminente do seu Gabinete,que fizesse a intermediação, obtendo como resposta um simpático esurpreendente “OK. Vá em frente, nada contra!”42Ao adquirir a certeza de que a inserção desses símbolos babilônicos no dólaramericano não causaria desgostos, aflições, nem impediria que o Vaticanocontinuasse a receber seus óbolos, a transacionar ou a acumular poupançaentesourando as verdinhas pagãs, Roosevelt, aliviado, imediatamenteinstruiu o Departamento do Tesouro a mandar rodar as novas notas dedólar!Para aqueles autores e intelectuais que conseguem enxergar, sem quaisquerdúvidas, símbolos do credo babilônico nos corpos das principais religiõesmonoteístas, eles seriam uma prova milenar de heranças da Fraternidadeentre os seus primeiros crentes, sacerdotes ou teólogos, remanescendo einfluenciando, em seu seio, até nossos dias.Nessa linha simbiôntica, o chapéu Mitral (mesma raiz de Mitra!) em formade peixe, ainda hoje usado pelos Papas, não passaria de um antigo símbolode Nemrod. Este mesmo significado teria, igualmente, o anel do pescador,usado por Sua Santidade.De volta aos símbolos terrenos, portanto mais sólidos e tangíveis: o trono deSão Pedro, supostamente uma antiqüíssima relíquia do Vaticano, teve sua41 Shambala: Essa misteriosa cidade seria a capital de Agarta ou Agarti, um vasto império escondido nas profundezasterrestres que, segundo fontes ocultistas e várias escolas de mistério, seria composto por milhares de habitantes distribuídospor inúmeras outras cidades. Alguns peritos sustentam que este mundo subterrâneo teria acesso através de compartimentossecretos existentes dentro da base da grande Pirâmide de Queops, no Egito. De acordo com as mesmas fontes, existiriamtambém algumas entradas (embocaduras) para Agarta localizadas no Brasil. As mais conhecidas são: "Sete Cidades" no Piauí,"Serra do Roncador" no Mato Grosso, "Vila Velha" no Paraná, "Ilha de Itaparica" na Bahia, "Circuito das Águas" em MinasGerais, e a "Pedra da Gávea" no Rio de Janeiro. Para se penetrar nestes mundos seria necessária uma aceitação prévia ou aposse de uma senha (que pode ser um determinado nível de desenvolvimento espiritual-Gnose). Segundo a mitologia persa,esses portais seriam guardados por quatro estrelas, situadas nos quatro pontos cardeais: Aldebaran ao Leste, Fomalhaut aoSul, Regulus ao Norte e Antares a Oeste. Especula-se que, em 1919, o oficial britânico Percival Fawcett, na companhia de seufilho e de alguns carregadores, teria comandado uma expedição rumo ao centro da Terra. Ele esperava estabelecer contatocom uma evoluída civilização intraterrestre, supostamente descendente dos Atlântidas. O mundo nunca mais ouviria falar dele.Segundo diversas comunidades místicas, o explorador teria encontrado o portal que liga a Terra a essa e a outras civilizaçõesantigas, de grande poder espiritual e mais desenvolvidas que a nossa, preferindo não mais regressar à superfície. Estaexpedição teve lugar em solo brasileiro, no estado do Mato Grosso, na Serra do Roncador! Formada por chapadões como umtípico planalto, ela começa na cidade de Barra do Garças, a 500 quilômetros de Cuiabá, e se estende até a Serra do Cachimbo,no Pará.Fonte: Página na Internet do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick.42 Para o relato completo deste episódio envolvendo Roosevelt, ver: Howard, Michael, Na obra citada. P. 95. Tradução desteautor.15real idade avaliada por uma comissão de especialistas, em 1968, queestabeleceu as suas origens como datando do Século IX.O que causa estranheza não é, propriamente, o fato dele ser bem maisrecente do que se imaginava antes, mas sim o da Enciclopédia Católicadescrevê-lo como ornado por doze painéis, retratando os doze trabalhos deHércules e, ao mesmo tempo, registrar em suas páginas que Hércules eraoutro nome de Nemrod, antes dele se tornar, também, um deus grego.43Teria essa decoração no trono papal recebido uma influência tão poderosa erecente da Fraternidade e de sua religião babilônica? Como se explica esseenigmático acontecimento?Em 1825, o Papa Leão XII autorizou o Vaticano a cunhar uma medalhacomemorativa, retratando uma mulher em pose que reproduzia, de formaescandalosa, a tradicional efígie da Rainha Semiramis. Ela segurava umcrucifixo na mão esquerda, uma taça na direita e trazia na cabeça umacoroa de sete raios, idêntica à da Estátua da Liberdade, uma outrarepresentação de Semiramis oferecida à cidade de New York pela MaçonariaFrancesa.44O povo judeu, como grupo étnico supostamente monolítico (religião àparte), também não fica incólume ao bombardeio teórico.Ao relatarem a trajetória dos homens brancos, após haverem descido dasmontanhas do Cáucaso, do Irã e do Curdistão, passando pelos solos do quehoje seriam o Egito, a Palestina, Israel, Jordânia, Síria, Irã, Iraque eTurquia, esses mesmos estudiosos afirmam, categoricamente:...Aqueles que nós chamamos de raça judaica, muitos também seoriginaram da região do Cáucaso e não das terras de Israel, como todosreivindicam. A história judaica e fontes antropológicas têm mostrado quesomente uma pequena parcela do povo conhecido como judeu tem algumarelação genética com Israel. No Século VIII, um povo conhecido comoKhazars, vivendo nas montanhas do Cáucaso e na Rússia meridional, fezuma conversão maciça à religião judaica.45 Mais tarde, quando o Império sedesdobrou, esse mesmo povo, durante longo período de tempo, migrou parao norte e se fixou em outras partes da Rússia (e dos países bálticos N.A.),Lituânia, Letônia e Estônia. Dali eles passaram à Europa Ocidental e,eventualmente, aos Estados Unidos.A família Rothschild pertence a esse ramo. Henry Kissinger também...46Segundo o escritor judeu Arthur Koestler, quase todos os que colonizaram epovoaram o estado judaico, exceto uma pequena minoria, têm sua origemgenética na Rússia meridional e não em Israel.Koestler escreve a propósito dos khazars, o povo genericamente russo quese converteu maciçamente ao judaísmo, em 740 d.C.“Os khazars não vieram do Jordão, mas do Volga; não vieram de Canaã,mas do Cáucaso. Geneticamente eles são muito mais relacionados aos43 Icke, David in The Biggest Secret, P. 55.44 Na mesma obra. P.54.45 Khazars: O sítio www.jewishencyclopedia.com oferece mais completas informações sobre a matéria, sob os verbetesKhazars ou Chazars. N. A.46 Icke, David, in The Biggest Secret, P.182.16Hunos 47, aos Ugros 48 e Magiares49 do que às sementes de Abraão, Isaac eJacó. A estória do Império Khazar, ao emergir lentamente do passado,começa a se revelar como a maior fraude que a História já perpetrou”.50“O nariz adunco, considerado tão judeu, é um traço genético do sul daRússia e do Cáucaso, não de Israel”. 51Segundo o pesquisador e escritor judeu Alfred M. Lilenthal, ...Não existenenhum antropólogo de boa reputação que discorde de ser o racismo judaicouma tolice tão grande quanto o racismo ariano... A Antropologia divide aespécie humana em três grandes grupos raciais reconhecíveis: os Negros, osMongólicos ou Orientais e os Caucasianos ou Brancos (muito emboraalgumas autoridades se refiram a uma quarta raça - os Australóides)...Membros da fé judaica são encontrados em todas essas raças e nas suassubdivisões.52Em síntese, e do ponto de vista exclusivamente científico, ensina o doutorem Física pelo M.I.T. e reitor da Universidade de Brasília no período 1975-1985, J. C. de Almeida Azevedo, que ...Não há raças, há uma espécieapenas; todos os humanos pertencem ao reino animal, ao filo cordata, àclasse dos mamíferos, à família dos hominídeos, ao gênero homo e à espéciehomo sapiens.53A tese, em seu rigor antropológico, aproximaria o judaísmo, incômoda edefinitivamente, à trilha exclusiva da fé e não de uma “raça judaica”empalidecendo, sobremaneira, certas reivindicações ortodoxas da religião edo seu braço político, conhecido mundialmente por Movimento Sionista, quedefende a posse das terras da Palestina como lar exclusivo de seu povo,pelos direitos divino, histórico e sangüíneo!Enfraqueceria, também, os esforços da combativa ADL (Anti-DefamationLeague)54 ou “Liga Antidifamatória” da B´nai B´rith”55, sociedade sediada47 Huno: Indivíduo dos hunos, povo bárbaro da Ásia central, que invadiu a Europa, sob a chefia de Átila, nos meados do séc. V.Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI.Huno: Povo bárbaro das margens do Mar Cáspio que invadiu a Europa e devastou a Gália, capitaneado por Átila. Fonte:Dicionários Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1661.48 Úgrico, Ugro ou Uigúrico: Indivíduo dos úgricos, povo finês pescador e criador de renas que habita a Sibéria Ocidental(Rússia), de baixa estatura, trigueiro, de face mongólica. A língua uralo-altaica falada por esse povo. Pertencente ou relativo aosmontes Urais e Altai (Ásia Central) ou aos povos que neles habitam. Povos de língua uralo-altaica: Família lingüística que seestende pelos Bálcãs e N.E. da Ásia, e que se subdivide em três grupos: (a) o túrcico ou turco, que inclui o turco, o turcomano eo azerbaidjani; (b) o mongoliano, cuja principal língua é o mongol; e (c) o manchu- tungue, que inclui o manchu e o evenque outungue. Compilação do Autor nos Dicionários Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1262 e Aurélio, Século XXI.49 Magiar: Povo uralo-altaico descendente dos Ugros (antigo nome dos ostíacos) emigrados dos Urais em 898 e que povoou aHungria. Húngaro. Fonte: Dicionário Lello Irmãos Editores, Portugal, 1963, Volume II, P.1726.50 Koestler, Arthur, in The Thirteenth Tribe, Hutchinson, London, 1976.51 Icke, David in The Biggest Secret, P. 90.52 Lilenthal, Alfred M. in What Price Israel? Henry Regnery, Chicago, 1953, P. 213, 214.53 Azevedo, José Carlos de Almeida (doutor em Física pelo MIT-Massachussets Institute of Tecnology; vice-reitor daUniversidade de Brasília entre 1968 e 1975; Reitor da Universidade de Brasília de 1975 e 1985) in “Horóscopos etelescópios”, no J. do Brasil, em 10/04/2003, P. A15.54 ADL-Anti-Defamation League: Zeloso “Comitê de Guarda” da B´nai B´rith, suspeito de ser resultado de uma operação deinteligência britânica. Alguns, como Devon Jackson, (Na obra “Conspiranoia”, Plume-Penguin Books, N.Y., 1999. P. 47) afirmamque foi fundada nos Estados Unidos pelo MI6 (Serviço Secreto Britânico) e dirigida durante algum tempo por Saul Steinberg, umrumoroso associado em negócios com os Rothschild.17nos Estados Unidos, mas de ação planetária, dedicada a combater todas equaisquer pressões contra o povo judeu, em especial as que possam advirde conotações supostamente racistas.Muito embora o movimento de defesa racial, comandado pela ADL, aindaseja fortíssimo e assim, compreensivelmente, deva continuar, a percepçãoda real existência dessas manipulações internas começou a provocar, já háalgum tempo, indignadas reações, corajosamente iniciadas no próprio seiodo judaísmo.Benjamin Freedman, escritor judeu ligado aos sionistas de topo dos anos 30e 40, demonstra como essa insidiosa infiltração pode prejudicar interessesgenéricos do seu povo, desservindo a causa judaica, e por certo afirma, tãocontundentemente, que a expressão anti-semitismo deveria ser banida dalíngua inglesa:“O anti-semitismo serve apenas a um propósito, nos dias de hoje. Ele éusado como uma expressão de injúria. Quando aqueles que seautodenominam judeus sentem que alguém se opõe aos seus objetivosreais, procuram desacreditar suas vítimas aplicando-lhes os termos antisemitaou anti-semítico, através de todos os meios que tiverem sob seucomando ou sob seu controle”. 56Para ajudar a que melhor se compreenda a tese da manipulação religiosa,desde a mais remota antiguidade, Icke nos propõe solucionar o seguinteenigma57:— De quem estou falando?“Ele nasceu de uma Virgem, pela Concepção Imaculada de um EspíritoSanto. E isso confirmou uma antiga profecia. Quando nasceu, um tirano queestava no poder quis matá-lo. Seus pais tiveram que fugir em busca desegurança. Todas as crianças do sexo masculino, com menos de dois anos,foram mortas pelo tirano, que visava exterminar aquele menino. Anjos epastores compareceram ao seu nascimento e ele ganhou de presente ouro,incenso e mirra. Ele foi saudado como o Salvador e levou uma vida deelevados padrões morais e de humildade. Operou milagres que incluíramdesde a cura de doentes e o restauro da visão de cegos quanto o exorcismode demônios e a ressurreição de mortos. Foi dado à morte numa cruz, entredois ladrões. Ele desceu aos infernos e, ressurgindo dos mortos, subiu aoscéus”.Parece Jesus? Sim? Mas não é.55 B´nai B´rith: Uma Fraternidade Judaica fundada em 1843 em New York, hoje possuindo um quadro de associadosinternacional. Fonte: o “Webster’s New Twentieth Century Dictionary of the English Language”, second edition, Collins World,1975, USA, p.201.B´nai B´rith: Organização gêmea da ADL, a “Ordem Independente da B´nai B´rith”, que também significa “Fraternidade daAliança”, é uma loja maçônica de escol destinada à assimilação (aceitação pacífica pelas sociedades locais) de seus membros.Fundada num restaurante nova-iorquino, em 1843, por imigrantes judeus maçons que pretendiam se tornar bons americanos.Seus membros incluíram o ator Eddie Cantor e o teórico- marxista Leon Trotsky. Fonte: Jackson, Devon Na obra citada. P.47.T.A.56 FREEDMAN, Benjamin, citado por Icke, David em “The Biggest Secret”, by Bridge of Love Pub., Mo., USA, 2ª ed. revista eampliada ,7ª impressão, Nov. 2001, P. 89. Destaques deste Autor.57 Em “The Biggest Secret”, by Bridge of Love Pub., Mo., USA, 2ª ed. revista e ampliada, 7ª impressão, Nov. 2001, P. 91, T.A.18Esta é uma exata descrição da vida de Virishna, um deus salvador oriental,cultuado 1.200 anos antes do nascimento de Cristo!Ainda segundo aquele autor, se quisermos encontrar um salvador que tenhamorrido para que fossem perdoados todos os nossos pecados é só escolherum do mundo antigo, pois todos se originaram, igualmente, com os antigosárias e seus descendentes consangüíneos da corrente gerada no OrientePróximo e nas montanhas do Cáucaso!E estes são alguns desses Filhos de Deus:Krishna do Industão; Buda da Índia; Salivahana da Bermuda; Osiris e Horusdo Egito; Odínio da Escandinávia; Zoroastro da Pérsia; Baal e Taut daFenícia; Indra do Tibete; Bali do Afeganistão; Jao do Nepal; Tammuz daSíria e da Babilônia; Attis da Frigia; Xamolxis da Trácia; Zoar dos Bonzos;Adad da Assíria; Deva Tat e Sammonocadam do Sião; Alcides de Tebas;Micado dos Xintoístas; Beddru do Japão; Hesus ou Eros e Bremhillahm dosDruidas; Thor, filho de Odínio, da Gália; Cadmus da Grécia; Gentaut eQuetzalcoatl do México; Ischi de Formosa; Fohi e Tien da China; Adonis,filho da virgem Io, da Grécia; Ixion e Quirinus de Roma; Prometeus doCáucaso e Maomé de Arábia.Todos esse filhos de deus ou profetas (com algumas poucas exceções) esuas respectivas religiões feitas sob medida para cativar as mentes, vieramdos locais ocupados ou influenciados pelos povos do Cáucaso e do OrientePróximo. Exatamente as terras dos membros da Fraternidade!Sutilezas e divergências religiosas ou pseudo-raciais à parte, excelentespretextos para dividir e conquistar a todos nós, voltemos a nos concentrarnas simbologias ocultistas da Fraternidade.O peixe e a pomba, antigos ícones babilônicos, continuam largamenteusados em rituais religiosos e em símbolos e cerimônias nacionais.O Sinn Fein, braço armado do IRA (Irish Republican Army, o Exército deLibertação Nacional da Irlanda do Norte), visto por muito como terrorista,tem a pomba como escudo, também encontrada nos cetros usados pelamonarquia britânica. Ambas as instituições seriam fronts modernos para aFraternidade Babilônica! 58Explicam-nos os teóricos que, nos eventos pagãos, esses emblemas têm seusignificado comum revertido, para passarem despercebidos aos olhos dopúblico. Assim, nesses rituais ocultistas, a pomba, para todos nós,supostamente o símbolo da Paz, representaria, na realidade, a morte e adestruição.Essa reversão das simbologias permite que a Fraternidade possa dispor deseus ícones em público, sem despertar atenções, justamente porque aspessoas comuns não têm a mínima idéia do que representam para o círculoíntimo e mágico do poder.Como visto, todas as linhagens de sangue da realeza européia descenderiamdessa dinastia babilônica, pelo ramo Merovíngio, e os belos símbolos queostentam nas cabeças coroadas seriam meras representações modernas dobarrete com chifres, visto nas representações pictóricas de Nemrod-Baal, odeus-sol.58 Na mesma obra.19Os grandes cornos representavam a autoridade do monarca e, mais tarde,evoluíram para uma tiara metálica com três pequenos chifres estilizados,símbolo do poder real pela autoridade divina, cujo moderno ícone é a florde-lis (belíssimo emblema da trindade babilônica: Nemrod-Semiramis-Tammuz), encontrada em todos os objetos de poder da moderna realeza.59A flor-de-lis, uma espécie de lírio, que historiadores ortodoxos da arteeclesiástica dizem ser representação de pureza, para os iniciados,entretanto, transmite também a integridade consangüínea dos descendentesda Casa Real de Israel (David, Salomão e Jesus), unida por laços de purezagenética às dinastias Merovíngias.60Não é de se estranhar, portanto, diante de tantas possibilidades de estarmosconvergindo para um sincretismo étnico e religioso que, pelo mundo afora eem todos os tempos, tenha sido possível encontrar-se os mesmos rituais ereligiões do Sol, tanto na Suméria, Babilônia, Assíria, Egito, quanto naBretanha, Grécia e na Europa em geral, México e América Central, Austrália,enfim, em todo lugar!A adoração ao fogo e ao astro-rei era o foco da religião na Índia, onde seusfestivais homenageavam, simbolicamente, o ciclo do Sol, durante todo oano.Na história de Jesus é possível perceber-se constantes referências aos ciclossolares e aos simbolismos da astrologia e das escolas de mistérios. A coroade espinhos nada mais seria que uma tosca representação dos raios solares,exatamente como a coroa de espigões em torno da cabeça da Estátua daLiberdade (Semiramis-Isis)!As cruzes e os círculos desenhados sobre cabeças também identificam o Sole têm papel intensamente simbólico na astrologia.Leonardo da Vinci, grão-mestre do Priorado de Sion (Sion=Zion=Sol)61 usoudesse mesmo simbolismo para pintar sua “Última Ceia”, exposta em Milão.Ele dividiu os 12 discípulos (os doze símbolos do Zodíaco) em quatro gruposde três com Jesus, o Sol, no meio deles.É voz corrente que Da Vinci também pode ter pintado um dos dozediscípulos de sua Última Ceia (hoje bastante danificada e um tanto diferentedo desenho original, por ter sofrido diversas restaurações), com feiçõesfemininas para que representasse, aos olhos iniciados, a deusa Semiramis,Ísis, Minerva, Barati.Dizem os teóricos que a crença cristã de haver Jesus nascido em 25 dedezembro deve-se a uma data emprestada ao culto religioso do Sol Invictus(o Sol nunca vencido), pelas razões já aventadas. Ele teria morrido naPáscoa, pregado na cruz, versão tomada à mesmíssima história antiga, poisos egípcios já representavam Osíris na cruz, uma simbologia astrológica.Segundo os antigos, o Sol teria levado três dias para se recuperar de sua“morte”, em 21 ou 22 de dezembro. Nos Evangelhos, quantos dias se59 Na mesma obra.60 Fonte: Hopkins, Marilyn; Simmans, Graham & Wallace-Murphy, Tim in REX DEUS, Imago, Rio, 2000. P. 286.61 Priorado de Sion ou A Ordem do Sol: misteriosa e ultrapoderosa sociedade secreta da qual se diz que controlava a Ordemdos Templários e sucessoras, operando até os dias de hoje. Ordem do tipo gnóstica, criada originalmente para preservar alinhagem de sangue dos reis Merovíngios, que se consideravam descendentes do Rei Salomão e do próprio Jesus Cristo.Estabelecida em 1099, no Monte Sião, em Jerusalém, foi a força-guia da Maçonaria e dos Cavaleiros Templários, tendo entreseus membros mais famosos Da Vinci, Isaac Newton, Joana d’Aarc, Claude Debussy e Jean Cocteau. Fonte: Jackson, Devon,na obra citada. P.40.20passaram entre a morte e a ressurreição de Jesus? Três! O mesmo tempoque o filho do deus babilônico, Ninus-Tammuz, demorou para se reerguer damorte! 62Assim o Evangelho de Lucas descreve como aconteceu a morte de Jesus (oSol) na cruz:“Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até a hora nona,por haver o Sol se eclipsado.” (Lucas, 23-44)O Filho/Sol (Son/Sun, em inglês, com a mesma pronúncia) morreu e entãose fizeram as trevas... E quantas horas se passaram na escuridão? Três!O dia universal do repouso semanal cristão, o domingo, nada mais é do queo mesmo dedicado ao deus-sol Nemrod-Baal (SUN-day, dia do Sol na línguainglesa), ao passo que o dia da semana dedicado a Semiramis é a segundafeira(MON-day, em inglês) ou, ainda melhor, MOON-day (dia da Lua, namesma língua).A tradição simbólica diz que Jesus foi crucificado na Páscoa certamente porser o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte), quando o Sol (Jesus)entra no signo astrológico de Áries (o Carneiro), e o Sol (Jesus) triunfa sobrea escuridão!Não por acaso essa é a época em que, no Hemisfério Norte, a vida animal evegetal se recompõem (é o tempo do renascimento), por haver nos diasmais claridade que escuridão...Já as Igrejas Cristãs, todas elas, são construídas no sentido leste-oeste, comos altares voltados para o leste. Isso simplesmente significa que os fiéis,sem exceção, e provavelmente sem nunca haverem percebido, oram sempreem direção e reverência ao Sol nascente...Apesar da tradição de prevalência usualmente concedida a Baal sobreSemiramis, a hierarquia nessa tribo consangüínea não seria absolutamentemasculina uma vez que muitas posições-chave, ao longo dos tempos, têmsido ocupadas por mulheres. Em termos gerais, entretanto, ela épredominantemente masculina e será referida, daqui por diante, nesta obra,pela mesma denominação utilizada por alguns desses autores: aFraternidade.· Trecho de livro que está sendo escrito pelo autor.· Correio Eletrônico: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. · Página na Internet: www.armindoabreu.ecn.br62 Icke, David in The Biggest Secret, P. 95.

Senhas da Maçonaria

Ter, 30 de Agosto de 2011 01:11

Perguntas:

Palavra S.'. de A.'.M.'.


Palavra de Passe de C.'.M.'.
Palavra de Passe de M.'.M.'.
Palavra de Passe de M.'.I.'

 

Resposta:

Palavra S.'. de A.'.M.'. BOAZ
Palavra de Passe de C.'.M.'.SCHIBOLET
Palavra de Passe de M.'.M.'.TUBALCAIM
Palavra de Passe de M.'.I.'Ñ sei

 

Boaz = toque do primeiro grau

 

Toque de passe do Mestre Maçon

Real aperto de mão do Mestre Maçon

Aperto de mão maçônico

Aperto de mão segreto

 

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Primeiro Grau maçônico, Boaz

Na iniciação do Primeiro Grau maçônico, Boaz é a palavra ('secreta' ou 'de passe') que se refere ao Pilar do Templo de Salomão com o mesmo nome. O nome denota 'força', mas pode ser entendido tambem por abilidade, coragem, determinacao, poder, influencia, etc. O pilar foi feito de cobre e zinco, e não de pedra.

Boaz era também o nome do rei Davids Grandfather. O significado da remoção dos sapatos durante as iniciações pode ser associado com o capitulo 4 de Rute, na bíblia.

Agora, o que a maioria dos maçons não sabem, com relação a Boaz, vem a seguir.

Na arquitetura contemporânea, os maçons de graus superiores introduziram a simbologia maçônica nas torres gêmeas do World Trade Center, ou seja, eles representam os dois Pilares do Templo de Salomão ( I Livro dos Reis 7:21 e II Cronicas 3:17) que foi alvo primário de um grupo de mulçumanos na Guerra Santa.

De acordo com Minoru Yamasaki, o arquiteto do World Trade Center o conceito de incorporar qualidades de grandeza (“grandeur”)....misticismo (“mysticism”)...poder (“power” ), como nas grandes catedrais, na arquitetura contemporânea é provocativa. E a sua especifica reiteração do termo forca (“strong”), notadamente ecoa o significado de um dos pilares do templo de Salomão -- 'Boaz'...'força'.

Muito mais intrigante, no Templo, Boaz era o pilar da esquerda (norte), em 11 de setembro, o Vôo 11 colidiu primeiro com a Torre Norte -- portanto atacando primeiro a 'força da América' (a maçonaria).

Ate aqui nos vimos a simbologia do WTC, mas qual foi então o significado ou a simbologia do ataque?

O World Trade Center, embora significassem os dois Pilares do Templo de Salomão, era um lugar de comercio, de negociantes, portanto de 'trade'. No Evangelho de São João (Cap 2, 13-22 ), as palavras e sobretudo a ação de Jesus foram muitos claras com relação ao comercio no interior do Templo. Talvez tenha sido esta a única vez que o Mestre Jesus tenha ficado escolarizado e feito uso da forca física, assim como, foi o ataque físico ao WTC.

E em 11 de setembro de 2001, esse prédio de 110 andares, representações simbólicas de Jaquim e Boaz -- incorporações milenares dos elementos do conhecimento Templário -- foram finalmente, deliberadamente e totalmente...destruídos.
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A PALAVRA DE PASSE do Grau de Companheiro (SCHIBOLET)

A Palavra de Passe do Grau de Companheiro foi retirada das Sagradas.   Escrituras, mais propriamente do Velho Testamento, Livro dos Juízes – Cap. 12, 1-7.

A História Bíblica relata o confronto entre Jefté, general de Gileade contra
o exército de Efraim. O motivo desta desavença teria surgido do fato de não serem convidados os Efraimitas, de participarem do conflito contra os
filhos de Amon, lembrando que os vencedores, nesta época, costumavam levar os ricos despojos de guerra dos vencidos.


Jefté, vitorioso no combate resolveu para garantir a total derrota dos
Efraimitas, guardar as passagens do rio Jordão, por onde tentariam os
fugitivos retornarem a suas terras. A semelhança entre os povos daquela
região dificultava esta vigilância, foi então que, Jefté utilizando-se da
variação lingüística, armou um meio de acabar de uma vez por todas com o exército de Efraim. Assim sendo, todos que por ali passavam eram
imediatamente indagados a repetirem uma palavra.

A palavra escolhida foi SCHIBOLET, pois os Efraimitas pronunciavam a
consoante S, num som mais sibilado, saindo então SIBOLET, dessa feita, os Efraimitas prejudicados por sua diferença de pronúncia, ao repetirem a
palavra, eram então rapidamente identificados e degolados.

O significado da palavra assim como sua grafia possui variações conforme as fontes pesquisadas, encontrando-se na escrita os termos SHIBBOLETH, SCHIBBOLET, XIBOLETE e na tradução, Espiga, Verde, Proceder, conforme outras interpretações, o significado passa a ser A Senda ou O Caminho. De acordo com Jorge Adoum, “Um caminho, do qual não pode e nem deve afastar-se, porque é o Caminho do Serviço e da Superação”.

O pesquisador maçom, Rizzardo da Camino, fundamenta suas teorias também na relação da Palavra com a Espiga de Trigo, fazendo ainda uma correlação com “Corrente de Água”. Onde o Trigo representa desde a fecundidade até seu crescimento, onde o Aprendiz vence e se transforma em Companheiro, quando se encontra e estabelece no plano elevado, para amadurecer e, por sua vez, frutificar. Já a “Corrente de Água”, seu simbolismo está relacionado em ser a água um dos principais elementos da Natureza, indispensável à Vida.

Uma análise mais profunda e bem fundamentada, feita pelo Irm. Assis Carvalho confirma a hipótese da tradução para Espiga, contudo afirma que a palavra possui duplo significado, acrescentando também Rio, dessa forma a reprodução do painel alegórico, onde se vê uma espiga de cereal e logo após um rio seria a confirmação dessa duplicidade de sentido.
A combinação de duas idéias numa só palavra era somente para ser
compreendida com maior facilidade, a quem dela fosse indagado.

O historiador Maçom José Castellani contesta essa teoria e afirma não “haver nenhuma relação entre a espiga de trigo e a queda d’água (ou rio), no Painel Alegórico. O pé de trigo, com suas espigas é símbolo do trabalho. Porque o grau de Companheiro é dedicado ao Trabalho, enquanto a queda d´água representa a Fonte da Vida, citada em diversas passagens bíblicas, tanto noVelho Testamento, como no Novo".


Por fim, utilizo novamente a interpretação do Irmão Camino, onde afirma que a Palavra de Passe tem em sua essência o significado de a trajetória
encetada pelo Aprendiz em busca do mestrado, alcançado apenas com dedicação, labor e perseverança.

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Bibliografia utilizada:

ADOUM, Jorge – GRAU DO COMPANHEIRO E SEUS MISTÉRIOS –
Esta é a Maçonaria. Ed. PENSAMENTO, 15.ª Edição, São Paulo, 1998.



CAMINO, Rizzardo da – SIMBOLISMO DO SEGUNDO GRAU –
Companheiro. Ed. MADRAS – São Paulo, 1998.



CARVALHO, Assis – CADERNO DE ESTUDOS MAÇÔNICOS –
Companheiro Maçom. Ed. Maçônica “A TROLHA” Ltda, 2ª Edição, Paraná, 1996.

FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de – DICIONÁRIO DE MAÇONARIA.
Ed. PENSAMENTO, 14.ª Edição, São Paulo, 1998.

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Mestre Maçom:



Tubal Caim. Palavra de passe entre o segundo e o terceiro grau. Fonte
Genesis 4:22. Ele foi o primeiro a trabalhar o cobre e o ferro.

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Palavra do Terceiro Grau na Maçonaria = Macabeus.

As diversas variações para a Palavra do Terceiro Grau na Maçonaria incluem Machaben, Machbinna, Mahabone, Machbenach. Significava no inicio da Maçonaria, ''a carne deixa o osso, o corpo esta podre''. Hoje em dia, o significado dado é ''morte de um pedreiro (maçom)''.

Sua origem mais provavelmente é o Livro de Macabeus. O livro deriva seu nome das letras M.C.B.E.I., que esta relacionada ao Êxodo 15:11 ''Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor?'', na qual as letras iniciais em Hebreu são M C B E I.

Utilizando estas letras, permite-se a criação de diversas e diferentes
palavras de reconhecimento, que é precisamente o que acontece. O uso das letras iniciais desta maneira é uma técnica comum na Maçonaria, sendo G.A.D.U., grande arquiteto do universo, um típico exemplo.

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Existem duas palavras no Arco Real.

Uma é o Nome Secreto, a outra é a Palavra de Passe.

O Nome Secreto é ‘Jah-bul-on’.

A Palavra de Passe é Ami Ruhama, ou Ammi Ruhamah.

O Grau do Arco Real esta relacionado com a busca do secreto nome de Deus.

O Nome Secreto é uma construção de palavras formando ‘Jah-bul-on’.

‘Jah’ é mencionado em algumas versões da Bíblia e representa Yahweh ou Jehovah; Salmo 68:4 -- Esta é a única passagem da Bíblia onde este nome é usado.

'On' é mencionado em Genesis 41:45-50. Cada referência diz respeito a filha de uma autoridade religiosa do Egito. Em algumas versões da Bíblia pode se encontrar a cidade de Heliopolis (Cidade do Sol) ao invés de 'On'. Os deuses primários da Cidade do Sol (Heliopolis) eram Ra e Osiris. A Maçonaria desenvolveu esta ligação com o Egito muito depois. Existem muitas similariedades entre o Deus Cristão e os deuses do Egito. No entanto, é ignorado que os Israelitas e os Egípcios eram inimigos, e os deuses Egípcios eram definidos como demônios, ou diabos bíblicos.

'Bul' é apenas mencionado em uma passagem nos textos bíblicos, e representa o mês no qual o primeiro templo foi construído -- Reis 6:38. A identificação de 'Bul' com Baal vem exclusivamente da Maçonaria. O discurso maçônico reivindica ser esta uma palavra composta de diferentes origens significando Senhor/Deus. Isto é elaborado de acordo com as similaridades entre Bul, Bal, Bel, Baal (nomes demoníacos), e Senhor/Deus.

O capítulo 2:1 de Oséias (Romanos 9:25), de onde a Palavra de Passe 'Ammi Ruhamah’ é tirada, esta relacionada com o punimento de Israel por ter louvado o deus Baal, que está implícito no nome 'secreto' do deus maçônico.

A Religião da Nova Ordem

Ter, 30 de Agosto de 2011 01:17

Este material é extraído do livro:

A religião da Nova Ordem

The New world Religion

 

Ao se falar do processo da formação da Religião da Nova Ordem... é preciso lembrar primeiramente de Helena Blavaski, Satanista  juntamente com Alice Bailey Inglesa que deu prosseguimento a sociedade teosofica,assumida, na fase embrionária dessa religião.

Nasceu na Rússia em 1831... orientado pelos espíritos fundou a sociedade teosofica que defende a idéia “Lúcifer é divino e iluminado pelo espírito santo” As idéias da nova era apóiam a : Evolução, reincarnação, Astrologia e meditação transcendental. Suas idéias sobre Deus reflete tal como Deus é o sol de toda vida; Ele é “Energia”, a força de toda Vida, que flui através  de todas as coisas ... a acunputura, certos tipos  de Iridologia e meditação transcendental etc..  Entretanto, o maior alvo  de Lúcifer para estabelecer uma nova ordem mundial é a globalização idéias como “We are  the wold” e campanhas semelhantes a essas mundialmente feita tem lançado a base, alicerce para entrada de uma nova ordem mundial... ( Fazer um paralelismo entre primeira ordem mundial por Nirode e esta última) A campanha dos cantores do mundo todo p/ ajudar as crianças e os necessitados p/ fome mundial foi uma das fortes notas no ar de cantores do mundo todo cantando... composto por Bella font.. Numa entrevista em uma revista ele disse: “O nosso objetivo é impor um governo Mundial “ Eles dizem : Que se o governo norte americano deseja sobreviver até o ano 2006 eles precisam ter um presidente da Nova Era.... com estas idéias.

A Nova era considera os Cristãos orgulhosos e centralizados em se mesmo... nos ensinamentos bíblicos separatistas...estes separatistas, dizem eles rejeitam o panteismo  e a teologia da nova era, por isso precisamos fazer o processo de purificação.

Assim sendo, Jonh Price e sua esposa criaram o dia mundial da paz., dia da saúde das nações, foi eleito então o dia 1 do ano, para uma meditação mundial reunindo cerca de 5000.000 milhões de pessoas ao redor do mundo eles advogam que as forças negativas serão expulsas e as Igrejas se unirão... Esse processo teve inicio em 1986...  As pessoas que não aceitam essa nova experiência, eles chamam de pessoas com baixa vibração... esses indivíduos precisam ser removidos, destruídos, eliminados nas duas décadas adiante...assim eles conclamam uma nova ordem p/ eliminação de dois bilhões de pessoas e esta proposta

Está em nome da paz mundial... Haverá então uma separação entre luz e trevas a luz se unirá com eles e mas  as trevas tem que ser extintas pela luz.

Price falando dos seus Sinistros Planos p/ o planeta terra em promover o dia da saúde mundial ele disse: “ Através dos esforços de milhões de homens e mulheres  com pureza de motivo com uma consciência voltada para cristandade. O mundo então se separara entre luz e trevas, os que se atraírem para luz se juntará a nós, sendo um conosco e a luz se espalhará pelas trevas que deixará de existir...

Bárbara HUBBARD em 1986 ela declarou: “ O Planetário Pentencostal” com a meditação ao redor do mundo onde os participantes  disseram sentir o poder de Cristo para curar, ressuscitar os mortos transformar os seus corpos físicos ...Ela ensina que todo o mundo são celulas deste cérebro global que devidamente conectadas abrira a porta de uma nova consciência , então as mentes adormecidas  terão poder e o cristo cosmico tão esperado virá... Na visão Bárbara com isto conectado haverá o quantum Leap, ou seja uma vez que um macaco numa ilha come banana, logo todos estão comendo...

Nós somos o cavalo Branco , oferecemos essa nova ordem com paz a todos, porém nos somos o cavalo vermelho do apocalipse, que simboliza sangue que significa destruição durante o processo de nascimento dessa nova era, novos seres iluminados pela luz... esse ato estranho e horrível  é como se matasse células cancerosas. Esse processo se chama SELETIVO que já começou( comentar o material da embaixada e a carta Celina). Nós estamos no lugar de Deus p/ fazer o processo de purificação e seleção da terra... Ele “  “

SELECIONA nos destruímos,nós somos os passos do cavalo amarelo.

Durante a última semana de outubro de 1986, O Papa João Paulo segundo fez para desta unidade global convidando centenas de leader Cristão e não Cristão para unirem a voz na oração pela paz.. É realmente estranho The Lúcifer Company Publication da destaque e aplaudir os livros do Papa e em 1994a revista Time elegeu com o homem do ano...

 

Os lideres da nova era estão familiarizados com a bíblia e eles interpretam apocalipse os

144000 como povo escolhido pelo cristo cósmico p/ trazer estas mudanças... eles penetraram em todas as camadas da sociedade: Medicina,religião,ciência permeando em cada segmento social com suas ocultas idéias ... o seu alvo é implantar a nova ordem mundial e não descançaráenquanto o cristianismo puro e sincero tenha sido eliminado.

 

Com os Políticos mais carismáticos , religiosos mais conceituados, ali esta eles trabalhando com estes políticos, homens como Michail gorbachev, nasceu em 2 março de 1931- aos 21 anos de idade abandonou o cristianismo e juntou-se aos comunistas até chegar a presidência, escreveu: “ Um tempo de paz” e “ Perestroika” visando a globalização. Ele apela para uma mudança uma Perestroika global p/ nosso novo mundo, nossa economia., sistema político... uma nova ordem regidos p/ políticos com estes pensamentos...séc 21.

No conselho de relações exteriores ele apresentou o seu plano; “segurança global”,  outros temas como explosão demografica, fome mundial, pobreza,  ambientalismo eles usam estes assuntos  como veículo p/ implantação de uma nova ordem mundial... Eles dizem precisamos de leis Internacionais que possam reger o mundo leis internacionais. Eles planejam fazer os 10 mandamentos do controle ambiental mundial... Eles chamam atenção para varias partes da terra que está desertificada a camada de ozônio etc...este documento é o mais quente ID de unidade. Na Rio Eco 92 foi uma iniciativa e um começo para implantação    deste  programa... Nós precisamos criar uma nova cidadania, com novos passaportes e o homem será cidadão do mundo, com vistos n1 n2 cidadãos do universo.

Dr. Michel e Hery Lamb diz com clareza que este governo global é um ato catastrófico ato de violência, resultando na perda de nacionalidade,propriedades de direitos, e liberal individual tudo em nome ecologia.

Quando for implantado os 10 mandamentos da nova  ordem mundial  os mandamentos da terra: A Nossa nacionalidade deixará de existir. O direito de decidir o que ensinar p/ seu filho será limitado o estado forte controle em tudo, até nossa fé será comprometida... De acordo com lideres da nova era os que querem crê no Deus pessoal e rejeitam fazer da criatura seu deus, estes que têm ser eliminado...( Na área  educacional citar Robert Muller.

Disse no final de tudo inauguraremos a era de aquário... Na teologia de Muller o período da nova era será um   periodo de perfeita unidade p/ familia humana – então se manifestará o Cristo cósmico, quem de fato governará a humanidade na era de aquário... Eles defendem a idéia que você é Deus... e o Cristo cósmico implantará  a lei dos  cosmos... Um grande colaborador desta nova ordem é Bill Grahm

 

Haverá um controle mundial e todos os seres humanos serão intensamente vigiados... no passado o programa de vigilância começou a se expandir com a entrada  do satélite, tv a cabo(fibra ótica), câmeras estaladas pelas cidades(Big Brother), e atualmente, o mais completo sistema de controle  e vigilância intensa sobre o individuo: O chip.... a implantação em animais foi um dos primeiros passos para o desenvolvimento do mesmo.

Atualmente se usa para controle de seqüestro etc.. Entretanto, a verdade é que o computador outrora já foi usado para controle e extermínio da raça humana tal qual foi  mostrado por Edwim Black  em seu livro IBM e o holocausto, a aliança estratégica entre a Alemanha nazista e a mais poderosa empresa americana...a IBM. Os prisioneiros eram identificados por meios de cartões Hollerith descritivos, cada um com as colunas perfuradas, detalhando nacionalidade, data de nascimento, estado civil, quantidade de filhos, motivo do encarceramento, características físicas e habilidades profissionais. As colunas 3 e 4 reuniam dezesseis categorias codificadas de prisioneiros, o orifício 3 significava homossexual, orifício 9 anti social, orifício 12 cigano, orifício 8 designava Judeu. A coluna 34 era rotulada razão da partida. O código 2 transferido p/ outro campo, morte o código era 3, execução código 4 , suicídio 5  e o numero 6 significava extermínio( câmera de gás, enforcamento ou fuzilamento....) Por incrível que pareça João  em Patmos em visão profética ele relacionou o numero 6 com extermínio: “foi lhe concedido também  que desse fôlego a imagem da besta, para que ela falasse, e fizessem que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E fez que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fossem postos um sinal na mão direita ou na fronte, para que ninguém pudessem comprar ou vender se não tivesse o sinal, ou nome da besta ou numero do seu nome.... e o seu numero é 666... Por incrível que pareça nos cartões na coluna 34 dos formulários de cartão perfurado como código 7=fuga... (aplicação atual).

De fato, agora, o exercito, de recenseadores tinha condições de formular 235 perguntas, como: idiomas falado, numero de filhos, residindo com a família, nível de escolaridade, filiação religiosa e dezenas de outras peculiaridades. De repente o governo tinha o perfil de traçar o perfil de sua própria população. Aos Judeus serem aprisionados, muitos tinham fugidos do seu país, espalhando-se como refugiados por toda Europa e América. Associações profissionais expulsavam de seus quadros de membros. Em hotéis, restaurantes, praias e até mesmo nas fronteiras de certas cidades viam-se avisos, advertindo: “Judeus são indesejáveis”. Rapidamente como primeiro passo os Judeus estavam sendo empurrados para exclusão social e econômica e social, em outras palavras isto significa seleção, higiene racial, erradicação de grupos demográficos indesejáveis.

Veja o testemunho de pessoas diversas classes sobre o controle do chip, exposto no livro:

“     Melhor do que os promotores dos tribunais de Nurenberg, Edwin black desenvolve argumentação completa e incontroversa contra a participação  da IBM no holocausto. A historia, há muito abafada, agora vem à tona, mas para todos nos o perigo aumentou em progressão geométrica. Se os primitivos computadores das década de 1940 eram capazes de atuar como armas na guerra dos nazistas contra os aliados e contra os Judeus, qual o potencial dos computadores de hoje? As espantosas revelações de black sobre o passado encerram uma mensagem pungente para  presente e para o futuro.”

Byrol L. Sherwin

Reitor e vice- presidente, spertus istitude of Jewish studies

 

“Estou estarrecido. Os detalhes sórdidos do holocausto parecem não terminar nunca. Edwim Black agora fornece provas de mais cumplicidade de gigantes da Industria IBM.

Essa respeitável organização não hesitou em colocar ganhos monetários acima da dignidade                                                           e vida humana, fornecendo sua tecnologia para formar as maquinas do nazismo, causando o genocídio de milhões de Judeus, entre outros. Os horrores do terceiro Reich ainda continuam a nos assombrar nesse inicio se século XXI.

Ian F. Hancock

Diretor, Roman Archives and documentation center

 

Em abril cerca de 60.000 judeus haviam sido aprisionados e outros 10.000 tinham fugido do país, espalhando-se como refugiados por toda Europa e América. Associações profissionais expulsavam dos seus quadros membros Judeus. Em hotéis, restaurantes, praias até mesmo nas fronteiras de certas cidades viam-se avisos, advertindo: “ Aqui Judeus São indesejáveis”. Rapidamente, como primeiro passo, os Judeus estavam sendo empurrados para a exclusão econômica e social.

 

A Política demográfica nos princípios da higiene racial, deve promover valioso estoque genético. Também deve evitar a fertilidade de vida inferiores e a degeneração genética. Em outras palavras, isso significa  seleção e promoção deliberada de formas de vida superiores e erradicação de grupos demográficos  indesejáveis.

As varreduras estatísticas , com a ajuda da tecnologia Hollerith, já estavam vasculhando registro de batismo, registro de nascimento, e morte e outros cadastros da Igreja, não apenas para certificar do arianismo, mas também para isolar o Judaísmo.

Ninguém estava imune aquilo. Tratava-se de algo novo para a humanidade. Nunca dante3s tantas pessoas haviam sido idenficadas com tanta precisão, de maneira tão silenciosa, tão rapidamente e com conseqüências tão avassaladoras...

O Ponto de partida do novo serviço estatístico será diferente a saber, criar arquivos para cada individuo. E acrescentou: não mais estamos tratando recenseamentos gerais; na verdade estamos rastreando indivíduos...o relatório do serviço de informação britânico  da época afirmava:  agora os seres humanos se transformaram em numeros .....

Ao  declarar de forma causticas  que o chavão PAZ, brandido pela Alemanha   e por seus aliados intelectuais,era uma fraude... A paz Mundial, declarou Watson, a New York Times:

Surgirá  quando,todosos paises do mundo se concentrarem em seus problemas e arrumarem suas próprias casas..

A comunidade  profundamente talmúdica, que ficara com muito pouco, senão com a fé e os ensinamentos, compreendia muito bem que os recenseamentos eram nefastos na historia Judaica. A própria bíblia  ensinava que, a não ser nos casos especificamente ordenados por Deus. O censo é mau, pois por meio dele o inimigo conhece suas forças...

 

Assim todos indivíduos devem entregar o cartão antes da deportação.... qualquer um que seja apanhado sem o cartão está sujeito a possível execução...

Um cartaz da Hollerith com uma foto dizia: veja tudo com os cartões perfurados Hollerith..

O mesmo que apareceu na moeda de um dollar a partir de 1978.

 

Na inquisição  a arma que eles usavam antes da fogueira do santo oficio  ou câmara de gás da Alemanha nazista... foi a palavra que moldava a opinião publica, anestesiando as mentes diante do crime planejado.. mudando a carga emocional das palavras é muito mais fácil modificar o comportamento habitual das pessoas.

Guerra dos calendários

Ter, 08 de Janeiro de 2013 16:22

Verdadeiramente estamos no fim do tempo do fim, os acontecimentos tomam um curso alto e os últimos momentos da historia deste mundo é rápido. Há.Satan, Sh.muel bem sabe disso e esta investindo alto para desviar o quanto poder o povo da profecia que esta fazendo Teshuvah, para transgredir a Torah do Eterno, Kadosh Hu.

Guerra dos calendários é realmente antiga, afinal o controle do calendário significava exercer um domínio sobre toda a vida religiosa do povo, por isso que encontramos no mundo oriental 6 calendários.

1) O calendário Samaritano

2) Calendário Fariseu

3) Calendário Essênio

4) O calendário Proto Hillel

5) O calendário de Hillel

6) O calendário Caraíta

Porem a questão esquenta ainda mais ao perguntar? Que calendário Yeshua usava?
Não temos duvida, que o Mashiach Yeshua seguiu o calendário dado pela Torah.
Sabemos que muitas foram as tentativas dos Gentios de paganizar o povo Judeu e fazer desviar o povo de guardar as festas e os Shabatot. Um desses, realmente foi Antíoco  Epifânio, que além de blasfemar a Beit Hamikidash introduzindo a estatua de “DEUS”(ZEUS é mesma coisa), tentou desviar o povo da guarda da Torah, inclusive impondo um calendário babilônio no intuito de grecizar o povo com o seu paganismo.

Como esta escrito em Macabim 6:6-7

“Não se permita mais a guarda do Shabat, a celebração das antigas festas, nem mesmo confessar-se Judeu. Em cada mês em dia Natalício do Rei, realizava-se um sacrifício; os judeus eram odiosamente forçados a tomar parte do banquete ritual e, por ocasião das festas em Honra a Dionísio , deviam acompanhar forçosamente o cortejo de Baco, coroados com hera.”

É verdadeiro afirmarmos que profecia tem duplicidade aplicativa, tanto literalmente, e ao longo da historia, qual chamamos profeticamente. No drashar lançado por Daniel 7:25 “Magoarás os Santos do Altíssimo e perseguirás os Santos do Altíssimo e cuidarás em mudar as festas(Hag calendário) e a Torah.”

A profecia ali teve seu cumprimento literal na pessoa desse ímpio: Antíoco  Epifânio.

De maneira profética teve sua aplicação ao longo dos anos. Também teve aplicação direta para a ponta pequena de Daniel, apontava diretamente para o papado, que implantou seu sistema babilônico mesclando o Judaísmo Natzri com o Cristianismo que nasceu na terra de Shinar em Bavel. Constantino foi o homem da profecia citado por Daniel. No concilio de Nicéia, a ponta pequena, Constantino, escreveu uma carta aos Judeus Natzri, onde ele cita o problema da Páscoa católica Romana em relação a Peseach Judaica. Na sua carta ele deixa bem claro, que a data da peseach Judaica, nunca deveria coincidir com a páscoa romana, que tinha seu ápice na sexta feira da paixão(dia em que as mulheres choravam a Thamuz

Ezequiel 8:14) No trecho da sua carta que esta no museu do vaticano e publicada em muitos livros judaicos, ele diz:

“Se por acaso vós Judeus Natzirii, quiser se unir conosco, é necessário que essa peseach espúria de vocês seja mudada para o dia de nossa Páscoa verdadeira, se não aceitares a nossa proposta, não poderemos continuar convosco, que Deus vos ajude.”

Os padres católicos, e o vaticano cuidam capiciosamente que isto seja cumprido a risca, pois ao longo da história nunca a peseach caiu na páscoa católica, eles vigiavam muito essa questão, legado dado pelo próprio Constantino. Uma cópia dessa carta, esta nas minha mãos, são duas paginas do próprio punho do imperador e o problema ali exposto é a data da páscoa ou seja a imposição do seu calendário solar. A profecia teve ali seu cumprimento,

pois todos sabem a história que eles impuseram esse calendário e mudaram O Shabatot e as festas santas, para as seis festas de Há.Satan: Natal, carnaval, páscoa, são João, primeiro do ano e o domingo solar, dia de descanso pagão ate o dia de hoje.

Para entendermos melhor a situação e como o Eterno de Israel vigia sobre seu povo para cumprir seus andamentos, estatutos e juízos, vamos mergulhar na historia e façamos um drashar profundo para saber e conhecer como era o processo real da contagem do tempo para sabermos exatamente em que dia cai a peseach. É importante dicionarmos aqui que se você erra a data da peseach, você erra todas as datas das outras 6 festas, com a primeira 7. Um exemplo de como se contava a peseach é o modelo até hoje dado por Elohim a Israel, vejamos a seguir no exemplo moderno, copiado desde a época de Moshé:

Início do 1º Mês Bíblico

A Lua Nova foi avistada em Israel a 4 de Abril de 2011 às 19h28 do Monte Ezequias por Nehemia Gordon e ás 19h29 por Yoel Halevi. A lua foi ainda avistada de Ashdod por Magdi Shamuel às 19h40.

Hoje é portanto o 1º dia do 1º mês bíblico.

Datas das Solenidades de YHWH para esta Primavera: Pesach (Páscoa) - na noite de 18 para 19 de Abril Chag HaMatzot (Pães Asmos) - do pôr-do-sol de 18 de Abril até ao pôr-do-sol de 25 de Abril Shavuot (Pentecostes) - do pôr-do-sol de 11 de Junho até ao pôr-do-sol de 12 de Junho

Chodesh Sameach!

(Feliz Lua Nova)

É assim se conta a festa de Peseach a partir da data que ela é vista pela primeira vez, assim sendo as outras festas são datadas a partir deste marco inicial.

O que acontece é que tem um grupo por aí de pessoas mal informada criando doutrinas satânicas e errada para desviar as pessoas da caminho do Eterno...

Essas pessoas inventam:

1) O primeiro dia da criação era a quarta feira, e sendo assim contando sete dias, o sábado vai cair Na terça feira e eles guardam esse dia e ensinam um monte gente a guardar o dia errado, que coisa terrível.

2) Eles chamam isso de calendário lunar

3) Enganam a milhares de pessoas pegam o texto fora do contexto nos outros versos das Escrituras, e as trevas riem deles.

O grande problema é: eles considerarem quarta feira o primeiro dia da criação. Vejam querido leitor eles sempre se opõe ao Eterno, O próprio criador estabeleceu. O Yom H.shom o primeiro dia da criação e a luz que foi estabelecida, era exatamente as 22 letras, que são fótons neutrinos (que foi e é a matéria prima da criação de todo nosso universomposto de muon, electrom, esterom e espectrom ) Eles se opõe ao próprio Elorrim no estabelecimento do seu primeiro dia da Criação, esquecendo que a palavra hebraica Barah, ( Beit=2 Resh=200 alef =1) some o numero final igual 5, isto é, Criar=5 é feito de uma guimatria que é igual a 5, pois a criação da natureza foi assim feita em 5 dias no sexto criou o homem e no sétimo descansou.

Existem na Torah quatro níveis de interpretação das Escrituras que são a base e o fundamento central de sua compreensão, que se harmoniza como todo, o primeiro fundamento é chamado de P.shat, significa simples, é o nível de compreensão direta da leitura das Sagradas Escrituras. Ex: “E disse: Tu és Keifá e sobre esta pedra...” (Mt. 16:18).

Remez: É o segundo nível que significa: se aprofunde mais. Ex: de remez é as parábolas, comparações metáforas etc... Ex: Bereshit (Gn. 3:15).

Drash: Pesquise (Profecias)

Sod: Significa oculto, se refere aos códigos bíblicos secretos, colocados pelo Eterno na Sua palavra; entre os códigos estão a guimátria, que era e é muito empregada pelos profetas.

Por conseguinte, vamos considerar a aplicação destes quatro níveis de interpretação, para entender melhor sobre o assunto.

Os primeiro Rabinos a pesquisar esse assunto e a se interessar pelo mesmo foi Bachya e Weissmandl, esse último, escreveu seu primeiro livro 23 anos antes sobre o assunto. A codificação que esta dentro da Torah no nível sod (Oculto) comentada por Bachya parecia bastante simples à superfície, mas tinha extraordinárias implicações quanto ao tipo de detalhes que poderiam ser encontrada na Torah através do códigos ali colocados pelo Eterno, através do “Salto de Letras”.O código descrito por Bachya era composto de quatro letras, separadas por um intervalo de 42 duas letras, começando com a primeira letra da passagem da abertura do Gênesis: “1Bereshit bará „Elo(rr)hím(i) et há shamaym v.et há aretz.[ No princípio criou „Elo(rr)hím(i) os céus e a terra ]”

A antiga tradição Judaica sustentava que essas passagens não só descrevia a criação em geral, mas, guando adequadamente “deCodificadas”, revelam detalhes explícitos da criação, em particular a exata duração dos acontecimentos e ciclos astronômicos críticos. Dizia-se que nessa passagem continha o nome de Elohim com 42 letras codificadas, e a tradição afirmava que nome se referia as atividades de Elohim Adonai durante a criação e mesmo antes dela, estabelecendo as épocas e as estações.

O código especifico citado por Bachya tinha quatro letras (B)Beith,(H) Hei, (R)resh (D)dalet f... cada uma delas em intervalos de 42 letras.

Essas quatro letras representavam um numero e a partir desse numero podia-se calcular a duração do mês lunar. A duração do mês lunar, que é compatível com essa decifração, e tem sido usada a milênios pelos judeus, difere dos cálculos de culturas vizinhas, baseados na astronomia, que remontam à época do exílio na babilônia. Assim sendo onde os Judeus obtiveram seu numero e por que se mantiveram fieis a ele?

A Torah oral sustenta que guando Elohim criou a escrita, Ele também deu a Moshé informações adicionais, que não deveriam ser escritas e que seriam necessárias para adequar o cumprimento dos mandamentos. Essas informações adicionais formam o núcleo da tradição oral. Elohim também teriam explicados que dentro da Torah escrita sempre poderiam ser encontradas pistas para todas as coisas reveladas oralmente. A duração do ciclo lunar era parte dessas informações.

Veja o Midrash Sod H.Ibbur: O Mistério da lua nova

“O senhor disse a Moshé e a Aarão: “...este Mês será para vós o começo dos meses...” e no momento em que Moshé, nosso mestre, recebeu esta ordem, o Eterno, Abençoado seja Ele, transmitiu-lhe as regras exatas para intercalação da Lua Nova. Assim Ele deu a conhecer a Moshé o método para estabelecer as épocas e as estações.”

No século IV Hillel deu um passo extraordinário para preservar a unidade de Israel. Para impedir que os judeus espalhados por toda superfície da terra celebrassem suas luas novas, festas, shabatot diferentes das datas que o Eterno Deu a Moshé etc..Hillel tornou público o sistema de calculo do calendário, que até então foi mantido no mais alto sigilo. (Arthur Spier, The comprehensive hebrew calendar, twentieth second century 5860) Nechunnya ben-HaKanah , que viveu na Judéia no século I, logo após a destruição de Israel pelos Romanos. Além de ser um especialista em diversos assuntos, afirmava especificamente se uma pessoa soubesse usar corretamente o nome com 42 letras encontraria a chave para a “ épocas e estações”. Contudo, a visão judaica tradicional atribui um profundo respeito à capacidade de calcular as estações e os meses, detectando e qualificando com precisão as relações entre o fluxo e o refluxo da lua (Tempos e as estações). Esse calculo racional, não mágico, é chave que liberta a mente para a contemplação do Eterno em sua beleza.

Verdadeiramente a duração do ciclo lunar “sinódico” de uma conjunção sol-lua até a seguinte é extremamente difícil de medir e calcular. Isso ocorre porque toda a revolução mensal da lua sobre a terra difere ligeiramente da anterior. Como diz o Talmude: o sol sabe o momento de descer, mas a lua não. A variabilidade lunar há muito tem desnorteado os astrônomos, temos que levar isso em conta.

Com o desenvolvimento das técnicas modernas de aproximação numérica que exigem computadores de alta velocidade, podemos agora gerar uma equação orbital boa e suficiente. Em 1923 antes do advento da computação mecânica, as equações calculadas a mão usavam 1500 termos para chegar uma aproximação. As aproximações atuais usam 6000 termos. Por causa dessas complicações, as estimativas cientificas para o mês lunar médio sofrem variações inevitáveis. Apesar disso, através de uma serie de cálculos complexos, a tradição oral judaica já sustentava que a duração média de um ciclo lunar era de: 29,53059 dias que corresponde ao que o Rambam descobriu, o grande Rabino. Em seu texto sobre o assunto, Maimônides (Rambam), deu-se o trabalho de enfatizar que o método produz uma média para o ciclo lunar.

Se esse numero 29,53059 dias para o mês lunar, não resulta na teoria e observação planetária, então de onde ele veio? Sabe-se sem sombras de duvidas que esse valor exato remonta muito antes do primeiro século, as evidências indicam que ele é muito mais antigo.

Tanto os babilônicos como os gregos daquela época tinham sistema de calendários, que compartilham muitas características com o calendário judaico. O problema com as sugestões dos estudiosos é que, embora próximos, nem o valor grego e nem o valor babilônico são exatamente o mesmo usado pelos os judeus. Isso prova que os judeus de fato não tomaram seus números dos gregos e dos babilônicos. Durante milênios o judeus se mantiveram fies aos primeiros números. Agora Quanto valor exato do mês Lunar em que bases se apegava o Rambam ao valor transmitido pela Torah oral?

A antiga resposta todas as essas perguntas é simplesmente não obtiveram de ninguém a duração do mês lunar. Pelo contrario, dizia-se que guando Elohim deu a Moshé a sequência de letras da Torah, Ele lhe deu também todas as explicações necessárias quanto ao que havia nela e como deveriam ser usadas. Maimônides em sua maior obra

A Mishne Torah, que estabeleceu os 613 mandamentos, poder-se-ia esperar que o valor ordenado do mês lunar no estabelecimento do calendário, tivesse alguma confirmação na Torah ocultamente codificada, e foi isso que aconteceu. O Rabino Weissmandl descobriu essa codificação e tomou como base o livro da Bachya.

Conclusão I (Baseado no livro a verdade por detrás do código da bíblia, Dr. Jeffrey Santinover)

A data critica, e como usá-la, estava contida no midrash Sod HaIbbur(mistério da lua nova)

durante muito tempo foi mantida em segredo dos babilônicos e dos gregos e dos romanos, todos estes suspeitavam que ele pudessem ser misteriosamente exata.

Por volta de 1582 tornou-se necessária uma segunda serie de reforma no calendário, a fim de eliminar dez dias acumulado desde a reforma do anterior calendário Juliano. O papa Gregório XIII ordenou que aqueles dez dias fossem eliminados e assim se fez. Contudo, o ciclo semanal não foi rompido. Porem Constantino, ao calcular o calendário Juliano cuidou que nunca a Peseach Judaica caísse no mesmo dia que a páscoa cristã paganizada. Até hoje

esse ditado é dito entre eles:

 

“É melhor errar com a lua do que acertar com os Judeus”

Assim sendo, o SOD HaIbbur identifica certos momentos críticos do relato da criação, que vai se desenrolando até o instante especial, segundo a tradição oral, em que Elohim criou o tempo. A maior parte dos ensinamentos de Gamaliel, refere-se aos detalhes usados para calcular os tempos e as estações, e para lidar com aqueles que erram no calculo, com brandura, pois é muito fácil errar. Shaul foi aluno de Gamaliel e conhecia perfeitamente esse calculo que era passado aos alunos.

A Bri.t Hadshá contem muitas alusões aos tempos e as estações, especialmente nas passagens proféticas, mas nada diz sobre métodos para calculá-los. Se existe algo como data de partida original, ela seria muito útil. Mas onde poderíamos encontrar essa data de partida, o ano, mês, o dia da semana(sábado do sétimo dia) minuto e segundo da primeira lua nova? Do ponto de vista cientifico a pergunta em se é absurda.

Porem, a tradição oral sabe que essa data existe e esta no relato bíblico da criação. E afirma:
Que a primeira lua nova ocorreu, num momento especifico da sexta manhã da criação, quando o homem foi criado, e não quando o sol e a lua foram colocados no firmamento, no quarto dia. E afirma quando isso aconteceu, exatamente no fim da sétima hora da manhã do sexto dia da criação(quatorze horas depois do pôr do sol do quinto dia). Em hebraico é escrito como vid : CI¦E¡

Que significa 6/14.

Esse é o instante exato que o relógio lunar começou a tiquetaquear tem sido transmitido de sábio para sábio através de milênios e foi registrados em inúmeros lugares. Desse ponto em diante, o tempo de qualquer lua nova pode ser calculado tomando-se o numero total de meses decorridos e multiplicando por 29,53059.

Temos portanto a seguir o seguinte calculo. Se 29,53059 é o numero correto dias na média de longo prazo para o mês lunar e se 6/14(sexto dia décima quarta hora) é o tempo correto da primeira lua nova depois da criação, então a primeira lua nova ocorreu 354,04308. que data e tempos são estes? O Rambam explica:

“A primeira conjunção com que começas, contudo, é a conjunção do primeiro ano primordial da criação, que ocorreu na quinta hora e ducentésima quarta parte de uma hora da noite de segunda feira em numerais 2d 5h 204pem hebraico C..XD A

É o ponto de partida partida para o calculo.”

Uma vez que o calendário judaico trata o sexto da criação, quando Elohim fez o homem como o primeiro dia do começo do mundo, esse calculo tem a vantagem pratica de fazer os cálculos lunares subseqüentes se alinharem uniformemente com os anos.

Nessa primeira conclusão, queremos deixar claro, que com o advento das modernas técnicas cientificas e por fim dos satélites a duração do mês lunar é calculada com precisão cada vez maior, como indica a NASA no livro supra citado, pag280.

Muitos estudiosos do assunto estão se pegando Matytyahu 26 e cita o momento em que Yeshua disse aos talmidins: “Daqui a dois dias é Peseah....”Essas pessoas desconhecem que as fontes Almeidas oriunda de Jerônimo e da Septuginta é extremamente adulterada e contraditora, prova disso temos:

Mateus 26:17 E, no primeiro [dia da festa] dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Aonde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa? 18 E ele disse: Ide à cidade a [um] certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está perto; em tua casa celebrarei <farei> a Páscoa (pessach) com os meus discípulos.

19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara <mandara> e prepararam a Páscoa.

20 E, chegada a tarde, assentou-se à [mesa] com os doze.

João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que [já] era chegada a sua hora de passar deste mundo para o pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.

29 porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa ou que desse alguma coisa aos pobres.

João 19:14 E era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. 15 Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei?

Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.

Comentário: A festa de pesseach é comemorada no 15º dia do primeiro mês. O primeiro dia é chamado de Pães Ázimos, onde todo o fermento era removido dos lares durante sete dias, a contar do 15º dia do primeiro mês. O cordeiro era morto um dia antes, que era o dia 14º do primeiro mês e representava o Mashiach. Uma pergunta!! como o Mashiach morreria no dia 14, e comeria com os discípulos o Kidush de peseach no dia 15, se Ele mesmo disse que ressuscitaria ao terceiro dia. João 19:14 E era a preparação da Pesseach e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Perceba, que neste texto o tradutor está em plena harmonia com o mandamento da Torah. Agora observe Mateus 26:17 E, no primeiro [dia da festa] dos pães Ázimos, chegaram os discípulos junto de Yeshua, dizendo: Aonde queres que façamos os preparativos para comer a Pesseach?

Que contradição! Se o dia dos pães ázimos é exatamente o dia 15 do primeiro mês, conforme Êxodo 12, e o cordeiro(Yeshua) morria um dia antes que é o dia 14, exatamente o dia que Ele foi morto, e próprio texto de João 19:14 confirma este fato, veja “ E era a preparação da Pesseach e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei.”

Conclusão Final:

Os calendários realmente foram mudados, nisso não discordamos e vivemos sob ditadura de um calendário extremamente paganizado, isto é, o calendário solar.

É verdade que nesse nosso calendário, as datas das festas mudam de acordo com os cálculos da lua nova, agora dizer que as datas, estão erradas na atualidades, e que os judeus por ter um calendário luni-solar esta com as datas erradas com toda a precisão tecnológica atual e os argumento da transmissão dos cálculos dado pelo Eterno a Moshé é muita presunção, estas pessoas então terão que responder algo intrigante, como aconteceu exatamente a peseach esse ano num mesmo dia de um Bircat Hamain, coisa que história só aconteceu três vezes vejas a reportagem em espanhol e me responda:

Grandes rabanim en todo el mundo, en especial aquí en Israel, dicen que la guerra de Gog y Magog es inminente, que Mashiaj ya está entre nosotros, y que los judíos de la diáspora tienen que empezar a prepararse porque la diáspora estaría por terminar en un plazo de uno a dos años.

"Por cuanto tú has dicho: estas dos naciones, y estos dos países serán míos, y los poseeremos, aunque el Eterno haya estado allí" (Yejezkel 35:10).

1. Según el Raavad, comentarista medieval del Rambam, en su libro Imrei Bina, la llegada del Mashiaj se producirá en el año del Yovel Rabati, que cae exactamente este año (5769).

2. La bendición del sol (Birkat Hajama) se realiza cada 28 años. A lo largo de toda la historia de la humanidad, en dos oportunidades cayó el 14 de Nisan, Erev Pesaj. La primera vez, cuando los judíos tuvimos la geulá de Egipto. La segunda vez, el año del milagro de Purim y la salvación del decreto de exterminio de Haman. La tercera vez será este año en Erev Pesaj, el miércoles 8 de abril. Nuestros sabios remarcan que observando los calendarios, esta será la última vez en la historia que esta bendición se realizará en Erev Pesaj. Cuando el Rav Ovadia Yosef shlita se enteró de que Birkat Hajamá, este año cae en Erev Pesaj, se puso a llorar como un niño.

3. Acorde al Zohar hakadosh, en los días previos a la redención, 5 tzadikim van a ser asesinados en una sinagoga y 32 días luego de ello comenzaría una guerra que desencadenaría la guerra de Gog y Magog.

Este año, 32 días después del asesinato en el Beit Jabad de Bombay, durante Januca, comenzó la guerra de Gaza, con un resurgimiento voraz e inusual del antisemitismo internacional. Cientos de miles de personas manifestando por las calles de todo el mundo no solo contra Outra coisa importante, esses indivíduos que inventam doutrinas sconhecem que o sábado de lua nova, nada tem haver com o sétimo dia que cai na terça feira como eles querem. O sábado de lua, significa:

1) Sábado descanso solene ou seja, existem dois tipos de sábado o sábado fixo sétimo dia e o sábado de festas que são as seis outras festas estabelecidas pelo Eterno, a partir da contagem da primeira Lua nova como supra citado acima.

2) Assim fica estabelecido o sábado do sétimo dia é sábado fixo, tem sua fixação desde a criação...
3) Sábado das festa são mutáveis, variando de acordo com a lua nova.

Eles especulam, contudo, especular é bom provar é difícil...

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