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Parte 1

A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Há diversas posições diferentes que têm que ser tratadas quando apresentamos a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach:

Posição Judaica Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária ao Judaísmo. Estes não são persuadidos pelo Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) como "provas textuais". Eles descartam a validade destes textos como prova, e podem até considerá-los corrompidos porque supostamente não é teologia Judaica. Rejeitam os textos de prova do Tanach simplesmente baseado na suposta premissa de que o Judaísmo não intepreta tais textos desta maneira.

Posição Puramente-Bíblica de Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária à Escritura. Não são persuadidos pela demonstração que a doutrina é autenticamente judaica. Muitos destes desprezam a tradição judaica e em especial a Cabalá.

Teologia Cristã "Unicista"

Teologia Cristã Trinitariana Ortodoxa

Acabamos nos engajando em um debate em múltiplas frentes. Ao provar que o Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") ensina a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach ao "Judaísmo Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano)" conseguiremos geralmente somente provar em suas mentes que o Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) está errado. Devem ser mostrados que o ensino é autenticamente judaico.

Entretanto "os seguidores da Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) bíblica pura" interpretam de forma errada ou deturpam argumentos, usando-os como "prova" de que a doutrina da Eternidade(O Eterno se fez humano) é baseada somente em fontes extra bíblicas e não pode ser mostrada nas próprias escrituras. E frequentemente indivíduos isolados flutuam entre as duas posições, não percebendo a sua inconsistência. Ao mesmo tempo, cristãos ortodoxos trinitários, cristãos unitários e outros estão levantando suas próprias questões ao longo do caminho, o que serve apenas para deixar de lado a questões principal.

Portanto, a fim de tratar de todas as lições de uma maneira organizada este estudo será apresentado em cinco partes:

Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Parte 2: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é Judaica

Parte 3: A respeito das teologias do cristianismo trinitariano ortodoxo e cristianismo

unicista

Parte 4: Raízes do Primeiras do século do modelo cabalístico da Eternidade(O Eterno se fez humano)

Parte 5: Prova da Posição Nazarena Antiga Original


 

Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Mashiach como YHVH

A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é muito fácil de mostrar nas Escrituras. A maneira mais simples de mostrar sua Eternidade(O Eterno se fez humano) nas Escrituras é apontando para os exemplos onde os Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") citam passagens do Tanach ("Velho Testamento") e as aplicam ao Mashiach.

Por exemplo, em Yochanan 19:37, Zacarias 12:10 é citado:

"Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele fora executado; mas vindo a Yeshua, e vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água... isto aconteceu para que se cumprisse o Tanach: Nenhum dos Seus ossos será quebrado. (Sl. 34:21(20)) Também há outra passagem no Tanach que diz: Olharão para Mim, a quem traspassaram. (Zc. 12:10)"

Mas deixe-nos agora olhar o contexto de Zacarias 12:10:

"O peso da palavra de YHVH a respeito de Israel. O provérbio de YHVH, que estendeu adiante os céus, e colocou a fundação da terra, e deu forma ao espírito do homem dentro dele... Eu derramarei sobre a casa de David, e em cima dos habitantes de Jerusalém, o espírito de graça e de suplicas; E olhar-me-ão a quem perfuraram; E prantearão por ele, como se chora por um único filho.... (Zc. 12:1, 10)

Esse que está sendo perfurado em Yochanan 19:37 é claramente Yeshua mas esse que está sendo perfurado em Zech. 12:10 é claramente YHVH.

Vamos agora olhar a citação que está em Isaias 8:14 em Rom 9:32:

"Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço;" (Rom 9:32)

Agora, Paulo está claramente referindo-se aqui ao Mashiach, mas vamos agora olhar em Isaias 8:14 no contexto:

"YHVH das hostes, a Ele vós santificareis. Então Ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém." (Is. 8:13-14)

Aqui é claramente YHVH que é "a pedra de tropeço".

OK, Agora vamos olhar a Filipenses 2:10-11

"para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua HaMashiach é YHVH, para glória de Seu Pai Elohim."

Aqui Paulo claramente se refere a IS. 45:1,23

"Assim diz YHVH...que diante de mim se dobrará todo joelho, e por mim jurará toda a língua."

Claramente Paulo usa passagens do Tanach que fala de YHVH como Mashiach.


 

Vamos ver agora Rom. 10:9, 13

Porque, se com a tua boca confessares a Yeshua como Senhor, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;.. Porque: Todo aquele que invocar o nome de YHVH será salvo.

Aqui Paulo cita claramente Joel 3:5 (2:32) mas aplica a passagem a Yeshua apesar do fato que Joel aqui claramente está falando de YHVH..

Há diversos outros exemplos: Tiago 5:7 fala claramente da vinda do Mashiach como comparado "à primeiras chuvas e as últimas" quando em Oséias 6:3 está claramente falando da vinda de YHVH. Da mesma forma, Judas 1:14 e Tes. 3;13 referem-se à vinda do Mashiach contudo citam 1 Enoque 1:9 e Zech. 14:5 que falam claramente da vinda de YHVH. Finalmente temos Mt. 22:41-46 Yeshua ele mesmo identifica-se como o "YHVH" à destra de "YHVH" no Salmos 110:1-2, 5.

Os Três Pilares

Agora em Rom. 1:19-20 nos é dito:

"Porquanto, o que de Elohim se pode conhecer, neles [humanidade] se manifesta... seus atributos invisíveis, o Seu Poder e Sua Eternidade(O Eterno se fez humano) [ ou natureza divina]... "

Então em Rom 1:26-28 é nos falado que aqueles que não percebem estas coisas podem cair nos erros da homo-sexualidade e do lesbianismo. Portanto quando na criação eram os atributos invisíveis de YHVH manifestados no homem e faziam visto claramente? A resposta está na Torá, em Gen. 1:26, 27 onde nós lemos:

Então Elohim disse, "Vamos fazer o homem a nossa imagem, de acordo com nossa semelhança... Assim Elohim criou o homem em sua própria imagem; na imagem de Elohim criou-o; macho e fêmea criou-os."

Agora seguindo o paralelismo da passagem, "nossa imagem"; " nossa semelhança" e o "macho e fêmea" parecem serem termos paralelos.

Agora existem algumas passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto masculino, paternal:

"... se Eu sou pai, onde está a Minha honra? diz o YHVH dos Exércitos..." Mal. 1:16

"...Você, é YHVH, é nosso Pai..." Is. 63:16

"...Mas agora O YHVH, Você é nosso pai..". Is. 64:7

Mas há também passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto feminino, maternal:

"Como alguém a quem consola sua Mãe, assim eu vos consolareis..." Is. 66:13

Agora YHVH como um "Pai" e ainda YHVH como uma "Mãe" são claramente dois diferentes aspectos de YHVH, eles não são a mesma coisa.

Além disso YHVH como uma alegoria de "Mãe" é também YHVH como um "consolador", que é o mesmo que a Ruach HaKodesh (Espírito Santo):


 

"Mas a Consoladora, a Ruach HaKodesh a quem o Pai enviará em meu nome..."

(Jn. 14:26 veja também Jn.14:16-17; 15:26; 16:7)

Agora apenas como YHVH é expressado como uma alegoria "Pai" e uma alegoria "Mãe", a combinação destes dois aspectos produz uma alegoria "filho":

"Quem ascendeu acima no céu, e desceu?

Quem recolheu o vento em seus punhos?

Quem limitou as águas em sua veste?

Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?

Qual é o Seu nome? e Qual é o nome de Seu filho, se você sabe?" (Prov. 30:4)

"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra YHVH e contra o seu Mashiach... YHVH disse a mim: "você é meu filho," este dia tem-me gerado... Beije o Filho, a fim de que não esteja irritado..." (Sl. 2:2, 7, 12)

Então agora temos uma natureza divina a qual é a "imagem de Elohim" e é "masculina e feminina" expressando YHVH para nós como um Pai, uma Mãe e um Filho.

Uma vez que o Filho é a combinação dos aspectos do Pai e da Mãe de YHVH, Ele é a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano) eterna: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano)" ( Col. 2:9)

Assim o Mashiach abrange toda a imagem de Elohim com a qual nós fomos criados:

"...Mashiach, o qual é a imagem de Elohim." (2Cor. 4:4)

"[Seu Filho] o qual é a imagem do Elohim invisível..." (Col. 1:15)

"[O Filho é] o resplendor da Sua Shechiná e a expressa imagem do Seu Ser.." (Heb. 1:3)

E dessa forma nós podemos ver todas os três aspectos da natureza Divina nas passagens como:

"Eu, sim, eu tenho falado, certamente, chamei-o, Eu trouxe-o, e farei próspero o seu caminho. Chegai-vos a mim e ouça isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que Ela era, lá Eu Sou, e agora ADONAI YHVH tem enviado a mim e Sua Ruach." (Is. 48:15-16)

Note quem fala é YHVH. Aqui nós temos:

1. YHVH é o locutor.

2. ADONAI YHVH é quem enviou o locutor.

3. "ela" i. e. "sua Ruach" ("ruach" (Espírito) é a única palavra feminina a que "ela" poderia referir).

Um outro exemplo destes três aspectos deve ser encontrado em Hebreus 9:14:

"Quanto mais o sangue do Mashiach, que pela Ruach eterna se ofereceu a si mesmo imaculado a Elohim, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Elohim vivo?"

Aqui nós temos novamente três aspectos:

1. O Mashiach (que é YHVH).


 

2. A Ruach (Espírito) através da qual Seu sangue é oferecido.

3. O Elohim a quem ele oferece a si mesmo.

Estes três aspectos da natureza divina são chamados no Aramaico de "K´NUMEH" (plural) " K´NUMA" (singular) como nós lemos em Yochanan 5:26

"Assim como o Pai tem vida em sua K´NUMA, assim ele deu também ao seu Filho a vida em sua K`NUMA." (Jo.5:26 do Aramaico)

K´NUMA é uma palavra Aramaica que significa "aspecto, elemento, substância, essência". Os três aspectos da Natureza divina são as três K´NUMEH mas é somente um YHVH.

Echad como uma unidade.

Isso nos traz à frase do Sh´ma:

Sh`ma israel YHVH, Eloheynu, YHVH Echad

" Ouve Ó Israel, YHVH é nosso Elohim, YHVH é um." (Deut. 6:4)

Deixe-nos examinar outras passagens na Torah para compreender como esta palavra ECHAD ("um") é usada na Torah:

"Para tanto um homem deixará seu pai e sua mãe e será juntado a sua esposa e eles serão uma (ECHAD) só carne." (Gen. 2:24)

E YHVH disse, "certamente os povos são um [ ECHAD ] e todos têm uma língua... (Gen. 11:6)

Assim está claro que a palavra ECHAD de jeito nenhum requer uma singularidade e pode referir-se a uma unidade composta. Assim Deut. 6:4 talvez faça referencia à unidade absoluta das três K'NUMEH do Pai, da Mãe (Espírito Santo Consolador) e do filho (Mashiach).

A Genealogia de Yeshua

Ter, 02 de Agosto de 2011 13:50
Uma Solução para a Aparente Contradição

 

Matitiyahu / Mateus 1:16. Neste versículo, o Brit Hadasha Netzari diz o seguinte:

e a Ya'akov nasceu Yosef, pai de Miriyam, da qual nasceu Yeshua, que é chamado o Mashiach.”

 

percebe a diferença. A palavra que normalmente é traduzida como ‘ marido’ está traduzida como ‘ pai’ . Mas, por que?

O objetivo deste artigo é justamente esclarecer esta questão, que a meu ver é uma questão crucial, pois não está em jogo apenas um versículo, mas toda a credibilidade da genealogia de Yeshua.

O artigo consiste de duas partes: Primeiramente, pretendo demonstrar que se admitirmos que o BHN está correto, é o fim de toda e qualquer contradição que os chamados “ anti-missionários” poderiam tentar apontar na genealogia de Yeshua. Se o BHN está correto, então não há como negar que Yeshua é filho de David, nem há como apontar erros nos relatos dos evangelhos.

 

2 – A ‘ Tragédia Grega’

A fonte da tradução popular é o grego, que inegavelmente traz o termo ‘ marido’ . Contudo, é praticamente unânime entre os estudiosos que Matitiyahu / Mateus não foi escrito em grego, mas sim em uma língua semita: hebraico ou aramaico. Como o aramaico é um dialeto do hebraico, e muitas vezes era confundido com o mesmo, não há como determinar o original. De qualquer forma, os manuscritos semitas mais antigos que temos são o Sírio Antigo e a Peshitta. Não pretendo me estender muito neste assunto em particular.

A tradução grega, ao listar Mt. 1:16 como ‘ marido’ , praticamente fechou questão com relação a este assunto. Contudo, as coisas não são assim tão simples, pois a palavra traduzida normalmente como ‘ marido’ também pode ser traduzida como ‘ homem’ e ‘ pai’ . Todas as três traduções estão presentes ao longo do texto do Brit Hadasha (“ Novo” Testamento). Porém, o que pretendo demonstrar é que a palavra ‘ pai’ é a que mais faz sentido neste caso.

 

3 – A Genealogia de Yeshua

A genealogia de Yeshua é encontrada tanto em Matitiyahu (Mateus) quanto em Lucas. Abaixo, listaremos em dois quadros as duas genealogias, para nos ajudar a compreender o engodo.

 

I – A Genealogia de acordo com Matitiyahu / Mateus:

Primeira Série Segunda Série Terceira Série

Avraham Shlomo Sh'altiel

Yitz'chak Rechav'am Z'rubavel

Ya'akov Aviyah Av'ichud

Yehudah Asa Elyakim

Peretz Y'hoshafat Azur

Chetzron Y'horam Tzadok

Ram Uziyahu Ammon

Amminadav Yotam El'ichud

Nachson Achaz El'azar

Salmom Chizkiyahu Mattan

Bo'az M'nasheh Ya'akov

Oved Ammon Yosef (considerado aqui como

marido de Miriyam)

Yishai Yoshiyahu Yeshua

David Y'chanyah

II – A Genealogia de acordo com Lucas:

Primeira Série Segunda Série Terceira Série

Avraham Nathan Er

Yitz'chak Mattatah Elmadan

Ya'akov Manah Kosam

Yehudah Mal'ah Adi

Peretz Elyakim Malki

Chetzron Yonam Neri

Ram Yosef Sh'altiel

Amminadav Yehudah Z'rubavel

Nachson Shimon Reisha

Salmom Levi Yochanan

Bo'az Mattat Yodah

Oved Yoram Yosef

Yishai Eli'ezer Shim'i

David Yehoshua Matitiyahu

Machat

Nagai

Hesli

Nachum

Amotz

Matitiyahu

Yosef

Yannai

Malki

Levi

Mattat

Eli

Yosef (marido de Miriyam)

Yeshua

4 - Entendendo os Problemas da Tradução Tradicional

Quando comparamos os quadros das duas traduções, vemos logo de cara quais são os problemas da interpretação original:

Problema 1: Diferenças entre Matitiyahu e Lucas

A primeira coisa que de cara salta aos olhos é a grande disparidade que há entre um relato e outro. As diferenças são demasiadamente grandes para permitir uma conciliação, sendo o único nome coincidente o de Elyakim, e mesmo assim percebemos nitidamente pela posição da tabela que são pessoas diferentes.

Há quem atribua a genealogia de Lucas a Miriyam, porém este é um argumento fraquíssimo pois o texto em Lucas é muito claro quanto à genealogia ser de Yosef.

Problema 2: Linhagem de Shlomo (Salomão) vs. Linhagem de Nathan

Alguns tentam conciliar esta diferença valendo-se da instrução da Torah de que caso um homem venha a falecer, seu irmão deve casar-se com sua viúva a fim de garantir-lhe uma linhagem. Contudo, não temos nada nas Escrituras que indique que isto ocorreu, portanto seria na melhor das hipóteses uma especulação.

E, considerando as diferenças entre os nomes dos descendentes, não seria uma hipótese muito provável.

Problema 3: Falta um nome em Matitiyahu

Outro problema inexplicável é o seguinte: se o Yosef em questão é de fato marido de Miriyam, então temos 14-14-13 gerações em Matitiyahu (Mateus) e não 14-14-14 como o próprio Matitiyahu (Mateus) escreve.

Existem pelo menos duas tentativas de se explicar tal situação: uns dizem que este ou aquele nome contaria duas vezes, o que beira o absurdo. Outra tentativa mais sensata é a de utilizar como fonte os manuscritos hebraicos da idade média, que listam Avner entre Av’ ichud e Elyakim. Isto resolveria esta problema, contudo esbarramos em duas dificuldades:

a) não há como provar que os manuscritos da idade média são cópias do original;

b) esta solução não resolveria os problemas 1, 2 e 4

Problema 4: Semente de David

De acordo com o grego, ambas as genealogias seriam de Yosef. Desta forma, não haveria como garantir que Miriyam é filha de David. Assim, um dos pilares de nossa fé estaria comprometido, pois o Messias viria da semente de David. Existem versículos que deixam claro que Yeshua é descendente biológico de David.

Romanos 1:3 diz “ acerca de seu Filho, que nasceu da semente de David segundo a carne” . Isto deixa claro que Yeshua nasceu descendente de David segundo a carne, e não segundo adoção.

5 – Entendendo o Original

Agora que já estabelecemos quais são os grandes problemas da versão grega da genealogia de Yeshua, vamos ver o que diz o aramaico. A resposta está em Matitiyahu (Mateus) 1:16, onde no aramaico temos “ Ga’ bra” , que é um substantivo enfático que se origina da raiz “ Gabar” , que quer dizer “ ser forte, bravo, varonil, corajoso” . Para quem conhece o hebraico, é equivalente à raiz “ Gabar” .

O termo utilizado em Mt. 1:16 possui forma pronominal possessiva, que poderia ser entendido como “ o Ga’ bra dela” . Logo, temos, “ Yosef, Ga’ bra de Miriyam” .

6 – O Uso de ‘ Ga’ bra’ na Peshitta

Conforme dito na introdução, esta palavra na Peshitta aparece diversas vezes, assumindo as três formas listadas: homem, pai ou marido. Na maioria das vezes, o termo utilizado quer dizer simplesmente ‘ homem’ ?

Mas como então sabemos se a palavra acima pode ser entendida como ‘ pai’ ou ‘ marido’ ? Tudo depende do contexto. Se vemos algo do tipo ‘ Ga’ bra da Galiléia’ , certamente o termo se refere a um homem. Se vemos algo do tipo ‘ Ga’ bra de Ana’ , entenderemos como marido de Ana. Da mesma forma, o uso de ‘ Ga’ bra’ em uma genealogia, referindo-se a um pai seria algo perfeitamente plausível.

Vejamos agora os lugares onde ‘ Ga’ bra’ é utilizado na Peshitta:

I – Exemplos de ‘ Ga’ bra’ significando apenas ‘ homem’

- Mt. 7:24; Mt. 7:26; Mt. 8:9; Mt. 9:9

II – Exemplos do variante contextual significando ‘ marido’ :

- Mt. 19:5; Mt. 19:19; Mc. 10:2; 1 Co. 7:14; 2 Co.11:2; Ef. 5:23;

III – Exemplos do variante contextual significando ‘ pai’ :

- Mt. 7:8; Mt. 21:28; Mt. 22:2; e possivelmente Mt. 1:16;

7 – O Caso de Matitiyahu

Agora voltemos para Matitiyahu 1. Temos ainda mais um indício linguístico de que neste caso ‘ Ga’ bra’ seria melhor traduzido como ‘ pai’ . O motivo está em Matitiyahu (Mateus) 1:19. Repare que neste caso, é utilizado termo ‘ Ba’ la’ , que deriva da raiz ‘ Baal’ (senhor), e que é comumente traduzido como marido.

Pode-se ver exemplos de ‘ Ba’ la’ nos seguintes versículos: - Mt. 1:19; Mc. 10:12; Lc. 2:36; Jo. 4:16-18; Rom. 7:2-3; 1 Co. 7:4, 7:10, 7:13, 7:16, 7:39; Ef. 5:33; 1 Tim. 3:2; Tito 1:6; Do ponto de vista linguístico, não é raro o uso de uma repetição de termos. Portanto, repetir o termo ‘ marido de Miriyam’ no 1:16 e no 1:19 seria algo estranho, SE O TERMO FOSSE O MESMO.

Mas por que as Escrituras utilizariam duas palavras diferentes, num mesmo texto e bem próximas uma da outra, se o significado fosse o mesmo?

Outro ponto a favor de entendermos ‘ Ga’ bra’ como ‘ pai’ é justamente o fato do contexto ser genealógico.

8 – Dois “ Yosefs”

A hipótese de haverem duas pessoas chamadas Yosef não seria fato estranho entre os judeus, visto que Yosef é um nome bastante comum (basta ver a genealogia em Lucas), tendo em vista a importância do personagem bíblico que primeiro recebeu tal nome.

Além disto, o haver dois “ Yosefs” seria uma explicação linguística bastante razoável para Matitiyahu (Mateus) usar dois termos diferentes, algo que dificilmente seria feito algumas linhas abaixo se o segundo Yosef não fosse outro.

9 – Eliminando Contradições

É impressionante como um só versículo pode fazer toda a diferença. Veja como fica agora:

I – A Genealogia de Miriyam:

Primeira Série Segunda Série Terceira Série

Avraham Shlomo Sh'altiel

Yitz'chak Rechav'am Z'rubavel

Ya'akov Aviyah Av'ichud

Yehudah Asa Elyakim

Peretz Y'hoshafat Azur

Chetzron Y'horam Tzadok

Ram Uziyahu Ammon

Amminadav Yotam El'ichud

Nachson Achaz El'azar

Salmom Chizkiyahu Mattan

Bo'az M'nasheh Ya'akov

Oved Ammon Yosef (pai de Miriyam)

Yishai Yoshiyahu Miriyam

David Y'chanyah Yeshua

II – A Genealogia de Yosef:

Primeira Série Segunda Série Terceira Série

Avraham Nathan Er

Yitz'chak Mattatah Elmadan

Ya'akov Manah Kosam

Yehudah Mal'ah Adi

Peretz Elyakim Malki

Chetzron Yonam Neri

Ram Yosef Sh'altiel

Amminadav Yehudah Z'rubavel

Nachson Shimon Reisha

Salmom Levi Yochanan

Bo'az Mattat Yodah

Oved Yoram Yosef

Yishai Eli'ezer Shim'i

David Yehoshua Matitiyahu

Machat

Nagai

Hesli

Nachum

Amotz

Matitiyahu

Yosef

Yannai

Malki

Levi

Mattat

Eli

Yosef (marido de Miriyam)

Yeshua

Com isto, temos o seguinte:

a) Yeshua é descendente de David tanto de fato (Miriyam) quanto de direito (Yosef);

b) Temos realmente 14 gerações listadas na 3ª. Série de Matitiyahu (Mateus);

c) Não há contradições entre Matitiyahu (Mateus), que se refere a Miriyam, e Lucas, que se refere a Yosef;

d) Não é necessário lidar com o problema de Yosef descender de Shlomo (Salomão) e Nathan;

e) Explica-se o porquê de Matitiyahu (Mateus) usar “ duas palavras diferentes para Yosef” .

f) Não precisamos depender de hipóteses para “ resolver” os problemas acima;

10 – Refutando Argumentos Frequentes

Ao conversar com algumas pessoas a cerca desta situação, notei que alguns dos argumentos apresentados eram muito comuns. Lidaremos com alguns deles aqui:

A: Matitiyahu (Mateus) na realidade foi escrito em grego:

R: Muitos dos chamados ‘ pais da igreja’ atestaram para o fato de que Matitiyahu (Mateus) foi escrito em hebraico: Epifânio, Jerônimo, Eusébio, etc. Não pretendo aqui fazer uma extensa lista de citações, pois creio que sejam bastante conhecidas

A: Judeus muitas vezes tinham/têm dois nomes. Lucas e Matitiyahu (Mateus) usaram nomes diferentes para as mesmas pessoas:

R: Isso seria razoável para supormos algumas diferenças, mas não para uma genealogia que se segue completamente diferente desde Nathan

A: Nathan provavelmente morreu e Shlomo (Salomão), cumprindo a Torah, assumiu sua esposa (ou vice-versa):

R: Onde diz isso no Tanach? Na melhor das hipóteses, é uma especulação. Mesmo assim, o problema está na junção dos dois fatos: a diferença nos nomes das gerações e a linhagem de Shlomo vs. Linhagem de Nathan. Os dois argumentos aqui expostos seriam até bem razoáveis, se existissem isoladamente. Mas, quando combinamos estes dois fatos, ficam praticamente insustentáveis.

A: Mulheres não costumam serem contadas em genealogias:

R: Primeiramente, estamos tratando de uma mulher muito especial, em uma situação completamente especial e atípica, pois Yeshua não teve pai biológico humano. Logo, seria bastante razoável a citação de Miriyam para demonstrar que Yeshua descendia biologicamente de David.

ADONAI

Ter, 02 de Agosto de 2011 15:02

- O nome ADONAI representa a plenitude de Malchut. É a realização na terra de todo o reinado do Eterno a partir da efirá de Guevurá.

- A maioria das vezes em que aparece na Torá, é em conexão com intercessão. Principalmente, intercessão por causa de juízo.

Exemplos: Gn. 18:32, Gn 20:4, Ex 5:22,

Ex. 34:9, Dt. 9:26, Is. 3:1, Os. 12:14

- Pode aparecer também em conexão com pedidos angustiados, pois é um reconhecimento de que o Eterno está no controle. Assim como um súdito pode peticionar seu rei, podemos peticionar a ADONAI. Exemplos: Gn. 15:2, Gn. 18:3, Ex. 4:10

- O nome ADONAI significa literalmente "Meu Senhor", porém é usado em plural majéstico. Há quem diga que originalmente o nome

era lido como ADONI, que significa.

- O nome ADONAI é associado a Metatron. Metatron era o termo usado pelos rabinos para se referir a Yeshua, antes da vinda dEle. Em alguns lugares dos Escritos Nazarenos, Yeshua é chamado de ADONI, num reconhecimento a quem Ele é: o Rei dos Reis.

"Meu Senhor", mas que com o tempo, o plural majéstico passou a ser usado.

- AGLA: Expressão usada em rituais de exorcismo antes da vinda de Yeshua - "Ata guibor L'Olam ADONAI" (Tu, ADONAI, és

poderoso para sempre).

- AMEN: O real significado da palavra - "ADONAI Melech Ne'eman" Na Prática

- Use-o para buscar o estabelecimento do Reino dEle aqui na terra

- Use-o para interceder quando alguém estiver sendo punido por causa de pecado

- Use-o para clamar pelo Rei quando estiver em momentos de angústia, reconhecendo que ADONAI é senhor da situação

- Use-o para reconhecer, em suas orações, que Yeshua é o Rei dos Reis

- Use-o em caso de exorcismo

- Nas suas orações, lembre-se do real significado de AMEN RUACH

- O Nome Ruach se refere a todo o lado feminino do Eterno (Biná, Guevurá e Hod). Origina-se, segundo a tradição judaica, em Da'at.

Da'at é a "sefirá secreta" que se origina da união entre Biná e Chochmá.

- Da'at é o conhecimento que vem direto do Eterno. Logo, a função da Ruach é revelar os segredos de YHWH (Ex. 31:3)

- A Ruach é também a fonte da vida (Gn. 1:2, Jó 33:4)

- Há três formas de acesso à Da'at/Ruach:

1 - por Tiferet (meditação sobre as obras de YHWH) - Ez. 3:12-13

2 - por Keter (imersão na Ruach) - At. 2:17, At. 8:15-17

3 - por Biná + Chochmá (estudo da Torá) - Dt. 34:9, Sl. 143:10

- "Ruach" no hebraico significa literalmente "sopro". Trata-se de uma manifestação/sopro do Poder/Vida de YHWH, e não de uma

pessoa.

Obs: A Ruach só pode ser acessada por quem observa a Torá (At. 5:32)

- A Ruach também é a fonte de toda profecia. Exemplo: Nu. 11:25, 1 Sm. 10:6

- É a Ruach que separa alguém para o serviço a YHWH: Exemplo: 1 Sm. 16:13

- As sefirot e a cura pela Ruach (At. 10:38)

- A Ruach é tida pela tradição judaica como a porta de acesso ao mundo espiritual Na Prática

- Busque plenitude na Ruach através das 3 formas de acesso - Se você precisa da vida de YHWH derramada sobre alguma área da sua vida, busque a Ruach

- Entenda que o objetivo da Ruach é testificar sobre o Reino/Torá/Yeshua

- Se deseja conhecer a YHWH, busque a Ruach

- Procure relacionar-se com o lado "Mãe" de YHWH.

 

Memra/Milta

- O Nome Memra (ou seu sinônimo Milta) aparece em Jo 1 e é traduzido como “O Verbo”

- Memra significa literalmente “Palavra criadora” Sobre o Verbo Divino:

1 – É uma manifestação de YHWH "No princípio era o Memra [Verbo], e o Memra [Verbo] estava com Elohim, e Elohim era este Memra [Verbo]." (Yochanan/João 1:1)

2 – A Salvação sempre foi pela fé nEle (mesmo quando sua identidade não era/é totalmente conhecida) "E Avraham confiou no Memra (Verbo) de YHWH, e Ele [YHWH] atribuiu isto a ele [Avraham] como justiça." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 15:6)

"E Ya'akov fez um juramento, dizendo 'Se o Memra [Verbo] de YHWH for o meu apoio, e se me guardar no caminho que eu for, e me der pão para comer, e roupa para vestir, então eu voltarei para a casa do meu pai em paz; e então o Memra [Verbo] de YHWH será o meu Eterno." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 28:20-21) "Confie no Memra [Palavra] de YHWH a todo momento, ó povo da casa de Israel! Derrame diante dEle os anseios de seu coração; diga 'Eterno é a nossa confiança para sempre.'" (Targum Tehilim 62:9)

3 - A comunicação com o Eterno é feita por meio dEle "E Avraham adorou e orou no nome do Memra [Verbo] de YHWH, e disse 'Tu és YHWH que vê, mas Tu não podes ser visto." (Targum Yerushalayim Bereshit / Gênesis 22:14) "E Hagar louvou e orou em nome do  emra [Verbo] de YHWH que havia Se revelado a ela" (Targum Yerushalayim Bereshit / Gênesis 16:3)

4 - O Eterno fala por meio dEle "E o Memra de YHWH falou todas essas palavras gloriosas..."

5 - Ele é o Criador "E o Memra [Verbo] de YHWH criou o homem à sua imagem, e à imagem de YHWH, YHWH criou, macho e fêmea  Ele os criou." (Targum Yonatan Bereshit / Gênesis 1:27) "E o Memra [Verbo] de YHWH disse a Moshe: 'Eu sou Aquele que disse ao mundo 'Seja!' e foi: e que no futuro direi a ele 'Seja!' e será.' E Ele disse: 'Assim você dirá aos filhos de Israel: 'EU SOU' me enviou a vocês." (Targum Yerushalayim Shemot / Êxodo 3:14) "A primeira noite, quando o Memra [Verbo] de YHWH foi revelado ao mundo para criá-lo, o mundo era desolado e vazio, e trevas se espalhavam sobre a face do abismo e o Memra [Verbo] de YHWH era brilhante e iluminador e Ele a chamou de primeira noite." (fragmento de um Targum - Êxodo / Shemot 12:42) "Pela Palavra de YHWH foram feitos os céus, e todas as hostes deles pela Ruach [Espírito] de Sua boca." (Tehilim / Salmos 33:6) 6 - Ele tem autoridade para renovar a aliança, pois foi Ele que firmou aliança com Israel "E YHWH disse a Noach: 'Este é o sinal da aliança que Eu estabeleci entre o Meu Memra [Verbo] e toda a carne que está sobre a terra." (Targum Onkelos Bereshit / Gênesis 9:17) "Nosso pai Ya'akov (Jacó) disse: 'Minha alma não espera por salvação tal como perseguida por Gideão, filho de Joash, pois aquilo foi apenas temporário; nem por uma salvação como a de Sansão, que foi apenas transitória; mas para aquela salvação que Tu prometeste que viria, através do Seu Memra [Verbo] para o Seu povo, os filhos de Israel: por Tua salvação a minha alma espera." (Targum Yonatan Bereshit / Gênesis 49:18)

7 - Futuramente, Ele redimirá todo o Seu povo Israel "Mas Israel será salvo pelo Memra [Verbo] de YHWH com uma salvação eterna. Pelo Memra [Verbo] de YHWH toda a semente de Israel será justificada." (Targum Yonatan Yeshayahu / Isaías 45:17,25) "Mas Eu terei misericórdia da casa de Yehudá, e Eu os salvarei pelo Memra [Verbo] de YHWH, Seu Elohim." (Targum Yonatan Hoshea / Oséias 1:7)

Na Prática

- Saiba que Yeshua é uma manifestação de YHWH, e não outro deus. YHWH não divide a glória dEle.

- Saiba que a Criação veio a existir por meio de Yeshua

- Ore sempre em Nome do Memra (Yeshua)

- Confie que no Memra (Yeshua) residem todas as alianças de YHWH com Israel

- Confie que a salvação só vem pelo Memra (Yeshua)

EL

Ter, 02 de Agosto de 2011 15:45

- Segundo a Torah, o nome “El” está ligado à sefirá de Chessed (graça/misericórdia).

- A maioria das vezes em que o termo “El” aparece, está ligado a:

- Misericórdia (Dt. 4:31)

- Graça (Ex. 34:6)

- Perdão do Pecado (Sl. 86:15; Mi 7:18)

- Moshe invocou ao Eterno pelo nome “El” quando a cura/reestabelecimento dependia do perdão do pecado: Nu 12:13

- Deriva da raíz hebraica “Alef-Vav-Lamed” que significa “ser forte”. Portanto, “El” significaria “Poder”

- Quando a Bíblia diz que o Eterno é zeloso, o nome “El” é usado: Ex. 20:5; 34:14; Dt. 5:9 e 6:5, mostrando que o amor dEle deve ser único em nossas vidas Na prática

- Podemos usar o nome para nos conectarmos à sefirá de Chessed.

- Use-o em suas orações de arrependimento, lembrando-se da graça dEle

- Use-o para invocar restauração daquilo que foi destruído pelos nossos pecados

 

ELOHIM

- O nome Elohim representa, segundo a Torah, a conexão entre as sefirot “Biná” e “Malchut”.

- Elohim significa literalmente “Poder Supremo” ou ainda “Os Poderes”. O plural ser indício de majestade, supremacia, abstração (ie. indicando-O como “a fonte de todo poder”) ou ainda uma referência às essências de YHWH

- Frequentemente, as essências de YHWH eram chamadas de “Poderes” (vide Rm 1:4,20; Mc 14:62 e Lc 22:69)

- É associado à figura do Eterno como Criador (vide Gn. 1:1). Seu frequente uso na Torá também o identifica como Legislador

- Conexão entre “Biná” e “Malchut”: A Palavra/Memra/Sabedoria criando o mundo

- O Criador e o Legislador: A base do “Malchut” é a Torá

- Torá: DNA da Criação

- Jo. 1 e a dupla-missão de Yeshua: restaurar a Criação trazer o Reino

- O Zohar diz que “Elohim”derivaria de “Eleh” (estes) e “Mi” (quem). Seria a resposta à pergunta de Ya'akov (Jacó): “Quem criou estes?” Na prática

- Use o nome “Elohim” em ação de graças pela criação, reconhecendo-o como Criador

- Use-o para agradecer pela restauração em Yeshua

- Use-o para pedir sabedoria (Ti 1:5)

- Use-o para orar pela restauração da criação

- Use-o para pedir força para seguir a Torá e/ou fazer teshuvá

 

ELOAH

- O nome Eloah representa, segundo a Torah, o mesmo que Elohim, porém adicionado das sefirot de Chessed  (misericórdia/graça) e Tiferet (esplendor)

- Aparece, em sua maioria, no livro de Iyov (Jó), associado às maravilhas e mistérios da criação.

- Seu nome está ligado aos mistérios de YHWH

- É portanto o nome do Eterno que o descreve como um Eterno de Milagres

- O nome Eloah viria da junção de “El” com a raíz arcaica “Alef-Lamed-Hei” que significaria “estar perplexo ou buscando refúgio”. Eloah seria portanto o Eterno que é nosso refúgio. Compare isto com Is. 44:8 Na prática

- Use-o para engrandecer ao Eterno pelos seus mistérios

- Use-o para invocar um milagre que necessite de “interferência na criação” ou “demonstração do esplendor dEle”

- Use-o em suas orações para buscar entendimento dos mistérios dEle

- Use-o quando desejar se refugiar na presença dEle

- Use-o para buscar um grau mais elevado de intimidade com Ele

 

IHIÊ

- O nome IHIÊ, segundo a Torah, seria um dos nomes mais elevados do Eterno, associado à sefirá de Keter (coroa)

- A origem está em Ex. 3:14 onde o Eterno diz a Moshe que seu nome é IHIÊ-ASHER-IHIÊ, literalmente: “Eu serei o que serei”. Isto demonstra o mais alto grau de existência do Eterno, onde Ele é puramente a Sua essência, sem qualquer limitação auto-imposta

- Por estar associado à sefirá de Keter, está relacionado ao propósito dEle

- O nome IHIE também aparece em Ex. 3:12: “Certamente Eu serei [IHIÊ] contigo”. Por isso, é entendido como o nome da promessa e do controle do futuro Na Prática

- Por ser ligado à mais alta sefirá, deve ser usado num contexto de profundo respeito e reverência

- Use-o para glorificá-Lo ao máximo, isto é, glorificá-Lo porque Ele é.

- Use-o para buscar o propósito do Eterno em Sua vida

- Use-o ao orar por uma promessa que você recebeu dEle

- Use-o em suas orações para se lembrar de que Ele está no controle do futuro e é contigo

 

ELION

- O nome Elion também está, pela Torah, associado à sefirá de Keter (coroa)

- Vemos em Nu 24:16 que esse é o nome usado quando fala-se da divisão das nações. Possivelmente numa alusão à tentativa da Torre de Bavel

- É também, segundo a mesma passagem, aquele que assegura a herança de Israel

- É associado à guerra espiritual, e está relacionado à queda de Satan (vide Is. 14:13-14)

- Seu uso indica a autoridade de YHWH. Vide Sl. 97:9 Na Prática

- Use-o para reconhecer a posição de autoridade de YHWH

- Use-o para declarar sua autoridade sobre potestades em uma guerra espiritual

- Use-o quando orar pela restauração da sua herança enquanto israelita

A Eternidade

Seg, 15 de Agosto de 2011 16:49

(O Eterno se fez humano) do Mashiach e Os Três pilares de Elohim

Parte 1

A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Há diversas posições diferentes que têm que ser tratadas quando apresentamos a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach:

Posição Judaica Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária ao Judaismo. Estes não são persuadidos pelo Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) como "provas textuais". Eles descartam a validade destes textos como prova, e podem até considerá-los corrompidos porque supostamente não é teologia Judaica. Rejeitam os textos de prova do Tanach simplesmente baseado na suposta premissa de que o Judaismo não intepreta tais textos desta maneira.

Posição Puramente-Biblica de Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) - estes rejeitam a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach porque insistem que é contrária à Escritura. Não são persuadidos pela demonstração que a doutrina é autenticamente judaica. Muitos destes desprezam a tradição judaica e em especial a Cabalá.

Teologia Cristã "Unicista"

Teologia Cristã Trinitariana Ortodoxa

Acabamos nos engajando em um debate em multiplas frentes. Ao provar que o Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") ensina a Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach ao "Judaismo Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano)" conseguiremos geralmente somente provar em suas mentes que o Ketuvim Netzarim (Novo Testamento) está errado. Devem ser mostrados que o ensino é autenticamente judaico.

Entretanto "os seguidores da Anti-Eternidade(O Eterno se fez humano) biblica pura" interpretam de forma errada ou deturpam argumentos, usando-os como "prova" de que a doutrina da Eternidade(O Eterno se fez humano) é baseada somente em fontes extra biblicas e não pode ser mostrada nas próprias escrituras. E frequentemente indivíduos isolados flutuam entre as duas posições, não percebendo a sua inconsistência. Ao mesmo tempo, cristãos ortodoxos trinitários, cristãos unitários e outros estão levantando suas próprias questões ao longo do caminho, o que serve apenas para deixar de lado a questãos principal.

Portanto, a fim de tratar de todas as lições de uma maneira organizada este estudo será apresentado em cinco partes:

Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Parte 2: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é Judaica

Parte 3: A respeito das teologias do cristianismo trinitariano ortodoxo e cristianismo

unicista

Parte 4: Raízes do Primeiras do século do modelo cabalístico da Eternidade(O Eterno se fez humano)

Parte 5: Prova da Posição Nazarena Antiga Original


Parte 1: A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach nas Escrituras

Mashiach como YHVH

A Eternidade(O Eterno se fez humano) do Mashiach é muito fácil de mostrar nas Escrituras. A maneira mais simples de mostrar sua Eternidade(O Eterno se fez humano) nas Escrituras é apontando para os exemplos onde os Ketuvim Netzarim ("Novo Testamento") citam passagens do Tanach ("Velho Testamento") e as aplicam ao Mashiach.

Por exemplo, em Yochanan 19:37, Zacarias 12:10 é citado:

"Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele fora executado; mas vindo a Yeshua, e vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água... isto aconteceu para que se cumprisse o Tanach: Nenhum dos Seus ossos será quebrado. (Sl. 34:21(20)) Também há outra passagem no Tanach que diz: Olharão para Mim, a quem traspassaram. (Zc. 12:10)"

Mas deixe-nos agora olhar o contexto de Zacarias 12:10:

"O peso da palavra de YHVH a respeito de Israel. O provérbio de YHVH, que estendeu adiante os céus, e colocou a fundação da terra, e deu forma ao espírito do homem dentro dele... Eu derramarei sobre a casa de David, e em cima dos habitantes de Jerusalem, o espírito de graça e de suplicas; E olhar-me-ão a quem perfuraram; E prantearão por ele, como se chora por um único filho.... (Zc. 12:1, 10)

Esse que está sendo perfurado em Yochanan 19:37 é claramente Yeshua mas esse que está sendo perfurado em Zech. 12:10 é claramente YHVH.

Vamos agora olhar a citação que está em Isaias 8:14 em Rom 9:32:

"Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço;" (Rom 9:32)

Agora, Paulo está claramente referindo-se aqui ao Mashiach, mas vamos agora olhar em Isaias 8:14 no contexto:

"YHVH das hostes, a Ele vós santificareis. Então Ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém." (Is. 8:13-14)

Aqui é claramente YHVH que é "a pedra de tropeço".

OK, Agora vamos olhar a Filipenses 2:10-11

"para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua HaMashiach é YHVH, para glória de Seu Pai Elohim."

Aqui Paulo claramente se refere a IS. 45:1,23

"Assim diz YHVH...que diante de mim se dobrará todo joelho, e por mim jurará toda a língua."

Claramente Paulo usa passagens do Tanach que fala de YHVH como Mashiach.


Vamos ver agora Rom. 10:9, 13

Porque, se com a tua boca confessares a Yeshua como Senhor, e em teu coração creres que Elohim o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;.. Porque: Todo aquele que invocar o nome de YHVH será salvo.

Aqui Paulo cita claramente Joel 3:5 (2:32) mas aplica a passagem a Yeshua apesar do fato que Joel aqui claramente está falando de YHVH..

Há diversos outros exemplos: Tiago 5:7 fala claramente da vinda do Mashiach como comparado "à primeiras chuvas e as últimas" quando em Oséias 6:3 está claramente falando da vinda de YHVH. Da mesma forma, Judas 1:14 e Tes. 3;13 referem-se à vinda do Mashiach contudo citam 1 Enoque 1:9 e Zech. 14:5 que falam claramente da vinda de YHVH. Finalmente temos Mt. 22:41-46 Yeshua ele mesmo identifica-se como o "YHVH" à destra de "YHVH" no Salmos 110:1-2, 5.

Os Três Pilares

Agora em Rom. 1:19-20 nos é dito:

"Porquanto, o que de Elohim se pode conhecer, neles [humanidade] se manifesta... seus atributos invisíveis, o Seu Poder e Sua Eternidade(O Eterno se fez humano) [ ou natureza divina]... "

Então em Rom 1:26-28 é nos falado que aqueles que não percebem estas coisas podem cair nos erros da homosexualidade e do lesbianismo. Portanto quando na criação eram os atributos invisíveis de YHVH manifestados no homem e faziam visto claramente? A resposta está na Torá, em Gen. 1:26, 27 onde nós lemos:

Então Elohim disse, "Vamos fazer o homem a nossa imagem, de acordo com nossa semelhança... Assim Elohim criou o homem em sua própria imagem; na imagem de Elohim criou-o; macho e fêmea criou-os."

Agora seguindo o paralelismo da passagem, "nossa imagem"; " nossa semelhança" e o "macho e fêmea" parecem serem termos paralelos.

Agora existem algumas passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto masculino, paternal:

"... se Eu sou pai, onde está a Minha honra? diz o YHVH dos Exércitos..." Mal. 1:16

"...Você, é YHVH, é nosso Pai..." Is. 63:16

"...Mas agora O YHVH, Você é nosso pai..". Is. 64:7

Mas há também passagens no Tanach em que se faz referência a YHVH sob um aspecto feminino, maternal:

"Como alguém a quem consola sua Mãe, assim eu vos consolareis..." Is. 66:13

Agora YHVH como um "Pai" e ainda YHVH como uma "Mãe" são claramente dois diferentes aspectos de YHVH, eles não são a mesma coisa.

Além disso YHVH como uma alegoria de "Mãe" é também YHVH como um "consolador", que é o mesmo que a Ruach HaKodesh (Espírito Santo):


"Mas a Consoladora, a Ruach HaKodesh a quem o Pai enviará em meu nome..."

(Jn. 14:26 veja também Jn.14:16-17; 15:26; 16:7)

Agora apenas como YHVH é expressado como uma alegoria "Pai" e uma alegoria "Mãe", a combinação destes dois aspectos produz uma alegoria "filho":

"Quem ascendeu acima no céu, e desceu?

Quem recolheu o vento em seus punhos?

Quem limitou as águas em sua veste?

Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?

Qual é o Seu nome? e Qual é o nome de Seu filho, se você sabe?" (Prov. 30:4)

"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra YHVH e contra o seu Mashiach... YHVH disse a mim: "você é meu filho," este dia tem-me gerado... Beije o Filho, a fim de que não esteja irritado..." (Sl. 2:2, 7, 12)

Então agora temos uma natureza divina a qual é a "imagem de Elohim" e é "masculina e feminina" expressando YHVH para nós como um Pai, uma Mãe e um Filho.

Uma vez que o Filho é a combinação dos aspectos do Pai e da Mãe de YHVH, Ele é a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano) eterna: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Eternidade(O Eterno se fez humano)" ( Col. 2:9)

Assim o Mashiach abrange toda a imagem de Elohim com a qual nós fomos criados:

"...Mashiach, o qual é a imagem de Elohim." (2Cor. 4:4)

"[Seu Filho] o qual é a imagem do Elohim invisível..." (Col. 1:15)

"[O Filho é] o resplendor da Sua Shechiná e a expressa imagem do Seu Ser.." (Heb. 1:3)

E dessa forma nós podemos ver todas os três aspectos da natureza Divina nas passagens como:

"Eu, sim, eu tenho falado, certamente, chamei-o, Eu trouxe-o, e farei próspero o seu caminho. Chegai-vos a mim e ouça isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que Ela era, lá Eu Sou, e agora ADONAI YHVH tem enviado a mim e Sua Ruach." (Is. 48:15-16)

Note quem fala é YHVH. Aqui nós temos:

1. YHVH é o locutor.

2. ADONAI YHVH é quem enviou o locutor.

3. "ela" i. e. "sua Ruach" ("ruach" (Espírito) é a única palavra feminina a que "ela" poderia referir).

Um outro exemplo destes três aspectos deve ser encontrado em Hebreus 9:14:

"Quanto mais o sangue do Mashiach, que pela Ruach eterna se ofereceu a si mesmo imaculado a Elohim, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Elohim vivo?"

Aqui nós temos novamente três aspectos:

1. O Mashiach (que é YHVH).


2. A Ruach (Espírito) através da qual Seu sangue é oferecido.

3. O Elohim a quem ele oferece a si mesmo.

Estes três aspectos da natureza divina são chamados no Aramaico de "K´NUMEH" (plural) " K´NUMA" (singular) como nós lemos em Yochanan 5:26

"Assim como o Pai tem vida em sua K´NUMA, assim ele deu também ao seu Filho a vida em sua K`NUMA." (Jo.5:26 do Aramaico)

K´NUMA é uma palavra Aramaica que significa "aspecto, elemento, substância, essencia". Os três aspectos da Natureza divina são as três K´NUMEH mas é somente um YHVH.

Echad como uma unidade.

Isso nos traz à frase do Sh´ma:

Sh`ma israel YHVH, Eloheynu, YHVH Echad

" Ouve Ó Israel, YHVH é nosso Elohim, YHVH é um." (Deut. 6:4)

Deixe-nos examinar outras passagens na Torah para compreender como esta palavra ECHAD ("um") é usada na Torah:

"Para tanto um homem deixará seu pai e sua mãe e será juntado a sua esposa e eles serão uma (ECHAD) só carne." (Gen. 2:24)

E YHVH disse, "certamente os povos são um [ ECHAD ] e todos têm uma língua... (Gen. 11:6)

Assim está claro que a palavra ECHAD de jeito nenhum requer uma singularidade e pode referir-se a uma unidade composta. Assim Deut. 6:4 talvez faça referencia à unidade absoluta das três K'NUMEH do Pai, da Mãe (Espírito Santo Consolador) e do filho (Mashiach).

 

As Duas Vindas do Mashiach

Sex, 19 de Agosto de 2011 13:19

As Duas Vindas do Mashiach

Introdução

Para muitos é difícil entender a relação entre Yeshua e a figura messiânica por, na época, não ter cumprido a totalidade das profecias relacionadas ao Mashiach na Torah e nos demais textos proféticos. Contudo, precisamos entender que, mesmo para o judaísmo, a redenção messiânica se daria em duas fases distintas.

Nossos sábios rabinos talmudistas e mesmo posteriores a eles, incluindo Rambam, Rashi e muitos outros, falam em ‘’dois Mashichim’’. Cada um deles cumpriria uma parte da missão. Mashiachão. Mashiach Bem Yossef e Mashiach Bem Davi.

Pretendemos mostrar que ambas as representações, se contemplam, na verdade, em uma só pessoa.

Em lições posteriores falaremos de cada um deles mais detalhadamente. Por hora, tentaremos explicar melhor a base escriturística e rabínica que comprove as duas manifestações messiânicas.

 

NÃO DE UMA SÓ VEZ:

 

Crer em uma vida dupla do Mashiach é na verdade uma crença judaica com a qual concordam nossos sábios.

Vejamos os relatos a seguir: ‘’Nas obras do famoso místico da Torah, Rabino Yitschak Luria (mais conhecido como o Ari Hacadosh), esta escrito que, antes de Mashiach se revelar completamente, ele estará oculto de maneira semelhante à de Mosheh [Moisés] quando ele subiu ao Monte Sinai para receber a Torá. O povo se iludiu ao pensar que ele havia morrido, mas na verdade ele estava vivo, e mais tarde ele desceu e nos deu a Torá.’’

Sobre o ocultamento de Mashiach é dito: ‘’Depois de Mashiach se revelar completamente todos os judeus o reconhecerão e se reunirão à sua volta’’.

Além disso, Rashi escreve no final do livro de Daniel sobre as palavras ‘’Feliz é aquele que espera’’,que ‘’Nosso Mashiach esta destinado a se ocultar depois da sua revelação, e voltará para ser revelado’’.

Questionário

1. Que provas temos nos escritos dos profetas de que a revelação messiânica se daria em duas fases?

Em Daniel 2, a respeito da visão da estátua de Nabucodonosor, vemos que uma pedra é cortado do cume de uma montanha, sem ação humana e lançada aos pés da estátua e destruindo-a (Dn 2:31-45)

Sabemos que isso é uma clara referência à instituição da Era messiânica e à destruição dos governos do mundo (Sl 110; Dn 7:27; Is 2:2-3; Mq 4:1-2; Ap 11:15), e que sua época se refere aos tempos atuais, posteriores ao Império Romano e sua divisão e desfacelamento. Logo, por meio disso, podemos crer que a instauração do Malchut HaShamaim se dará neste período em que vivemos (queira Elohim abreviá-lo).

Contudo, em Daniel 8, o mesmo profeta, veremos que o Mashiach seria morto 466 anos e meio após a reconstrução do segundo templo, e antes de sua destruição (Dn 8:24-27; Ed 1:1-11), ou seja, durante o período em que Israel estava ainda sob o domínio de Roma.

 

Como equacionar esta aparente? Concluímos aqui se tratar de uma manifestação messiânica ocorrida em duas fases. Uma com sua morte na condição de servo sofredor (Mashiach Ben Yossef), onde seria comparado ao cordeiro (Sl 2 e Is 53). Após sua morte, assentando-se à direita de Elohim até o tempo determinado para a instauração de seu reinado (Dn 7:13, 14; Sl 110).

Nas palavras do rabino Yoden, sábio talmudista que, infelizmente, ao que se sabe não creu em Yeshua, encontramos: ‘’no futuro, nos dias do Messias, o Santíssimo, bendito será Ele, fará o Messias assentar-se ‘a sua mão direita’, como é dito: Disse o Adonay ao meu ‘Adon: Assenta-se a minha mão direita (Sl. 110:1)’’.

No Zohar, Shemot 8b, um livro sobre misticismo judaico, encontramos descrito tais palavras: ‘’Ele levará uma vida normal no mundo (Primeira vinda); o espírito de Mashiach no Gan Éden Celestial será concedida a ele (O espírito de Elohim estaria Nele), ele será escondido ascendendo aos céus (Sua ascensão) e só então será revelado e recebido por Israel (Seu retorno)’’.

Vemos portanto, que mesmo as linhas mais místicas ou as mais racionalistas do judaísmo, e que negam Yeshua como Mashiach, confessam a dupla manifestação messiânico, inclusive crendo em sua ascensão aos céus.

 

2. Por que a manifestação messiânica deveria se dar em duas fases?

Nossos sábiosexplicam no tratado de sanhedrin 98a uma aparente contradição nos textos de Dn 7:13 (elevado nas nuvens do Céu) e Zc 9:9 (Homem pobre montado num jumento). Eles resolvem este caso, afirmando que se Israel for merecedora e tiver méritos ele viria nas nuvens, caso contrário, apareceria como um homem de dores, experimentado nos trabalhos (Is 53) e montado num jumentinho.

Nesta situação, poderíamos dizer que a geração que recepcionou a Yeshua em sua primeira manifestação, se enquadrava, no primeiro caso. Isso devido, entre outras coisas, a sua corrupção com o império romano, sendo apenas uma pequena parte merecedora de enxergá-lo (Is 29: 10-19).

Uma das provas do não merecimento daquela geração foi a destruição do segundo Templo. O tratado Yomah 9b do Talmud Bavili nos diz: ‘’Não foi a supremacia militar que ocasionou a destruição do segundo templo, mas sim o ódio gratuito e a lashon harah’’, pecados estes, considerados pelo sábios , como piores do que a idolatria, perversão sexual e derramamento de sangue inocente.

Outro motivo e o mais importante deles é que antes de tomar os reinos do Mundo, o próprio mundo deveria ser preparado para isso.

Imaginemos o caso de uma mudança econômica monetária como ocorrida no Brasil no ano 90 (Plano real) que foi precedida por um período de aceitação (URV). Também no caso de Olam Habah o mundo terá de ser preparado para uma mudança  total de valores, e portanto, antecedido pelas noticias  da mídia (Pregação da Palavra) e ainda um período de adaptação posterior, neste caso figurado nos dias do Mashiach.

Elohim não gostaria que apenas aquela parte de Israel fosse alvo de sua redenção, mas Ele intencionava que todos os homens tivessem a oportunidade de conhecê-lo de alguma forma  e, quem sabe, aceitar o seu jugo. Por isso realizou um reino messiânico que se entenderia de mar a mar, alcançando os dispersos de Israel  e ainda muitos gentios que a Ele se achegariam. (Is 40:5; 11-9; Sl 72:7-8; Zc 9-10; Sf 3-9; Ez 37-23; Is 60-21; 56).

O conhecido rebe de Lubavitch, que alguns judeus consideram o Mashiach, antes de falecer disse: ‘’Há muito a ser feito no Norte da África. Os judeus dos Marrocos precisam de professores e orientadores, e é nossa missão disseminar o conhecimento da Torá entre eles’’.

Com essas palavras, o Rabi Yosef Yitzhak Schneerson iniciou uma campanha de envio de shlichim judeus – rabinos e professores – a outros países. ‘’Uma revolução espiritual se iniciava: o judaísmo estava para ser espalhado pelos quatro cantos do mundo’’.

Isto nos lembra algo? Yeshua antes de subir aos céus, enviou os seus Shalichim (Emissários – Apóstolos) para preparar o mundo para a chegada do reino, como vemos em At 1:6-8.

Estudaremos mais sobre isto na lição 12.

Mashiach como Servo Sofredor

Introdução

Nos últimos tempos, alguns têm contestado a idéias de um messias sofredor, que tivesse de padecer, como parte de sua missão de redenção.

Há quem atribua o texto de Ishaiahu 53 ao povo de Israel, e devido ao fato desse texto ser amplamente utilizado por religiosos para evocar o martírio do Messias, muitos tem tentando afirmar que o mesmo nunca se referiu  ao Messias que deve, segundo eles, ser visto como um herói vitorioso e redentor  e não como um cordeiro sofredor.

Provaremos aqui que, diferentemente do que se tem dito o próprio judaísmo sempre utilizou Isaías 53 como uma referência messiânica.

Os textos que se seguirão são extraídos de fontes judaicas oficiais, como Talmud, Zohar, Mishneh Torah e comentário dos rabinos mais confiáveis do cenário judaico.

Detalhe: nenhum dos rabinos aqui citados, ao que se saiba, criar em Yeshua como Messias.

 

OS RABINOS E O MASHIACH SOFREDOR

Isaias descreve: “umhomem de dores e acostumado com a doença”. Muitos comentaristas judeus, tais como Ramban e Abarbanel, explicam isto como sendo uma referência a Mashiach. Ramban (rabi Mosheh Ben Nachaman) também explica: “a dor de Mashiach resultará em nos corrigirmos, pois, devido ao mérito dele, Elohim nos perdoará e seremos curados de nossas transgressões”.

O Maharal de Praga, O grande líder, filósofo, autoridade legal e místico que viveu no século 16 da era comum, discutiu a natureza e as razões para a dor que Mashiach teria de suportar.

Alshich, um cabalista do século dezesseis, explica: ‘’Mashiach aceita seu sofrimento de bom grado, com amor pelo povo judeu e toda humanidade, e que quando finalmente  Mashiach se revela, nós nos daremos conta de que ele escolheu sofrer. Compreenderemos então quando esforços ele investiu suportando o sofrimento da geração. (...), como diz o Talmud: assim como os sacrifícios obtêm  expiação, assim também a morte dos judeus pode vir a ser expiação’’.

Questionário

1. Que provas temos nas Escrituras e nas palavras dos sábios que o Mashiach haveria de sofrer?

Embora alguns contestem sua aplicação, o texto de Is 53, apresenta a figura messiânica como sofredora. O Rabi Shneor Zalman, o fundador do Chassidismo Chabad, na verdade, detalha a natureza e os sintomas das aflições de que Mashiach sofrerá.

O Chafets Chaim, em seu trabalho sobre ansear por Mashich, discute o conceito das ‘’dores de parto de mashiach’’. De fato, esta ideia, comparar o tempo de Mashiach à dor e ao tormento de dar à luz, é encontrada em todas as discussões filosóficas e mistícas sobre Mashiach ao longo dos séculos. Com toda certeza, se a geração no qual Mashiach vier, infelizmente, irá conhecer muita dor e sofrimento, então o próprio Mashiach dela partilhará – na verdade, assumirá a porção maior – das aflições e da dor.

O Salmo 22, inclusive recitado por Yeshua, durante seu martírio, retrata o sofrimento e angustia do rei David e prefigura, para muitos dos sábios uma alusão clara ao sofrimento messiânico.

O Talmud Bavili discute a citação de Zc.12:9-12 (ler) e diz: Por quem pranteiam eles? E responde: ‘’Pelo Messias Ben Yossef que será morto’’. (Sukah 52 a).

Os próprios rabinos concordam que o padecer do Mashiach é parte do processo de redenção de Israel.

O Midrash Ykrah Rabah ainda fala de um conceito chamado de ‘’Kaparat HaDor’’, citado inclusive pelo Rabino Menachen M. Diezendruck, Z’’L, comentarista da ‘’Torah, A Lei de Moisés’’ (Editora Sefer), no que se refere ao capítulo 10 de Vaykrah, que narra a morte dos filhos de Aharon: ‘’A morte dos justos serve de expiação pelos erros e faltas dos pecadores, e leva-os ao bom caminho. Esta é a razão porque no dia de Yom Kipur, se lê o texto da Torah que menciona a morte dos filhos de Aharon’’, comenta ele. Torah Pg.312-313.

 

2. Por que Mashiach teria de sofrer?

Encontramos num comentário rabínico o mesmo questionamento: ‘’Por quê?’’ – pergunta ele – ‘’Por que precisa Mashiach, a pessoa que trará redenção ao mundo, suportar a aflição e a dor? Podemos entender que haja um período de dúvida – talvez, rejeição por parte de alguns, falta de vontade de aceitar o que a Torádiz ou não estarmos ainda educados nos conceitos de Mashiach  e Redenção. Esta parte do processo podemos aceitar - com relutância -  porque o processo de Redenção, de afastar a grande escuridão, começa com uma pequena luz.’’ (fonte: www.adimatai.org).

Isto significa que para o judaísmo, o sofrimento de Mashiach  esta ligado ao amor dele pela geração que o receber. Ele partilhará do sofrimento dela e, de algum modo, tomará sobre si suas dores.

O texto acima ainda chega a sugerir que uma parte da geração de Mashiach não o aceitaria. Isto pelo fato, segundo ele, dela não estar espiritualmente preparada para isso.

Nas palavras do autor do livro dos Atos encontramos: Ler At 13:27; 26:22-29.

Verificamos aqui uma grande semelhança com a história de Yeshua. Tatno no que se refere a rejeição de parte de seu povo, quanto ao partilhar de suas dores e aflições.

Nas palavras do sumo sacerdote  Caifás  encontramos: Ler Jo 11:49-53. No Talmud ainda podemos observar: ‘‘... O movimento em direção à redenção é comparado ao surgimento da aurora. Haverá um período de confusão e de tumulto: as pessoas duvidarão de Mashiach, questionarão suas qualificações, e até mesmo o perseguirão – devido à incerteza e ao caos daqueles tempos. Mashiach aparecerá até mesmo como um pobre, humilde, montado num jumento, como diz o profeta’’. Ler ainda Lc 11-29-33; Jo 7:5-18; 12:35-40; Rm 10:16-20; Is 53:1-4.

A redenção começa com uma pequena luz que ilumina muita escuridão. Uma pequena parte veio a crer nele o princípio, poucos anos depois milhares de Judeus vieram a crer (At 2:39-41; 6: 7; 21:20)

Ele aceitou o sofrimento assim como Mosheh, que preferiou ter seu nome riscado do livro de Elohim, a ver o povo parecer, no deserto. Mosheh não entrou na terra, mas o povo de Israel foi salvo (Êx 32:32-34). Assim também Yossef do Egito sofreu pela salvação de sua geração.

Rabi Pinechas nos diz: ‘’No Tempo da Vinda do Mashiach, todos os sacrifícios serão anulados, exceto os de gratidão’’ (Jr 31:11) Fazendo menção a seu martírio redentor.

Numa oração de um antigo Machzor de Yom Kipur  encontramos a seguinte prece ‘’...Nosso messias justo tornou a sua face de nós  e vimos para justificar-nos. Ele carregou o jugo das nossas iniqüidades e nossas transgressões. Ele carrega os nossos pecados nos seus ombros, para que ele possa achar perdão às nossas iniqüidades. Nós seremos remidos em seus ferimentos no tempo em que o Eterno o fazer nova criatura e o trouxer do círculo da terra para reunir-nos uma segunda vez.’’ (Truejewschool.com)

 

Mashiach como Príncipe Governador

Introdução

Na segunda fase de sua missão, agora não mais como Mashiach Ben Yossef e sim como Ben Davi, o Cordeiro não mais será manso e passivo, antes sim, será comparado ao leão que desperta para sua caçada. O ‘’Servo Sofredor’’ desaparece do cenário e o ‘’Príncipe Dominador’’ surge para o governo do mundo e a correção das nações.

Ele reinará com mãos de ferro e quebrará o jugo das nações. Elas se submeterão forçosamente e serão subjugadas no intuito da formação de uma nova sociedade. Suas armas serão transformadas em arados e guerreiros em lavradores. Os falsos profetas serão descridos para sempre, e o espírito do engano  será tirado das nações. O povo de Israel habitará seguro em sua terra, e finalmente, agora na figura de governador, Yossef se dará a conhecer a seus irmãos, e os perdoará. Eles chorarão ao reconhecê-lo e haverá paz na Terra.

No Livro de Mequisedeque, encontrado em uma caverna, escrito pelo próprio Avraham, descreve esse periodo nas seguintes palavras:

 

- Ao chegar a plenitude dos tempos, todos os esforços humanos em busca da paz se frustrarão.Naquele tempo, numerosos nações se aliarão contra o reino de Salém; Haverá uma batalha comonunca houve, e toda a terra será castigada pelo fogo; Depois de esgotarem todos os recursos em sua defesa, Israel verá, com desespero, incontáveis inimigos marchando contra eles, com o propósito de eliminá-los. Como Ló em sua noite de angustia, eles verão morrer sua esperança, quando, em Rosh Hashanah, ouvir-se-á em meio às ruínas de Salém, os acordes harmoniosos de um alaúde, tocado por um beduíno da tribo de Taamireh; Sua música fará renascer a fé e a esperança em um mundo melhor, onde nação não se levantará contra nação; onde as lágrimas, a dor e a morte não mais existirão. Depois de consolar os aflitos com os acordes de seu alaúde, o beduíno tomará o vaso com os

pergaminhos da Tumba de Davi, e o levará sobre os ombros. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras, e, ao clamar pelo livramento de Israel, haverá um forte terremoto que rachará o monte pela metade, surgindo do oriente para o ocidente um enorme vale. Naquele dia, toda a terra de Israel será fortemente sacudida, sobrevindo total destruição para todos os exércitos inimigos; Haverá, contudo, salvação para todos aqueles que, com arrependimento, refugiarem-se sob as asas do Eterno, lançando para longe de si os instrumentos de violência. Toda a humanidade testemunhará, com espanto, as cenas de livramento dos filhos de Israel. Naquele dia, muitos povos e poderosas nações se posicionarão ao lado de Yahwéh dos Exércitos; Multidões se aproximarão dos judeus da diáspora, dizendo: Nós iremos convosco, porque sabemos que o Eterno está do vosso lado.

O Yom Kipur que seguirá ao livramento, será um dia de purificação das impurezas de todos aqueles que aceitarem a salvação; Naquele dia acabará a cegueira dos filhos de Jacó, e olharão para Aquele a quem traspassaram, e chorarão amargamente por ele como se chora por um filho unigênito. (Zacarias 12,13).

Na festa de Sukot (colheitas) será derramado o Espírito de Elohim sobre toda a carne; E há de ser que, todo aquele que invocar o nome de Yahwéh, será salvo, recebendo uma pérola do vaso (Joel 3). No decorrer dos dias de Sukot, chuvas de bênçãos cairão sobre o imenso vale, fazendo surgir à vista de todos os povos, em toda a Terra Santa, um paraíso repleto de alegria e paz.

Naquele dia os eleitos de Elohim compreenderão as palavras do Livro:

"Ouvi-me, vós, que estais à procura da justiça, vós que buscais a Yahwéh. Olhai para a rocha da qual fostes cavados, para a caverna da qual fostes tirados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que vos deu a luz. Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei. Yahwéh consolou a Sião, consolou todas as suas ruínas; ele transformará o seu deserto em um Éden e as suas estepes em um jardim. Nela encontrarão gozo e alegria, cânticos de ações de graças e som de música"(Isaías 51:1-3).

Naquele dia os remidos olharão para o humilde beduíno que libertou da caverna o vaso de Abraão, e cantarão com alegria: "Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas e anuncia a salvação, do que diz a Sião: O teu Elohim reina! Porque Yahwéh consolou o seu povo, ele redimiu Jerusalém. Yahwéh descobriu o seu braço santo aos olhos de todas as nações, e todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Elohim" (Isaías 52:7-10).

Durante seis anos, toda a humanidade, iluminada pela maior revelação do amor e da justiça de Yahwéh, terá oportunidade de romper com o império do pecado, unindo-se aos filhos de Israel em sua marcha de purificação e restauração do reino da luz..

Então acontecerá que, todos os sobreviventes das nações que marcharam contra Jerusalém, subirão, ano após ano, para prostrar-se diante do rei Yahwéh dos Exércitos, e para celebrar a festa de Sukot. E acontecerá que aquele das famílias da Terra que não subir e não vier, haverá contra ele a praga com que Yahwéh ferirá as nações que não subirem para celebrar a festa de Sukot (Zacarias 14: 16-18).

Naqueles anos de oportunidade, soará por todas as partes do mundo o último convite de

misericórdia, num apelo para que todos os pecadores se arrependam e se unam numa eterna aliança com Yahwéh, dizendo:

"Assim diz Yahwéh: Observai o direito e praticai a justiça, porque a minha salvação está prestes a chegar e a minha justiça, a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que assim procede, o filho do homem que nisto se firma, que guarda o sábado e não o profana e que guarda sua mão de praticar o mal. Não diga o estrangeiro que se entregou a Yahwéh: - Naturalmente Yahwéh vai excluir-me do seu povo, nem diga o eunuco: -Não há dúvida, eu não passo de uma árvore seca". Pois assim diz Yahwéh aos eunucos que guardam os meus sábados e optam por aquilo que é a minha vontade, permanecendo fiéis à minha aliança: Hei de dar-lhes, na minha casa e dentro dos meus muros, ummonumento e um nome mais precioso do que teriam com filhos e filhas; hei de dar-lhes um eternonome, que não será extirpado. E, quanto aos estrangeiros que se entregarem a Yahwéh para servi-lo,

sim, para amar o nome de Yahwéh e tornarem-se servos seus, a saber, todos os que se abstêm de profanar o sábado e que se mantêm fiéis à minha aliança, trá-los-ei ao meu santo monte e os cobrirei de alegria na minha casa de oração. Os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão bem aceitos no meu altar. Com efeito, a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos" (Isaías 56: 1 -7).

Nos seis anos de oportunidade, Samael, o grande enganador, num gesto de desespero, empregará todos os recursos possíveis para impedir a realização de Yahwéh através de Seu povo. Em oposição à santificação do sábado que é o sinal da aliança entre Yahwéh e seus escolhidos, numerosas religiões, aliadas a governantes ímpios, imporá outro dia para o culto, não podendo comprar nem vender todos aqueles que mantiverem-se fiéis à aliança de Yahwéh (Ver Ezequiel 20:20;Apocalípse 13).Naqueles anos de provas, os eleitos de Elohim sobreviverão mediante o cuidado dos anjos, que os conduzirá para distante das populosas cidades que serão castigadas pelas sete últimas pragas que cairão sobre os impenitentes ao fim dos seis anos( Apocalipse 15).

Durante os seis anos da colheita final, o Messias edificará uma Nova e Eterna Jerusalém, adornandoa

com os atos de justiça de Seus escolhidos. (Êxodo 25: 1 - 8) Isaías 60: 10 -22 ; Zacarias 6: 12 - 15;

Apocalipse 3:12) Essa Nova Jerusalém somente será revelada ao completar-se toda a justiça divina, ao fim do sétimo ano, período em que os eleitos de Elohim terão como desafio viver uma vida sem culpas, pois qualquer ato de rebeldia naquele tempo, ficaria sem expiação, significando eterna vergonha para o Criador.

Ao completarem-se os sete anos,o Messias aparecerá nas nuvens do céu, acompanhado por todas as hostes celestes; Ao tocar Sua trombeta naquele grande Rosh Hashanáh, os fiéis falecidos, ressuscitarão revestidos de glória; os vivos vitoriosos, serão transformados num abrir e fechar de olhos , recebendo corpos perfeitos; Juntos, todos os remidos serão arrebatados para a Nova Jerusalém, numa viagem inesquecível que começará no primeiro dia da festa de Sukot; Depois de sete dias de feliz ascensão, chegarão à Cidade Santa para comemorarem, diante do trono, o oitavo dia da festa. Como que a sonhar, os resgatados do Senhor entrarão na Cidade Santa, encontrando ao seu norte, o jardim do Éden, no meio do qual eleva-se o monte Sião, o lugar do trono de Yahwéh. Coroados pelo Messias, os remidos entoarão o cântico da vitória, fazendo vibrar por todo o espaço os acordes de suas harpas, alaúdes e flautas.

“Essas palavras fora escritas pelo nosso Pai Avraham, encontrado nos rolos do mar morto em Kuram”

Agora entedemos o livro de Ieshaiahu que diz:

Yiesha’eyáhu 11

1 Porque brotará um rebento do tronco de Yischay, e das suas raízes um renovo[We’nétser] frutificará.

2 E repousará sobre ele o Ruarh do יהוהYERRUA  , o ruarh de sabedoria e de entendimento, o ruarh de conselho e de fortaleza, o ruarh de conhecimento e de temor do יהוהYERRUA  .

3 E deleitar-se-á no temor do יהוהYERRUA  ; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.

4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá toda terra[Érets;planeta] com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,

5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.

(Esses acontecimentos se processará durante o periodo dos seis anos que restará)

9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do יהוהYERRUA  , como as águas cobrem o mar.

10 E acontecerá naquele dia que a raiz de Yischay, a qual estará posta por estandarte[Lenés] dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.

11 E há de ser que naquele dia o יהוהYERRUA   tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.

12 E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Ysrael, e os dispersos de Ye(rr)hudá congregará desde os quatro confins da terra.

 

 

UM REINO DE PAZ

Após ser vendido por seus irmãos, feito vítimas das mãos de gentios, ser vendido como escravo, invejavam pelo os que o rodeavam, revelado o sonho de homens e desvendado seus destinos, era hora de Yossef tomar o seu lugar.

Todo aquele processo não passava de um aperfeiçoamento de sua condição até que estivessem pronto a revelar-se totalmente em sua essência. Agora, como um novo nome: Tzafenat Paneah (Salvador de Toda a Terra), promoveu mantimento aos povos, e trouxe as nações para junto de si. Todas vinha a eles buscar o que precisavam: Rambam também escreve: ‘’Este rei [Mashiach] será grande, ele vai reinar em Sion, seu nome erá grande, e sua lembrança vai ser guardada pelas nações mais do que a de Shlomó HaMelech. Todas as nações farão a paz com ele, e todos os países vão servi-lo... e qualquer um que se levante contra ele, Elohim vai destruí-lo... e entregá-lo... em suas mãos.’’ (Perek Chelek) Kolel.

 

Questionário

1. A que será comparado o Reino de Mashiach?

Em sua próxima vinda o Mashiach virá pra governar toda Terra após os mil anos de descanso da terra, mas foi necessário que primeiro viesse preparar nosso povo para redenção final. Durante este período o Mashiach passou por uma metamorfose.

Seu martírio e morte representou sua fase de crisálida e seu ressurgimento, o desabrochar da borboleta. Mas antes de seu primeiro vôo inaugural, sob sua nova condição, Mashiach manifestará toda a sua beleza, e no alto se mostrará a todo olho vivente.

Num antigo comentário rabínico encontramos: ‘’ Quando o rei Mashiach chegar ele vai subir no telhado do Templo e anunciar a Israel o seguinte, ‘À hora da sua redenção chegou! E se vocês não acreditam, olhem minha luz que brilha sobre vocês. ’

Nesse momento o Santo, Bendito seja Ele, vai fazer resplandecer a luz do reino Mashiach e de Israel, e todos irão em direção a [esta] luz... E virão lamber o pó sobre [seus] pés..., e todos virão e cairão sobre suas faces diante de Mashiach e diante de Israel e dirão, ‘’Nós seremos escravos para voc~e e para Israel.’’ (Yalkut Shimoni, Ieshaiáhu 49:9). Fl 2:7-11.

O reino de Mashiach será comparado com o de Davi, pois:

a)E esmagará a cabeça de seus inimigos (Nm 24:17-18; Ob 1:21; 2 Sm 8:2)

b) Reunirá as tribos de Israel, (2 Sm 5:1-5)

c) Restaurará a adoração de Elohim na terra (1 Cr 28:6).

 

O reinado Messiânico será também comparado ao reino de Shlomo porque:

d) Será um Reino de Paz, (1 Rs 4:24-25; 1 Cr 22:9)

e) Os povos virão a Ele buscar sua sabedoria (1 Rs 4:29-32; 10:24)

f) Será um reino rico e próspero, como nunca houve (1 Rs 3:11-14; 10:23,24),

g) Ele construirá uma morada para Elohim na terra (1 Cr 28:6).

 

O reino de Mashiach será ainda comparado ao governo de Yossef porque:

h) Todos os povos se prostrarão diante dele (Gn 41:43-45)

i) Seu nome estará sobre todo o nome debaixo do céu (Gn 41:41)

j) Só Elohim será maior que ele, neste governo (Gn 41:40)

k) Os povos virão a ele ou terão fome (Gn 41:56-57)

l) Fará as pazes com seu povo e os levará ao arrependimento (Gn 45:1-5)

m) Ele dará a terra aos judeus e ele habitarão em segurança (Gn 45:10-11)

n) Ele conquistará toda a terra para Elohim e reinará em nome de Elohim (Gn 47:20)

 

Todas estas comparações se contemplam na pessoa e na missão que observamos cumprida ou por cumprir em Yeshua:

a) Esmagará a cabeça de seus inimigos (Sl 110, 1 Co 15;25)

b) Reunirá as tribos de Israel (Mt 19:28; Lc 22:30; Ap 7:4; 14:1-5)

c) Restaurará a adoração de Elohim na Terra (Is 16;5, ‘’reino’’ At 15:16 ‘’voltarei’’)

d) Seu reino será de paz (Is 2:4; Mq 4:3; Sl 37:11; Ap 22:5)

e) Os povos virão a ele aprender de sua sabedoria (Is 2:3; Mq 4:2; Zc 8:20-23; Ap 21-24)

f) Será um reino de Riqueza (Is 64:4; Zc 14:14; 1 Co 2:9)

g) Constituirá uma habitação de Elohim na terra (Jo 2:19-21; At 17:24; 1 Co 3:17; Ap 21:1-3)

h) Todos confessarão o seu poder (Is 45:23; Rm. 14:11; Fl. 2:11)

i) Um nome sobre todo nome (At 4:12; Fl.2:9)

j) Só Elohim estará acima dele (1 Co 15:27,28)

k) Os povos virão a ele por causa da fome (Zc 14:16; Ap 21:24)

l) Fará pazes com povo (Sl 110:3; Zc 12:9-10; Ap 21:4)

m) Israel habitando seguro (Jr 23:5-8; Zc 8:4-5; 14:11)

n) A terra pertencerá ao Eterno e a seu Ungido (Ap 11:15)

Uma visão de 360 graus do reino do Mashiach foi mostrado recentemente no livro de Kuram encontrado por um Beduíno da tribo de Tamireh, la retrata claramente o reino de Masahich com uma clareza magnifica. Peço aos leitores que leiam o livro de Melquisedeque para maior compreensão de reino.

 

2. O que falta para a Revelação do Mashiach Ben Davi?

Na canção que sempre entoamos, no fim do Shabat e em nossas cerimônias de Pessach dizemos. Anuncie-nos o Mashiach, filho de Davi. Nós, que cremos representar aqueles que possuem o espírito de anunciação que estava em Eliahu HaNavi, devemos fazer o papel de anunciar a chegada desse Reino.

Ainda que Yossef governasse o Egito, era uma força que operava de acordo com as regras do mundo e do axílio. Afinal de contas Faraó lhe era superior.

Hoje vivemos épocas favoráveis a essa preparação para a vinda do Mashiach onde somos ajudados pelos meios de comunicações a levar a nossa mensagem a todo lugar para prepararmos o caminho de sua vinda.

Desta vez acima das maneiras naturais do mundo Ele, Mashiach virá e continuaremos uma nova fase que agora será de preparar a Terra para a descida da Nova Jerusalém e a habitação para Elohim.

O ‘’Zohar’’ diz: ‘’Este é o pastor fiél; de ti é dito ‘beija o Filho’ ; tu és o Príncipe dos Israelitas, O senhor da terra... o Fiho do Altíssimo, o filho do Elohim Santo...e gracioso Shekinah. Ou seja, O Mashiach representará a própria presença de Elohim entre nós. ‘’E como conclusão, lemos:

‘’ Ao vencedor, que guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com centro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro’’ Ap 2:26-27.

 

A Pessoa do Mashiach

Introdução

O povo de Israel nunca buscou um messias que fizesse sinais e maravilhas e sim um que expressasse em seu caráter e personalidade e modelo de um verdadeiro rei e mestre judeu, segundo o coração do Eterno. Os sinais, para um profeta servem apenas para atrair a atenção de seus seguidores, mas o que determina realmente a sua qualificação é seu caráter e seu ensinamento. Nesta lição analisaremos juntos os pontos principais da personalidade do Mashiach prometido e tentaremos explorar a opinião dos sábios judeus e na literatura oficial. Analisaremos ainda, quais destas qualidade podemos encontrar nos relatos sobre Yeshua e seu comportamento. Será que os ensinamentos do Mestre Yeshua se enquandram an esperança messiânica judaica?

Será que ele estava apto a representar a esperança de redenção judaica?

 

UM PROFETA SEMELHANTE A MIM

Mosheh Rabenu nos prometeu que Elohim enviar-nos-ia um profeta semelhante a ele.

Isto significa em primeira instância, que ele seria judeu, segundo, sua personalidade seria compatível com a personalidade de Mosheh.

Mosheh era manso (Nm 12:3; Mt 11:29).

Um líder com capacidade de governar e disposto a dar sua vida pelo povo (Êx 32:32; Jo 10:15).

Coragem para falar diante de reis (Êx 10:28-29; Jo19:10-11_ e muitas outras coisas, mas sobretudo ele deveria ensinar a Torah, e nunca, em momento algum, contradizê-la. (Dt 13:1-5; 18:15-19; Mt 5:17-20).

Foi o próprio povo que pediu um profeta que lhes falasse em nome Elohim. ‘’O SENHOR, teu Elohim, te suscitará um profeta do meio de ti , de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás, segundo tudo o que pediste ao SENHOR, teu Elohim, em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do SENHOR, meu Elohim, nem mais verei este grande fogo, para que não morra’’ Dt 18:15-16. Ler também: Êx 20:19.

Questionário

1. Que outras característica o Mashiach teria em relação a Mosheh?

Em seu comentário o Rabi mosheh Hadershan (Bereshit Rabá) nos diz:

‘’Rambam afirma que Mashiach será mais espiritual que qualquer outro profeta, com exceção de Moshé. Entretanto, de acordo com o Midrash Tanchumá, Mashiach vai ultrapassar inclusive Moshé. Outros adotam uma posição transigente: argumentam que Mashiach vai exceder Moshé em liderança – porque o redentor vai ocupar o trono de Elohim – mas não em profecia. Por outro lado, o Zohar declara que Moshé é Mashiach. Todos concordam que Mashiach será mais sábio que Shlomó. Além do mais, Mashiach vai ter a capacidade de matar só com a palavra. Como observa Rambam em ‘’Igueret Teiman’’, ‘‘... Com o alento dos seus lábios ele vai matar os maus’’ (Ieshaiáhu 11:4). Rambam também escreve: Este rei [Mashiach] será grande, ele vai reinar em Sion, seu nome será grande e sua lembrança vai ser guardada pelas nações mais do que a de Shlomó HaMelech. Todas as nações farão a paz com ele, e todos os países vão servi-lo... e qualquer um que se levante contra ele, Elohim vai destruí-lo... e entregá-lo nas suas mãos. ‘’ (Perek Chelek) Kolel. Portanto, não há nada de estranho, à luz dos textos rabínicos, achar que Mashiach pudesse ser superior ao próprio Mosheh. Há quem diga inclusive, de forma alegórica, é claro, que o próprio Mosheh tinha sido ‘’um Mashiach’’, uma vez que a palavra Mashiach,, num sentido geral pode ser atribuído a qualquer ungido de Elohim. Contudo o que nos serve de mais importante é que Mashiachteria de ter uma série de qualificativos que o comparassem com Mosheh Rabenu. ‘’O Santo deu ao Messias deu a oportunidade de salvar almas, mas para ser severamente castigado: e imediatamente o Messias aceitou os castigos do amor, como esta escrito, Ele foi oprimido e aflito. E quando Israel esta em pecado, o Messias pede misericórdia por eles, como esta escrito, por suas pisaduras fomos sarados... e Ele carregou os pecados de muitos e fez intercessão pelos transgressores. ‘’ (Is 53:5,12). Outra importante comparação entre Mashiach e Mosheh é que ambos representavam o próprio Elohim entre o povo. (Êx 4:15-16; Mt 10:40; Mc 9:37)

 

 

2. Que outras características o Mashiach deveria apresentar?

Segundo o texto de Isaías 11:1-5, encontramos: ‘’Do troco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo, Repousará sobre ele o espírito do SENHOR, o Espírito se sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento de temor do SENHOR. Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir de seus ouvidos, mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, o cinto dos seus rins’’.

Este texto cita o Mashiach como ‘’renovo’’ – Zemah, em hebraico, vocábulo que aparece também em outras passagens (Is 4:2; 14:19; 53:2; Jr 23:5; 33:15; Ez 17:22; Zc 3:8;6:12).

Para Rav Nachman, citando no Midrash Tanhumah, lemos: ‘’a palavra homem (Isaías 53:3) nas passagens refere-se ao Messias, o filho de Davi, como esta escrito: Eis o homem cujo nome é Zemah; onde Yonatan interpreta: Eis o homem Messias; como é dito um homem de dores e enfermo’’. Portanto, em todas estas passagens onde a palavra renovo aparece devemos interpretá-las como referindo-se ao Mashiach. Sobre o texto de Isaías  11, Arieh Kaplan nos disse: ‘’O profeta Isaías descreveu seis qualidade com as quais o Messias será santificado: ‘’o espírito do Elohim descansará nele (Lc. 4:18-19), (1) o espírito de sabedoria e (Jo. 7:15) (2) compreensão, (3) o espírito do aconselhamento e (4) grandeza, (5) o espírito do conhecimento e o temor a Elohim (Isaías 11:2). Em todas as qualidade, o Messias superará qualquer outro ser  humano. O Messias não se deixará iludir pela falsidade e hipocrisia deste mundo  (Jo. 17:14). Terá o poder para entender o espírito da pessoa (Lc. 6:8, Jo. 2:24), conhecendo assim, seu registro espiritual  completo podendo então julgar se é culpado ou não (Mt. 9:6, Mc. 2:5-10). Com relação a este poder, esta escrito, ‘’Deleitará-se pelo temor a Elohim; não julgará pelo que seus olhos vêem, ou repreenderá pelo que seus ouvidos ouvem ‘’ (Isaías 11:3). No livro ‘’Meus irmãos famosos’’ citando Yeshua, o autor Hugo Schlesinger declara a respeito do Mestre: ‘’Todo o sistema ético de Yeshua, e por vezes as suas próprias expressões que ele usava, foram retiradas dos ensinamentos sarisaicos dos judeus. (...) A pessoas genuinamente arrependida e considerada no Talmude, como tendo atingido o pináculo da perfeição espiritual. O amor pelo seu semelhante, estava em harmonia com a ética rabíca, e quando às pregações de paz, o amor, justiça e a fraternidade – ele certamente deve ter sido muito versado na exaltada declaração poética do profeta Isaias sobre esses temas, e bastante familiarizado com um dos mais celebres ensinamentos rabínicos do escriba fariseu Hilel, o qual aparece no Pirkê Avot 1:12 da Mishná. A essência da Oração ao Eterno foi extraída de obras religiosas judaicas, Pirkê Avot 5:23... fazer a vontade de teu Pai que esta no céu.’’

A Missão do Mashiach

Introdução

 

Além de características pessoais e uma personalidade compatível, o Mashiach deveria apresentar uma série de realizações. Ele deveria levar os judeus a uma compreensão mais profunda da Torah e posteriormente seu ensinamento cativaria as pessoas e outros povos fora de Israel Por fim, deveria apresentar sinais e maravilhas, testificando que Ruach HaKodesh estaria nele. Emboras os sinais não fossem prova suficiente de sua messianidade, estes lhe trariam a credibilidade necessária como profeta e Mashiach em seu tempo. Entre suas realizações estariam ainda, no futuro, nos ‘’dias do Mashiach’’, a introdução da paz na terra, a reconstrução do Beit HaMikdash e a unificação e traslado dos judeus para Eretz Israel. Analisemos juntos, nas palavras de nossos sábios e nas Escrituras que Itens compõe a missão messiânica e quais deles encontramos realizadas e por realizar-se em Yeshua.

O universo, criado por Elohim para sua kevod, é animado por um movimento interior que se move para o Criador ‘’Santo, bendito seja Ele’’, ou seja, o propósito da criação esta situado no advento do Mashiach onde ocorrerá gradativamente o reinado absoluto de Elohim e o verdadeiro resultado de sua crianção.. Assim então haverá novo céu e nova terra como nos relatos dos profetas, e num estágio final para o complemento daquilo que nos foi revelado, descerá o Mishkan (Lugar da manifestação da Kevod) de Elohim para a Sua habitação com os homens. E aqueles que alcançarem o Olam HaBah voltarão a ter o mesmo relacionamento de nosso antepassado Adam, onde não havia limite para o conhecimento do Divino e não existiam segredos entre Elohim e o homem.

 

Questionário

1. Porque o Mashiach deveria fazer milagres?

Rambam escreve: ‘’...um homem vai surgir que será desconhecido antes de revelar-se, e os sinais e maravilhas que vão aparecer pela sua mão são a prova da sua verdadeira genealogia’’ (Igueret Teiman). Os sinais teriam como objetivo atrair a atenção das pessoas e dar credibilidade ao Mashiach. A manifestação de sinais, sempre foi uma maneira encontrada por HaShem para atestar seus enviados.

‘’Disse Moisés a Elohim: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes dizer: O Elohim de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Elohim a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros (...) Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão a minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu (...) Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão); para que creiam que ele te apareceu o SENHOR, Elohim de seus pais, o Elohim de Abraão, o Elohim de Isaque e o Elohim de Jacá’’ Êx 3:13;4:5. Casos semelhantes aconteceram com os profetas Eliahu e Elisha, para que o povo judeu de sua época cresse em sua pregação.

2. Quais foram as profecias cumpridas por Yeshua como Mashiach?

Na primeira fase de redenção messiânica, o papel do Ungido seria anunciar os desígnios de Elohim àquela geração e divulgar a iminência do juízo divino, assim como todos os profetas, que anunciaram coisas de haviam de ocorrer, caso não se arrependessem e mudassem seu coração. Em Ml 3:1-4 encontramos o seguinte: ‘’Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu tempo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavadeiros. Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao SENHIOR justas ofertas. Então, a oferta de Judá e de Jerusalém  será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos e como nos primeiros anos’’. Quando a escritura fala em ‘’Meu mensageiro’’ refere-se a um profeta antecessor de Mashiach, sobre quem estaria o espírito de Eliahu HaNavi, como esta escrito: ‘’Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que vanha o grande e terrível Dia do SENHOR’’ Ml 4:5. Cremos que no tempo de Yeshua, Yohanan HaMatvil, representou esta figura. E quando o texto fala de ‘’O Senhor que vós buscais fala de Mashiach como esta escrito: Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti,em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas’’ Dt 18:18-19. Yeshua, em seu tempo de peregrinação entre nós, cumpriu em si mesmo tais palavras, revelando a vontade divina para os homens de sua geração, levando-os a uma compreensão mais profunda da Torah, formando uma geração de justos que seriam  seus shalichim e divulgariam sua mensagem a todos o povo de Israel  e em seguida a todos os homens da terra, que preparariam o caminho para Seu retorno. Esta nova geração de emissários, teria agora sobre si o espírito de Eliahu HaNavi e abriria o caminho, divulgando aos homens o Reino de Elohim. Por meio deste Espírito, o Ruach HaKodesh levariam os homens ao discernimento da verdade, da justiça e do juízo, como esta escrito: ‘’Então, Yeshua respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas (A nova geração de justos, pelo Mashiach formada). Eu porém vos declaro que Elias já vaio (Yohanan HaMatvil em seu tempo), e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles’’ Mt 17:11-12. Ler também Mt 11:14.

 

3. Sua morte era parte de sua missão?

O Talmud (Yomá 5 a) afirma: ‘’Sem sangue, não há Yom Kipur’’. Ler: Hb. 9:22. Ainda no Talmud, no próprio tratado Yomá 39 a,b, esta descrito: ‘’40 anos antes da destruição do Templo, ou seja, 30 E.C., a época do ministério e morte de Yeshua, como asham, segundo Isaías 53:10-11: a lâmpada ocidental da menorá no Templo não mantinha mais sua luz; as portas do Templo abriam-se sozinhas; a sorte ‘’Lashem’’ (‘’Para o Senhor’’) não vinha mais na mão direita do Sumo Sacerdote; a fita escarlate, presa á entrada do Templo, que sempre ficava branca sobrenaturalmente, quando Elohim perdoava os pecados de Israel, em Yom Kipur, não mais embranqueceu-se’’. Pouco tempo depois o próprio Elohim permitiria a destruição do Beit HaMikdash que nunca mais foi reerguido, evento esse prevido por Yeshua (Mt 24:1-2).

4. O que dizem nossos sábios sobre a morte e ressurreição de Mashiach?

Como vimos na lição 2, era necessário que Mashiach se ocultasse para desta forma servir como este, e continuarmos estudando, nos preparando e acreditando em seu retorno. No verso 53:12 o Targum de Jerusalém diz: ‘’Ele, Messias, intercederá pelo pecados do homem e por amor a ele serão perdoados as revoltas’’ Midrash B’reshith Rabbah: ‘’E quando Israel peca, o Messias busca misericórdia para eles, como esta escrito: ‘Pelas suas feridas’ fomos curados, e Ele levou os pecados de muitos, e fez intercessão pelos transgressores ‘’. O rabino Yoden, em nome de rabino Kama, disse que, ‘’no futuro, nos dias do Messias, o Santíssimo, bentido será Ele, fará o Messias assentar-se ‘a sua mão direita, como é dito: ‘Disse o Adonay ao meu Afon: Assenta-se a minha mão direita’ Sl. 110 ‘’.

O Mashiach como filho de Elohim

Introdução

Na profecia Natan HaVani, HaShem promete a Davi um descendente que se assentaria sobre seu trono e o Eterno o tomaria por Seu próprio filho (2 Sm 7:13-14; 1 Cr 22:10). Ainda nos Salmos encontramos: ‘’ A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o seu poder. Porei sua mão sobre o mar e a sua direita, sobre os rios. Eleme invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Elohim e a rocha da minha salvação. Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra. Conservar-lhe-ei para sempre a minha ressed e, firme com ele, a minha aliança. Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos desprezarem a minha lei e não andarem nos meus juízos, se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniqüidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade. Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que meus lábios proferiram. Uma vez jurei por minha santidade (e serrei eu falso a Davi?) ‘’ Salmo 89:24-35. Ler ainda: Sl 2:6-9.

 

FILHO DE ELOHIM, NÃO UM ELOHIM-HOMEM

 

As próprias escrituras testemunham a respeito do Mashiach o designando como filho de Elohim. Contudo sua filiação divina em nada pode ser confundida com as divindades pagãs como Hércules, filho de Zeus com uma mulher humana, com o bezerro de outro egípcio cujo nome apis veio de Zef’s ou Isus, filho de uma vaca deificada com o grande deus sol (Rá) e que os Israelitas adoraram no deserto, ou mesmo Samíramis, uma deusa pagã da antiguidade, cuja tradição e associada ao 25 de dezembro e que teve um filho com o mortal Ninrode, que gerou a Tamuz ou atualmente Jesus, deificado posteriormente.

Tamuz também é chamado de Baal, esposo em hebraico, e sua mãe a prefiguração de diversas divindades posteriores, como a Virgem Maria santíssima, do Catolicismo, Janaína ou Yemanjá, do candomblé, entre outras divindades femininas nas mais diferentes religiões. Ele é o filho de Elohim, mas não um semi-deus ou algo parecido. Jesus e Deus é a maior abominação criada por Roma.

(http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/049336.html)

 

Questionário

1. O que dizem os sábios sobre o Mashiach ser chamado filho de Elohim?

Do Zohar, Shemot 8b, como explicou Zohar de Harakia, um livro sobre misticismo judaico esta claro: ‘’ o Mashiach teria estas qualidades: El levará uma vida normal no mundo: o espírito do Mashiach no Gan Éden (Jardim do Éden) celestial será concedida a ele, ele será escondido ascendendo aos céus e só então será revelado e recebido por Israel.’’

O Zohar diz: ‘’Este é o pastor fiél; de ti é dito ‘beija o Filho’; tu és o Príncipe dos Israelitas, O Senhor da terra... o Filho do Altíssimo, o Filho do Elohim Santo...e gracioso Shekinah.’’

Filho de Elohim e um termo amplamente utilizado pelos sábios do Talmud para designar o Mashiach. Para a literatura judaica o termo ‘’Filho de Elohim’’ esta ligado a promessa feita a Davi, que seu descendente seria adotado por Elohim como seu prórpio filho prometendo-lhe a herança do mundo. O Talmud ainda vai dizer que o Mundo foi criado para o Mashiach.

No livro dos salmos, encontramos: ‘’ proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por sua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudente; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos em que nele se refugiam. ‘’ (Sl 2:7-12).

Este texto e citado pelo autor da carta aos hebreus: ‘’...neste últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o esplendor da Kevod e a expressão exata do Ser, sustentado todas as coisas pela palavra do seu poder , depois ter feito a purificação dos pecados assentou-se á direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?’’ Hb. 1:2-5.

Vemos claramente nesses textos que as palavras do sábios esta em pleno acordo com as Escrituras e com a Brit Chadashah.

 

2. Que nos diz a Brit Chadashah sobre o Filho de Elohim?

Sabemos que, infelizmente, os escritos da Brit Chadashah  passaram longo tempo de sua história nas mãos do catolicismo, sofrendo todo tipo de influência. Contudo, acreditamos que Elohim não permitiria que seus justos ficassem sem condições de ver a verdade e nem deixá-los-ia á deriva de falsa doutrina.

Vejamos esse texto, por exemplo: ‘’Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas: porque achaste Hessed diante diante de Elohim. Eis que conceberás e darás a luz a um filho, a quem chamarás de Yeshua. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Elohim, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim’’ Lc 1:30-35. Sim, como a promessa de Elohim a Davi, aqui mostra claramente que Yeshua, embora filho natural de Davi, ele (o Mashiach) seria chamado Filho do Altíssimo, título autorgado a Ele por seu merecimento, como encontramos nas palavras de Shaul HaShaliach: ‘’com respeito a seu filho, o qual, segundo a carne veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Elohim com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos,a saber, Yeshua Ha’Mashiach, nosso Senhor’’ Rm 1:3,4.

Já nesse texto vemos claramente qual é a condição de filho de Elohim que o Mashiach tem para Shaul HaShaliach, bem distante do ser divinizado pregado pelo cristianismo atual, cujo nome é Jesus, este ser veio verdadeiramente do paganismo clássico. Foi empurrado pelos Padres, druidas do antigo império romano, e mais tarde colocado na bíblia no concilio de Niceia ano 325 D.E.C Constituindo assim uma abominação  detestável diante do Eterno. Esta ação promovida pelo clerou foi um dos maiores motivos pelo qual o Judaismo ortodoxo se confunde que a figura sincrética imposto por Roma, pois eles ficam confusos entre Jesus e Yeshua, achando que é a mesma pessoa, não conseguem entender que Jesus era um deus babilônico que veio do Egito e introduzido na idade média pelo clero no mundo moderno.

Para o apóstolo, Yeshua era o filho de Elohim, mas filho natural de Davi. Quando Yeshua foi batizado por Yohanan uma voz do Céu, afirma o texto, lhe falou: ‘’Batizado Yeshua, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Elohim descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz do céu, que dizia: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo ‘’ Mt 3:16-17

Este texto é, ainda, citado por Keifah HaShaliach: ‘’pois ele recebeu, da parte de Elohim Pai; honra e ressed, quando pela ressed excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo’’ (2 Pe 1:17).

Podemos perceber que para Keifah HaShaliach o título de filho foioutorgado e Yeshua. Ler ainda o que diz Mt 17:2-5.

 

Mashiach como Filho do Homem

Introdução

Para os sábios judeus e para as escrituras, vemos que o Messias precisaria, necessariamente, descender de Davi, o que implica em uma descendência paterna para fins de dinastia. Contudo, para muitos, sua condição de Filho de Elohim confronta com a ideia de uma descendência carnal  davídica. Apesar disso, encontramos Shaul HaShaliach nos dizendo em uma carta aos chaverim da kehilah de Roma: ‘’com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência  de Davi e foi designado filho de Elohim com pode; segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Yeshua HaMashiach, nosso Senhor’’ (Rm 1:3-4). Portanto, nosso propósito nessa lição será provar que a genealogia carnal de Yeshua, de nenhum modo compromete sua condição de Filho de Elohim e muito menos sua messianidade. Pelo contrário, sendo Ele filho de Davi, é judaicamente ainda mais digno do título de Mashiach de Israel.

 

UMA PROMESSA

Sabemos que a esperança messiânica passa, necessariamente, pela promessa de Elohim a Davi ‘‘...para que o SENHOR confirme a palavra que falou de mim dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente , de todo o seu coração e de toda sua alma, nunca te faltará sucessor ao trono de Israel’’, (Rs 2:4). Nos escritos do Talmud encontramos o seguinte dito: ‘’O caráter de sua personalidade com certeza o eleva acima do grau comum, sem por isso dotá-lo de uma natureza diferente da nossa. ’’

Já falamos na lição anterior sobre a condição de sua filiação divina. Nesta falaremos sobre sua filiação humana. Muitos contestam essa sua condição e muitos ainda afirmam que sua descendência davídica pode ser contestada, em virtude da maldição sofrida por Jeconias, rei amaldiçoado por Elohim e citada como seu ancestral.  ‘’Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem esta privado dos seus filhos, e é homem que não prosperará nos seus dias; nem prosperará algum de sua geração, para se assentar no trono de Davi, e reinar mais em Judá. ‘’. Ler Jr. 22:24-30 vejamos o que poderíamos dizer em função disso.

 

Questionário

1. Qual foi o resultado da condição de Jeconias após ter sido amaldiçoado?

Segundo alguns autores sérios, em função de sua maldição, Jeconias, descendente de Davi pela linhagem de Salomão, morre sem deixar filho homem, ou seja, herdeiro ao trono. Sua filha, contudo, casa-se após a morte de seu pai, com um primo seu, da descendência também de Davi, mas da linhagem de Natan, o outro filho de Davi. A maldição, portanto, se cumpriu. Porém a promessa a Davi não foi anulada, a linhagem real daquele momento em diante deveria vir da linhagem de Natan e não mais de Salomão. Por isso vemos uma aparente discrepância entre a genealogia de Yeshua citada em Mateus: ‘’Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos, no tempo do auxílio da Babilônia. Depois do auxílio da Babilônia , Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel a Zorobabel’’ Mt 1:11,12 e a citada em Lucas: ‘’ Odá, filho de Joanã, Joanã, filho de Resa, Resa, filho de Zorobabel, este, de Salatiel, filho de Neri; Neri, filho de Melqui, Melqui, filho de Adi, Adi, filho de Cosã, este, de Elmadã, filho de Er’’ Lc 3:27-28 essa discrepância se resolve com o personagem ‘’Neri’’.

Neri erra o descendente de Natan com quem a filha de Jeconias se casou, deste modo, dando continuidade a dinastia Davídica, mas cumprindo a maldição dada por Elohim a Jeconias. Por isso encontramos diferença entre a ancestralidade de Yeshua em relação entre Salomão ou a Natan: ‘’Eliaquim, filho de Meleá, Meleá, filho de Mená, Mená, filho de Matatá, este, filho de Natã, filho de Davi; Davi, filho de Jessé, Jessé, filho de Obede, Obede, filho de Boaz, este, filho de Salá, filho de Naassom’’ Lc 3:31-32. ‘’Salmom gerou de Raabe a Boaz; este, de Rute, gerou a Obede; e Obede, a Jessé; Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a Salomão, da que fora mulher de Urias; Salomão gerou a Roboão; Roboão, a Abias; Abias, a Asa. ‘’ Mt 1:5-7.

Logo, podemos entender que a ascendência messiânica de Yeshua, seja por Salomão ou por Natan, neste ponto não pode ser contestada.

 

2. O que dizem os sábios em relação a este caso?

O Midrash Rabah nos diz: ‘’Ele então colocou Jeconias, o filho de Iehoiakim, no trono de seu pai, mas quando ele voltou a Babilônia, o seu povo o reprovou por seu ato de loucura em ter entregue o trono ao filho de um inimigo tão inveterado e que era um pecador notório. Nabucodonosor, então, retornou a Jerusalém e exigiu a entrega de Jeconias, exigência a que o povo obedeceu. Antes de ele ser entregue a Nabucodonosor, ele foi ao topo de sua casa, com as chaves do Templo e as atirou para baixo, dizendo que ele as entregava a Hash’m, que indicaria um homem mais digno para delas cuidar. Ele foi levado a Babilônia e, pela influência de Shealtiel e de Semíramis, a esposa de Naabucodonosor, ele foi tratado com menos rigor e lhe foram mesmo conferidos alguns previlégios. Seu filho Zerubavel  nasceu na Babilônia , e o reino foi restaurado a este bom homem. Jeconias morreu penitente e em paz com seu Criador’’.

No livro de Jeremias 24:1-7. Vemos um texto que, aparentemente, suspende a maldição posta sobre Jeconias.

O tratado Talmúdico de sanhedrin 37b e 38a, lemos: ‘’disse rabi Yochanan (João): o exílio expia todas as coisas, por que disse o escrito: ‘assim disse o eterno: escrevam o que sucederá a este homem [Jeconias] privado de descendência, homem a quem nada de prospero sucederá em todos os dias de sua vida; porque ninguém de sua descendência se sentará no trono de Davi, nem reinar sobre Judá (Jeremias 22:30) e depois do exílio [do rei] se diz: ‘e os filhos de Jeconias: Asir, Salatiel (...) Chamaram-no Salatiel porque Elhim pediu (Shaa-el) a suspensão do juramento’’ Não seria a primeira vez que Elohim suspenderia uma palavra sua, em função de sua misericórdia. Vejamos: ‘’Volta e dize a Ezequiel, príncipe do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Elohim de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás a Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo’’ 2 Rs 20:5-6. Ler 2Rs. 20:1-3.

Vemos, portanto, que também em sua ascendência humana, cujo dinastia davídica é incontestável, Yeshua continua tendo sua messianidade atestada, em detrimento de tudo que pessoas desinformadas tenham a dizer contra isso.

 

Pesquisado por Robespierre Cunha


Midrash Bamidbar

 

 

O livro de Bamidbar inicia com: "E Elohim falou com Moshê no deserto do Sinai, no Tabernáculo, no primeiro dia do segundo mês [Iyar], no segundo ano após terem saído da terra do Egito."

Elohim falou com Moshê centenas de vezes, e geralmente a Torá não especifica a data. Por quê, então, o faz aqui?

Sr. XY, famoso milionário, conhecido por possuir diversos arranha-céus, grandes parcelas de ações em firmas de grande porte, além de fazendas e ranchos, não conseguia encontrar satisfação em sua vida pessoal. Ele acabara de divorciar-se da segunda esposa, filha de um rico magnata do petróleo, que amargurara sua vida com incessantes reclamações. Divorciara-se da primeira esposa anos antes, pois ela lhe fora infiel. Raramente falava destes casamentos, e quando indagado por repórteres curiosos, recusava-se a divulgar detalhes. Guardava em segredo as datas de seu casamento e divórcio, e ao pedirem-lhe para mostrar os contratos de casamento, negava possuir tais documentos.

Anos depois, os amigos sugeriram-lhe um partido que, apesar de não usual para um homem em sua posição, sem sombra de dúvidas provaria ser bem sucedido. A moça em questão era pobre, mas de nobre estirpe e caráter refinado.

Após investigar e comprovar que tudo o que fora dito a respeito da jovem era verdade, exclamou: "Desta vez encontrei minha verdadeira esposa e alma gêmea! Anunciarei publicamente a data do casamento, e certamente lhe darei um contrato nupcial!"

Depois de criar a humanidade, Elohim, por assim dizer, desapontou-Se com uma geração após a outra. A geração do Dilúvio rebelou-se contra Ele, assim como a geração da Torre de Bavel. Por isso, a Torá atenua a ascensão e queda destas e de gerações que lhes sucederam, sem revelar as datas exatas de seu surgimento ou desaparecimento no decurso da história. Da mesma forma, a Torá não registra quando tiveram lugar as destruições da geração da Torre de Bavel ou de Sodoma, tampouco quando ocorreram as Dez Pragas e o afogamento dos egípcios.

Em relação aos judeus, contudo, Elohim exclamou: "São diferentes das gerações anteriores; são filhos de Avraham, Yitschac e Yaacov! Sei que serão fiéis a Mim!"

Portanto, disse a Moshê: "Registre na Torá o dia, mês, ano e localidade exatas de quando os elevei à grandeza."

A Torá (Bamidbar 1:1) especifica a data e locais precisos de quando Elohim dirigiu-se a Moshê, da mesma forma que esses detalhes estão registrados num contrato matrimonial.

Por que Elohim revelou a Torá no deserto

O livro de Bamidbar e por conseguinte esta parashá iniciam-se com as palavras: "Bemidbar Sinai - no deserto de Sinai". Isto vem nos indicar que Elohim escolheu propositadamente um deserto para outorgar-nos a Torá.

Há diversas razões pelas quais Elohim preferiu o deserto à terra habitada. Dentre essas:

• Se a Torá tivesse sido outorgada na Terra de Israel, seus habitantes teriam reivindicado uma relação especial com a Torá. Elohim falou num local onde todos podem Ter livre acesso. Isto nos ensina que cada um possui uma porção na Torá igual a de todos os seus semelhantes.

• Revelando a Torá no deserto, Elohim nos ensina que a fim de tornar-se grande no estudo da Torá, a pessoa deve fazer-se semelhante ao deserto - ou seja, sem dono ou proprietário.

Estas palavras implicam:

1. Como o deserto é de livre acesso e trânsito para todos, da mesma forma um judeu deve ser humilde.

Humildade é a percepção da pequenez da pessoa. É uma virtude necessária para obter sucesso no estudo da Torá, e para uma vida feliz neste mundo.

Vantagens da humildade em relação à Torá:

• Para progredir em Torá, deve-se procurar a companhia dos estudiosos, que são mais sábios, e aprender deles. Uma pessoa arrogante não aceita conselho e orientação de outros.

• Alguém que está convencido de sua própria superioridade não se empenhará em cumprir as mitsvot que não considera importantes, nem investir muitos esforços em preencher os detalhes requeridos por outras.

• Elohim gosta das pessoas humildes, pois constantemente revisam seus atos, a fim de corrigir seus erros. Uma pessoa arguta, no entanto, não é aberta à críticas, nem tem senso de autocrítica. Por isso, está longe de fazer teshuvá.

Benefícios gerais da humildade:

• Uma pessoa humilde aproveita a vida, a despeito das circunstâncias materiais; enquanto uma pessoa arrogante não está satisfeita com seu quinhão. O presunçoso está convencido de que Elohim e seus semelhantes lhe devem por seus talentos, contribuições ou méritos. Ele não é suficientemente recompensado com reconhecimento ou dinheiro; sofre de descontentamento e frustração.

• Se o infortúnio atinge uma pessoa arrogante, ela se ressente demais. Uma pessoa humilde, por outro lado, consegue superar os problemas, inconveniências e situações desagradáveis da vida.

• Uma pessoa humilde faz amigos; uma pessoa que se sente o centro do universo, não. Ela não pode perdoar aqueles que a insultam, ou não a tratam com deferência e como resultado, dificulta sua aproximação e relacionamento com outras.

2. "Parecendo-se com o deserto" também implica que um judeu deve estar pronto a sacrificar conforto material em prol da Torá. O conceito de "deserto" sugere o oposto à civilização, com seus luxos e confortos materiais. Um judeu pode esperar progredir no estudo da Torá e cumprimento das mitsvot somente se estiver preparado para fazer algum sacrifícios em assuntos terrenos.

Na maioria das vezes, é impossível atingir a perfeição em todas as áreas. Por exemplo, é difícil um homem ser tremendamente bem sucedido nos negócios, e, ao mesmo tempo, altamente criativo nos estudos diários da Torá; uma família pode se ver obrigada a escolher entre o tipo de férias que quer, ou uma cara educação em yeshivot para seus filhos, e assim por diante.

3. Outra característica do deserto é sua vastidão vazia. Da mesma forma, o intelecto do homem deve parecer como a imensidão vazia do deserto, livre de elementos estranhos, antes que os pensamentos da Torá possam lá deitar raízes.

Um rei conquistou um novo país e anexou-o a seu reino. Desejava que seus habitantes submetessem-se a seu código de leis, e por isso anunciou que visitaria uma das cidades, a fim de ser reconhecido como novo regente.

Contudo, quando a carruagem real chegou, não foi recebida pela tão esperada multidão. O rei viajou através de ruas totalmente desertas, onde não se via viva alma.

Esta cidade era habitada por prósperos mercadores. Alguns temiam que o novo legislador aumentasse os impostos, outros estavam envolvidos em negócios escusos e temiam que o rei acabasse com as fraudes, ou, pior, punisse-os. O rei percebeu que a população desta cidade não queria reconhecer sua autoridade. Assim sendo, proclamou que visitaria outra cidade no dia seguinte.

O bizarro espetáculo do primeiro dia repetiu-se, não havia ninguém à vista para saudá-lo.

O rei então notou que os prósperos cidadãos do recém-conquistado território não se submeteriam à sua autoridade de boa vontade. Ele deveria aliciar seguidores entre os menos afortunados. Percorreu então as cercanias de cidades que haviam sido devastadas, cujos habitantes perderam as posses e fortunas.

Quando os destituídos ouviram acerca da iminente chegada do rei, rejubilaram-se. Um regente significava esperança para o futuro. Investiria recursos para reconstruir seus lares e fazendas devastados; e os empregaria a seus serviços. Não tinham dinheiro que o rei pudesse confiscar, nem negócios que desaprovaria. Assim, no dia seguinte, uma multidão ruidosa saudou o rei.

Elohim considerou as montanhas como possível local para dar a Torá, mas estas "saltaram como cordeiros" (Tehilim 114:4). Fugiram, pois sabiam que não eram merecedoras de participar de tal Revelação, uma vez que estátuas de ídolos foram colocadas em seu topo.

Finalmente, a Shechiná aproximou-se do deserto, e este não se retirou. Poderia receber o Todo-Poderoso sem medo ou vergonha, pois estava totalmente desnudo, imaculado de qualquer mancha de idolatria.

Desta forma, Elohim escolheu o deserto para a outorga da Torá.

Assim também, a pessoa pode adquirir a sabedoria da Torá somente se preparar seu intelecto para recebê-la. Deve eliminar qualquer pensamentos, idéias ou desejos que são antítese da Torá; deve transformar sua mente em deserto. Então a Shechiná poderá entrar.

Elohim ordena a Moshê que faça a contagem do povo judeu

O Tabernáculo foi consagrado por oito dias. O última dia da consagração foi o primeiro dia de Nissan do ano 2449.

Exatamente um mês mais tarde, Elohim ordenou a Moshê: "Conte os homens dos filhos de Israel entre vinte e sessenta anos de idade e anote o total de cada tribo."

"Cada judeu que for contado deve provar a qual tribo pertence. Uma vez que a tarefa de registrar centenas de milhares de pessoas é gigantesca, seu irmão Aharon o ajudará."

Aharon não havia sido ordenado a participar do último censo, logo após o pecado do bezerro de ouro, para evitar que as pessoas comentassem: "Primeiro, ele faz um bezerro de ouro, e agora conta quantos sobreviveram à praga que se seguiu."

Elohim continuou: "Os líderes das tribos também ajudarão na contagem."

Como foi cumprida a ordem de Elohim

Moshê reuniu imediatamente os doze líderes das tribos. Disse a eles: "Elohim ordenou-lhes que me ajudassem na contagem do povo. Vamos convocar uma assembléia e comunicar a todos a ordem de Elohim!"

Todos os judeus se reuniram. Moshê lhes disse: "Todos os homens acima de vinte anos devem se perfilar em frente a mim, Aharon, e os líderes das tribos. Cada homem deverá trazer consigo uma moeda de meio-shekel e os documentos para provar a qual tribo seu pai pertence."

"A contagem começará com a tribo de Reuven."

Por que Moshê ordenou que cada judeu doasse uma moeda? É proibido contar diretamente pessoas; ao invés disso, contariam moedas, pois a bênção Divina não paira sobre algo que foi contado ou medido.

Naquele mesmo dia o censo começou.

Isto demonstra a grande ansiedade e felicidade com as quais os líderes cumprem uma mitsvá. Geralmente, quando um censo está para se realizar, os oficiais envolvidos encontram-se primeiro, para discutir e organizar a empreitada. Certamente seria justificável que levassem um bom tempo para planejar uma tarefa tão elaborada. Moshê, Aharon e os líderes, em seu zelo por obedecer a Elohim, dispensaram os preparativos e, com coordenada eficiência, começaram o censo naquele mesmo dia.

O primeiro a ser contado entregou sua moeda e disse, por exemplo: "Meu nome é Shemayá filho de Yoel."

"Prove que seu pai é da tribo Reuven," disseram-lhe. Shemayá mostrou-lhes uma cópia de sua árvore genealógica. Trouxe também duas testemunhas para provar que era filho de Yoel da tribo Reuven.

Todavia, levou vários dias para completar o censo de uma população tão numerosa.

O nome e ascendência de cada judeu com idade entre vinte e sessenta anos foram registradas. A população de cada Tribo foi computada, e o número total do povo determinado: 603.550 homens com idade entre vinte e sessenta anos.

A santidade da nação judaica

Quando Elohim deu a Torá ao povo judeu, as outras nações do mundo ficaram com inveja. "Por que eles merecem receber a Torá mais do que nós?" - reclamaram.

Elohim respondeu: "Os judeus têm um grande mérito. Suas mulheres desposam apenas homens judeus, mesmo durante o tempo em que viveram entre os egípcios. Cada marido judeu permanecia fiel à sua mulher, e cada mulher ao seu marido."

Para mostrar a todas as nações a grandeza do povo judeu, Elohim, em voz alta e ressonante, ordenou a Moshê: "Conte os judeus e estabeleça a tribo de cada um!" Todas as nações do mundo ouviram a ordem. Entenderam, então, a grandeza do povo judeu.

Os israelitas são contados pela quarta vez

Esta era a quarta vez que os judeus eram contados.

1. Inicialmente, a Torá registra que os membros da família de Yaacov que desceram ao Egito era de setenta.

2. A Torá declara que seiscentos mil homens deixaram o Egito.

Essas cifras indicam que o povo judeu multiplicou-se de maneira milagrosa no Egito. Devido à Providência Especial de Elohim, o pequeno clã de Yaacov, a despeito de planos inimigos para exterminá-lo, tornou-se miraculosamente uma nação que compreendia milhões de almas.

3. Após o pecado do bezerro de ouro, a onze de Tishrei de 2448, os israelitas foram contados pela terceira vez.

O censo foi tomado como um sinal do amor nutrido por Elohim e Sua preocupação com os judeus - mesmo após o pecado.

4. Agora, o primeiro de Iyar de 2449, quase sete meses após o último censo, o povo foi contado novamente.

Não houve mudanças desde a última contagem. Por que Elohim ordenou o censo?

Os objetivos desta contagem

Elohim ordenou este censo por diversas razões.

Eis aqui algumas:

1 - O objetivo principal desta contagem era apurar os ancestrais de cada indivíduo, determinando assim sua tribo. Mais adiante, nesta parashá, o povo judeu será ordenado a formar grupos (de acordo com suas tribos). Estes grupos acampariam e viajariam numa determinada ordem sob estandartes. Portanto, era necessário determinar a qual tribo cada judeu pertencia.

2 - O povo logo adentraria a Terra Santa. Elohim ordenou esta contagem para descobrir quantos homens serviriam no exército e poderiam ajudar na conquista do país.

3 - Quando o Tabernáculo foi consagrado, a Presença de Elohim desceu do céu para repousar na terra. Um rei conta seu exército no dia em que é coroado para saber quantos soldados tem. Da mesma forma, Elohim pediu a Moshê para descobrir o número de judeus no qual Sua Shechiná (Presença Divina) poderia repousar.

Elohim diz: "Sempre que o total do povo judeu é mencionado, fico contente, pois representa o número de soldados em Meu exército, que cumprem Minha Vontade no mundo."

À noite, o homem de negócios voltou exausto para casa. Havia sido um dia caótico e exaustivo - telefonemas, memorandos, pedidos, enviar mercadorias. Ele queria apenas ter um bom jantar e cair na cama. Não obstante, primeiro dedicou tempo para fazer algo em especial. Apesar de tomar tempo e exigir concentração, proporcionava-lhe muito prazer. Tirou de sua maleta os cheques e boletos bancários que juntou durante o dia, contando-os diversas vezes. Esquecendo-se de seu cansaço, encheu-se de satisfação e prazer.

A pessoa investe tempo e esforço para inspecionar e contar objetos que lhe são preciosos. Quanto mais valioso o item, mais cuidadosamente ele o verificará.

O Todo-Poderoso conta o povo judeu freqüentemente, demonstrando que a Seus próprios olhos cada indivíduo é essencial. Portanto, a Torá detalha extensamente os números do povo judeu. Apenas na parashá de Bamidbar há quatro listagens diferentes do número de judeus.

Outra razão pela qual Elohim queria que os judeus fossem contados

Imagine que você está entre as pessoas que são contadas no deserto. Ficaria perante Moshê, Aharon e os líderes das tribos. Qual a sensação? Não é uma experiência emocionante? Você está face a face com os líderes de Torá da nação judaica.

À aproximação de cada um, Moshê - o grande profeta de Elohim - e Aharon - o sagrado Sumo Sacerdote - escutavam o nome da pessoa, olhavam-na, e silenciosamente a abençoavam.

Desta maneira, cada judeu ganhava o mérito de ser abençoado pelos homens mais notáveis da nação. Cada pessoa sentia quão importante era aos olhos de Elohim.

Elohim deseja que percebamos como cada pessoa merece Sua consideração e apreço.

Bamidbar é denominado o Livro de Números

O Livro de Bamidbar também é chamado de "Livro de Números". Contém um censo detalhado nesta parashá, e outro na parashá de Pinechas. O título, "Livro de Números", assinala novamente a importância que Elohim dá a contagem do povo judeu, pois esse ato é realmente uma expressão de Seu amor por eles.

Qual o resultado da contagem?

Demorou um longo tempo até que Moshê, Aharon e os líderes das tribos recebessem e contassem as moedas. Quando todas foram contadas, Moshê obteve estes resultados:

Tribo

Número de homens

Reuven

46.500

Shimon

59.300

Gad

45.650

Yehudá

74.600

Yissachar

54.400

Zevulun

57.400

Efrayim

40.500

Menashê

32.200

Binyamin

35.400

Dan

62.700

Asher

41.500

Naftali

53.400

Total

603.550

Foram contados 603.550 homens acima de vinte anos no mês de Iyar de 2449.

Na relação acima, há uma tribo faltando, a tribo de Levi. Foi contada separadamente, como explicaremos adiante.

A Torá prossegue, contando-nos como as tribos acamparam no deserto.

Os três acampamentos no deserto

Havia três campos separados no deserto:

1 - O Campo da Divina Presença (Machanê Shechiná)

Este era o nome dado à área do Tabernáculo. Os outros dois circundavam este acampamento.

2 - O acampamento dos Levitas (Machanê Leviya)

Os levitas acampavam ao redor de todos os lados do Tabernáculo. A cada uma das famílias levitas era designado um local fixo. As famílias de Moshê e Aharon foram honradas e acampavam à entrada do Tabernáculo. Eram como guardas postados à entrada do palácio do rei. Sendo que Elohim havia ordenado: "Vocês devem guardar o Tabernáculo," os cohanim e os leviyim tinham de montar guarda em alguns locais à volta do Tabernáculo, mesmo durante a noite.

Naturalmente, Elohim não precisa de guardas para vigiar Seu local sagrado. Ele sozinho pode protegê-lo melhor que qualquer guarda humano jamais poderia. Mesmo assim, Ele ordenou que os levitas vigiassem o Tabernáculo. Como um rei humano tem seu palácio rodeado de guardas, para prestar-lhe honras, Elohim deu aos judeus outra oportunidade de honrá-Lo e a Seu Tabernáculo.

3 - O acampamento dos Israelitas (Machanê Yisrael)

Este acampamento rodeava o acampamento Levita. Como explicaremos na próxima seção, três tribos acampavam em cada um dos quatro lados.

Como foi organizado o acampamento dos Israelitas

No mesmo dia em que Elohim ordenou a Moshê que contasse o povo judeu, disse-lhe também: "Quero que organize o acampamento exterior. Divida as tribos em quatro grupos conforme minhas instruções. Cada grupo acampará num lado diferente do Tabernáculo, sob sua própria bandeira. Uma tribo de cada grupo será a líder."

Eis como Elohim disse a Moshê para dividir os quatro grupos:

1 - O primeiro grupo foi denominado "Dêguel Machanê Yehudá". Acampou no lado leste. A tribo de Yehudá seria a tribo líder desta porção.

Neste grupo também estariam Yissachar e Zevulun.

2 - O segundo grupo foi denominado "Dêguel Machanê Reuven." Acampou no lado sul. A tribo Reuven seria a tribo líder daquele lado.

Neste grupo também estariam: Shimon e Gad.

3 - O terceiro grupo foi chamado de "Dêguel Machanê Efrayim." Acampou no lado oeste. A tribo Efrayim seria a tribo liderante.

Neste grupo também estariam: Menashê e Binyamin.

4 - O quarto grupo foi nomeado "Dêguel Machanê Dan." Acampou do lado norte. A tribo Dan seria a tribo a liderar aquele lado.

Neste grupo também estariam: Asher e Naftali.

Quem organizou os quatro grupos nesta ordem especial?

Quando Moshê ouviu de Elohim que cada tribo tinha um determinado território, dentro de certas fronteiras, pensou: "Agora tenho de discutir com os reclamantes de todas as tribos. Homens da tribo de Reuven me dirão: 'Preferiríamos acampar ao norte [do Tabernáculo]', e homens da tribo de Dan reivindicarão o sul. Preciso estar preparado para uma série de discussões."

"Seus temores são infundados, Moshê," tranqüilizou-o Elohim. "Os judeus sabem onde devem acampar. Seus antepassados lhes transmitiram as últimas palavras de Yaacov, de que ocupariam as mesmas posições que os filhos de Yaacov ocuparam ao carregarem o caixão de seu pai."

Quando nosso Patriarca Yaacov estava para morrer, disse aos filhos: "Estas são minhas instruções exatas de como vocês devem carregar meu caixão. Nenhum estranho deve tocá-lo. Yehudá, Yissachar e Zevulun devem carregá-lo do lado leste. Reuven, Shimon e Gad pelo lado sul; Efrayim, Menashê e Binyamin pelo oeste; e Dan, Asher e Naftali pelo lado norte. Yossef, entretanto, não deve carregá-lo. Ele é um rei, e não é honroso para um rei carregar um féretro."

"Levi também não deve carregá-lo. Seus descendentes um dia servirão no Tabernáculo e carregarão a arca de Elohim. Não seria apropriado para alguém cuja tribo carregará a arca do Elohim Vivo, carregar o esquife de um ser humano."

Elohim aprovou o arranjo de Yaacov. Não o alterou. Mas agora, nenhuma tribo poderia protestar pela posição recebida; todas as tribos sabiam que tinha sido organizada desta maneira por Yaacov.

Como cada tribo podia saber os limites de seu acampamento?

Uma maravilhosa rocha que vertia água acompanhou o povo judeu no deserto. Era conhecida como "Poço de Miriam", porque fazia brotar água pelo mérito da justa Miriam, irmã de Moshê.

Sempre que o povo judeu se preparava para acampar, os doze líderes das tribos ficavam de pé e cantavam um louvor a Elohim. Isso fazia com que a água da rocha jorrasse, formando regatos. Um riacho cercava o "Acampamento da Shechiná," assim todos poderiam saber os limites do acampamento. Outro regato marcava os limites do "Acampamento dos Levitas", e um terceiro, o "Acampamento dos Israelitas." Riachos menores originavam-se destas correntes principais e assinalavam as fronteiras entre cada tribo e mesmo entre uma família e outra.

A água do Poço de Miriam fazia com que grama e árvores crescessem às margens do rio. As árvores davam frutos deliciosos, que tinham o sabor do Mundo Vindouro.

As bandeiras dos quatro grupos

Elohim instruiu Moshê: Cada um dos grupos deve ter sua própria bandeira. O povo deve marchar sob este estandarte. Cada bandeira tinha três cores, representando as três tribos. Cada cor correspondia à cor da pedra preciosa daquela tribo no peitoral do Sumo Sacerdote.

1 - A bandeira do grupo de Yehudá

Esta bandeira tinha três listras; uma azul, representando a tribo de Yehudá; preta, representando a tribo de Yissachar, e uma branca, representando a tribo de Zevulun.

Na bandeira estavam bordados os nomes Yehudá, Yissachar e Zevulun. Também possuía o seguinte versículo: "Levanta, ó Elohim, para que Teus inimigos sejam dispersados e os que Te odeiam fujam de Ti."

A bandeira de Yehudá era a primeira a marchar; portanto, fazia sentido ter uma oração pedindo a Elohim que protegesse o povo judeu de seus inimigos.

Esta bandeira tinha a pintura de um leão, porque a tribo líder, Yehudá, era comparada a este animal.

2 - A bandeira do grupo de Reuven

Esta bandeira era também em três cores: vermelho para Reuven, verde para Shimon e uma mistura de branco e preto para Gad. Trazia os nomes destas três tribos. No centro possuía o seguinte versículo bordado: "Ouve, ó Israel, Elohim é nosso Elohim, Elohim é um."

Por que foi escolhido este versículo?

Antes que Yaacov morresse, perguntou a todos os filhos se acreditavam em Elohim. Eles responderam com este versículo. Reuven era o mais velho dos filhos e certamente o primeiro dentre eles a falar, então era apropriado que estas palavras se tornassem o lema da tribo de Reuven. Na bandeira havia um desenho de flores violetas chamadas dudaim (mandrágoras ou jasmim).

No livro de Bereshit, na parashá de Vayetsê, a Torá nos relata como o pequeno Reuven, trouxe estas flores para sua mãe. Tomou cuidado de colher somente aquilo que não pertencia a ninguém, para não incorrer no pecado de roubo. Assim como Reuven se afastou do furto, sua tribo agia da mesma maneira.

3 - A bandeira do grupo de Efrayim

As cores deste estandarte eram: preto, tanto para Efrayim como para Menashê; para Binyamin, uma mistura das cores de todas as bandeiras. Os nomes Efrayim, Menashê e Binyamin estavam na bandeira. Tinha o seguinte versículo bordado: "A nuvem de Elohim pairava sobre os israelitas quando eles viajavam durante o dia."

Como a nuvem da Shechiná pairava sempre a oeste, o grupo que acampava a oeste recebia um versículo relacionado à nuvem de Elohim.

Sobre esta bandeira havia uma pintura de um menino, porque Elohim chama a tribo de Efrayim de "um menino amado por Elohim."

4 - A bandeira do grupo de Dan

As três cores desta bandeira eram: roxo para Naftali, a cor da safira para Dan, e pérola para Asher. Os nomes Dan, Naftali e Asher estavam bordados na bandeira. Havia também este versículo bordado: "Quando a arca repousava, Moshê proclamava: 'Volta, Elohim, e repousa entre os milhares e milhares de Israel!'"

O desenho na bandeira era o de uma serpente, porque nosso Patriarca Yaacov comparou Dan a uma cobra.

O significado dos estandartes

Os estandartes que principiavam e lideravam os vários acampamentos no deserto, possuíam profundo significado espiritual, e não devem ser confundidos com os atuais brasões familiares, ou estandartes nacionais.

De fato, as nações do mundo copiaram dos judeus a idéia de uma bandeira nacional; contudo, os estandartes foram projetados e expostos inteiramente por orientação Celestial.

Os judeus viram profeticamente os estandartes na Outorga da Torá. Perceberam a Shechiná descendo sobre o Monte Sinai acompanhada de 22.000 carruagens de anjos próximos à Shechiná, e vasto número de carruagens adicionais que a rodeavam.

Os anjos estavam agrupados ao redor da Shechiná como se fossem quatro divisões portando quatro diferentes estandartes:

• À direita (sul), estava a divisão do anjo Michael.

• À esquerda (norte), estava a divisão do anjo Uriel.

• À frente (leste), estava a divisão do anjo Gavriel.

• À retaguarda (oeste), estava a divisão do anjo Rafael.

Os estandartes Celestiais de fogo foram percebidos pelos judeus em vários matizes de cores.

A inspiradora visão dos exércitos celestiais fizeram os israelitas exclamar: "Se ao menos estivéssemos organizados sob estandartes, com a Shechiná em nosso meio, exatamente como os anjos!..."

Por que desejaram estandartes?

Ansiavam sentir a santidade especial de posicionarem-se como o exército Celeste, que beneficiava-se de um nível mais elevado de ligação com o Todo-Poderoso.

Elohim informou então a Moshê que Ele concederia ao povo judeu seu pedido pelos estandartes.

Porém foi apenas trinta dias depois do Tabernáculo ter sido erguido (e a Shechiná, que partira após o pecado do bezerro de ouro) que Elohim considerou os judeus merecedores de atingirem esse nível superior de santidade.

Elohim ordenou a Moshê: "Os judeus devem acampar sob quatro estandartes líderes."

Como as quatro divisões levantavam acampamento e seguiam jornada

Quando as Tribos levantavam acampamento e seguiam jornada, entravam em formação de acordo com as especificações de Elohim.

O Todo-Poderoso instruiu Moshê: "Ao iniciar cada jornada, a divisão sob o estandarte de Yehudá deve avançar para frente, e viajar à testa. Deve ser seguida pelas famílias levitas de Guershon e Merari. A próxima divisão a marchar é a de Reuven seguida pela família levita de Kehat. Então deverá avançar a divisão de Efrayim, e finalmente a de Dan."

A ordem em que viajavam foi determinada de acordo com um profundo plano Divino.

Yehudá ia na frente. E o grupo de Dan marchava por último. Por que? Quando Yaacov, nosso Patriarca, abençoou Yehudá, comparou-o a um leão. E quando Moshê deu-lhe sua última bênção, também comparou a tribo Dan a um leão. Por causa de sua grande força como "leões", estas duas tribos foram escolhidas para estarem à frente e atrás do povo judeu durante as viagens.

A tribo de Dan, que era uma tribo numerosa, além de rechaçar os inimigos que atacavam pela retaguarda, recuperavam artigos perdidos por outras tribos.

A grandeza dos estandartes

Quando os israelitas tomavam suas respectivas posições sob os estandartes, a Shechiná descia das bandeiras celestiais para pairar sobre os judeus. Eram, desta forma, elevados a novos píncaros de santidade, como o exército de Elohim na Terra.

As nações gentias que viam os judeus descansarem sob os estandartes eram tomadas de temor e reverência. Conseguiam reconhecer a santidade de um povo que vivia como uma unidade organizada para servir o Todo-Poderoso. Sentindo que os judeus na Terra pareciam-se com anjos Celestiais, exclamavam admirados: "Que nação é esta que se parece com a aurora, bela como a lua, clara como o sol, e que inspira temor sob seu estandarte?!"

A memória dos estandartes jamais foi esquecida por nosso povo.

Por milhares de anos depois de haverem tido os estandartes, sempre que um judeu era perigosamente tentado a comprometer sua fé a fim de granjear fama e fortuna, replicaria às persuasões dos gentios: "O que podem oferecer que se possa comparar à grandeza que uma vez experimentamos? No deserto, estávamos sob os estandartes, como o Acampamento de Elohim na Terra. Suas promessas são míseras e insignificantes, comparadas às do Todo-Poderoso."

Assim, a lembrança da glória dos estandartes auxiliou os judeus no exílio a permanecerem fiéis e leais à Torá.

Elohim ordena a Moshê para contar a tribo Levi

Até agora a tribo de Levi não fora contada com as outras tribos. Então, Elohim ordena a Moshê: "Conte a tribo Levi e confira a árvore genealógica de cada família deste grupo."

Por que a tribo Levi não foi contada junto aos outros grupos?

Esta é uma das razões:

Elohim disse a Moshê: "Os levitas, Meus servos no Tabernáculo, são tão sagrados que seus filhos serão contados desde a idade de um mês."

Todas as outras tribos do povo judeu eram contadas a partir da idade de vinte anos. Apenas os levitas eram já contados ainda bebês. Por isso, Elohim ordenou que sua contagem fosse feita separadamente.

Elohim ajuda Moshê a contar os levitas

Quando Elohim disse a Moshê: "Conte os bebês do sexo masculino dos levitas a partir da idade de um mês." Moshê replicou: "Como posso fazer isso? Devo entrar em cada tenda das famílias levitas e contar os bebês? Isso não seria uma coisa muito correta de se fazer."

"Não se preocupe," Elohim assegurou a Moshê. "Eu o ajudarei. Faça tua parte na mitsvá, e Eu farei a Minha. Fique simplesmente parado à soleira da tenda de um levita, e Eu revelar-te-Ei quantos de seus ocupantes devem ser incluídos no censo."

Moshê começou a contar. Bateu à porta da primeira tenda levita. Porém, antes que pudesse entrar, ouviu uma voz Celestial que anunciava: "Há cinco meninos nesta tenda!" Moshê anotou e continuou até a próxima tenda. Ao chegar à sua entrada, a voz Celestial proclamou: "Há oito meninos nesta tenda!" Desta maneira, a voz dos Céus ajudou Moshê até que terminasse a contagem.

Por que os levitas eram contados a partir de um mês de idade?

Apesar de, em nenhuma das outras tribos nenhum homem com idade inferior a vinte anos ter sido contado no censo, os levitas eram exceção. Elohim disse a Moshê que contasse os varões levitas a partir da idade de um mês. (Antes de um mês de idade a vida de um recém-nascido é incerta).

Por que os bebês dos levitas eram contados, apesar de serem jovens demais para realizarem qualquer tipo de serviço? (Um levi só pode servir a partir dos trinta anos.)

Sabendo que até mesmo seus filhos eram contados no censo, os pais tomariam cuidados especiais para educar os filhos em santidade. Tanto pais quanto filhos merecem ser recompensados por todos os anos de preparo para o Serviço de Elohim.

O resultado da contagem da tribo de Levi

Quando Moshê totalizou o número de levitas do sexo masculino acima de um mês, viu que havia 22.300 deles.

Como este total pode ser comparado aos totais das outras tribos? Consulte a tabela que mostra os números de cada tribo. Verá que a tribo dos levitas era a menor de todas. Isto mesmo tendo os levitas sido contados a partir da idade de um mês, ao passo que as outras tribos eram contadas a partir dos vinte anos!

Por que esta tribo era tão pequena?

As outras tribos foram forçadas a fazer trabalho escravo no Egito. Quando este trabalho começou, Elohim prometeu: "Quanto mais duro for o trabalho forçado do povo judeu, mais eu os farei se multiplicar." Por isso as mães das tribos restantes tinham seis filhos de uma só vez. Mas, como os levitas não foram obrigados a trabalhar, suas mulheres tinham apenas um bebê a cada vez. Como resultado desse fato, a tribo dos levitas era menor.

Os levitas são designados como carregadores do Tabernáculo

O filho de Yaacov, Levi, tinha três filhos: Guershon, Kehat e Merari. Eram os chefes das três famílias levitas.

Elohim disse a Moshê: "Enquanto os filhos de Israel viajam pelo deserto, cada uma das três famílias levitas carregará partes do Tabernáculo."

O quadro abaixo mostra quais objetos cada família levita carregava:

Família levita

Objetos carregados

Guershon - Carregavam os tecidos do Tabernáculo

as cortinas que formavam as paredes e o teto

a cortina rendada que cercava o pátio

a cortina da entrada

as cordas com as quais a tenda do Tabernáculo era amarrada

 

Kehat - Carregavam os objetos mais sagrados do Tabernáculo

a arca

a mesa

a menorá

os dois altares

todos os instrumentos usados com esses objetos

a cortina da entrada do santo dos santos

 

Merari - Carregavam as partes de madeira do Tabernáculo

as tábuas

os postes e os pilares

os soquetes do Tabernáculo e do pátio

as cordas usadas para atar as cortinas de rede do pátio

Os primogênitos são trocados pelos levitas

Antes do pecado do bezerro de ouro, o primogênito de cada família era encarregado do serviço do Tabernáculo. Ele era o único a oferecer sacrifícios em nome de sua família. Entretanto, quando os primogênitos participaram do pecado do bezerro de ouro, foram punidos. Elohim disse: "Eles são impróprios para realizar Meu serviço no Tabernáculo. Ao invés deles, empregarei os levitas; eles não pecaram com o bezerro de ouro."

Elohim ordenou a Moshê: "Conte todos os primogênitos dos israelitas a partir de um mês de idade até o mais velho!"

Moshê contou-os. Havia 22.273 primogênitos.

Elohim ordenou a Moshê: "Troque cada primogênito por um levita. O levita servirá no Tabernáculo ao invés dele."

Havia 22.273 primogênitos, mas apenas 22.000 levitas. (Havia mais 300 levitas, mas como eram primogênitos também, não podiam ser usados para a troca).

Portanto havia 273 primogênitos a mais do que levitas. Como seriam liberados esses primogênitos de seu dever de fazer o serviço?

Elohim ordenou: "Faça com que cada um dos 273 primogênitos extra paguem cinco moedas de um shekel. Com este pagamento, estarão liberados do serviço no Tabernáculo. O dinheiro coletado deles será dado a Aharon e seus filhos."

O general romano Hugentino desafiou Rabi Yochanan ben Zacai: "Seu mestre Moshê ou era ladrão, ou não sabia aritmética."

"Por que diz isso?" - indagou Rabi Yochanan.

O general esclareceu: "Moshê registrou na Torá que havia, ao todo, 22.000 levitas. Contudo, se somar o número de todas as famílias levitas, chega-se a soma total de 22.300 levitas. Uma vez que os primogênitos israelitas totalizavam 22.273 membros, havia, na verdade, um excesso de 27 levitas.

"Por que, então, Moshê disse a 273 primogênitos para se redimirem com cinco shekel? Há duas possibilidades: ou Moshê errou nos cálculos, ou adulterou deliberadamente o total de levitas, para que seu irmão Aharon pudesse embolsar 1365 shecalim."

Rabi Yochanan respondeu: "Sua conjectura está errada; dar-lhe-ei a verdadeira resposta. Moshê não incluiu os 300 levitas extras no total, porque estes 300 levitas também eram os primogênitos de suas famílias. Um primogênito não tem o poder de redimir outro. Conseqüentemente, realmente havia um excesso de 273 primogênitos israelitas, conforme a Torá os registra."

O general aceitou imediatamente a explicação de Rabi Yochanan, e despediu-se dele.

Quais dos primogênitos tinham de pagar?

Moshê tinha um problema. Pensou: "Quando eu falar a um primogênito que é um dos 273 que devem pagar, pode ser que ele recuse: 'Por que deverei pagar? Não sou um dos primogênitos extra - sou um dos 22.000 que são substituídos por um levita!'"

Moshê resolveu este problema com um sorteio. Preparou 22.000 pedaços de pergaminho nos quais escreveu "levitas" e outros 273 pedaços, nos quais escreveu "5 moedas de shekel." Misturou-os. Qualquer primogênito que sorteasse "5 moedas de shekel" era obrigado a pagar esta quantia.

Sem ainda a invenção da imprensa, copiadora ou computador, certamente era um trabalhão preparar milhares e milhares de pedaços de pergaminho para o sorteio. Mesmo assim, Moshê decidiu proceder assim a fim de evitar discussões.

Agora a Torá nos conta mais a respeito dos vários objetos carregados pelas três famílias levitas, começando pela família de Kehat.

A família Kehat carregava os recipientes sagrados do Tabernáculo

Apenas os levitas entre as idades de trinta e cinqüenta anos tinham permissão de carregar objetos pertencentes ao Tabernáculo. (Isso ocorria porque nesta idade um homem tem força total).

Elohim ordenou a Moshê: "Você e Aharon devem contar os homens de Kehat entre trinta e cinqüenta anos. Eles carregarão os objetos mais sagrados do Tabernáculo (a arca, a mesa, a menorá e os dois altares).

"Estes objetos não devem ser transportados em carroças. Os homens de Kehat devem carregá-los sobre os ombros. E não devem olhar ou tocar estes objetos enquanto estão sendo preparados para uma jornada. Antes de cada viagem, os cohanim devem envolver estes objetos sagrados em embalagens especiais. Apenas após estarem cobertos a família de Kehat será chamada para vir e carregá-los."

Cada objeto tinha sua embalagem especial:

A mesa: nunca podia estar vazia, nem mesmo quando o povo estava viajando. Doze pães sempre eram mantidos sobre a mesa e suas prateleiras.

O altar de cobre: o fogo Celestial permanecia sempre sobre o altar, mesmo quando estavam viajando. O fogo tinha o formato de um leão. Antes de cada jornada, os cohanim punham uma cobertura de metal sobre o fogo.

A arca: antes de cada jornada a arca era coberta com o parôchet (cortina divisória na frente do santo dos santos).

Uma vez que os cohanim temiam que pudessem ser tentados a olhar para a arca se subissem em escadas para remover o parôchet, engendraram um método original para retirá-la: através de longos bastões removiam o parôchet dos ganchos que o atavam às colunas, e então, cuidadosamente o baixavam até que cobrisse completamente a arca, sem expô-la à visão de ninguém. Então estendiam uma segunda cobertura azul sobre ela.

Nenhum outro utensílio era coberto com um tecido azul por fora, porém isto era feito com a arca a fim de chamar a atenção à sua santidade especial. O mais sagrado dos utensílios corresponde ao Trono Celestial de Glória. O tecido azul lembrava seu significado aos que o viam.

Como a arca era transportada

A cerimônia do transporte da arca também era especial:

• Os quatro carregadores da arca precisavam marchar de frente para esse, nunca ficando de costas para a arca. Por conseguinte, os dois carregadores da frente andavam para trás.

• Enquanto transportavam a arca, os cohanim cantavam louvores a Elohim (similar aos anjos que cantam a Elohim porque estão próximos da Shechiná).

Um milagre maravilhoso ocorria quando os carregadores da arca pegavam suas barras. Não apenas era aparentemente sem peso, mas seus próprios carregadores eram levantados e carregados junto. Este milagre foi abertamente revelado e demonstrado quando os judeus, sob a liderança de Yehoshua, chegaram ao Jordão a dez de Nissan de 2488.

Era época de primavera, e o Jordão transbordava além das margens. Yehoshua disse ao povo: "Elohim realizará agora um milagre que demonstrará claramente que Ele está em nosso meio. Ajudará a convencer vocês de que Ele expulsará as nações da Terra de Canaã."

Yehoshua ordenou aos cohanim, que nessa ocasião especial carregassem a arca no lugar dos levitas, e que adentrassem as águas do Jordão.

No momento em que os cohanim afundaram os pés no rio, a corrente inferior repentinamente deteve-se, transformando-se em muralhas que se elevaram a alturas gigantescas. Uma vez que as águas abaixo da posição dos cohanim continuaram a fluir para baixo, os cohanim encontraram-se de pé sobre o leito seco do rio.

Yehoshua ordenou que a população inteira cruzasse o Jordão, enquanto os cohanim com a arca permaneciam em suas posições. Após o povo ter cruzado o rio, Yehoshua disse aos cohanim que retrocedessem e pisassem na margem leste. Assim que o fizeram, a muralha rompeu-se e as águas jorraram corrente abaixo.

Os cohanim, carregando a arca, estavam agora separados de seus irmãos, que estavam na margem oeste do rio. A arca então, miraculosamente, levantou os cohanim por cima das águas até onde estavam o povo judeu.

Nesta ocasião ficou óbvio a todos que a arca carregava seus carregadores. E isto ocorria o tempo inteiro.

Da mesma forma que como a alma que dá vida sustenta o corpo, assim a arca, que é a alma e conteúdo espiritual do Tabernáculo, sustentava seus carregadores.

O milagre da "arca carregar os que a carregam" ensina um conceito básico. Uma pessoa geralmente se dá crédito por "sustentar e cumprir a Torá", esquecendo-se de dar crédito à Torá por "sustentá-lo." O cumpridor da Torá é afortunado em ter sua vida cotidiana regida pela Torá, em ter seus filhos crescendo numa saudável atmosfera de respeito aos mais velhos, e restritos em todas as áreas pela disciplina da Torá. Reconheçamos agradecidos que "a arca nos sustenta", tanto hoje como sempre.

Elazar é encarregado da família de Kehat

Elazar, o terceiro filho de Aharon, foi indicado por Elohim como supervisor da família de Kehat. Distribuía as tarefas e determinava quem carregaria qual utensílio sagrado durante uma viagem.

Elazar escolheu apenas os justos mais ilustres como carregadores. Também assegurou-se de que quando uma viagem estivesse prestes a começar, a família Kehat estivesse pronta. E quando os membros de Kehat paravam, ele conferia se os homens punham os objetos nos locais adequados no Tabernáculo.

O próprio Elazar transportava o seguinte: na mão direita, óleo para o acendimento da menorá; na mão esquerda o incenso; num recipiente suspenso em seus braços a farinha para o sacrifício diário de Tamid; e em seu cinto, um pequeno frasco de óleo da unção.

Elohim prometeu que cada uma das três famílias Levitas, Guershon, Kehat e Merari existirão para sempre. As famílias levitas possuíam a mesma importância que as tribos; assim sendo, sobreviverão até a chegada de Mashiach, junto com as tribos.

Por enquanto, aprendemos em detalhes o que a família Kehat carregava. A próxima Parashá, Nassô, descreverá quais eram os objetos que as famílias de Guershon e Merari transportavam.

O Nome Kadosh

Ter, 30 de Agosto de 2011 00:36
YHWH
Expressão como Ye’chua, Lê-se Yerrua Eu Sou Espírito. Não se deve Ler como Ye’shua
Lido da direita para esquerda:- הוהי – YHWH
iud) ה(H(r)ê) ו(Vav) ה(H(r)ê).
O Nome do Eterno nas Escrituras Hebraicas, o Tetragrama, lê-se “Há’Shem(i)”. Este é o som que recomendamos para as leituras públicas e diálogos verbais. Pronunciando o “Há” como o fonema da palavra “Razão” e o “Shem” do verbo chegar e uma menção tão leve da vogal “I” a ponto do fonema dela confundir-se com a vogal “E” Há’Shem(i)(Rachem(i), que traduzido para português quer dizer “O Nome” é atribuída ao “ETERNO” dAquele que no universo ilimitado do puro hebraísmo é o Absoluto, o Criador e de Eternidade a Eternidade a Causa Causadora, O Ser Eternissímo, bem como o Único Princípio Eternizante, nosso Pai Celestial, o Eterno.
Entre Judeus e Hebraístas é comum mencionar e registrar “Há’Shem” diante da ocorrência do Tetragrama, ainda que muitos prefiram mencioná-lo como Eterno ou outro título de grandeza. Nisto, elogiamos e concordamos com nossos conterrâneos mestres, estudantes e apreciadores. Entretanto, Há’Shem é mencionado há mais de cinco mil anos.
Já no que diz respeito ao uso dos Nomes: Javé, Jeová ou outros iniciados com a consoante “J”, advertimos que são deturpações abusivas dos sons originais. Cabe-nos recordar aos interessados que “Je” e “Ja” não eram fonemas no hebraico original, inclusive em todos os nomes citados na bíblia ou outras fontes. “Javé”, pelas respectivas razões literárias, fonéticas e morfo - lingüísticas é estranho ao mundo Hebraico.
Adjetivos usados nos respectivos idiomas como, por exemplo: Senhor, Eterno, Absoluto, é permitido usar, desde que não se choquem com a cultura hebraica e não se torne uma substituição definitiva para o Tetragrama.
Em relação ao termo “Deus”, convidamos ao estudante das Escrituras a exercer o Máximo da sua atenção espiritual, e mesmo a orar para ampliar a pureza de suas motivações e intenções. Eis o que é digno de tão séria meditação e dedicação:
“Deus” do grego “Zeus” cujas declinações:
ό Zεύ – Ó Zeu
ώ Ζεσς- Pronúncia “ZEUS” o mesmo que “Iupiter” para os Romanos.
Δίος- Díos
Διί- Dií
Δία – Dia
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Da palavra “Zeus” surgiu Théos em grego θέος, que em latim é o mesmo que Júpiter. A palavra “Teologia” surgiu desta raiz pagã, que significa o “Estudo de Deus”, ou seja, “Estudo de Zeus”.
A partir destas declinações anteriormente descritas surgiram palavras latinas como “Deus” dentre muitas outras da mesma natureza. É óbvio que houve uma evolução da língua grega, e alguém o denominou foneticamente por esse nome a partir do egípcio antigo “Zeuth”. Vemos claramente que as formas do sincretismo são muito antigas. Querer justificar que “Zeus” ou “Deus” é o mesmo que Pai dos Céus, e que por isso, não é errado usar esta palavra, é o mesmo que dizer, que na índia, usar o termo na Bíblia Sagrada “Shiva” Salvação dos céus está correto; ou referente a “Buda” considerar a utilização desse termo na “Bíblia” como “Deus” ou ser Poderoso; bem assim, Confúcio em outro País, e assim sucessivamente. Todos esses termos têm origem pagã representando os deuses ligados à adoração ao “Sol”.
No Dicionário: “Deuses e Heróis da Antiguidade Clássica”, de Tassilo Orpheu Spalding (Cultrix Mec) do Ministério da Educação e Cultura, primeira Edição de 1974 pág., 169 a171 podemos observar que:
“Júpiter ou Ζεσς (genitivo Δίος) πατήρ, em grego, que corresponde ao Sânscrito Diaus pitar e ao Latim Ju-ppter (Ju ou Iu-ppiter)”. Diaus significa céu ou luz do céu, (Igual ao sol) que, por sua vez, já indica o caráter desta antiga divindade indo-européia. Para os gregos e Romanos, Júpiter era filho de Saturno e Réia.
O Nome indo-europeu deus ou Deus, que se encontra em Sânscrito, Lituano, antigo prussiano, velho Islandês, galês, Latim e Grego, significa brilhante, inseparável do vocábulo dia, Ζεσς em grego, dies em Latim”.
Isso Transcreve claramente o que diz Isaias 14:12 a 14 “Como caíste dos céus, tu, o resplandecente, filho da alva! Como fostes cortado por terra tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei aos céus, acima das estrelas de Elorrim e exaltarei o meu trono. E serei semelhante ao Altíssimo.”
Como vemos a estrela da manhã “Brilhante” ou “Dia” se refere a Ζεσς ou Deus. O culto de Iúpiter ou Zeus graças ao helenismo, estendeu-se à vários povos e a varias línguas.
O Hebraísmo do primeiro século combatia arduamente a maneira Helênica, pois se afastava completamente da “Torah”!... Os helênicos, nunca deixaram de adorar a “Zeus” ou “Deus” enquanto os que amam as Escrituras Hebraicas reconhecem somente Há’Shem. Por esse motivo, não usamos e não recomendamos esse termo fonético grego “Zeus” ou “Deus”.
Por conseguinte, O “Hebraico” é o idioma primordial de toda esfera da vida. Neste idioma está codificada toda a “Criação” do Eterno. Seu nome está inserido no nome de YESHUA, onde Ele se manifesta como Yeh; Eu Sou, Shua; Salvação. “Ehie Asher Ehie” ou O Grande “Eu Sou”; Aquele Que Causa Que Venha A Ser. Quanto à pronúncia, foi amplamente conhecida, enquanto existiu o Templo de Yeruschalayim. Sendo a tradição passada de pai para filho e de mestre para discípulo, com respeito e reverência aos nomes sagrados. Por este motivo, recomenda-se a expressão Há’Shem como melhor forma de preservar a Santidade de Seu Eterno “Nome”.n
1-GLOSSÁRIO: Esta seção destina-se a propiciar uma rápida compreensão dos recursos utilizados na Tradução Peschita.
1. Da transliteração:
Dos fonemas iniciados com H, o som é de um H aspirado, como na palavra Há’Shem ou no artigo definido Há. Em ambos os casos, trata-se de um fonema similar ao do inicial da palavra razão. Já no término exprime um timbre acentuado como se fosse uma leve menção de “r“. No meio das palavras ocorre o som de “rr”
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como na palavra carro. Haverá palavras em que o leitor notará o “r” ou “rr” sinalizado entre parênteses, colchetes, ou diretamente escrito no texto.
Quanto ao “sh”, este é o som do “ch” como em “Shem” que pode ser pronunciado “Chem”. Tanto este ocorre nos textos como é substituído por “ch” ou ainda por “sch”. Por que “Sch”?
- “Sch” pode ser simplesmente “ch” como também pode denotar um “s” que precede o “ch” exemplo é o caso de “Rêsch” que fica clara quando transcrita “Rêschi”
No caso do “k”, “Hókmah”, kahal (Karral), Kohem ou T’seduk são palavras que contém o som do “k” como (Qui) Rôquima(r), (Ka) Karral, (C ) Corrém, e (K(i)) Tiseduk(i). Aplicamos diversas sinalizações para facilitar o entendimento da transliteração.
O “w” geralmente exprime som de “v”, mas também pode ser da vogal “u”. O “y” tem função da vogal “i” e muitos outros casos são no próprio texto elucidados por sinalizações entre colchetes ou parênteses.
Exemplos:
A) T’sevaóh – Tisevaó(r); “ti” em português
B) Li’shuóhth’k’ráh- Lischuó(r)ti’kirrá
C) “Ts” ou “Tz”- S, z ou tise, tize
Considerando ser esta obra uma oportunidade de pesquisa e descobertas, que busca acima de tudo esclarecimento e elucidações básicas, recomendamos aos leitores interessados num amplo estudo para domínio do idioma hebraico a procura de instituições israelitas ou reconhecidas pelo Judaísmo. Os benefícios serão amplos e duradouros
2. Do idioma Hebraico:
Nesta tradução, o Hebraico é a única autoridade lingüística desde o Livro Bereschit(i) – Gênesis até Apocalipse – Revelação. O Aramaico é reconhecido e honrosamente apontado como dialeto do próprio do Hebraico, intimamente familiarizado com a estrutura deste. Aperfeiçoamentos futuros desta obra serão profundamente consolidados pelo aumento da compreensão do Universo Hebraísta.
Argumentamos com estudiosos dedicados à uma aberta compreensão de todos os aspectos da vida humana que o Idioma Hebraico contém em sua estrutura fonética todos os idiomas falados pela raça humana, bem como todos os sons presentes nos reinos: Mineral, Vegetal, Animal e Espiritual.
3. Das palavras:
Alef- Primeira letra do Alfabeto Hebraico
Avadon-Pai do cativeiro; alusão a Há’Satan
Adam- Homem feitodeBarro
Av = Pai
Avinu = Pai Nosso/ Nosso Pai
Aba = Pai (aramaico)
Ahaváh = Amor
Ben = Filho
Bar= Filho ( Aramaico)
Bináh= Entendimento
Baal’Zibul- Senhor dos impuros ou Senhor dos demônios
Biney = Filhos
Beihth = Casa
Beith Hamikdash- Casa Sagrada
B´rachá- Bençãos
Chanuká-Festas das Luzes
Chomerim- Plural de Chomer quer dizer: “Pesado”
Cohen- Sacerdote
Ets chain- Árvore daVida
Ischi = Homem
Ischi schar = Mulher
Ruach = Vento/Espírito/sopro
Daymon = Demônio(grego)
Neféschi = Alma
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Ketuvim = Escrituras
Kohém = Sacerdote
Gadol = Sumo/Mor/grão(superior)
Navy = Profeta
Navyim = Profetas
Natziri=Nazaré
Mele(r)h = Rei/ Melek/ Malak/Malk
Malkuti = Reino
Mykeveh= Mergulho, Batismo, Imergir.
Kete(r)h = Coroa de reinado
H(R)ésedhi = Misericórdia
Guevuráh = Rigor
Ga’bra- Em Genealogia Pai, Varão etc...
Yarden- Jordão
Lehem ou lechem - Pão
Bináh = Entendimento
Emunah = Fé (somente no contexto judaico)
Êmeth = Verdade ( somente no contexto judaico)
Há/Ham = Artigo definido o/a ;preposição do(a) e ou ainda preposição “de”
Lipekach- Supervisor
Kohanim-Sacerdotes
Ruarh Ha’Kodesch= Espírito, “o Santo”
Melarríms- Anjos
Makulim- lugar para designar açougue cujo dono era gentio, mas cujo açougueiro era Judeu.(Alimento era puro de acordo com a Torah)
Menra- Verbo, segundo os Hebreus é a expressão máxima da manifestação de Elohim, também é o mesmo que consolador e intercessor.
Mikeveh- Imersão; Batismo
Mishpatim – Julgamento
Mtisvá- Mandamento
Yiesha’eyáhu= Isaias
Talmidim- Discípulos
Guehinom= Termo utilizado para se referir tanto ao local de destruição final dos inimigos de Elohim, como também ao Reino de Há’Satan.
Paruschs- Fariseus
Goyim ou Goim = Transliteração da palavra gentio, nações.
Semichá- Autoridade rabínica dada por imposição de mãos
Seder – Serviço do Jantar de Pessach
Sanhedrim- Sinédrio
Suká- Barraca
Shofar- Corneta do chifre do carneiro (Trombeta)
Talit- manto, Judeu se veste (Yeshua Usava o Talit)
Taw- Última letra do alfabeto Hebraico.
t’zeduks= Saduceus
Toráh = Lei/ Pentateuco
Teshuvah- Retorno
Tach’ti- Tido como nível mais baixo do Sheol, cujo lugar habita os anjos caídos. (Destruição final dos melarrim) Segunda Morte.
Tsitsi- Parte do Talit, tem ligação espiritual com os mandamentos.
Yteser Hará- Inclinação ao mal
4. Da Bibliografia:
As obras abaixo relacionadas, além de constarem na relação bibliográfica deste trabalho de pesquisa, são também um acervo de estudo que recomendamos para os que desejam aprofundar suas pesquisas bíblicas.
PERSPICÁCIA PARA COMPRENDER LAS ESCRITURAS,1991, Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Vols. 1,2.
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TRADUCCIÓN DEL NUEVO MUNDO DE LAS SANTAS ESCRITURAS, 1987, Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania.
Papiro Ossirrinco Numero 1– (Mat 5:.49-52).
Gramática Grega, S.J .Freire
Dicionário Das Mitologias Européias e Orientais, de Tassilo Orfpheu Spalding(Cultrix /Mec).
Biblia Grega, Trinitarian Bible Society (Printed in the Netherlands).
The Greek, New Testament (Third Edition, by the United Bible Societies) 1985.
Peshita Inglesa, Dr. James S Trimm ( Firist Edition, Israel).
Bíblia Sagrada, Novo Velho Testamento (Traduzida em Português pelo Padre
João Ferreira de Almeida) Sociedade Bíblica do Brasil, 1955.
Os Homens de Qumran, Florentino Garcia Martis e Julio Trebolle Barrera (Editora Vozes)Os Manuscritos do Mar Morto, G.Vermes (Editora Mercúrio, São Paulo)
Dicionário: “ Deuses e Heróis da Antiguidade Clássica”, de Tassilo Orpheu Spalding(Cultrix Mec) do mnistério de Educação e Cultura. Primeira Edição de 1974. pág, 169 a171
As Varias Faces de Jesus , Geza Vermes
Editora Record.
Torah, Judaica.

YHWHExpressão como Ye’chua, Lê-se Yerrua Eu Sou Espírito. Não se deve Ler como Ye’shuaLido da direita para esquerda:- הוהי – YHWHiud) ה(H(r)ê) ו(Vav) ה(H(r)ê).O Nome do Eterno nas Escrituras Hebraicas, o Tetragrama, lê-se “Há’Shem(i)”. Este é o som que recomendamos para as leituras públicas e diálogos verbais. Pronunciando o “Há” como o fonema da palavra “Razão” e o “Shem” do verbo chegar e uma menção tão leve da vogal “I” a ponto do fonema dela confundir-se com a vogal “E” Há’Shem(i)(Rachem(i), que traduzido para português quer dizer “O Nome” é atribuída ao “ETERNO” dAquele que no universo ilimitado do puro hebraísmo é o Absoluto, o Criador e de Eternidade a Eternidade a Causa Causadora, O Ser Eternissímo, bem como o Único Princípio Eternizante, nosso Pai Celestial, o Eterno.Entre Judeus e Hebraístas é comum mencionar e registrar “Há’Shem” diante da ocorrência do Tetragrama, ainda que muitos prefiram mencioná-lo como Eterno ou outro título de grandeza. Nisto, elogiamos e concordamos com nossos conterrâneos mestres, estudantes e apreciadores. Entretanto, Há’Shem é mencionado há mais de cinco mil anos.Já no que diz respeito ao uso dos Nomes: Javé, Jeová ou outros iniciados com a consoante “J”, advertimos que são deturpações abusivas dos sons originais. Cabe-nos recordar aos interessados que “Je” e “Ja” não eram fonemas no hebraico original, inclusive em todos os nomes citados na bíblia ou outras fontes. “Javé”, pelas respectivas razões literárias, fonéticas e morfo - lingüísticas é estranho ao mundo Hebraico.Adjetivos usados nos respectivos idiomas como, por exemplo: Senhor, Eterno, Absoluto, é permitido usar, desde que não se choquem com a cultura hebraica e não se torne uma substituição definitiva para o Tetragrama.Em relação ao termo “Deus”, convidamos ao estudante das Escrituras a exercer o Máximo da sua atenção espiritual, e mesmo a orar para ampliar a pureza de suas motivações e intenções. Eis o que é digno de tão séria meditação e dedicação:“Deus” do grego “Zeus” cujas declinações:ό Zεύ – Ó Zeuώ Ζεσς- Pronúncia “ZEUS” o mesmo que “Iupiter” para os Romanos.Δίος- DíosΔιί- DiíΔία – Dia- 4 -Da palavra “Zeus” surgiu Théos em grego θέος, que em latim é o mesmo que Júpiter. A palavra “Teologia” surgiu desta raiz pagã, que significa o “Estudo de Deus”, ou seja, “Estudo de Zeus”.A partir destas declinações anteriormente descritas surgiram palavras latinas como “Deus” dentre muitas outras da mesma natureza. É óbvio que houve uma evolução da língua grega, e alguém o denominou foneticamente por esse nome a partir do egípcio antigo “Zeuth”. Vemos claramente que as formas do sincretismo são muito antigas. Querer justificar que “Zeus” ou “Deus” é o mesmo que Pai dos Céus, e que por isso, não é errado usar esta palavra, é o mesmo que dizer, que na índia, usar o termo na Bíblia Sagrada “Shiva” Salvação dos céus está correto; ou referente a “Buda” considerar a utilização desse termo na “Bíblia” como “Deus” ou ser Poderoso; bem assim, Confúcio em outro País, e assim sucessivamente. Todos esses termos têm origem pagã representando os deuses ligados à adoração ao “Sol”.No Dicionário: “Deuses e Heróis da Antiguidade Clássica”, de Tassilo Orpheu Spalding (Cultrix Mec) do Ministério da Educação e Cultura, primeira Edição de 1974 pág., 169 a171 podemos observar que:“Júpiter ou Ζεσς (genitivo Δίος) πατήρ, em grego, que corresponde ao Sânscrito Diaus pitar e ao Latim Ju-ppter (Ju ou Iu-ppiter)”. Diaus significa céu ou luz do céu, (Igual ao sol) que, por sua vez, já indica o caráter desta antiga divindade indo-européia. Para os gregos e Romanos, Júpiter era filho de Saturno e Réia.O Nome indo-europeu deus ou Deus, que se encontra em Sânscrito, Lituano, antigo prussiano, velho Islandês, galês, Latim e Grego, significa brilhante, inseparável do vocábulo dia, Ζεσς em grego, dies em Latim”.Isso Transcreve claramente o que diz Isaias 14:12 a 14 “Como caíste dos céus, tu, o resplandecente, filho da alva! Como fostes cortado por terra tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei aos céus, acima das estrelas de Elorrim e exaltarei o meu trono. E serei semelhante ao Altíssimo.”Como vemos a estrela da manhã “Brilhante” ou “Dia” se refere a Ζεσς ou Deus. O culto de Iúpiter ou Zeus graças ao helenismo, estendeu-se à vários povos e a varias línguas.O Hebraísmo do primeiro século combatia arduamente a maneira Helênica, pois se afastava completamente da “Torah”!... Os helênicos, nunca deixaram de adorar a “Zeus” ou “Deus” enquanto os que amam as Escrituras Hebraicas reconhecem somente Há’Shem. Por esse motivo, não usamos e não recomendamos esse termo fonético grego “Zeus” ou “Deus”.Por conseguinte, O “Hebraico” é o idioma primordial de toda esfera da vida. Neste idioma está codificada toda a “Criação” do Eterno. Seu nome está inserido no nome de YESHUA, onde Ele se manifesta como Yeh; Eu Sou, Shua; Salvação. “Ehie Asher Ehie” ou O Grande “Eu Sou”; Aquele Que Causa Que Venha A Ser. Quanto à pronúncia, foi amplamente conhecida, enquanto existiu o Templo de Yeruschalayim. Sendo a tradição passada de pai para filho e de mestre para discípulo, com respeito e reverência aos nomes sagrados. Por este motivo, recomenda-se a expressão Há’Shem como melhor forma de preservar a Santidade de Seu Eterno “Nome”.n1-GLOSSÁRIO: Esta seção destina-se a propiciar uma rápida compreensão dos recursos utilizados na Tradução Peschita.1. Da transliteração:Dos fonemas iniciados com H, o som é de um H aspirado, como na palavra Há’Shem ou no artigo definido Há. Em ambos os casos, trata-se de um fonema similar ao do inicial da palavra razão. Já no término exprime um timbre acentuado como se fosse uma leve menção de “r“. No meio das palavras ocorre o som de “rr”- 7 -como na palavra carro. Haverá palavras em que o leitor notará o “r” ou “rr” sinalizado entre parênteses, colchetes, ou diretamente escrito no texto.Quanto ao “sh”, este é o som do “ch” como em “Shem” que pode ser pronunciado “Chem”. Tanto este ocorre nos textos como é substituído por “ch” ou ainda por “sch”. Por que “Sch”?- “Sch” pode ser simplesmente “ch” como também pode denotar um “s” que precede o “ch” exemplo é o caso de “Rêsch” que fica clara quando transcrita “Rêschi”No caso do “k”, “Hókmah”, kahal (Karral), Kohem ou T’seduk são palavras que contém o som do “k” como (Qui) Rôquima(r), (Ka) Karral, (C ) Corrém, e (K(i)) Tiseduk(i). Aplicamos diversas sinalizações para facilitar o entendimento da transliteração.O “w” geralmente exprime som de “v”, mas também pode ser da vogal “u”. O “y” tem função da vogal “i” e muitos outros casos são no próprio texto elucidados por sinalizações entre colchetes ou parênteses.Exemplos:A) T’sevaóh – Tisevaó(r); “ti” em portuguêsB) Li’shuóhth’k’ráh- Lischuó(r)ti’kirráC) “Ts” ou “Tz”- S, z ou tise, tizeConsiderando ser esta obra uma oportunidade de pesquisa e descobertas, que busca acima de tudo esclarecimento e elucidações básicas, recomendamos aos leitores interessados num amplo estudo para domínio do idioma hebraico a procura de instituições israelitas ou reconhecidas pelo Judaísmo. Os benefícios serão amplos e duradouros2. Do idioma Hebraico:Nesta tradução, o Hebraico é a única autoridade lingüística desde o Livro Bereschit(i) – Gênesis até Apocalipse – Revelação. O Aramaico é reconhecido e honrosamente apontado como dialeto do próprio do Hebraico, intimamente familiarizado com a estrutura deste. Aperfeiçoamentos futuros desta obra serão profundamente consolidados pelo aumento da compreensão do Universo Hebraísta.Argumentamos com estudiosos dedicados à uma aberta compreensão de todos os aspectos da vida humana que o Idioma Hebraico contém em sua estrutura fonética todos os idiomas falados pela raça humana, bem como todos os sons presentes nos reinos: Mineral, Vegetal, Animal e Espiritual.3. Das palavras:Alef- Primeira letra do Alfabeto HebraicoAvadon-Pai do cativeiro; alusão a Há’SatanAdam- Homem feitodeBarroAv = PaiAvinu = Pai Nosso/ Nosso PaiAba = Pai (aramaico)Ahaváh = AmorBen = FilhoBar= Filho ( Aramaico)Bináh= EntendimentoBaal’Zibul- Senhor dos impuros ou Senhor dos demôniosBiney = FilhosBeihth = CasaBeith Hamikdash- Casa SagradaB´rachá- BençãosChanuká-Festas das LuzesChomerim- Plural de Chomer quer dizer: “Pesado”Cohen- SacerdoteEts chain- Árvore daVidaIschi = HomemIschi schar = MulherRuach = Vento/Espírito/soproDaymon = Demônio(grego)Neféschi = Alma- 8 -Ketuvim = EscriturasKohém = SacerdoteGadol = Sumo/Mor/grão(superior)Navy = ProfetaNavyim = ProfetasNatziri=NazaréMele(r)h = Rei/ Melek/ Malak/MalkMalkuti = ReinoMykeveh= Mergulho, Batismo, Imergir.Kete(r)h = Coroa de reinadoH(R)ésedhi = MisericórdiaGuevuráh = RigorGa’bra- Em Genealogia Pai, Varão etc...Yarden- JordãoLehem ou lechem - PãoBináh = EntendimentoEmunah = Fé (somente no contexto judaico)Êmeth = Verdade ( somente no contexto judaico)Há/Ham = Artigo definido o/a ;preposição do(a) e ou ainda preposição “de”Lipekach- SupervisorKohanim-SacerdotesRuarh Ha’Kodesch= Espírito, “o Santo”Melarríms- AnjosMakulim- lugar para designar açougue cujo dono era gentio, mas cujo açougueiro era Judeu.(Alimento era puro de acordo com a Torah)Menra- Verbo, segundo os Hebreus é a expressão máxima da manifestação de Elohim, também é o mesmo que consolador e intercessor.Mikeveh- Imersão; BatismoMishpatim – JulgamentoMtisvá- MandamentoYiesha’eyáhu= IsaiasTalmidim- DiscípulosGuehinom= Termo utilizado para se referir tanto ao local de destruição final dos inimigos de Elohim, como também ao Reino de Há’Satan.Paruschs- FariseusGoyim ou Goim = Transliteração da palavra gentio, nações.Semichá- Autoridade rabínica dada por imposição de mãosSeder – Serviço do Jantar de PessachSanhedrim- SinédrioSuká- BarracaShofar- Corneta do chifre do carneiro (Trombeta)Talit- manto, Judeu se veste (Yeshua Usava o Talit)Taw- Última letra do alfabeto Hebraico.t’zeduks= SaduceusToráh = Lei/ PentateucoTeshuvah- RetornoTach’ti- Tido como nível mais baixo do Sheol, cujo lugar habita os anjos caídos. (Destruição final dos melarrim) Segunda Morte.Tsitsi- Parte do Talit, tem ligação espiritual com os mandamentos.Yteser Hará- Inclinação ao mal4. Da Bibliografia:As obras abaixo relacionadas, além de constarem na relação bibliográfica deste trabalho de pesquisa, são também um acervo de estudo que recomendamos para os que desejam aprofundar suas pesquisas bíblicas.PERSPICÁCIA PARA COMPRENDER LAS ESCRITURAS,1991, Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Vols. 1,2.- 9 -TRADUCCIÓN DEL NUEVO MUNDO DE LAS SANTAS ESCRITURAS, 1987, Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania.Papiro Ossirrinco Numero 1– (Mat 5:.49-52).Gramática Grega, S.J .FreireDicionário Das Mitologias Européias e Orientais, de Tassilo Orfpheu Spalding(Cultrix /Mec).Biblia Grega, Trinitarian Bible Society (Printed in the Netherlands).The Greek, New Testament (Third Edition, by the United Bible Societies) 1985.Peshita Inglesa, Dr. James S Trimm ( Firist Edition, Israel).Bíblia Sagrada, Novo Velho Testamento (Traduzida em Português pelo PadreJoão Ferreira de Almeida) Sociedade Bíblica do Brasil, 1955.Os Homens de Qumran, Florentino Garcia Martis e Julio Trebolle Barrera (Editora Vozes)Os Manuscritos do Mar Morto, G.Vermes (Editora Mercúrio, São Paulo)Dicionário: “ Deuses e Heróis da Antiguidade Clássica”, de Tassilo Orpheu Spalding(Cultrix Mec) do mnistério de Educação e Cultura. Primeira Edição de 1974. pág, 169 a171As Varias Faces de Jesus , Geza VermesEditora Record.Torah, Judaica.

 

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Sex, 17 de Maio de 2013 18:30

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A Importância de Sabermos o Nome de יהוה / YHWH

Na Redenção Final

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